O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
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1. Escola Secundária c/. 2º e 3º CEB Dr. Manuel Fernandes – Abrantes
Disciplina de Tecnologias da Informação e da Comunicação
O Fado
Professor
Pedro Alexandre Pereira Falcão Correia
Alunos
César Olim, 8º Ano, Turma C, Nº5
Daniela Gaspar, 8º Ano, Turma C, Nº 7
Ano letivo 2012/2013
3. Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre o fado, as sua origem, a sua evolução, a sua popularidade e
os artistas. Com este trabalho teremos como objetivo conhecer mais sobre este estilo musical de
origem portuguesa.
4. A Historia
O origem do fado ainda é desconhecida. Pensa-se que o fado de Lisboa terá nascido a partir
dos cânticos do povo muçulmano. Outras teorias que o fado teve origem nas canções de escravos
brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, cerca de 1820. Outra hipótese remete
para os trovadores medievais cujas canções contêm características do fado. Mas, de qualquer modo,
o fado é considerado um estilo musical português.
O fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado
do marinheiro era conhecido. Este fado é o mais antigo, e é este fado que vai se tornar o modelo de
todos os outros géneros de fado que mais tarde surgiriam.
A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana que
cantava e tocava guitarra nas ruas da Mouraria, especialmente na Rua do Capelão. Era amante do
Conde de Vimioso e o romance entre ambos é tema de vários fados. Mas é com início do século XX
que nasce Ercília Costa, que foi a primeira fadista com projeção internacional e a primeira a galgar
fronteiras de Portugal.
Já em meados do século XX o fado iniciou sua conquista pelo mundo, tornando-se muito
famoso também fora de Portugal. No século XX vive-se em plena censura no regime Salazarista e
uma licença era exigida aos fadistas e instrumentistas e as letras e os poemas eram sujeitos a uma
censura rigorosa. Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas
histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela
ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma
violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou
quejandos eram reprimidas pela censura. O século XX é a época de ouro do fado, este é projetado
para o grande público, o fadista deixa de se limitar às tabernas e
vielas e surge nos palcos do teatro, no cinema, na rádio e em
discos, saltando para o teatro de Revista. Aparece-nos as
chamadas Casa de fados e o fadista passa a ser considerado
artista profissional, com estilo próprio e boa aparência, trajado de
negro como a escuridão da noite silenciosa. Este novo meio é
propício ao aparecimento de letristas, compositores e intérpretes.
Empurrado para as luzes da ribalta pelo cinema, rádio e mais
tarde televisão, o Fado, era adorado por todos, não havendo
quase português que não o ouvisse. Ainda há pouco cantado nas
tabernas e nos pátios dos bairros populares, torna-se a alma
portuguesa. É neste século na década de 50 que surge Amália
Rodrigues, conhecida nacional e internacionalmente como a
maior fadista de todos os tempos e pioneira do fado moderno.
Quando se deu o 25 de Abril de 1974 aparecem-nos as
canções de intervenção que ao invés do fatalismo apelavam à
esperança de um povo oprimido e crença na liberdade e estas tiveram uma adesão imediata por
parte da população, surgindo-nos personalidades como Adriano Correia de Oliveira, José Afonso,
Luís Cília, Manuel Freire, José Mário Branco, José Barata Moura, Sérgio Godinho, Carlos Alberto
Moniz, Maria do Amparo, Teresa Paula Brito, Fausto, Carlos Paredes e muitos outros e o fado é
marginalizado, é posto à margem, afastado, é retirado do pedestal e é um pouco desvalorizado para
dar lugar às canções que exaltam a esperança e anseiam pela liberdade, que eram cantadas tanto
pelos cantores e fadistas de Lisboa como em Coimbra.
Amália Rodrigues, a melhor
fadista de todos os tempos.
5. No dia 27 de Novembro de 2011, a UNESCO declarou o Fado Património Imaterial da
Humanidade. A candidatura apresentada pela delegação portuguesa foi aceite, em Bali, durante o VI
Comité Intergovernamental desta Organização da ONU.
Conclusão
Gostámos muito de fazer este trabalho, pois aprendemos muito sobre o Fado, como nosso
objetivo. Ouve alguma desorganização a fazer este trabalho devido aos horários e tempo disponível.
Também achámos que a Internet tinha pouca informação sobre este estilo musical, daí o trabalho ser
pequeno.
Webgrafia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado
http://www.infopedia.pt/$fado