1. Seca
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Nota: Para outros significados, veja Seca (desambiguação).
A grande seca Dust Bowl em Dallas (Dakota do Sul), 1936.
A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de
precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de
tempo muito grande1 2 .
Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem pois estiagem é o fenômeno que
ocorre num intervalo de tempo ou seja a estiagem não é permanente, já a seca é
permanente.
Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a
ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de
tempo a precipitação de chuvas.
A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores
desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.
Índice
1 Tipos de secas
2 Causas
3 Secas na Índia
4 Referências
5 Ver também
Tipos de secas
As secas podem ser geradas pelos mais diversos fenômenos climatológicos, em função
disto, criou-se uma tipologia da seca:
2. Solo seco
A seca permanente: É caracterizada pelo clima desértico, onde a vegetação se
adaptou às condições de aridez, inexistido cursos de água. Estes só aparecem
depois das chuvas que via de regra são fortíssimas tempestades. Este tipo de
seca impossibilita a agricultura sem irrigação permanente.
Seca sazonal: A seca sazonal é uma particularidade de regiões onde o clima é
semi-árido. Nestas a vegetação reproduz-se porque os vegetais adaptados geram
sementes e morrem em seguida, ou mantém a vida em estado latente durante a
seca. Nestas regiões os rios só sobrevivem se a sua água for oriunda de outras
regiões onde o clima é úmido. Este tipo de seca possibilita o plantio desde que
em períodos de chuvas, ou por irrigação.
Seca irregular e variável: A seca irregular pode ocorrer em qualquer região onde
o clima seja úmido ou sub-úmido e caracterizado por apresentar variabilidade
climática do ponto de vista estatístico. Estas, são secas cujo período de retorno é
breve e incerto. Normalmente são limitadas em área, e não em grandes regiões,
não ocorrem numa estação definida e inexiste previsibilidade de sua ocorrência,
isto é, não há um ciclo bem definido. Trata-se de um fenômeno estatístico (ou
estocástico), cuja estrutura de eventos pode ser descrita por uma teoria mais
geral que o cálculo de médias e desvios, por exemplo pela teoria da Cadeia de
Markov, aplicando ordem superior e um grupo de quantis: extremamente seco,
muito seco, seco, normal, húmido, muito úmido, extremamente úmido,
separando classes de mesma probabilidade de ocorrência. Acredita-se que a
estação de verão favoreça as secas pois existe um grande aumento da
evapotranspiração devido ao incremento da irradiância solar incidente,
sobretudo quando as taxas de precipitação estão abaixo do quantil seco ou muito
seco. Assim, várias variáveis meteorológicas devem ser consideradas na
definição da ocorrência das secas, não somente a taxa de precipitação, mas
também a temperatura, a umidade do solo, o grau de verdejamento da vegetação,
a radiação solar incidente etc. A região NE do Brasil apresenta variabilidade
climática.
Seca "invisível": De todos, este tipo de seca é o pior, pois a precipitação não é
interrompida, porém, o índice de evapotranspiração é maior que o índice
3. pluviométrico causando um desequilíbrio da umidade regional. Este
desequilíbrio gera uma redução da umidade do ar que por sua vez aumenta o
índice de evapotranspiração, que por sua vez realimenta a perda de umidade
subterrânea para a atmosfera, que devolve esta em forma de chuva, que porém
não é suficiente para aumentar a umidade do solo.
Geralmente, a precipitação está relacionado com a quantidade e ponto de orvalho
[determinada pela temperatura do ar] de vapor de água transportado pelo atmosfera
regional, combinado com a força ascendente da massa de ar que contém vapor de água.
Se estes factores combinados não suportam volumes de precipitação suficientes para
atingir a superfície, o resultado é uma seca. Isso pode ser provocado pelo elevado nível
de luz reflectida, [alto albedo], e acima de prevalência média de elevados sistemas de
pressão , ventos que transportam continental, em vez de massas oceânicas de ar (isto é,
conteúdo de água reduzido), e cumes de áreas de alta pressão a partir de condutas que
impedir ou restringir o desenvolvimento de atividade de tempestade ou de chuva, em
uma determinada região. Oceânicas e atmosféricas ciclos climáticos como o El Niño-
Oscilação Sul (ENOS) fazer uma seca característica regular recorrente das Américas ao
longo do Centro-Oeste e Austrália. Guns, Germs, and Steel autor Jared Diamond vê o
impacto de forma dramática a ENSO multi-ano ciclos sobre os padrões climáticos na
Austrália como um dos principais motivos que aborígenes australianos permaneceram
uma sociedade de caçadores-coletores , em vez de adotar a agricultura. [36] Outra
oscilação climática conhecida como a Oscilação do Atlântico Norte foi amarrado a
secas no nordeste da Espanha. [37]
Causas
A atividade humana pode desencadear diretamente agravantes, como sobre a
agricultura, irrigação excessiva, [38] o desmatamento e erosão afetar negativamente a
capacidade da terra para capturar e reter a água. [39] Enquanto estes tendem a ser
relativamente isolado em seu âmbito, as atividades resultando em global mudança
climática são esperados para provocar secas com um impacto substancial sobre a
agricultura [40] em todo o mundo, e especialmente nos países em desenvolvimento .
[41] [42] [43] No geral, o aquecimento global vai resultar em chuvas mundo aumentou.
[ 44] Junto com a seca em algumas áreas, inundações e erosão vai aumentar em outras.
Paradoxalmente, algumas propostas de soluções para o aquecimento global com foco
em técnicas mais ativos, gestão de radiação solar através do uso de um guarda-sol
espaço para um, também podem levar com eles aumentou as chances de seca. [45]
4. Meio-Ambiente
Secas, falta e mau uso da água
A humanidade está cada vez mais preocupada com a deterioração que sofre o planeta, pela
falta de responsabilidade de muitos na utilização de suas riquezas naturais em função da
saúde, da sobrevivência. Há muitos países que não souberam avaliar o que representa o
cuidado e o uso adequado da água; é desperdiçada, contaminada, e os efeitos a longo prazo
são fatais já que é um elemento determinante em nossa vida. Há nações que têm problemas
com a água, com sua escassez, além dos grandes períodos de secas e da deterioração das
grandes florestas.
Comentou-se muito, como relata o portal "proyectopv.org", que a seca provoca efeitos
devastadores nos países que a sofrem. Atualmente, muitos têm menos água do que precisam.
No início do próximo século, um terço das nações terá escassez de água de modo
permanente. A primavera é cada vez mais pobre como conseqüência da derrubada das
florestas e da mudança climática. Os lagos subterrâneos, que datam de tempos pré-históricos,
estão se esgotando rapidamente.
Destacamos também que o ser humano considera o solo, que normalmente chama terra, como
algo morto, onde pode colocar, acumular ou jogar qualquer produto sólido ou liquido que já não
é mais útil ou que sabe perfeitamente é tóxico. A humanidade obtém a maior quantidade de
água dos rios, mas quase todos se encontram inservíveis por causa da contaminação.A água
de mar dessalinizada é uma fonte potencial, mesmo que o custo do processo seja dez vezes
maior.
A inércia política agrava a crise da água. A crise mundial deste elemento nos próximos anos
será cobrado em proporções sem precedentes e aumentará a crescente escassez por falta de
água nas regiões carentes dos inúmeros países subdesenvolvidos. Os recursos hídricos
diminuirão continuamente por causa do crescimento da população, da contaminação e da
mudança climática.
É válido quando se destaca que a falta de consciência sobre a magnitude do problema, a
inércia dos dirigentes e as atitudes e condutas inapropriadas, explicam a deterioração
progressiva da situação e a razão porque não se adotam as medidas necessárias. Em meados
deste século bilhões de pessoas sofrerão escassez de água em todo mundo. Calcula-se que
20% do aumento e da escassez mundial serão devidos à mudança climática. Nas zonas
úmidas é bem provável que as precipitações aumentem, enquanto em muitas zonas propensas
à seca e, inclusive em algumas regiões tropicais e subtropicais, diminuirão e serão mais
irregulares. A qualidade da água piorará com a elevação de sua temperatura e com o aumento
dos índices de contaminação. Já nos últimos anos tornou-se evidente uma importante
diminuição na sua qualidade. E os mais afetados continuam sendo os pobres, já que 50% da
população dos países subdesenvolvidos está exposta ao perigo que representam as fontes de
5. água contaminada.
Não nos surpreende, portanto, como indica o portal de ecologia "ecoportal.net", que em 2017,
de acordo com a ONU, cerca de 70% da população global terão problemas para ter acesso à
água doce. E em 2025, aproximadamente 40% viverão em regiões onde a água escasseará.
Mas enquanto os políticos, autoridades públicas e líderes da indústria discutem na Semana
Mundial da Água, que está sendo realizado na Suécia, como melhorar o acesso à água e frear
a fome que provoca nas nações pobres.
As advertências feitas por diferentes países mostram que a falta de água não é um problema
futuro.
Muito interessante e significativo são os dados que indicam que cerca da metade dos distritos
da Índia está sofrendo uma seca que poderia afetar a produção de arroz. A temporada das
monções trouxe menos chuva (29% ) que o habitual, o que poderia reduzir a produção deste
grão em 10 milhões de toneladas.
As chuvas das monções são críticas para o futuro da produção agrícola, que representa a
sexta parte do que o país produz. Enquanto em Andhra Pradesh, um dos estados afetados, a
polícia investiga o suicídio de 20 camponeses cujas mortes podem estar relacionadas com a
falta de água.
Destacam que no Quênia, na África, a seca já está gerando escassez de alimentos nas regiões
semiáridas do sudeste e no centro do país.
O correspondente da BBC na África Oriental, Will Ross, comenta que as colheitas não foram
boas e os camponeses lutam para manterem seus animais vivos.
Segundo o Programa Mundial de Alimentos da ONU, "as pessoas estão dizendo que é a pior
seca desde 2000".
Relatórios indicam que muitos camponeses começaram a abandonar as zonas rurais –onde
sobrevivem graças à ajuda humanitária– para mudar-se para as já congestionadas favelas das
cidades.
Chama atenção, como destaca o portal de ecologia "ecoportal.net", que as chuvas deste verão
no México serão inferiores à média histórica, o que provocará seca muito parecida às secas de
1982 e 1997, de acordo com as fontes oficiais.
De acordo com as informações da coordenação geral do Serviço Meteorológico Nacional
(SMN), julho foi o segundo mês com menos chuvas no território nacional em 58 anos. Até
agora o nível das represas está com uma média de 60% , embora algumas já estejam vazias e
as do sistema Cutzamala, que abastece o vale do México, estão com 42%.
Por sua vez, na Guatemala os camponeses perderam até 80% da safra de milho e na capital
vários relatórios indicam que pelo menos 60 pessoas foram diagnosticadas com desnutrição e
17 morreram.
Especialistas indicam que a seca que está afetando a América Latina se deve à presença do
fenômeno meteorológico conhecido como El Niño, que ocorrre quando aumenta a temperatura
das águas superficiais do Pacífico Central. A Organização Meteorológica Mundial advertiu que
emborao fenômeno El Niño esteja fraco, este ano, poderia desencadear padrões climáticos
anormais em muitas regiões, provocando chuvas em algumas regiões e secas em outras.
Considera-se muito a contribuição do portal "proyectopv.org": no mundo há mais de 2,2 milhões
6. de pessoas que morrem anualmente, devido às doenças causadas pela água potável
contaminada e pelo saneamento deficiente. Uma grande parte dessas mortes se deve às
doenças causadas pela água. Aproximadamente um milhão de pessoas morrem anualmente
de malária e mais de 200 milhões sofrem de esquistossomose, uma doença conhecida também
como bilharziose. Todas estas terríveis desgraças, bem como os sofrimentos e perdas
envolvidas, podem ser evitadas.
Atualmente a indústria utiliza 22% da água consumida no mundo. Nos países ricos essa
porcentagem sobe para 59%, enquanto nos países pobres chega somente a 8%. Em 2025
essa proporção atingirá 24%. Calcula-se que nesse momento serão gastos 1.170 Km. de água
anual para uso industrial. Outro aspecto a ser considerado é quando se indica que também
existe o risco de se privatizar a produção de água potável, sua distribuição e preço. Nesta
situação os pobres é que sofrerão mais, pois têm menos acesso ao abastecimento de água e
devem pagar proporcionalmente mais por ela. Por exemplo, em Nova Delhi, Índia, a água é
vendida aos pobres por 4,89 dólares por metro cúbico, enquanto as famílias que possuem
água corrente domiciliar pagam somente 0,01 dólares pela mesma quantidade. Em Vientiane,
República Democrática Popular Lao, os vendedores cobram 14,68 dólares por metro cúbico,
enquanto a tarifa municipal é somente de 0,11 dólares. A população pobre que vive essa
situação nas cidades é a primeira vítima das afecções causadas pela falta de saneamentos,
pelas inundações e, inclusive, por doenças provocadas pela água como a malária, que se
tornou uma das principais causas de morte em muitas áreas urbanas.
___________________
Carlos Mora Vanegas. Engenheiro industrial-administrador, advogado EGADE (ITESM), UC.
Mestrados em Administração de empresas em mercados, recursos humanos; Qualidade e
Produtividade e educação. Doutorado em Educação, Professor titular e Pesquisador Área de
Pós-graduação de Faces UC. Coordenador Programa de pós-graduação gerência de qualidade
e produtividade, Faces, UC Cátedras: Tópicos gerenciais; comportamento organizacional;
mercadotecnia; comércio internacional. Consultor-assessor empresarial DEPROIMCA.