1. 1. Histórico, importância e abrangência da Biologia.
2. Caracterização dos seres vivos
3. Níveis de organização dos seres vivos
4. Noções de reprodução e ciclos de vida
5. Biologia celular (Composição química da célula, nutrição
necessidades alimentares, membrana, citoplasma, núcleo)
2.
3. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
OS SERES VIVOS SÃO CONSTITUÍDOS POR ÁTOMOS.
PRINCIPAIS ELEMENTOS ENCONTRADOS
NA MATÉRIA VIVA:
CARBONO
HIDROGÊNIO
OXIGÊNIO
NITROGÊNIO
ENXOFRE
FÓSFORO
7. ORGANIZAÇÃO DA MATÉRIA VIVA
AS MOLÉCULAS ORGÂNICAS CONSTITUEM AS CÉLULAS
TIPOS BÁSICOS
CÉLULAS PROCARIONTES
(AUSÊNCIA DE CARIOTECA)
CÉLULAS EUCARIONTES
(COM NÚCLEO - CARIOTECA)
OS VÍRUS APRESENTAM MOLÉCULAS ORGÂNICAS
PORÉM SÃO ACELULARES
(RNA + PROTEÍNAS OU DNA + PROTEÍNAS)
8. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
QUANTO AO NÚMERO DE CÉLULAS
UNICELULARES
(COM UMA ÚNICA CÉLULA – BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS,
ALGUNS FUNGOS E ALGUMAS ALGAS)
PLURICELULARES OU MULTICELULARES
(APRESENTAM MAIS DE UMA CÉLULA)
9. METABOLISMO
ATIVIDADE DE TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS QUE
OCORRE NO INTERIOR DA CÉLULA.
DIVISÕES
ANABOLISMO
(PROCESSOS DE SÍNTESE DE SUBSTÂNCIAS)
Ex: Fotossíntese (Síntese de glicose)
CATABOLISMO
(PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS)
Ex: Respiração (Queima da glicose)
22. ÁGUA
A água é um solvente
universal.
A água participa de reações
químicas
A água é um regulador de
temperatura.
A água participa do transporte
de subtâncias.
Processos fisiológicos de
digestão, absorção e excreção.
23. Os Sais Minerais
São encontrados em duas formas:
1) Componentes
de
estruturas
esqueléticas
(Cristalina): o cálcio se encontra em carapaças,
esqueletos, na casca dos ovos, etc.
2) Dissolvidos na água (iônica): como o meio
intracelular é rico em água, os sais não estão na
forma de cristais, mas como íons, partículas dotadas
de carga elétrica.
24. CARBOIDRATOS
Os carboidratos são também conhecidos como glicídios,
glucídios, hidratos de carbono ou açúcares.
•
•
São compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio.
•
Fórmula geral: Cn H2n On
Representam a principal fonte de energia para a
célula.
29. PROTEÍNAS
• São constituintes básicos da vida;
• São macromoléculas complexas;
• Constituem cerca de 50 a 80% do peso seco da célula
eucariótica;
• Tem como base de sua estrutura os polipeptídios formados
de ligações peptídicas entre os grupos amino (-NH2) de um
aminoácido e carboxílico (-COOH) de outro, ambos ligados
ao carbono alfa de cada um dos aminoácidos;
30. PROTEÍNAS
Tipo
Função
Proteínas estruturais
Componentes das membranas celulares
Desempenham diversas funções:
determinam o diâmetro dos poros; auxiliam
os hormônios no “reconhecimento” celular
Colágeno
Componente estrutural dos músculos e
tendões
Queratina
Parte da pele e do pêlo
Hormônios peptídicos (p. ex., insulina,
hormônio do crescimento)
Muitos hormônios são proteínas e exercem
efeitos sobre diversos sistemas orgânicos
Hemoglobina
Transporte de oxigênio
Anticorpos
Protegem o corpo contra organismos
causadores de doenças
Proteínas plasmáticas
Coágulo sangüíneo; equilíbrio de líquidos
Proteínas musculares
Tornam o músculo capaz de contrair
Enzimas
Regulam os padrões das reações químicas
31. AMINOÁCIDOS
• Um peptídio é formado quando alguns aminoácidos se unem
através de ligações peptídicas.
• A formação de um polipetídio ocorre quando diversos
aminoácidos se unem.
• As proteínas são polipeptídios muito grandes, sendo que a
maioria das proteínas é composta por mais de uma cadeia de
polipeptídeos.
33. ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
Estrutura
primária
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Ligações
peptídicas
Estrutura
secundária
Pontes de Hidrogênio
Interações de Van der Waals
Interações Eletrostáticas
Interações Hidrofóbicas
Estrutura
terciária
Estrutura
quaternária
Pontes de Hidrogênio
Interações de Van der Waals
Interações Eletrostáticas
Interações Hidrofóbicas
Uniões Covalentes de Dissulfeto
34. Enzimas
As enzimas são proteínas especializadas em catalisar
reações biológicas, ou seja aumentam a velocidade de uma
reação química sem interferir no processo. Elas estão
associadas a biomoléculas, devido as suas especificidade e
poder catalítico.
39. LIPÍDIOS
• São compostos orgânicos formados por carbono,
•
•
•
•
hidrogênio e oxigênio.
União de ácido graxo e glicerol (álcool)
São as gorduras, ceras e óleos
Insolúveis na água.
Os lipídios mais comuns encontrados no nosso organismo
são os triglicerídeos, os fosfolipídios e os esteróides.
40. ONDE SÃO ENCONTRADOS
•
•
•
•
•
•
Associados a membrana;
Transportados pelo plasma;
Barreira hidrofóbica (impermeabilização- ceras)
Funções reguladoras ou de coenzimas (óleos);
Controle da homeostase do corpo (gorduras).
FUNÇÕES: RESERVA ENERGÉTICA,
ESTRUTURAL E ISOLANTE TÉRMICO.
41. LIPÍDIOS NA MEMBRANA PLASMÁTICA
Meio extracelular
proteína de
reconhecimento
proteína
transportadora
receptor protéico
sítio ligante
bicamada
lipídica
carboidrato
fosfolipídio
colesterol
citoplasma
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filamentos
protéicos
43. DEFINIÇÕES
NUCLEOTÍDEOS:
É unidade estrutural básica
dos ácidos nucléicos (DNA e
RNA), constituídos por
bases púricas (A, G) ou
pirimídicas (C, T), ribose
ou desoxirribose e ainda
grupamento fosfato.
45. RNA
Está envolvido em decifrar a informação do DNA e carregar suas
instruções.
•
•
•
Assim como o DNA, o RNA também é
composto por nucleotídeos, porém difere
em certos aspectos:
O açúcar é uma ribose;
A base pirimídica timina é substituída pela
uracila;
A fita do RNA é simples!
49. Duplicação do DNA
É a única molécula capaz de sofrer autoduplicação.
Ocorre durante a fase S da intérfase.
É do tipo semiconservativa, pois cada
molécula nova apresenta uma das fitas
vinda da mãe e outra fita recém sintetizada.
52. RNAm
Leva a informação da seqüência protéica a
ser formada do núcleo para o citoplasma, onde
ocorre a tradução. Ele contém uma seqüência
de trincas correspondente a uma das fitas do
DNA.
Cada trinca (três nucleotídeos) no RNAm é
denominada códon e corresponde a um
aminoácido na proteína que irá se formar.
54. RNAt
Levam os aminoácidos para o RNAm durante
o processo de síntese protéica. Apresentam, em
uma determinada região, uma trinca de
nucleotídeos que se destaca, denominada
anticódon.
É através do anticódon que o RNAt reconhece
o local do RNAm onde deve ser colocado o
aminoácido por ele transportado. Cada RNAt
carrega em aminoácido específico, de acordo
com o anticódon que possui.
59. Tradução
Quando o RNAm chega ao citoplasma ele
se associa ao ribossomo. Após essa
associação os RNAt levam os aminoácidos,
que serão ligados, formando assim a
proteína.
60. • Quando o RNAm chega ao
citoplasma, ele se associa ao
ribossomo.
• Nessa organela existem 2 espaços
onde entram os RNAt com
aminoácidos específicos.
U A C AAA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
• somente os RNAt que têm
seqüência do anti-códon
complementar à seqüência do
códon .
61. • Uma enzima presente na
subunidade maior do ribossomo
realiza a ligação peptídica entre os
aminoácidos.
U A C AAA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
62. • O RNAt “vazio” volta para o
citoplasma para se ligar a outro
aminoácido.
UAC
AAA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
63. • O ribossomo agora se desloca a
distância de 1 códon.
• o espaço vazio é preenchido por
um outro RNAt com seqüência do
anti-códon complementar à
seqüência do códon.
UAC
AAA G AA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
64. • Uma enzima presente na
subunidade maior do ribossomo
realiza a ligação peptídica entre os
aminoácidos.
UAC
AAA G AA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
65. UAC
AAA
G AA
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
• O RNAt “vazio” volta para o
citoplasma para se ligar a outro
aminoácido.
• O assim o ribossomo vai se
deslocando ao longo do RNAm e os
aminoácidos são ligados.
66. • Quando o ribossomo passa por um
códon de terminação nenhum RNAt
entra no ribossomo, porque na célula
não existem RNAt com seqüências
complementares aos códons de
terminação.
AU G UU U C UU
GGG
GAC CC C UGA
Códon de
terminação
67. GGG
• Então o ribossomo se solta do
RNAm, a proteína recém formada é
liberada e o RNAm é degradado.
AU G UU U C UU
GAC CC C UGA
68. 1. Histórico, importância e abrangência da Biologia.
2. Caracterização dos seres vivos
3. Níveis de organização dos seres vivos
4. Noções de reprodução e ciclos de vida
5. Biologia celular (Composição química da célula, nutrição
necessidades alimentares, membrana, citoplasma, núcleo)
72. Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso
•Transporte e armazenamento de substâncias;
•R.E.L. Produção de lipídios;
•R.E.R. Produção de proteínas
Ribossomo
Síntese de proteínas pela união de aminoácidos.
73. Mitocôndria
•Responsável pela respiração celular e
produção de energia.
•Células que utilizam bastante energia
tem muitas mitocôndrias, por exemplo, as
células musculares.
Lisossomos
São estruturas responsáveis pela digestão
intracelular de proteinas, carboidratos,
lipídios, outras organelas e até células.
74. Complexo de Golgi
- É formado por pequenas bolsas.
- Serve para armazenar e eliminar
substâncias produzidas pela célula.
(proteínas, lipídios e carboidratos)
- Originam os lisossomos
- Secreção de enzimas digestivas
(pâncreas)
Centríolos
Participam do processo de formação de
cílios e flagelos e da divisão celular
(multiplicação das células).
75.
76. Plastos (Cloroplastos)
São responsáveis pela fotossíntese.
É nestas estruturas que encontramos
a CLOROFILA (pigmento verde).
São encontrados apenas nas células
vegetais!
77. Células de animais e de vegetais
são iguais?
A vegetal possui:
-Parede celular
- plasmodesmos
- vacúolos
- plastos
reserva energética = amido
78.
79. Núcleo
O Núcleo atua na reprodução celular. Também é portador das
características hereditárias e coordena as atividades celulares.
81. Respiração Celular
A célula necessita, para produzir
energia, de oxigênio e de
nutrientes
Na respiração celular a célula utiliza o
oxigênio e liberta energia contida
nos nutrientes, produzindo dióxido
de carbono, vapor de água e outros
produtos tóxicos
82. De onde vem essa energia?
A energia necessária para a realização de
reações químicas do organismo vem da
quebra de moléculas,
principalmente
carboidratos.
83. Onde a energia fica
armazenada?
Nas ligações químicas entre os fosfatos da
molécula de ATP.
Adenina
Pentose
84.
85. Como a energia é
armazenada na célula?
Nas ligações fosfato da molécula de ATP.
86. ATP
ATP = Adenosina tri-fosfato
Armazena nas suas ligações fosfatos a
energia liberada na quebra da glicose.
Quando a célula precisa de energia para
realizar alguma reação química, as ligações
entre os fosfatos são quebradas, energia é
liberada e utilizada no metabolismo celular.
87. Aceptores intermediários de H
NAD e FAD
são aceptores intermediários de hidrogênio,
ligando-se a prótons H+ “produzidos”
durante as etapas da respiração e cedendoos para o oxigênio, que é p aceptor final de
hidrogênios
88. Respiração Celular
Pode ser de dois tipos:
Respiração anaeróbia sem a utilização de
O2, também chamada de
FERMENTAÇÃO.
Respiração aeróbia
O2.
com a utilização de
89. Fermentação
Os principais tipos são:
- Fermentação Alcoólica
- Fermentação Láctica
É o processo de degradação incompleta de
substâncias orgânicas com liberação de energia
e realizada principalmente por fungos e
bactérias.
90. Fermentação Alcóolica
Produtos Finais: etanol, CO2 e 2 ATPs
Realizada por leveduras que é utilizada na
produção pouco eficaz no que diz respeito à
liberação de energia, pois uma molécula de
glicose só rende 2 ATPs
93. Fermentação Láctica
Realizada por bactérias do leite que é
empregada na preparação de iogurtes e
queijos.
Também ocorre em nossos músculos em
situações de grande esforço físico.
Também rende 2 ATPs por molécula de
glicose.
97. 1ª ETAPA - GLICÓLISE
C6H1206
(glicose)
Gasto de 2 ATP
2 C3H4O3 + 4 ATP
(ácido piruvico)
98. Há a formação de 2 NADH2 e o ÁCIDO
PIRÚVICO penetra nas MITOCÔNDRIAS.
C6H1206 (glicose)
Gasto de 2 ATP
2 C3H4O3 + 4 ATP
+ 2 NADH2
Glicólise
99. Respiração celular
Glicólise
Sequência de 10 reações
químicas catalisadas por
enzimas livres no citosol
Representação esquemática
das etapas da glicólise
3 Respiração celular e fermentação
101. 2ª ETAPA – CICLO DE KREBS
Ácido Pirúvico
Acetil CoA
Ácido Oxaloácetico
Ácido Cítrico
4 CO2
2 FADH2
6 NADH
2 ADP
2 ATP
102. RENDIMENTO
ENERGÉTICO DO
CICLO DE KREBS:
2 ATP
Os elétrons dos átomos de hidrogênio transportados pelo
NADH e pelo FADH2 inicia a CADEIA TRANSPORTADORA
DE ÉLETRONS.
103. 3ª ETAPA – CADEIA
TRANSPORTADORA
DE ELÉTRONS
Cadeia
Respiratória
Ocorre nas CRISTAS MITOCONDRIAIS.
Quando o elétron “pula” de um citocromo para
outro até chegar no aceptor final (o oxigênio),
ocorre liberação de energia que é convertida em ATP.
Nesta etapa ocorre a formação de 34 ATP
104. Complexos transportadores
da cadeia respiratória e
enzima do ATP
Espaço entre
as membranas
mitocondriais
externa e
interna
Membrana
interna da
mitocôndria
Interior da
mitocôndria
(matriz
mitocondrial)
3 Respiração celular e fermentação
105. Etapas do metabolismo aeróbio da
glicose com produção de ATP
3 Respiração celular e fermentação
106. eCITOCROMO
• Cada “degrau” da escada
é um citocromo.
ATP
e-
• O ultimo “degrau da
escada” é o aceptor final,
o Oxigênio.
ATP
e-
ATP
e-
ATP
e-
ATP
e-
ATP
eOXIGÊNIO
107. RENDIMENTO ENERGÉTICO
DA RESPIRAÇÃO AERÓBIA
ETAPA
RENDIMENTO
GLICÓLISE
+ 2 ATP
CICLO DE KREBS
+ 2 ATP
FOSFORILAÇÃO
OXIDATIVA
+ 34 ATP
TOTAL
38 ATP