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Espírito Santo
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CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção


Mecânica
Alinhamento de Máquinas
Rotativas




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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                        3
Espírito Santo
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Alinhamento de Máquinas Rotativas - Mecânica



© SENAI - ES, 1997


Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)



             Coordenação Geral    Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI)
                                  Marcos Drews Morgado Horta (CST)

                    Supervisão    Alberto Farias Gavini Filho (SENAI)
                                  Rosalvo Marcos Trazzi (CST)

                    Elaboração    Evandro Armini de Pauli (SENAI)
                                  Fernando Saulo Uliana (SENAI)

                    Aprovação     José Geraldo de Carvalho (CST)
                                  José Ramon Martinez Pontes (CST)
                                  Tarcilio Deorce da Rocha (CST)
                                  Wenceslau de Oliveira (CST)

                    Editoração    Ricardo José da Silva (SENAI)




SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
DAE - Divisão de Assistência às Empresas
Departamento Regional do Espírito Santo
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES.
CEP 29045-401 - Caixa Postal 683
Telefone:        (027) 325-0255
Telefax: (027) 227-9017




CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão
AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES.
CEP 29160-972
Telefone:        (027) 348-1322
Telefax: (027) 348-1077




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4                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Sumário




Alinhamento de Máquinas Rotativas ..................................... 03
• Introdução ......................................................................... 03
• Tipos de desalinhamento .................................................. 03
• Métodos de alinhamento ................................................... 04
• Alinhamento ...................................................................... 06
• Fórmula para calço ........................................................... 10
• Sequência de operações .................................................. 12
• Interpretação do relógio .................................................... 13
• Padrão para Desalinhamento Máximo .............................. 16
• Notas ................................................................................ 17




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Espírito Santo
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Alinhamento de Máquinas Rotativas




Introdução

Alinhamento mecânico é um recurso utilizado pela mecânica,
em conjunto de equipamentos rotativos, com a finalidade de
deixar as faces do acoplamento sempre com a mesma
distância, em qualquer ponto, e no mesmo plano.
O objetivo do alinhamento é garantir o bom funcionamento dos
equipamentos rotativos tendo, como característica principal
eliminar vibrações, aquecimento e dar maior durabilidade aos
componentes.




Tipos de desalinhamentos

Os desalinhamentos podem ser radial, angular ou os dois
combinados, seja no plano horizontal ou no vertical.




                                                               DESALINHAMENTO
                  DESALINHAMENTO                               ANGULAR OU AXIAL
                 RADIAL OU PARALELO




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6                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
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                                  DESALINHAMENTO MISTO




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Métodos de alinhamento

Relógio comparador
O alinhamento com relógio comparador deve ser executado em
função da precisão exigida para o equipamento, a rotação e
importância no processo.
• Para a verificação do alinhamento Paralelo e Angular
  devemos posicionar o relógio com a base magnética sempre
  apoiada na parte do motor.
Já o sensor do relógio para alinhamento Paralelo, deve ser
posicionado perpendicularmente ao acoplamento da parte
acionada, enquanto que, no alinhamento Angular, o sensor deve
estar posicionado axialmente em relação ao seu eixo.




Régua e calibrador de folga
O alinhamento com régua e calibrador de folga deve ser
executado em equipamento de baixa rotação e com
acoplamento de grandes diâmetros e em casos que exijam
urgência de manutenção.


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8                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Para obter o alinhamento correto tomamos as leituras,
observando sempre os mesmos traços referenciais em ambas
as metades do acoplamento, em 4 posições defasadas de 90º.
O alinhamento paralelo é conseguido, quando a régua se
mantiver nivelada com as duas metades nas 4 posições (0º, 90º,
180º e 270º).
O alinhamento angular é obtido, quando o medidor de folga
mostrar a mesma espessura nas 4 posições posições (0º, 90º,
180º e 270º), observando, sempre, a concordância entre os
traços de referência.




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Alinhamento

A realização de um bom alinhamento não depende, tão
somente, de quem o faz, por isso, devemos observar, antes da
execução do serviço, os itens abaixo:


• Nivelamento - esse processo é de grande importância,
  considerando que todas as dificuldades que possamos ter na
  realização do alinhamento final, terão origem na não
  observação desse detalhe. Por isso, devemos deixar os dois
  equipamentos o mais plano possível.
• Centralização - devemos, também, observar a centralização
  das funções que servirão de fixação dos equipamentos.
• Dispositivos de deslocamento - a instalação de dispositivos
  de deslocamento (macaquinhos) em posições estratégicas na
  base de assentamento servem para permitir maior precisão
  de deslocamento horizontal.


Observação:     O   alinhamento deverá ser   realizado,
preferencialmente, sem os parafusos de fechamento do
acoplamento.


Para que se realize a correção do alinhamento, com rapidez e
qualidade, é recomendável que seja executada na seguinte
sequência prática:


• Correção do Angular Vertical;
• Correção do Paralelo Vertical;
• Correção do Angular Horizontal;
• Correção do Paralelo Horizontal.




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10                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Alinhamento Angular com relógio comparador
Suponhamos que o conjunto de acionamento com
desalinhamento angular seja da figura 7 ou 8 (página seguinte).
Instale o relógio como mostra a figura 9, certifique-se de que a
sua base esteja firmemente posicionada após ter instalado o
relógio, gire o seu dial até zerá-lo. Em seguida gire os dois
eixos, simultaneamente, e leia as medidas nos pontos 0º, 90º,
180º e 270º.
Registre todas as medidas (figura 10).




                                                                           Fig. 09


                          Fig. 07




                          Fig. 08

                                                                           Fig. 10


Analisando os registros, verifique em que posições se encontra
o equipamento. Comparar os valores encontrados com a
tolerância do acoplamento (tabela). Caso esteja desalinhado,
                                     X ⋅ L
aplicar esses valores na fórmula H =        , que veremos mais
                                       D
adiante.
Esse cálculo permitirá que se determine os calços a serem
colocados ou retirados no plano vertical dianteiro ou traseiro.


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Espírito Santo
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Alinhamento radial com relógio comparador
Instale o relógio comparador, como mostra a figura 11,
certificando-se de que a sua base esteja firme. Pressione a
agulha do relógio no acoplamento e gire o “Dial”, até zerá-lo. Em
seguida, gire ambos os acoplamentos, simultaneamente, e faça
as leituras nos pontos 0º, 90ºm 180º e 270º e registre todas as
medidas levantadas na figura 12.




                    Fig. 11
                                                                       Fig. 12
As medidas lidas (final) devem ser divididas por dois (2)
determinando, assim, a espessura dos calços a serem
colocados ou retirados no plano vertical ou deslocamento
horizontal.


Alinhamento Angular com régua e calibrador de folga
Suponhamos que o conjunto desalinhado seja o da
figura 1 ou 2. Coloque o calibrador de folga entre as faces do
acoplamento, como mostra a figura 3. Retire as medidas nos
seguintes pontos: 0º, 90º, 180º e 270º e registre as medidas na
figura 4.

                                                                                     Fig. 03




       Fig. 01




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                                                                                               CST
12                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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                                                                 Fig. 04
                 Fig. 02




Analisando os registros, verifique em que posição se encontra o
equipamento. Comparar os valores encontrados com as
tolerâncias do acoplamento (tabela). Caso esteja desalinhado,
                                      X ⋅ L
aplicar esses valores na fórmula H =        , que veremos mais
                                        D
à frente.
Esse cálculo permitirá que se determine o deslocamento no
plano vertical, com a retirada ou colocação de calços (traseiros
ou dianteiros), proporcionando um alinhamento mais rápido.


Alinhamento radial com régua e calibrador de folga
Suponhamos que o conjunto de acionamento com
desalinhamento radial seja o da figura 5. O primeiro passo será
colocar a régua apoiada na metade mais alta do acoplamento
(figura 6); o segundo passo será introduzir o calibrador no
espaço entre a régua e a metade do acoplamento mais baixa.
A medida lida corresponde à espessura dos calços no plano
vertical ou o deslocamento no plano horizontal.




                           Fig. 05                                             Fig. 06




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Fórmula para calço

Esta fórmula foi desenvolvida para auxiliar na correção do
alinhamento angular.
          X ⋅ L
H =
            D


onde:            H =   espessura do calço
                 X =   leitura dada pelo relógio ou calibrador de
                       folga
                 L =   distância entre centro do acoplamento e
                       os pontos de fixação do equipamento.
                 D =   diâmetro da circunferência descrita pela
                       ponta do relógio




Exemplo:


             Suponhamos que foram obtidas as seguintes leituras:


                                                   Portanto na vertical temos o seguinte aspecto:




                                                                Na horizontal temos:




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A correção do axial vertical será feita introduzindo-se um calço H
e H1 nas sapatas B = C:
         X ⋅ L   0,002′′ ⋅ 50′′
H=             =
           D           4′′


H = 0,025′′
          0,002′′ ⋅ 130′′
H1 =                      ⇒ H1 = 0,065′′
                 4′′




A correção do axial horizontal será obtida empurrando-se a
máquina no sentido da sapata B pela sapata C por intermédio
dos parafusos “macaquinhos” ou qualquer outro recurso.




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Sequência de operações

Os procedimentos abaixo descreverão uma rotina lógica de
operação.
−      Limpar a base da bomba.
−      Com o pé da bomba solto, fixar o adaptador ao corpo
       espiral, apertando os estojos cruzados com o torque
       recomendado pelo fabricante.
−      A fixação do pé da bomba deverá ser executada com auxílio
       do relógio comparador, apoiando a base magnética em um
       ponto fixo e o sensor na posição vertical superior do
       acoplamento, conforme figura. Pressione o sensor e ajuste
       o “Dial” na posição “0”.


Com o aperto do pé da bomba, o ponteiro não deverá alterar
sua posição inicial. Caso ocorra, proceder à correção, através
da colocação de calços, até normalizar essa diferença.




−      Retire todos os calços do motor elétrico sobre a base e faça
       uma limpeza. No caso de base nova, remova a tinta de
       proteção.
−      Posicione o motor, colocando-o mais próximo possível da
       folga axial desejada entre os cubos (consultar tabela para
       tipo de acoplamento). Procure fixar os parafusos da base do
       motor com o mesmo torque, colocando a base do relógio
       em um ponto fixo e o sensor na parte superior do pé do
       motor (o mais próximo possível do parafuso de fixação) para
       verificar se há algum apoio falso. Caso haja, deverá ser
       corrigido, colocando-se calços na medida indicada pelo
       relógio.
−      Instalar e posicionar relógios            para     leituras    de
       desalinhamento radial e angular.
Observação: A base do relógio ou dispositivo deve estar fixada
no eixo do condutor (motor) de referência, a 180º um do outro, o
que facilitará o acompanhamento da leitura.


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16                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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−      Trave os cubos para que girem simultaneamente.
−      Dê uma ou mais voltas completas no acoplamento, até que
       sejam definidas as diferenças encontradas.
−      Corrija, primeiro, a diferença angular vertical, colocando
                                                               X ⋅ L
       calços onde for necessário. Use a fórmula H =                 .
                                                                 D
       Paralelo a isso corrija, também, o radial vertical, através dos
       calços.
−   Aperte todos os parafusos de fixação do equipamento e
    faça nova leitura, certificando-se de que atingiu os valores
    desejados.
Corrija o angular horizontal, utilizando a fórmula
          X ⋅ L
    H=          .
            D
−      Faça leitura do desalinhamento radial horizontal.
Observação: Se vocês estiverem usando um relógio Centesimal
e se o ponteiro der, a partir do “0”, um deslocamento anti-horário
a 180º, significa que o motor está mais baixo e vocês devem
colocar calços no valor da metade da leitura.
−      Torne a apertar todos os parafusos de fixação e faça nova
       leitura, encontrando os valores desejados. Dê como
       concluído o alinhamento.
−      Coloque os elementos de transmissão, lubrifique (se
       necessário), feche o acoplamento e coloque a proteção.


Interpretação do relógio

Mostraremos agora como interpretar as leituras obtidas. Toda
vez que a haste do relógio for pressionada, o relógio indicará
leituras positivas, e quando a mesma for distendida, indicará
leituras negativas.
Analisando as leituras encontradas no esquema abaixo, para
corrigir o desalinhamento, deveremos proceder da seguinte
forma:




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Angular vertical = 0; -2,4                                 X ⋅ L
                              Utilizando a fórmula H =           , e considerando D como ∅
                                                             D
                              220mm, teremos:
                                      2,4 x 420
                              H =               = 4,58mm
                                         220
                                      2,4 x 1220
                              H1 =               = 13,3mm
                                          220
                              Como na posição 180º a leitura deu negativa, indicando que
                              o acoplamento está “aberto” embaixo e o motor está mais
                              baixo, como mostra o paralelo vertical, é conveniente
                              levantar a dianteira em 4,58mm.


Paralelo vertical = 0           Como a leitura deu negativo, a haste foi
                                distendida, portanto o motor está abaixo.
                                Devemos levantá-lo por igual em 1,5mm.
                 −3,0   (+)

                 −3,0


 -3,0 ÷ 2 = 1,5
Angular horizontal              Na posição 90º a leitura foi de +0,8
                                indicando “fechado”, em 270º com
                                a leitura de -0,6 temos indicação de
                                “aberto”.     Portanto,     devemos
                                deslocar a traseira no sentido 90º
                                para 270º, ou a dianteira no sentido
                                contrário.


Paralelo horizontal: +10
                       ,            Como a medida maior foi positiva
                     −0,4     (+)
                                    e está em 90º, isto indica que a
                     +14,           haste foi pressionada nesta
                                    posição.    Devemos        então
                                    deslocar o motor em 0,7mm para
 -1,4 ÷ 2 = 0,7                     90º.




_________________________________________________________________________________________________
__
                                                                                               CST
18                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Exercícios:
Baseado no exemplo anterior, faça os exercícios seguintes:
1)




2)




_________________________________________________________________________________________________
__
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       19
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Padrão para Desalinhamento Máximo




                     VALORES DE REFERÊNCIA        ( mm )

DIÂMETRO EXTERNO
                                ANGULAR Y                PARALELO X
 DO ACOPLAMENTO
                 ATÉ 140             0,13                     0,13
             140 a 225               0,25                     0,25
             225 a 460               0,30                     0,30
      MAIOR QUE 460                  0,40                     0,40




_________________________________________________________________________________________________
__
                                                                                               CST
20                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Notas

1-       REDUTORES
O       mesmo procedimento deverá ser empregado para
        alinhamento de redutores, conforme descrição anterior,
        exceto os três primeiros tópicos do item 7.


2-       Quando não dispomos da tolerância máxima de
         desalinhamento permissível do acoplamento, devemos
         utilizar as seguintes fórmulas práticas:


                 2 ⋅ Lc eixo até à ponta do relógio
Angular =
                               1000


                 2 ⋅ Lc eixo até à ponta do relógio
Paralelo =
                                2000


3-       Ao executarmos um alinhamento em equipamentos
         acionados por turbina, o alinhamento final deverá ser feito
         estando a turbina na temperatura de operação. Se isso for
         impossível, dever-se-á prever uma folga entre a altura da
         turbina e o eixo, quando a turbina estiver fria. Além disso,
         se a bomba deve recalcar líquidos quentes, deve-se prever
         um folga na cota do eixo para a expansão da bomba. Em
         quaisquer circunstâncias, o alinhamento deverá ser
         verificado quando a unidade estiver na temperatura de
         operação, e será ajustado, se necessário, antes de se
         colocar a bomba realmente em serviço.
Para acionamento mediante motores elétricos não é necessária
     a previsão de uma folga em virtude do aquecimento.




_________________________________________________________________________________________________
__
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       21

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Alinhamento

  • 1. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Alinhamento de Máquinas Rotativas _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3
  • 2. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Alinhamento de Máquinas Rotativas - Mecânica © SENAI - ES, 1997 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Supervisão Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Elaboração Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Aprovação José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Editoração Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 3. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sumário Alinhamento de Máquinas Rotativas ..................................... 03 • Introdução ......................................................................... 03 • Tipos de desalinhamento .................................................. 03 • Métodos de alinhamento ................................................... 04 • Alinhamento ...................................................................... 06 • Fórmula para calço ........................................................... 10 • Sequência de operações .................................................. 12 • Interpretação do relógio .................................................... 13 • Padrão para Desalinhamento Máximo .............................. 16 • Notas ................................................................................ 17 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5
  • 4. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Alinhamento de Máquinas Rotativas Introdução Alinhamento mecânico é um recurso utilizado pela mecânica, em conjunto de equipamentos rotativos, com a finalidade de deixar as faces do acoplamento sempre com a mesma distância, em qualquer ponto, e no mesmo plano. O objetivo do alinhamento é garantir o bom funcionamento dos equipamentos rotativos tendo, como característica principal eliminar vibrações, aquecimento e dar maior durabilidade aos componentes. Tipos de desalinhamentos Os desalinhamentos podem ser radial, angular ou os dois combinados, seja no plano horizontal ou no vertical. DESALINHAMENTO DESALINHAMENTO ANGULAR OU AXIAL RADIAL OU PARALELO _________________________________________________________________________________________________ __ CST 6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 5. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ DESALINHAMENTO MISTO _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7
  • 6. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Métodos de alinhamento Relógio comparador O alinhamento com relógio comparador deve ser executado em função da precisão exigida para o equipamento, a rotação e importância no processo. • Para a verificação do alinhamento Paralelo e Angular devemos posicionar o relógio com a base magnética sempre apoiada na parte do motor. Já o sensor do relógio para alinhamento Paralelo, deve ser posicionado perpendicularmente ao acoplamento da parte acionada, enquanto que, no alinhamento Angular, o sensor deve estar posicionado axialmente em relação ao seu eixo. Régua e calibrador de folga O alinhamento com régua e calibrador de folga deve ser executado em equipamento de baixa rotação e com acoplamento de grandes diâmetros e em casos que exijam urgência de manutenção. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 7. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Para obter o alinhamento correto tomamos as leituras, observando sempre os mesmos traços referenciais em ambas as metades do acoplamento, em 4 posições defasadas de 90º. O alinhamento paralelo é conseguido, quando a régua se mantiver nivelada com as duas metades nas 4 posições (0º, 90º, 180º e 270º). O alinhamento angular é obtido, quando o medidor de folga mostrar a mesma espessura nas 4 posições posições (0º, 90º, 180º e 270º), observando, sempre, a concordância entre os traços de referência. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9
  • 8. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Alinhamento A realização de um bom alinhamento não depende, tão somente, de quem o faz, por isso, devemos observar, antes da execução do serviço, os itens abaixo: • Nivelamento - esse processo é de grande importância, considerando que todas as dificuldades que possamos ter na realização do alinhamento final, terão origem na não observação desse detalhe. Por isso, devemos deixar os dois equipamentos o mais plano possível. • Centralização - devemos, também, observar a centralização das funções que servirão de fixação dos equipamentos. • Dispositivos de deslocamento - a instalação de dispositivos de deslocamento (macaquinhos) em posições estratégicas na base de assentamento servem para permitir maior precisão de deslocamento horizontal. Observação: O alinhamento deverá ser realizado, preferencialmente, sem os parafusos de fechamento do acoplamento. Para que se realize a correção do alinhamento, com rapidez e qualidade, é recomendável que seja executada na seguinte sequência prática: • Correção do Angular Vertical; • Correção do Paralelo Vertical; • Correção do Angular Horizontal; • Correção do Paralelo Horizontal. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 9. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Alinhamento Angular com relógio comparador Suponhamos que o conjunto de acionamento com desalinhamento angular seja da figura 7 ou 8 (página seguinte). Instale o relógio como mostra a figura 9, certifique-se de que a sua base esteja firmemente posicionada após ter instalado o relógio, gire o seu dial até zerá-lo. Em seguida gire os dois eixos, simultaneamente, e leia as medidas nos pontos 0º, 90º, 180º e 270º. Registre todas as medidas (figura 10). Fig. 09 Fig. 07 Fig. 08 Fig. 10 Analisando os registros, verifique em que posições se encontra o equipamento. Comparar os valores encontrados com a tolerância do acoplamento (tabela). Caso esteja desalinhado, X ⋅ L aplicar esses valores na fórmula H = , que veremos mais D adiante. Esse cálculo permitirá que se determine os calços a serem colocados ou retirados no plano vertical dianteiro ou traseiro. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 11
  • 10. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Alinhamento radial com relógio comparador Instale o relógio comparador, como mostra a figura 11, certificando-se de que a sua base esteja firme. Pressione a agulha do relógio no acoplamento e gire o “Dial”, até zerá-lo. Em seguida, gire ambos os acoplamentos, simultaneamente, e faça as leituras nos pontos 0º, 90ºm 180º e 270º e registre todas as medidas levantadas na figura 12. Fig. 11 Fig. 12 As medidas lidas (final) devem ser divididas por dois (2) determinando, assim, a espessura dos calços a serem colocados ou retirados no plano vertical ou deslocamento horizontal. Alinhamento Angular com régua e calibrador de folga Suponhamos que o conjunto desalinhado seja o da figura 1 ou 2. Coloque o calibrador de folga entre as faces do acoplamento, como mostra a figura 3. Retire as medidas nos seguintes pontos: 0º, 90º, 180º e 270º e registre as medidas na figura 4. Fig. 03 Fig. 01 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 11. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Fig. 04 Fig. 02 Analisando os registros, verifique em que posição se encontra o equipamento. Comparar os valores encontrados com as tolerâncias do acoplamento (tabela). Caso esteja desalinhado, X ⋅ L aplicar esses valores na fórmula H = , que veremos mais D à frente. Esse cálculo permitirá que se determine o deslocamento no plano vertical, com a retirada ou colocação de calços (traseiros ou dianteiros), proporcionando um alinhamento mais rápido. Alinhamento radial com régua e calibrador de folga Suponhamos que o conjunto de acionamento com desalinhamento radial seja o da figura 5. O primeiro passo será colocar a régua apoiada na metade mais alta do acoplamento (figura 6); o segundo passo será introduzir o calibrador no espaço entre a régua e a metade do acoplamento mais baixa. A medida lida corresponde à espessura dos calços no plano vertical ou o deslocamento no plano horizontal. Fig. 05 Fig. 06 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13
  • 12. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Fórmula para calço Esta fórmula foi desenvolvida para auxiliar na correção do alinhamento angular. X ⋅ L H = D onde: H = espessura do calço X = leitura dada pelo relógio ou calibrador de folga L = distância entre centro do acoplamento e os pontos de fixação do equipamento. D = diâmetro da circunferência descrita pela ponta do relógio Exemplo: Suponhamos que foram obtidas as seguintes leituras: Portanto na vertical temos o seguinte aspecto: Na horizontal temos: _________________________________________________________________________________________________ __ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 13. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ A correção do axial vertical será feita introduzindo-se um calço H e H1 nas sapatas B = C: X ⋅ L 0,002′′ ⋅ 50′′ H= = D 4′′ H = 0,025′′ 0,002′′ ⋅ 130′′ H1 = ⇒ H1 = 0,065′′ 4′′ A correção do axial horizontal será obtida empurrando-se a máquina no sentido da sapata B pela sapata C por intermédio dos parafusos “macaquinhos” ou qualquer outro recurso. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 15
  • 14. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sequência de operações Os procedimentos abaixo descreverão uma rotina lógica de operação. − Limpar a base da bomba. − Com o pé da bomba solto, fixar o adaptador ao corpo espiral, apertando os estojos cruzados com o torque recomendado pelo fabricante. − A fixação do pé da bomba deverá ser executada com auxílio do relógio comparador, apoiando a base magnética em um ponto fixo e o sensor na posição vertical superior do acoplamento, conforme figura. Pressione o sensor e ajuste o “Dial” na posição “0”. Com o aperto do pé da bomba, o ponteiro não deverá alterar sua posição inicial. Caso ocorra, proceder à correção, através da colocação de calços, até normalizar essa diferença. − Retire todos os calços do motor elétrico sobre a base e faça uma limpeza. No caso de base nova, remova a tinta de proteção. − Posicione o motor, colocando-o mais próximo possível da folga axial desejada entre os cubos (consultar tabela para tipo de acoplamento). Procure fixar os parafusos da base do motor com o mesmo torque, colocando a base do relógio em um ponto fixo e o sensor na parte superior do pé do motor (o mais próximo possível do parafuso de fixação) para verificar se há algum apoio falso. Caso haja, deverá ser corrigido, colocando-se calços na medida indicada pelo relógio. − Instalar e posicionar relógios para leituras de desalinhamento radial e angular. Observação: A base do relógio ou dispositivo deve estar fixada no eixo do condutor (motor) de referência, a 180º um do outro, o que facilitará o acompanhamento da leitura. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 15. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ − Trave os cubos para que girem simultaneamente. − Dê uma ou mais voltas completas no acoplamento, até que sejam definidas as diferenças encontradas. − Corrija, primeiro, a diferença angular vertical, colocando X ⋅ L calços onde for necessário. Use a fórmula H = . D Paralelo a isso corrija, também, o radial vertical, através dos calços. − Aperte todos os parafusos de fixação do equipamento e faça nova leitura, certificando-se de que atingiu os valores desejados. Corrija o angular horizontal, utilizando a fórmula X ⋅ L H= . D − Faça leitura do desalinhamento radial horizontal. Observação: Se vocês estiverem usando um relógio Centesimal e se o ponteiro der, a partir do “0”, um deslocamento anti-horário a 180º, significa que o motor está mais baixo e vocês devem colocar calços no valor da metade da leitura. − Torne a apertar todos os parafusos de fixação e faça nova leitura, encontrando os valores desejados. Dê como concluído o alinhamento. − Coloque os elementos de transmissão, lubrifique (se necessário), feche o acoplamento e coloque a proteção. Interpretação do relógio Mostraremos agora como interpretar as leituras obtidas. Toda vez que a haste do relógio for pressionada, o relógio indicará leituras positivas, e quando a mesma for distendida, indicará leituras negativas. Analisando as leituras encontradas no esquema abaixo, para corrigir o desalinhamento, deveremos proceder da seguinte forma: _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17
  • 16. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Angular vertical = 0; -2,4 X ⋅ L Utilizando a fórmula H = , e considerando D como ∅ D 220mm, teremos: 2,4 x 420 H = = 4,58mm 220 2,4 x 1220 H1 = = 13,3mm 220 Como na posição 180º a leitura deu negativa, indicando que o acoplamento está “aberto” embaixo e o motor está mais baixo, como mostra o paralelo vertical, é conveniente levantar a dianteira em 4,58mm. Paralelo vertical = 0 Como a leitura deu negativo, a haste foi distendida, portanto o motor está abaixo. Devemos levantá-lo por igual em 1,5mm. −3,0 (+) −3,0 -3,0 ÷ 2 = 1,5 Angular horizontal Na posição 90º a leitura foi de +0,8 indicando “fechado”, em 270º com a leitura de -0,6 temos indicação de “aberto”. Portanto, devemos deslocar a traseira no sentido 90º para 270º, ou a dianteira no sentido contrário. Paralelo horizontal: +10 , Como a medida maior foi positiva −0,4 (+) e está em 90º, isto indica que a +14, haste foi pressionada nesta posição. Devemos então deslocar o motor em 0,7mm para -1,4 ÷ 2 = 0,7 90º. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 17. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Exercícios: Baseado no exemplo anterior, faça os exercícios seguintes: 1) 2) _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19
  • 18. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Padrão para Desalinhamento Máximo VALORES DE REFERÊNCIA ( mm ) DIÂMETRO EXTERNO ANGULAR Y PARALELO X DO ACOPLAMENTO ATÉ 140 0,13 0,13 140 a 225 0,25 0,25 225 a 460 0,30 0,30 MAIOR QUE 460 0,40 0,40 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 19. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Notas 1- REDUTORES O mesmo procedimento deverá ser empregado para alinhamento de redutores, conforme descrição anterior, exceto os três primeiros tópicos do item 7. 2- Quando não dispomos da tolerância máxima de desalinhamento permissível do acoplamento, devemos utilizar as seguintes fórmulas práticas: 2 ⋅ Lc eixo até à ponta do relógio Angular = 1000 2 ⋅ Lc eixo até à ponta do relógio Paralelo = 2000 3- Ao executarmos um alinhamento em equipamentos acionados por turbina, o alinhamento final deverá ser feito estando a turbina na temperatura de operação. Se isso for impossível, dever-se-á prever uma folga entre a altura da turbina e o eixo, quando a turbina estiver fria. Além disso, se a bomba deve recalcar líquidos quentes, deve-se prever um folga na cota do eixo para a expansão da bomba. Em quaisquer circunstâncias, o alinhamento deverá ser verificado quando a unidade estiver na temperatura de operação, e será ajustado, se necessário, antes de se colocar a bomba realmente em serviço. Para acionamento mediante motores elétricos não é necessária a previsão de uma folga em virtude do aquecimento. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21