SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  30
Desenhos experimentais

                  Métodos de Investigação em Psicologia
                    Universidade Autónoma de Lisboa
                   Professora Doutora Célia M.D. Sales




1   Célia Sales - UAL                                     Mar-10
Conteúdos
    1.       Distinção entre desenhos experimentais e desenhos quasi-
             experimentais
    2.       Desenhos Experimentais:
               Desenhos de medidas independentes
               Desenhos de medidas repetidas

    3.       Desenhos experimentais multifactoriais:
               Medidas independentes
               Medidas repetidas


2   Célia Sales - UAL                                                   Mar-10
Paradigma ou metodologia experimental
                   Desenhos                     Desenhos quasi-
                 experimentais                   experimentais


                         Manipulação da VI            Manipulação da VI




                                                    Não há distribuição
                      Distribuição aleatória
                                                        aleatória dos
                      dos participantes pelas
                                                      participantes pelas
                     condições experimentais
                                                   condições experimentais


3    Célia Sales - UAL                                                       Mar-10
Paradigma ou Metodologia Experimental



          Desenhos de comparação de                 Desenhos de sujeito único
                   grupos




    Desenhos de medidas      Desenhos de medidas
       independentes              repetidas
       (entre-sujeitos)          (intra-sujeitos)

4      Célia Sales - UAL                                                Mar-10
Desenho medidas independentes vs.
    desenho medidas repetidas

       Medidas                        Medidas
    independentes                     repetidas

            Grupos diferentes de       Cada participante é
            participantes para cada    exposto a todas as
             uma das condições da        condições de
                  experiência             tratamento



5   Célia Sales - UAL                                 Mar-10
DESENHOS EXPERIMENTAIS DE
    MEDIDAS INDEPENDENTES

                        (Field & Hole, 2003, pp. 77- 79)




6   Célia Sales - UAL                               Mar-10
3 tipos de desenhos experimentais de medidas
    independentes
    (ou, desenhos experimentais de comparação entre-sujeitos)




    1.     Desenho “post-test only/control group”

    2.     Desenho “Pre-test/post-test control group”

    3.     Desenho “Solomon four-group”




7        Célia Sales - UAL                                      Mar-10
Desenho “post-test only/control group”



                                   Tratamento
                     Grupo A:                          Medida
                                (grupo experimental)
    Distribuição
     Aleatória                   Não-tratamento
                     Grupo B:                          Medida
                                 (grupo de controle)




8        Célia Sales - UAL                                      Mar-10
Problemas do desenho “post-test
    only/control group”
     As diferenças que eu encontro, devem-se ao tratamento ou a
       diferenças entre os grupos?
        É usada distribuição aleatória para garantir a equivalência dos
          grupos
     No entanto, se houver um erro na aleatorização, não temos
       forma de o detectar.
        Não podemos ter a certeza se os grupos eram equivalentes
          ANTES do tratamento

     Principal ameaça à validade interna = ____


9   Célia Sales - UAL                                                Mar-10
Desenho “pre-test/post-test control group”



                                         Tratamento
                  Grupo A:   Medida                          Medida
                                      (grupo experimental)
Distribuição
 Aleatória
                                       Não-tratamento
                 Grupo B:    Medida                          Medida
                                       (grupo de controle)




10     Célia Sales - UAL                                       Mar-10
Problemas do desenho “pre-test/post-test
     control group”
      Será que fazer um pré-teste vai afectar a resposta posterior
        dos participantes?
         Ameaça à validade interna = _______________
      Precisamos do pré-teste para controlar a equivalência dos
       grupos antes do tratamento MAS… o pré-teste pode afectar
       o comportamento da pessoa
      Como resolver?




11   Célia Sales - UAL                                          Mar-10
Desenho “Solomon four-group”
                                           Tratamento
                    Grupo A:   Medida                           Medida
                                        (grupo experimental)

                                         Não-tratamento
                   Grupo B:    Medida                           Medida
                                         (grupo de controle)
Distribuição
 Aleatória
                   Grupo C:                 Tratamento
                                                                Medida
                                        (grupo experimental)

                                          Não-tratamento
                    Grupo D:                                    Medida
                                          (grupo de controle)


12     Célia Sales - UAL                                        Mar-10
Exemplo de desenho “Solomon four-group”
     People with disabilities represent a significant minority population in the United States;
     however, they are relatively underrepresented in the American workforce, in spite of the
     passage of the Americans with Disabilities Act in 1990. Many experts agree that the
     continuing unemployment of people with disabilities is due in large part to the fact that
     potential employers and co-workers still maintain negative attitudes toward them as a
     group. These negative attitudes appear to be rooted in a lack of knowledge about people
     with disabilities, as well as the perpetuation of erroneous stereotypes about them. Some
     scholars and advocates (e.g., Lee and Rodda, 1994; Unger, 2002) assert that training
     designed to challenge existing beliefs is the key to changing these negative attitudes. Our
     research sought to test that assertion by determining the effects of a brief educational
     intervention on individuals' knowledge about and attitudes toward people with disabilities
     in the workplace. Using a Solomon four-group quasi-experimental design,
     undergraduate students were placed into one of four conditions and completed a survey
     that included a knowledge assessment and the Attitude Toward Disabled Persons Scale
     (Yuker and Block, 1986). Results indicate that the educational intervention had a
     significant impact on both participants' knowledge levels and their attitudes, even after
     controlling for gender and prior experience with people with disabilities. Implications of
     the findings are discussed.
       Hunt, C. S., & Hunt, B. (2004). Changing attitudes toward people with disabilities: experimenting with an
       educational intervention. Journal of Managerial Issues, 16, 266-280.
13       Célia Sales - UAL                                                                             Mar-10
Problemas do desenho “Solomon four-
     group”
      Implica o dobro dos participantes e dos custos do estudo




14   Célia Sales - UAL                                            Mar-10
Exercício
      Problema:
         Até que ponto as novas instalações da UAL influenciam a
           satisfação dos alunos?
      Participantes:
         100 alunos, seleccionados aleatoriamente do total de alunos
           matriculados no 1º ano de licenciatura de todos os cursos
      Faça o planeamento de 3 estudos experimentais,
        usando os seguintes desenhos experimentais:
         ESTUDO 1: “post-test only/control group”
         ESTUDO 2: “pre-test/post-test control group”
         ESTUDO 3: “Solomon four-group”


15   Célia Sales - UAL                                                 Mar-10
Desenhos experimentais
     de medidas repetidas
                         Field & Hole, 2003, pp. 79-86




16   Célia Sales - UAL                            Mar-10
Desenho de medidas repetidas com
               duas condições



                     Tratamento     Medida   Não-tratamento   Medida
Distribuição
 Aleatória




                   Não-tratamento   Medida     Tratamento     Medida




17             Célia Sales - UAL                              Mar-10
Exemplo de desenho de medidas
        repetidas com duas condições
     The aim of the present study was to evaluate the effectiveness of low-
     budget virtual reality exposure versus exposure in vivo in a within-group
     design in 10 individuals suffering from acrophobia. Virtual reality exposure
     was found to be at least as effective as exposure in vivo on anxiety and
     avoidance as measured with the Acrophobia Questionnaire (AQ), and even
     more effective on the Attitude Towards Heights Questionnaire (AHQ). The
     present study shows that virtual reality exposure can be effective with
     relatively cheap hardware and software on stand-alone computers currently
     on the market. Further studies are recommended, in which virtual reality
     exposure is compared with in vivo exposure in a between-group design,
     thus enabling investigation of the long-term effects of virtual reality
     treatment.
                       Emmelkamp, P. M. G. (2001). Virtual reality treatment in acrophobia: a
                       comparison.with exposure in vivo. Cyberpsychology & Behavior, 4, 335-339.
18      Célia Sales - UAL                                                                  Mar-10
Exercícios com desenhos de medidas
     repetidas
     1.    Planeie um estudo experimental de medidas repetidas para
           investigar o mesmo problema colocado no exercício
           anterior
           Problema: Até que ponto as novas instalações da UAL
            influenciam a satisfação dos alunos?
           Participantes: 100 alunos, seleccionados aleatoriamente do
            total de alunos matriculados no 1º ano de licenciatura de todos
            os cursos

     2.    Identifique as ameaças à validade interna do seu estudo
           Pense em sugestões para solucionar essas ameaças

19   Célia Sales - UAL                                                 Mar-10
Problemas no desenho de medidas
     repetidas
      Ameaças associadas ao tempo
         Se a aplicação de cada condição for longa, pode haver
           interferência de efeitos de história ou de maturação
      Ameaças associadas à ordem
         Cansaço, aborrecimento, aprendizagem ou prática na realização
           das tarefas, etc… que podem afectar as condições posteriores
      Mortalidade diferencial
         Desistências de participantes ao longo do tempo




20   Célia Sales - UAL                                              Mar-10
Problemas de ordem em desenhos de
     medidas repetidas. Como evitar?

     1.    Aleatorizar a ordem de apresentação das
           diferentes condições
           Para cada participante, seleccionar aleatoriamente a ordem das
            condições
     2.    “Counterbalancing”
           Para metade dos participantes, inverter a ordem.
           Se tivermos 2 condições:
             Grupo 1: A - B
             Grupo 2: B - A



21   Célia Sales - UAL                                                Mar-10
Desenhos de quadrado latino
      Facilitam o counterbalancing quando temos 3 condições ou mais
        A ordem das várias condições é balanceada de forma sistemática, de maneira
         a que as possíveis ordens aconteçam apenas 1 vez


      Quadrado latino = jogo matemático da antiguidade que visa a
        organização de números em quadrados, de maneira em que cada
        um só aparece uma vez em cada linha e em cada coluna

      Exemplo: Para 3 condições (ou níveis da VI)
        Grupo 1:   A–B–C
        Grupo 2:   B–C–A
        Grupo 3:   C–A–B
22   Célia Sales - UAL                                                       Mar-10
Exercícios com desenho de quadrado
     latino

     1. Aplique o desenho de quadrado latino ao estudo da
           satisfação dos alunos da UAL, em função das
           instalações onde decorrem as aulas

     2. Faça o diagrama de um desenho de quadrado latino
           para uma VI com 4 níveis




23   Célia Sales - UAL                                   Mar-10
Desenhos multifactoriais
                         Field & Hole, 2003, pp. 86-88




24   Célia Sales - UAL                            Mar-10
Desenhos multifactoriais

      Factor = variável independente (VI)

      Unifactorial = 1 VI

      Multifactorial = 2 ou mais VI



      Podem também ser de medidas independentes ou de
        medidas repetidas


25   Célia Sales - UAL                                   Mar-10
Desenhos multifactoriais
      Importante quando queremos testar a interacção entre várias VI
      Ex: Suspeito que a satisfação dos alunos pode ser influenciada
        pelas instalações mas também pelo turno (diurno ou pós-
        laboral)… Como podemos estudar esta questão?

         A satisfação dos alunos da UAL depende das instalações onde
          decorrem as aulas? Bastaria um desenho unifactoral (VI =
          instalações)
         A satisfação depende do turno do aluno? Bastaria um desenho
          unifactorial (VI = turno )
         A satisfação é influenciada pelas instalações de maneira diferente
          nos alunos da tarde e da noite?
            Interacção das 2 VI
            Implica um desenho multifactorial
26   Célia Sales - UAL                                                Mar-10
Exercício
     Problema:
     Será que a satisfação dos alunos da UAL depende das
     instalações onde decorrem as aulas, de forma diferente para
     turno da tarde e da noite?
     Variáveis independentes:
         – Instalações (2 níveis: Palácio; Conde Redondo)
         – Turno ( 2 níveis: Diurno; Pós-laboral)

     Faça o diagrama de um desenho experimental
     multifactorial pre-pós, para estudar esta questão

27      Célia Sales - UAL                                     Mar-10
Desenho medidas independentes pre-pós
teste com 2 VI

                                            Tratamento
                      Grupo A:   Medida                        Medida
                                          (Palácio - Diurno)

                                            Tratamento
                     Grupo B:    Medida                        Medida
                                            (Palácio - PL)
 Distribuição
  Aleatória
                     Grupo C:    Medida      Tratamento
                                                               Medida
                                            (CR - Diurno)

                                             Tratamento
                      Grupo D:   Medida                        Medida
                                               (CR - PL)

28     Célia Sales - UAL                                       Mar-10
Desenho multifactorial de medidas
     repetidas
                             Como faria?

      O mesmo grupo de participantes seria submetido a todas as
       condições
      As condições representariam todas as permutações das
       variáveis independentes em estudo




29   Célia Sales - UAL                                        Mar-10
Leitura de apoio

      Field, A., & Hole, G. (2003). How to design and report
        experiments (pp. 66-88). London: Sage Publications.




30   Célia Sales - UAL                                          Mar-10

Contenu connexe

Tendances

(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...
(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...
(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...Bárbara Morim
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimentalJoao Balbi
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativajlpaesjr
 
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.mike wasofsky
 
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoTecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoRosane Domingues
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científicoLuis Costa
 
Tipos de variações
Tipos de variaçõesTipos de variações
Tipos de variaçõesUERGS
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.Diego Ventura
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoVitor Vieira Vasconcelos
 
Desenhos de Investigação
Desenhos de InvestigaçãoDesenhos de Investigação
Desenhos de Investigaçãosoniatsilva
 

Tendances (20)

(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...
(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...
(2011) - “METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: TEORIA E...
 
Tipos De Estudo
Tipos De EstudoTipos De Estudo
Tipos De Estudo
 
SPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para IniciantesSPSS – Tutorial para Iniciantes
SPSS – Tutorial para Iniciantes
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimental
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
Aula 2 estudo transversal
Aula 2   estudo transversalAula 2   estudo transversal
Aula 2 estudo transversal
 
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e QuantitativaPesquisa Qualitativa e Quantitativa
Pesquisa Qualitativa e Quantitativa
 
Teste t student
Teste t studentTeste t student
Teste t student
 
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.
Métodos e técnicas de investigação em ciências sociais.
 
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoTecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Tipos de variações
Tipos de variaçõesTipos de variações
Tipos de variações
 
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS.
 
Prática de Regressão no SPSS
Prática de Regressão no SPSSPrática de Regressão no SPSS
Prática de Regressão no SPSS
 
Coleta de dados
Coleta de dadosColeta de dados
Coleta de dados
 
Spss o essencial
Spss o essencialSpss o essencial
Spss o essencial
 
Tipos de-pesquisa
Tipos de-pesquisaTipos de-pesquisa
Tipos de-pesquisa
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
 
Desenhos de Investigação
Desenhos de InvestigaçãoDesenhos de Investigação
Desenhos de Investigação
 

Plus de Célia M. D. Sales

Análise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisAnálise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisCélia M. D. Sales
 
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaIntrodução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaCélia M. D. Sales
 
Introdução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaIntrodução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaCélia M. D. Sales
 
Testes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosTestes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosCélia M. D. Sales
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosCélia M. D. Sales
 
Estatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaEstatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaCélia M. D. Sales
 
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Célia M. D. Sales
 
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Célia M. D. Sales
 
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Célia M. D. Sales
 
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Célia M. D. Sales
 
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Célia M. D. Sales
 

Plus de Célia M. D. Sales (20)

Análise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisAnálise de Componentes Principais
Análise de Componentes Principais
 
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaIntrodução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
 
Introdução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaIntrodução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística Multivariada
 
Testes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosTestes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricos
 
Qui quadrado
Qui quadradoQui quadrado
Qui quadrado
 
Anova spss
Anova spssAnova spss
Anova spss
 
Anova a 1 factor
Anova a 1 factorAnova a 1 factor
Anova a 1 factor
 
Testes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducaoTestes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducao
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostos
 
Distrib probab
Distrib probabDistrib probab
Distrib probab
 
Estatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaEstatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariada
 
Definicao estatistica
Definicao estatisticaDefinicao estatistica
Definicao estatistica
 
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
 
Questionar 2010
Questionar 2010Questionar 2010
Questionar 2010
 
Da populacao a amostra
Da populacao a amostraDa populacao a amostra
Da populacao a amostra
 
Desenhos Ex Post Facto 2010
Desenhos Ex Post Facto 2010Desenhos Ex Post Facto 2010
Desenhos Ex Post Facto 2010
 
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
 
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
 
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
 
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
 

Dernier

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Dernier (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Experimental Designs for Psychology Research

  • 1. Desenhos experimentais Métodos de Investigação em Psicologia Universidade Autónoma de Lisboa Professora Doutora Célia M.D. Sales 1 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 2. Conteúdos 1. Distinção entre desenhos experimentais e desenhos quasi- experimentais 2. Desenhos Experimentais:  Desenhos de medidas independentes  Desenhos de medidas repetidas 3. Desenhos experimentais multifactoriais:  Medidas independentes  Medidas repetidas 2 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 3. Paradigma ou metodologia experimental Desenhos Desenhos quasi- experimentais experimentais Manipulação da VI Manipulação da VI Não há distribuição Distribuição aleatória aleatória dos dos participantes pelas participantes pelas condições experimentais condições experimentais 3 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 4. Paradigma ou Metodologia Experimental Desenhos de comparação de Desenhos de sujeito único grupos Desenhos de medidas Desenhos de medidas independentes repetidas (entre-sujeitos) (intra-sujeitos) 4 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 5. Desenho medidas independentes vs. desenho medidas repetidas Medidas Medidas independentes repetidas Grupos diferentes de Cada participante é participantes para cada exposto a todas as uma das condições da condições de experiência tratamento 5 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 6. DESENHOS EXPERIMENTAIS DE MEDIDAS INDEPENDENTES (Field & Hole, 2003, pp. 77- 79) 6 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 7. 3 tipos de desenhos experimentais de medidas independentes (ou, desenhos experimentais de comparação entre-sujeitos) 1. Desenho “post-test only/control group” 2. Desenho “Pre-test/post-test control group” 3. Desenho “Solomon four-group” 7 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 8. Desenho “post-test only/control group” Tratamento Grupo A: Medida (grupo experimental) Distribuição Aleatória Não-tratamento Grupo B: Medida (grupo de controle) 8 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 9. Problemas do desenho “post-test only/control group”  As diferenças que eu encontro, devem-se ao tratamento ou a diferenças entre os grupos?  É usada distribuição aleatória para garantir a equivalência dos grupos  No entanto, se houver um erro na aleatorização, não temos forma de o detectar.  Não podemos ter a certeza se os grupos eram equivalentes ANTES do tratamento  Principal ameaça à validade interna = ____ 9 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 10. Desenho “pre-test/post-test control group” Tratamento Grupo A: Medida Medida (grupo experimental) Distribuição Aleatória Não-tratamento Grupo B: Medida Medida (grupo de controle) 10 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 11. Problemas do desenho “pre-test/post-test control group”  Será que fazer um pré-teste vai afectar a resposta posterior dos participantes?  Ameaça à validade interna = _______________  Precisamos do pré-teste para controlar a equivalência dos grupos antes do tratamento MAS… o pré-teste pode afectar o comportamento da pessoa  Como resolver? 11 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 12. Desenho “Solomon four-group” Tratamento Grupo A: Medida Medida (grupo experimental) Não-tratamento Grupo B: Medida Medida (grupo de controle) Distribuição Aleatória Grupo C: Tratamento Medida (grupo experimental) Não-tratamento Grupo D: Medida (grupo de controle) 12 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 13. Exemplo de desenho “Solomon four-group” People with disabilities represent a significant minority population in the United States; however, they are relatively underrepresented in the American workforce, in spite of the passage of the Americans with Disabilities Act in 1990. Many experts agree that the continuing unemployment of people with disabilities is due in large part to the fact that potential employers and co-workers still maintain negative attitudes toward them as a group. These negative attitudes appear to be rooted in a lack of knowledge about people with disabilities, as well as the perpetuation of erroneous stereotypes about them. Some scholars and advocates (e.g., Lee and Rodda, 1994; Unger, 2002) assert that training designed to challenge existing beliefs is the key to changing these negative attitudes. Our research sought to test that assertion by determining the effects of a brief educational intervention on individuals' knowledge about and attitudes toward people with disabilities in the workplace. Using a Solomon four-group quasi-experimental design, undergraduate students were placed into one of four conditions and completed a survey that included a knowledge assessment and the Attitude Toward Disabled Persons Scale (Yuker and Block, 1986). Results indicate that the educational intervention had a significant impact on both participants' knowledge levels and their attitudes, even after controlling for gender and prior experience with people with disabilities. Implications of the findings are discussed. Hunt, C. S., & Hunt, B. (2004). Changing attitudes toward people with disabilities: experimenting with an educational intervention. Journal of Managerial Issues, 16, 266-280. 13 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 14. Problemas do desenho “Solomon four- group”  Implica o dobro dos participantes e dos custos do estudo 14 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 15. Exercício  Problema:  Até que ponto as novas instalações da UAL influenciam a satisfação dos alunos?  Participantes:  100 alunos, seleccionados aleatoriamente do total de alunos matriculados no 1º ano de licenciatura de todos os cursos  Faça o planeamento de 3 estudos experimentais, usando os seguintes desenhos experimentais:  ESTUDO 1: “post-test only/control group”  ESTUDO 2: “pre-test/post-test control group”  ESTUDO 3: “Solomon four-group” 15 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 16. Desenhos experimentais de medidas repetidas Field & Hole, 2003, pp. 79-86 16 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 17. Desenho de medidas repetidas com duas condições Tratamento Medida Não-tratamento Medida Distribuição Aleatória Não-tratamento Medida Tratamento Medida 17 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 18. Exemplo de desenho de medidas repetidas com duas condições The aim of the present study was to evaluate the effectiveness of low- budget virtual reality exposure versus exposure in vivo in a within-group design in 10 individuals suffering from acrophobia. Virtual reality exposure was found to be at least as effective as exposure in vivo on anxiety and avoidance as measured with the Acrophobia Questionnaire (AQ), and even more effective on the Attitude Towards Heights Questionnaire (AHQ). The present study shows that virtual reality exposure can be effective with relatively cheap hardware and software on stand-alone computers currently on the market. Further studies are recommended, in which virtual reality exposure is compared with in vivo exposure in a between-group design, thus enabling investigation of the long-term effects of virtual reality treatment. Emmelkamp, P. M. G. (2001). Virtual reality treatment in acrophobia: a comparison.with exposure in vivo. Cyberpsychology & Behavior, 4, 335-339. 18 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 19. Exercícios com desenhos de medidas repetidas 1. Planeie um estudo experimental de medidas repetidas para investigar o mesmo problema colocado no exercício anterior  Problema: Até que ponto as novas instalações da UAL influenciam a satisfação dos alunos?  Participantes: 100 alunos, seleccionados aleatoriamente do total de alunos matriculados no 1º ano de licenciatura de todos os cursos 2. Identifique as ameaças à validade interna do seu estudo  Pense em sugestões para solucionar essas ameaças 19 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 20. Problemas no desenho de medidas repetidas  Ameaças associadas ao tempo  Se a aplicação de cada condição for longa, pode haver interferência de efeitos de história ou de maturação  Ameaças associadas à ordem  Cansaço, aborrecimento, aprendizagem ou prática na realização das tarefas, etc… que podem afectar as condições posteriores  Mortalidade diferencial  Desistências de participantes ao longo do tempo 20 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 21. Problemas de ordem em desenhos de medidas repetidas. Como evitar? 1. Aleatorizar a ordem de apresentação das diferentes condições  Para cada participante, seleccionar aleatoriamente a ordem das condições 2. “Counterbalancing”  Para metade dos participantes, inverter a ordem.  Se tivermos 2 condições:  Grupo 1: A - B  Grupo 2: B - A 21 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 22. Desenhos de quadrado latino  Facilitam o counterbalancing quando temos 3 condições ou mais  A ordem das várias condições é balanceada de forma sistemática, de maneira a que as possíveis ordens aconteçam apenas 1 vez  Quadrado latino = jogo matemático da antiguidade que visa a organização de números em quadrados, de maneira em que cada um só aparece uma vez em cada linha e em cada coluna  Exemplo: Para 3 condições (ou níveis da VI)  Grupo 1: A–B–C  Grupo 2: B–C–A  Grupo 3: C–A–B 22 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 23. Exercícios com desenho de quadrado latino 1. Aplique o desenho de quadrado latino ao estudo da satisfação dos alunos da UAL, em função das instalações onde decorrem as aulas 2. Faça o diagrama de um desenho de quadrado latino para uma VI com 4 níveis 23 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 24. Desenhos multifactoriais Field & Hole, 2003, pp. 86-88 24 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 25. Desenhos multifactoriais  Factor = variável independente (VI)  Unifactorial = 1 VI  Multifactorial = 2 ou mais VI  Podem também ser de medidas independentes ou de medidas repetidas 25 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 26. Desenhos multifactoriais  Importante quando queremos testar a interacção entre várias VI  Ex: Suspeito que a satisfação dos alunos pode ser influenciada pelas instalações mas também pelo turno (diurno ou pós- laboral)… Como podemos estudar esta questão?  A satisfação dos alunos da UAL depende das instalações onde decorrem as aulas? Bastaria um desenho unifactoral (VI = instalações)  A satisfação depende do turno do aluno? Bastaria um desenho unifactorial (VI = turno )  A satisfação é influenciada pelas instalações de maneira diferente nos alunos da tarde e da noite?  Interacção das 2 VI  Implica um desenho multifactorial 26 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 27. Exercício Problema: Será que a satisfação dos alunos da UAL depende das instalações onde decorrem as aulas, de forma diferente para turno da tarde e da noite? Variáveis independentes: – Instalações (2 níveis: Palácio; Conde Redondo) – Turno ( 2 níveis: Diurno; Pós-laboral) Faça o diagrama de um desenho experimental multifactorial pre-pós, para estudar esta questão 27 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 28. Desenho medidas independentes pre-pós teste com 2 VI Tratamento Grupo A: Medida Medida (Palácio - Diurno) Tratamento Grupo B: Medida Medida (Palácio - PL) Distribuição Aleatória Grupo C: Medida Tratamento Medida (CR - Diurno) Tratamento Grupo D: Medida Medida (CR - PL) 28 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 29. Desenho multifactorial de medidas repetidas Como faria?  O mesmo grupo de participantes seria submetido a todas as condições  As condições representariam todas as permutações das variáveis independentes em estudo 29 Célia Sales - UAL Mar-10
  • 30. Leitura de apoio  Field, A., & Hole, G. (2003). How to design and report experiments (pp. 66-88). London: Sage Publications. 30 Célia Sales - UAL Mar-10