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Conferência Bethesda:
Recomendações para atletas com
      doença valvular.
     Dr Eduard Hernández.
     Post. Cardiologia UFF




                                 Diapositiva 1
Recomendações para atletas com doença
valvular.

  Task Force 3: Valvular Heart Disease
Robert O. Bonow, MD, FACC, Chair, Melvin D. Cheitlin, MD,
    FACC, Michael H. Crawford, MD, FACC, Pamela S.
                  Douglas, MD, FACC




                                                       Diapositiva 2
Recomendações para atletas com doença
valvular.
               .




• Relevância clínica;
•   1-estenose mitral.
•   2-regurgitacão mitral.
•   3-estenosis aortica, aorta bivalba.
•   4-regurgitação tricúspide e aortica.
•   5-estenosis tricúspide.
•   6-doença multivalvular.
•   7-post. Reparação valvular.




                                           Diapositiva 3
Recomendações para atletas com doença
valvular.

• Fatores a ter em conta;
• Interesse secundário do atleta.
• Escassez de evidência na área.
• Mudanças fisiológicas na anatomia do coração do atleta
  de alta performance.




                                                       Diapositiva 4
Recomendações para atletas com doença
       valvular.

       • Medidas DDVI

       • Leve ate 60mm.
       • De 60 a 65 moderado.
       • >65 mm severo.




Pelliccia A, Culasso F, Di Paolo FM, Maron BJ. Physiologic left
ventricular cavity dilatation in elite athletes. Ann Intern Med 1999;
130:23–31.                                                              Diapositiva 5
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Alta incidência de anormalidades valvulares clinicamente
  irrelevantes.

•    24-96% tem R tricúspide.
•    10-40% tem R mitral.
•    18-92% tem R pulmonar.
•    0-33% tem R aórtica.
•    90% dos atletas podem ter jet de regurgitação.
•    20% podem ter regurgitação triple valvar.




    Kostucki W, Vandenbossche JL, Friart A, Englert M. Pulsed Doppler
    regurgitant flow patterns of normal valves. Am J Cardiol 1986;58:309–13.

                                                                               Diapositiva 6
Recomendações para atletas com doença
valvular.

• Caso clínico 1.
• Homem .
• 24 anos, branco.
• Exame de rotina para ingresso na escola de futebol
  Botafogo.
• Nega sintomas.
• Sem histórico familiar relevante.




                                                       Diapositiva 7
Caso clínico 1.
• Exame físico:

• Fc 60 x min, ta,110-70 fr 18.
• Pulso parvus.
• Sopro sistólico crescendo-decrescendo , g II de VI, no
  segundo espaço intercostal , borde paraesternal direito
• 4 bulha.
• A2 com intensidade diminuída.
• Pulmãos claros.




                                                            Diapositiva 8
Caso clínico 1.
• exames:
• Rx de tórax:




                  Diapositiva 9
Caso clínico 1.
• Eletrocardiograma:




                       Diapositiva 10
Caso clínico 1.


•   eco cardiograma:
•   1-área valvular aórtica de 1,8 cm2
•   2-gradiente de 20 mm de hg .
•   3-velocidade do jet 3 m x seg.
•   4-diametro diastólico final de 60 mm.
•   5-valvula aórtica bicúspide.
•   6-diâmetro de cone aórtico de 45 mm.
•   7-FEV 65%.
•   8-pared ventricular lateral izq , 10mm.




                                              Diapositiva 11
• Estenose aortica-valvula bicúspide.




                                        Diapositiva 12
Recomendações para atletas com doença
valvular.

• GRADING THE DEGREE OF AORTIC STENOSIS

• • Mild (area 1.5 cm2, mean gradient less than 25 mm Hg,
• or jet velocity less than 3.0 m per second)

• • Moderate (area 1.0 to 1.5 cm2, mean gradient 25 to 40
• mm Hg, or jet velocity 3.0 to 4.0 m per second)

• • Severe (area less than 1.0 cm2, mean gradient greater
• than 40 mm Hg, or jet velocity greater than 4.0 m per
• second).

 2008 Focused Update Incorporated Into the ACC/AHA 2006 Guidelines

                                                                     Diapositiva 13
Caso clínico 1.
  •   Teste de esforço:
  •   22mets.
  •   14 min,
  •   sem evidências de isquemia, arritmias,
  •   TAS máxima 200 mm hg, fc máxima 180 x min.
  •   Sem angina nem outros sintomas.
  •




                                                   Diapositiva 14
Recomendações para atletas com doença
valvular.




                                    Diapositiva 15
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendaçãos na estenose aórtica:

• 1-atletas com EA leve podem participar em todos os
  esportes de competição, mas deve ter seguimento anual
  seriado da severidade.
• 2-atletas com estenose aórtica moderada podem praticar
  esportes competitivos de baixa intensidade (classe IA).
  um grupo de atletas pode participar ate moderado grado
  de esportes dinâmicos e estáticos se seu TE demonstra
  capacidade satisfatória . Se tem arritmias V de baixo
  grado ou SV pode praticar esportes de baixa intensidade
  (cl IA).
• 3-atletas sintomáticos o com EA severa devem evitar
  qualquer atividade competitiva.
                                                       Diapositiva 16
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendações na válvula aórtica bicúspide:
• 1-atletas com válvula aórtica bicúspide sem dilatação de
  aorta (menos de 40mm o equivalente em ASC em
  crianças) e não significante EA ou RA podem participar
  em todos os esportes de competição.

• 2-atletas com válvula aórtica bicúspide com dilatação de
  cone aórtico entre 40 e 45 mm, podem participar em
  esportes estáticos e dinâmicos de baixa e moderada
  intensidade (classes IA, IB, IIA, IIB) , mas devem evitar
  aqueles que produzem colisão o trauma corporal.

• 3-aqueles esportistas com dilatação de cone aórtico
  major de 45 mm devem se limitar só a esportes de baixa
  intensidade.
                                                          Diapositiva 17
Pode !!!!   Diapositiva 18
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Caso 2
•  mulher branca.
• 42 anos.
• Pratica voleibol.
• Ela reclama fadiga fácil, e diminuição de tolerância de
  exercício os últimos 3 meses, além de palpitaçãos
  ocasionais e ansiedade.
• Antecedentes de hipertensão, em tratamento com
  losartana 50 mg x2, irmão IAM aos 45 anos.




                                                            Diapositiva 19
Caso clínico 2.
• Exame físico :
• Ta:130-70, fc:90, fr;18.

• Veias jugulares congestivas, coração arrítmico, com
  desdobramento de B2, sopro holosistolico, clique
  mesosistolico, GII de VI em LAA, 4EII.
• Pulmãos com estertores basais.
• Abdômen sem ascite, fígado discretamente aumentado
  de tamanho, extremidades sem edema.




                                                        Diapositiva 20
Caso clínico 2.
• Exames:
• eletrocardiograma:




                       Diapositiva 21
Caso clínico 2.
• Rx de tórax:




                  Diapositiva 22
Caso clínico 2.


•   Eco cardiograma:
•   FEV 45%
•   DDVI 64mm.
•   PSAP 35mm hg.
•   Pro lapso mitral + regurgitação mitral severos.
•   Diâmetro ap de átrio esquerdo 4 cm (n <2 cmx m2)
•   Volumem átrio esquerdo 45 mm (n <36ml xm2)




                                                       Diapositiva 23
Caso clínico 2.




                  Diapositiva 24
Recomendações para atletas com doença
valvular.
•     Critérios de severidade:
•     Magnitude e extensão do jet de regurgitação.
•     Grosso de valvas >0,5 mm.
•     FEV <60%.
•     DDVE >60mm.
•     HTP.
•     Volumem e diâmetro auricular esquerdo aumentados.
•     Estado do suporte valvular.
•     Fluxo nas veias pulmonares



    Zoghbi WA, Enriquez-Sarano M, Foster E, et al. Recommendations
    for evaluation of the severity of native valvular regurgitation with
    two-dimensional and Doppler echocardiography. J Am Soc Echocardiogr
    2003;16:777– 802.


                                                                           Diapositiva 25
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendações:
• 1-atletas com RM leve ou moderada com ritmo sinusal,
  com VE normal, sem hipertensão pulmonar podem
  participar em qualquer esporte de competição.

• 2-atletas com RM leve ou moderada com rítmo sinusal, e
  função de VE normal, mas com aumento de DDVE leve
  (<60mm) podem praticar esportes estáticos de baixa e
  moderada intensidade e dinâmicos de baixa, moderada
  e alta intensidade (C IA, IB, IIA, IIB, e IIC)

• 3-atletas com RM severa, aumento de DDVE major que
  60mm, qualquer alteração de FEV, ou HTP não devem
  participar em nenhum tipo de competição.
                                                         Diapositiva 26
Recomendações para atletas com doença
valvular.


• Recomendações:
• 4-pacientes com fibrilação atrial em anticoagulação oral
  não devem participar em esportes de contato corporal.



• Deve se anticoagular?




                                                         Diapositiva 27
Caso clínico 2.




                  Diapositiva 28
Caso clínico 2.
• Foi intervenida com cirurgia e implante valvular protesico.




                                                          Diapositiva 29
Caso clínico 2.
•   Control:
•   Sem sintomas.
•   ECO com FEV 50%
•   Regurgitacão mitral leve.
•   PSAP 30mm.
•   INR 2,3.
•   Prova de esforço não satisfatória




     Posso???


                                        Diapositiva 30
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Fatores a ter em conta em correção de valvulopatia:

• 1-Mortalidade ao longo prazo nestes pacientes e maior
  que na população normal.

• 2-O gradiente transvalvular de diferente intensidade pode
  estar presente na maioria destes pacientes.

• 3-As variáveis hemodinâmicas podem ser normais em
  repouso, maioria destes pacientes.

• 4-Finalmente, precisam especial consideração aqueles
  com anticoagulação.
                              Rahimtoola SH. Choice of prosthetic heart valve for adult patients.
                              J Am Coll Cardiol 2003;41:893–904.                                    Diapositiva 31
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendações par pacientes intervindos com
  implante valvular:
• 1-pacientes com válvula mitral bioprotesica sem
  anticoagulação com função valvular e ventricular
  esquerda normal podem participar em esportes de
  intensidade baixa e moderada dinâmicos e estáticos
  (IA,IB)

• 2-atletas com válvula aórtica protética ou bioprotesica
  com boa função valvular e de ventrículo esquerdo podem
  praticar esportes de intensidade baixa e moderada de
  tipo dinâmico e estático (IA, IB, IIA)
• Deve –se mesurar sua tolerância se tiver que praticar
  esportes maiores de baixa intensidade com TE.

                                                       Diapositiva 32
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendações para pacientes intervindos com
  implante valvular:
• 3-pacientes com válvula bioprotesica ou mecânica em
  tratamento com anticoagulantes não devem praticar
  esportes com risco de contacto corporal.
•




                                                        Diapositiva 33
Caso clínico 2.
• Não pode!!!!!!!




                    Diapositiva 34
Recomendações para atletas com doença
valvular

• Outras lesões regurgitantes:
• Regurgitação aórtica:
• 1-atletas com leve ou moderada RA com leve
  incremento em DDVE (<60mm) pode participar em
  qualquer esporte competitivo. Se tem incremento
  moderado de DDVE (60-65mm) pode participar em
  esportes estáticos de intensidade baixa e moderada, e
  em alta intensidade nos dinâmicos (C IA, IB, IC, IIA, IIB e
  IIC), se tem tolerância a exercício e não apresenta
  arritmias V ou sintomas no TE modificado. Aqueles com
  arritmias em repouso ou na prova só podem participar
  em esportes de baixa intensidade (Classe IA).


                                                           Diapositiva 35
Recomendações para atletas com doença
valvular
• Regurgitação aórtica:

• 2-atletas com RA severa, e DDVE major de 65 mm, ou
  com RA leve ou moderada, mas com sintomas, não
  devem participar em nenhum esporte de competição.

• 3-atletas com RA e dilatação de aorta ascendente
  (45mm) devem só praticar esportes de baixa intensidade
  (classe IA)




                                                       Diapositiva 36
Recomendações para atletas com doença
valvular.
•   Estenose mitral :
•   Incremento nas pressãos da circulação pulmonar.
•   Forte relação com gasto e freqüência cardíacos.
•   Efeito de longo prazo dos incrementos da pressão no
    leito pulmonar e com desenvolvimento de FA ainda
    desconhecidos.




                                                          Diapositiva 37
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• Recomendações para atletas com estenose mitral:
• 1-atletas com EM leve com ritmo sinusal, com PSAP em
  exercício < 50mm de Hg, podem participar em todos os
  esportes competitivos.

• 2-Atletas com EM moderada com PSAP <50 mm de Hg
  podem participar em esportes competitivos dinâmicos e
  estáticos de baixa e moderada intensidade (classe I, IB,
  IIA, e IIB).

• 3-Atletas com EM severa ou com PSAP >50 mm de Hg
  não devem participar em nenhum tipo de esportes.


                                                         Diapositiva 38
Recomendações para atletas com doença
valvular.
• severidad:




Management of Patients With Valvular Heart Disease: A Report of the
2008 Focused Update Incorporated Into the ACC/AHA 2006 Guidelines .
                                                                      Diapositiva 39
Recomendaçãos para atletas com doença
valvular.
• Reparação valvular mitral ou valvulotomia
  percutánea com balao.
• 1-atletas intervindos com PMBV ou comisurotomia
  cirúrgica terão recomendações dependendo de sua
  regurgitaçao mitral ou estenose residual. Sua
  capacidade debe ser evaluada com prova de esforco . se
  tiver disfunção de VE deve se contra indicar qualquer
  atividade competitiva.
• 2- pacientes submetidos a reparação valvar por RM
  devem evitar esportes de contato físico. Podem participar
  de esportes de leve intensidade e em alguns casos até
  moderada intensidade.


                                                         Diapositiva 40
Outras valvulopatias:
• Regurgitação tricúspidea:

• 1-atletas com RT , independente da severidade com
  função de VD normal, e com pressão da átrio direito
  menor de 20mm de Hg, ou sem HP , podem praticar
  qualquer atividade competitiva.

• Estenose tricúspidea:
• Avaliar concomitância com EM, se está ilhada deve-se
  praticar teste de esforço.
• Se não tem sintomas, pode praticar qualquer esporte.



                                                         Diapositiva 41
Outras valvulopatias:
• Doença multivalvular:

• Esta condição tem efeitos fisiológicos agregados, então,
  não devem praticar nenhum tipo de esportes.




                                                         Diapositiva 42
Diapositiva 43

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  • 1. Conferência Bethesda: Recomendações para atletas com doença valvular. Dr Eduard Hernández. Post. Cardiologia UFF Diapositiva 1
  • 2. Recomendações para atletas com doença valvular. Task Force 3: Valvular Heart Disease Robert O. Bonow, MD, FACC, Chair, Melvin D. Cheitlin, MD, FACC, Michael H. Crawford, MD, FACC, Pamela S. Douglas, MD, FACC Diapositiva 2
  • 3. Recomendações para atletas com doença valvular. . • Relevância clínica; • 1-estenose mitral. • 2-regurgitacão mitral. • 3-estenosis aortica, aorta bivalba. • 4-regurgitação tricúspide e aortica. • 5-estenosis tricúspide. • 6-doença multivalvular. • 7-post. Reparação valvular. Diapositiva 3
  • 4. Recomendações para atletas com doença valvular. • Fatores a ter em conta; • Interesse secundário do atleta. • Escassez de evidência na área. • Mudanças fisiológicas na anatomia do coração do atleta de alta performance. Diapositiva 4
  • 5. Recomendações para atletas com doença valvular. • Medidas DDVI • Leve ate 60mm. • De 60 a 65 moderado. • >65 mm severo. Pelliccia A, Culasso F, Di Paolo FM, Maron BJ. Physiologic left ventricular cavity dilatation in elite athletes. Ann Intern Med 1999; 130:23–31. Diapositiva 5
  • 6. Recomendações para atletas com doença valvular. • Alta incidência de anormalidades valvulares clinicamente irrelevantes. • 24-96% tem R tricúspide. • 10-40% tem R mitral. • 18-92% tem R pulmonar. • 0-33% tem R aórtica. • 90% dos atletas podem ter jet de regurgitação. • 20% podem ter regurgitação triple valvar. Kostucki W, Vandenbossche JL, Friart A, Englert M. Pulsed Doppler regurgitant flow patterns of normal valves. Am J Cardiol 1986;58:309–13. Diapositiva 6
  • 7. Recomendações para atletas com doença valvular. • Caso clínico 1. • Homem . • 24 anos, branco. • Exame de rotina para ingresso na escola de futebol Botafogo. • Nega sintomas. • Sem histórico familiar relevante. Diapositiva 7
  • 8. Caso clínico 1. • Exame físico: • Fc 60 x min, ta,110-70 fr 18. • Pulso parvus. • Sopro sistólico crescendo-decrescendo , g II de VI, no segundo espaço intercostal , borde paraesternal direito • 4 bulha. • A2 com intensidade diminuída. • Pulmãos claros. Diapositiva 8
  • 9. Caso clínico 1. • exames: • Rx de tórax: Diapositiva 9
  • 10. Caso clínico 1. • Eletrocardiograma: Diapositiva 10
  • 11. Caso clínico 1. • eco cardiograma: • 1-área valvular aórtica de 1,8 cm2 • 2-gradiente de 20 mm de hg . • 3-velocidade do jet 3 m x seg. • 4-diametro diastólico final de 60 mm. • 5-valvula aórtica bicúspide. • 6-diâmetro de cone aórtico de 45 mm. • 7-FEV 65%. • 8-pared ventricular lateral izq , 10mm. Diapositiva 11
  • 12. • Estenose aortica-valvula bicúspide. Diapositiva 12
  • 13. Recomendações para atletas com doença valvular. • GRADING THE DEGREE OF AORTIC STENOSIS • • Mild (area 1.5 cm2, mean gradient less than 25 mm Hg, • or jet velocity less than 3.0 m per second) • • Moderate (area 1.0 to 1.5 cm2, mean gradient 25 to 40 • mm Hg, or jet velocity 3.0 to 4.0 m per second) • • Severe (area less than 1.0 cm2, mean gradient greater • than 40 mm Hg, or jet velocity greater than 4.0 m per • second). 2008 Focused Update Incorporated Into the ACC/AHA 2006 Guidelines Diapositiva 13
  • 14. Caso clínico 1. • Teste de esforço: • 22mets. • 14 min, • sem evidências de isquemia, arritmias, • TAS máxima 200 mm hg, fc máxima 180 x min. • Sem angina nem outros sintomas. • Diapositiva 14
  • 15. Recomendações para atletas com doença valvular. Diapositiva 15
  • 16. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendaçãos na estenose aórtica: • 1-atletas com EA leve podem participar em todos os esportes de competição, mas deve ter seguimento anual seriado da severidade. • 2-atletas com estenose aórtica moderada podem praticar esportes competitivos de baixa intensidade (classe IA). um grupo de atletas pode participar ate moderado grado de esportes dinâmicos e estáticos se seu TE demonstra capacidade satisfatória . Se tem arritmias V de baixo grado ou SV pode praticar esportes de baixa intensidade (cl IA). • 3-atletas sintomáticos o com EA severa devem evitar qualquer atividade competitiva. Diapositiva 16
  • 17. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações na válvula aórtica bicúspide: • 1-atletas com válvula aórtica bicúspide sem dilatação de aorta (menos de 40mm o equivalente em ASC em crianças) e não significante EA ou RA podem participar em todos os esportes de competição. • 2-atletas com válvula aórtica bicúspide com dilatação de cone aórtico entre 40 e 45 mm, podem participar em esportes estáticos e dinâmicos de baixa e moderada intensidade (classes IA, IB, IIA, IIB) , mas devem evitar aqueles que produzem colisão o trauma corporal. • 3-aqueles esportistas com dilatação de cone aórtico major de 45 mm devem se limitar só a esportes de baixa intensidade. Diapositiva 17
  • 18. Pode !!!! Diapositiva 18
  • 19. Recomendações para atletas com doença valvular. • Caso 2 • mulher branca. • 42 anos. • Pratica voleibol. • Ela reclama fadiga fácil, e diminuição de tolerância de exercício os últimos 3 meses, além de palpitaçãos ocasionais e ansiedade. • Antecedentes de hipertensão, em tratamento com losartana 50 mg x2, irmão IAM aos 45 anos. Diapositiva 19
  • 20. Caso clínico 2. • Exame físico : • Ta:130-70, fc:90, fr;18. • Veias jugulares congestivas, coração arrítmico, com desdobramento de B2, sopro holosistolico, clique mesosistolico, GII de VI em LAA, 4EII. • Pulmãos com estertores basais. • Abdômen sem ascite, fígado discretamente aumentado de tamanho, extremidades sem edema. Diapositiva 20
  • 21. Caso clínico 2. • Exames: • eletrocardiograma: Diapositiva 21
  • 22. Caso clínico 2. • Rx de tórax: Diapositiva 22
  • 23. Caso clínico 2. • Eco cardiograma: • FEV 45% • DDVI 64mm. • PSAP 35mm hg. • Pro lapso mitral + regurgitação mitral severos. • Diâmetro ap de átrio esquerdo 4 cm (n <2 cmx m2) • Volumem átrio esquerdo 45 mm (n <36ml xm2) Diapositiva 23
  • 24. Caso clínico 2. Diapositiva 24
  • 25. Recomendações para atletas com doença valvular. • Critérios de severidade: • Magnitude e extensão do jet de regurgitação. • Grosso de valvas >0,5 mm. • FEV <60%. • DDVE >60mm. • HTP. • Volumem e diâmetro auricular esquerdo aumentados. • Estado do suporte valvular. • Fluxo nas veias pulmonares Zoghbi WA, Enriquez-Sarano M, Foster E, et al. Recommendations for evaluation of the severity of native valvular regurgitation with two-dimensional and Doppler echocardiography. J Am Soc Echocardiogr 2003;16:777– 802. Diapositiva 25
  • 26. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações: • 1-atletas com RM leve ou moderada com ritmo sinusal, com VE normal, sem hipertensão pulmonar podem participar em qualquer esporte de competição. • 2-atletas com RM leve ou moderada com rítmo sinusal, e função de VE normal, mas com aumento de DDVE leve (<60mm) podem praticar esportes estáticos de baixa e moderada intensidade e dinâmicos de baixa, moderada e alta intensidade (C IA, IB, IIA, IIB, e IIC) • 3-atletas com RM severa, aumento de DDVE major que 60mm, qualquer alteração de FEV, ou HTP não devem participar em nenhum tipo de competição. Diapositiva 26
  • 27. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações: • 4-pacientes com fibrilação atrial em anticoagulação oral não devem participar em esportes de contato corporal. • Deve se anticoagular? Diapositiva 27
  • 28. Caso clínico 2. Diapositiva 28
  • 29. Caso clínico 2. • Foi intervenida com cirurgia e implante valvular protesico. Diapositiva 29
  • 30. Caso clínico 2. • Control: • Sem sintomas. • ECO com FEV 50% • Regurgitacão mitral leve. • PSAP 30mm. • INR 2,3. • Prova de esforço não satisfatória Posso??? Diapositiva 30
  • 31. Recomendações para atletas com doença valvular. • Fatores a ter em conta em correção de valvulopatia: • 1-Mortalidade ao longo prazo nestes pacientes e maior que na população normal. • 2-O gradiente transvalvular de diferente intensidade pode estar presente na maioria destes pacientes. • 3-As variáveis hemodinâmicas podem ser normais em repouso, maioria destes pacientes. • 4-Finalmente, precisam especial consideração aqueles com anticoagulação. Rahimtoola SH. Choice of prosthetic heart valve for adult patients. J Am Coll Cardiol 2003;41:893–904. Diapositiva 31
  • 32. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações par pacientes intervindos com implante valvular: • 1-pacientes com válvula mitral bioprotesica sem anticoagulação com função valvular e ventricular esquerda normal podem participar em esportes de intensidade baixa e moderada dinâmicos e estáticos (IA,IB) • 2-atletas com válvula aórtica protética ou bioprotesica com boa função valvular e de ventrículo esquerdo podem praticar esportes de intensidade baixa e moderada de tipo dinâmico e estático (IA, IB, IIA) • Deve –se mesurar sua tolerância se tiver que praticar esportes maiores de baixa intensidade com TE. Diapositiva 32
  • 33. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações para pacientes intervindos com implante valvular: • 3-pacientes com válvula bioprotesica ou mecânica em tratamento com anticoagulantes não devem praticar esportes com risco de contacto corporal. • Diapositiva 33
  • 34. Caso clínico 2. • Não pode!!!!!!! Diapositiva 34
  • 35. Recomendações para atletas com doença valvular • Outras lesões regurgitantes: • Regurgitação aórtica: • 1-atletas com leve ou moderada RA com leve incremento em DDVE (<60mm) pode participar em qualquer esporte competitivo. Se tem incremento moderado de DDVE (60-65mm) pode participar em esportes estáticos de intensidade baixa e moderada, e em alta intensidade nos dinâmicos (C IA, IB, IC, IIA, IIB e IIC), se tem tolerância a exercício e não apresenta arritmias V ou sintomas no TE modificado. Aqueles com arritmias em repouso ou na prova só podem participar em esportes de baixa intensidade (Classe IA). Diapositiva 35
  • 36. Recomendações para atletas com doença valvular • Regurgitação aórtica: • 2-atletas com RA severa, e DDVE major de 65 mm, ou com RA leve ou moderada, mas com sintomas, não devem participar em nenhum esporte de competição. • 3-atletas com RA e dilatação de aorta ascendente (45mm) devem só praticar esportes de baixa intensidade (classe IA) Diapositiva 36
  • 37. Recomendações para atletas com doença valvular. • Estenose mitral : • Incremento nas pressãos da circulação pulmonar. • Forte relação com gasto e freqüência cardíacos. • Efeito de longo prazo dos incrementos da pressão no leito pulmonar e com desenvolvimento de FA ainda desconhecidos. Diapositiva 37
  • 38. Recomendações para atletas com doença valvular. • Recomendações para atletas com estenose mitral: • 1-atletas com EM leve com ritmo sinusal, com PSAP em exercício < 50mm de Hg, podem participar em todos os esportes competitivos. • 2-Atletas com EM moderada com PSAP <50 mm de Hg podem participar em esportes competitivos dinâmicos e estáticos de baixa e moderada intensidade (classe I, IB, IIA, e IIB). • 3-Atletas com EM severa ou com PSAP >50 mm de Hg não devem participar em nenhum tipo de esportes. Diapositiva 38
  • 39. Recomendações para atletas com doença valvular. • severidad: Management of Patients With Valvular Heart Disease: A Report of the 2008 Focused Update Incorporated Into the ACC/AHA 2006 Guidelines . Diapositiva 39
  • 40. Recomendaçãos para atletas com doença valvular. • Reparação valvular mitral ou valvulotomia percutánea com balao. • 1-atletas intervindos com PMBV ou comisurotomia cirúrgica terão recomendações dependendo de sua regurgitaçao mitral ou estenose residual. Sua capacidade debe ser evaluada com prova de esforco . se tiver disfunção de VE deve se contra indicar qualquer atividade competitiva. • 2- pacientes submetidos a reparação valvar por RM devem evitar esportes de contato físico. Podem participar de esportes de leve intensidade e em alguns casos até moderada intensidade. Diapositiva 40
  • 41. Outras valvulopatias: • Regurgitação tricúspidea: • 1-atletas com RT , independente da severidade com função de VD normal, e com pressão da átrio direito menor de 20mm de Hg, ou sem HP , podem praticar qualquer atividade competitiva. • Estenose tricúspidea: • Avaliar concomitância com EM, se está ilhada deve-se praticar teste de esforço. • Se não tem sintomas, pode praticar qualquer esporte. Diapositiva 41
  • 42. Outras valvulopatias: • Doença multivalvular: • Esta condição tem efeitos fisiológicos agregados, então, não devem praticar nenhum tipo de esportes. Diapositiva 42