1. CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM EDUCAÇÃO EM
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA
NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
DEBATES CONCEITUAIS EM CIÊNCIAS:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA
2. EDUCAÇÃO CIENTÍFICA PARA CIDADANIA
2
Relação com
outros
Domínios
Linguagem
científica
(SANTOS, 2013)
3. “Quanto aos objetivos do ensino CTSA
evidencia-se a tomada de decisão para a ação
social responsável, desenvolvendo um senso
de responsabilidade nos alunos para os
problemas sociais e ambientais, tanto atuais
como futuros. Nessa perspectiva, a ação
social nos cursos CTSA incorpora o mesmo
ideal das propostas curriculares de educação
ambiental”
(SANTOS, 2013).
4. TENDENCIAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
• Educação Ambiental Conservadora
• Educação Ambiental Conservacionista
• Ecopedagogia
• Educação Ambiental Crítica
• Educação Ambiental Transformadora
• Educação Ambiental Emancipatória
• Alfabetização Ecológica
Educação
ambiental mais
tradicional, muito
frequentes na escola
Educação ambiental mais crítica,
mais focada na questão da cidadania
5. Educação Ambiental Conservadora
• Essa concepção de Educação Ambiental se colocar inapta de
transformar uma realidade, conserva o movimento de constituição
da realidade de acordo com os interesses dominantes – a lógica
do capital.
• Procura privilegiar ou promover: o aspecto cognitivo do processo
pedagógico, acreditando que transmitindo o conhecimento correto
fará com que o indivíduo compreenda a problemática ambiental e
que isso vá transformar seu comportamento e a sociedade; o
racionalismo sobre a emoção; sobrepor a teoria à prática; o
conhecimento desvinculado da realidade; a disciplinaridade frente
à transversalidade; o individualismo diante da coletividade; o local
descontextualizado do global; a dimensão tecnicista frente à
política; entre outros.
6. Educação Ambiental Conservacionista
• Esta foi o resultado das práticas de
organizações e intelectuais preocupados com
ações focadas na manutenção intacta de áreas
protegidas e na defesa da biodiversidade,
dissociando sociedade e natureza.
• Assim, a educação ambiental ganhou
visibilidade como instrumento de finalidade
exclusivamente pragmática (em programas e
projetos voltados para a resolução de
problemas enquadrados como ambientais) e
como mecanismo de adequação
comportamental ao que genericamente
chamou-se de “ecologicamente correto”.
7. Educação Ambiental Crítica
• Necessidade de re-significar a educação ambiental
como “crítica”, por compreender ser necessário
diferenciar uma ação educativa que seja capaz de
contribuir com a transformação de uma realidade que,
historicamente, se coloca em uma grave crise
socioambiental.
• Desta forma, recusa a crença individualista de que
mudança social se dá pela soma das mudanças
individuais: quando cada um fizer a sua parte. Na
perspectiva de uma educação ambiental crítica, a
formação incide sobre as relações indivíduo
sociedade e, neste sentido, indivíduo e coletividade
só fazem sentido se pensados em relação.
8. • a Educação Ambiental Crítica não é uma evolução
conceitual ou desenvolvimento metodológico de algo
que era anteriormente conservador. É uma
contraposição que, a partir de um outro referencial
teórico, acredito subsidiar uma leitura de mundo mais
complexa e instrumentalizada para uma intervenção
que contribua no processo de transformação da
realidade socioambiental que é complexa.
• Nesta linha subsidiada pela Teoria Crítica encontram-
se três autores que se constituem grandes referências:
Paulo Freire, Milton Santos e Edgar Morin.
Educação Ambiental Crítica
9. EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSERVADORA E
CONSERVACIONISTA
• Esses projetos de educação ambiental, na maior parte, tendem a
reproduzir práticas voltadas para a mudança comportamental do
indivíduo, muita das vezes, descontextualizada da realidade
socioambiental em que as escolas estão inseridas, permanecendo
assim preso a “armadilha paradigmática”.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA
• Entendemos que as ações pedagógicas de caráter crítico exercitam o
esforço de ruptura com essa armadilha paradigmática. Portanto, na
educação formal, certamente esse processo educativo não se basta
dentro dos muros de uma escola, o que explicita a interface entre
esta Educação Ambiental e a Educação Popular.
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10. EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSERVADORA E
CONSERVACIONISTA
• Esses projetos de educação ambiental, na maior parte, tendem a
reproduzir práticas voltadas para a mudança comportamental do
indivíduo, muita das vezes, descontextualizada da realidade
socioambiental em que as escolas estão inseridas, permanecendo
assim preso a “armadilha paradigmática”.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA
• Entendemos que as ações pedagógicas de caráter crítico exercitam o
esforço de ruptura com essa armadilha paradigmática. Portanto, na
educação formal, certamente esse processo educativo não se basta
dentro dos muros de uma escola, o que explicita a interface entre
esta Educação Ambiental e a Educação Popular.
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