SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  44
Temas 3 e 4
Unidade 2
9º ano
A questão da água
O estresse hídrico – também chamado de
escassez hídrica física – é um termo utilizado
para designar uma situação em que a
demanda por água é maior do que a sua
disponibilidade e capacidade de renovação em
uma determinada localidade.
Esse é um problema global, visto que houve
uma intensificação do consumo de água no
mundo e a previsão é que, até 2050, a
demanda mundial de água será 55% maior que
a atual. Isso significa que mais de 2,3 bilhões
de pessoas deverão ter sérios problemas de
acesso à água.
A agricultura deverá ser a maior responsável
pelo aumento do consumo de água no mundo,
desviando grande parte desse recurso natural
que seria destinado para o consumo direto.
Tema 3
Os problemas no consumo
Em boa parte do mundo várias pessoas
sofrem com a falta de água limpa e com
as secas. As águas poluídas e sem
tratamento são fonte de muitas
doenças.
O uso de produtos químicos, como
pesticidas e fertilizantes, e o despejo de
esgotos domésticos e industriais sem
tratamento, por exemplo, vêm
contaminando nascentes e rios, no
campo e na cidade, tornando as águas
impróprias para o consumo.
Tema 3
A disputa pela água
Os recursos hídricos de rios, lagos e aquíferos subterrâneos são muitas vezes compartilhados por
dois ou mais países. Especialistas acreditam que, em poucos anos, uma das principais disputas entre
povos e Estados será pelo controle de água potável. Veja as manchetes abaixo:
Tema 3
As mudanças climáticas e o aquecimento global
O aquecimento global designa o aumento das
temperaturas médias do planeta ao longo dos
últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas
práticas humanas – embora existam discordâncias
quanto a isso no campo científico. A principal
causa desse problema climático que afeta todo o
planeta é a intensificação do efeito estufa,
fenômeno natural responsável pela manutenção
do calor na Terra e que vem apresentando uma
maior intensidade em razão da poluição do ar
resultante das práticas humanas.
Os gases estufas originam-se da queima de
combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e
o gás natural, de queimadas, do desmatamento,
assim como da decomposição da matéria orgânica.
Prevê-se que até 2100 a
temperatura no globo suba
ainda mais.
Tema 3
Conferências sobre o clima
• Em Estocolmo (Suécia) - 1972, aconteceu a I Conferência sobre o Meio
Ambiente. Foi a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio
ambiente..
• Em 1992, no Rio de Janeiro, aconteceu a Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92) - Teve um caráter
especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado,
demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos
anos 90. Foram assinados tratados internacionais com o intuito de
minimizar os efeitos da ação humana na natureza. Foi elaborada a
Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições
ambientais do planeta. Muito pouco foi feito em relação aos objetivos
propostos.
• Em 2012, aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) Esse encontro teve como
objetivo traçar a agenda do desenvolvimento sustentável das próximas
décadas. O documento "O futuro que queremos" lista intenções para que
se alcance no futuro uma "economia verde". Ele aponta como as
principais ameaças ao planeta a desertificação, o esgotamento dos
recursos pesqueiros, a contaminação, o desmatamento, a extinção de
espécies e o aquecimento global. A grande crítica que se faz ao
documento é que ele não traz proposições concretas para combater as
ameaças ambientais que o mundo enfrenta.
Tema 3
O Protocolo de Kyoto
O acordo entrou em vigor em 2005. Os Estados Unidos, na época o maior
poluidor mundial da atmosfera, negaram-se a ratificar o protocolo com a
alegação de que essa atitude traria prejuízos para a economia do país.
Em 2012, o protocolo teve sua validade prorrogada até 2020, como ficou
acertado durante a COP-18, ocorrida na cidade de Doha, capital do Catar.
Os diplomatas têm até 2015 para chegar às bases desse acordo.
O alcance do novo acordo é ainda menor do que o Protocolo de Kyoto,
quando não contou, por exemplo, com a adesão de alguns dos maiores
poluidores mundiais, como Estados Unidos e China. Agora, Japão, Rússia,
Canadá e Nova Zelândia se recusaram a assiná-lo porque queriam que
países emergentes como a Índia, a China e o Brasil também tivessem
metas a cumprir, o que não é previsto pelo documento.
Em 1997, em Kyoto, no Japão foi assinado o Protocolo de Kyoto, um documento que estabelece aos países industrializados
a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2, gás carbônico) e outros gases do efeito estufa (gases que contribuem
para o aquecimento global), ou seja, o protocolo impõe uma meta de redução desses gases na atmosfera.
Apenas as nações ricas são obrigadas a reduzir suas emissões, as outras (em desenvolvimento) como Brasil, China e Índia,
embora sejam grandes poluentes, podem participar do acordo, mas não são obrigados a nada. Isso não significa que elas
não devem se importar; pelo contrário, o mundo inteiro tem responsabilidade no combate ao aquecimento, mas a ideia é
que os países que mais lançaram gases na atmosfera têm maior obrigação de reduzir as emissões. Aqueles que
conseguirem um resultado satisfatório, receberão os chamados “Créditos de Carbono”, que valem dinheiro.
Tema 3
Os fluxos financeiros
O aumento da circulação de capitais pelo mundo é uma característica da globalização. Nesse processo, os
capitais passaram a circular também de forma mais rápida, aplicados nas bolsas de valores dos principais centros
financeiros do mundo.
As principais bolsas estão localizadas em cidades que abrigam sedes administrativas ou filiais de transnacionais,
bancos e instituições financeiras. Isso quer dizer que centros financeiros participam do trânsito global dos
capitais. São exemplos as bolsas de Tóquio (Japão), de Nova York (Estados Unidos) e de Frankfurt (Alemanha)
Também cresceram significativamente os Investimentos Estrangeiros Diretos (IDE), que são capitais de
transnacionais investidos em suas filiais.
Tema 4
Transporte de mercadorias e pessoas
Nos últimos anos com o processo de Globalização:
• enormes navios petroleiros carregam centenas de
milhares de toneladas de petróleo,
• navios graneleiros transportam grãos em grandes
quantidades.
• portos modernizados integram terminais ferroviários,
rodoviários, aéreos e por vezes fluviais por onde os
contêineres são distribuídos e levados para outros
destinos. Estes estão conectados a oleodutos que
transportam petróleo por grandes distâncias ou
gasodutos.
Surgem assim os Terminais Intermodais que agilizam a
distribuição das mercadorias e reduzem custos, sendo
fundamentais para o aumento das trocas comerciais no
mundo.
Terminal intermodal porto de Aveiro - Portugal
Tema 4
Transporte aéreo
Aeroportos modernos também passaram a ter
terminais intermodais para o transporte de carga.
Além disso, o aumento do tamanho dos aviões,
alguns deles chegando a transportar quase 500
passageiros, e o barateamento do custo
contribuíram para que o fluxo de pessoas por esse
meio de transporte crescesse, atingindo cidadãos
de menor poder aquisitivo.
Apesar dos investimentos na ampliação de
terminais e de pistas, o congestionamento do
espaço aéreo tem se tornado um problema em
grandes aeroportos do mundo.
Tema 4
Aeroporto Internacional de Viracopos
Campinas
População em movimento
A principal mudança nos deslocamentos populacionais internacionais recentes é o crescimento de
fluxos que envolvem pessoas originárias das regiões em desenvolvimento.
Os avanços econômicos e políticos de países dessas regiões têm permitido que parcelas cada vez
maiores de suas populações possam viajar para países mais ricos ao mesmo tempo que atraem
pessoas de países próximos mais pobres em busca, principalmente, de trabalho e segurança.
A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes
migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e
Japão. Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas
revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares.
Tema 4
Os refugiados
Outra modalidade de migração internacional é a de
fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem
perseguições de ordem política, religiosa ou étnica.
Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de
refugiados, hoje esse número chega aos 25 milhões,
decorrentes de acontecimentos geopolíticos como: o
fim do socialismo, a diminuição de ajudas financeiras
e humanitárias e principalmente pela expansão do
fundamentalismo Islâmico.
São considerados migrantes refugiados cerca de 25
milhões de pessoas, que foram obrigados a deixar
seus lares devido a problemas ambientais, como
desmatamento, desertificação, erosão dos solos e
desastres químicos e nucleares.
As origens dos refugiados são as mais variadas, mas
geralmente possuem algumas características, como
origem de países subdesenvolvidos, no qual a renda
per capita média está abaixo de 500 dólares e há alto
índice de analfabetismo, governos ditatoriais que
violam os direitos humanos de determinada parcela
da população, na forma de perseguições políticas e
torturas, extermínio étnico e discriminações religiosas
e culturais.
Tema 4
O continente
europeu
9º ano
Professora Christie
Localização da Europa
A Europa é um continente situado em três
hemisférios distintos: o setentrional (ou Norte), o
ocidental e o oriental. Localiza-se a oeste da Ásia, ao
norte da África, a leste do Oceano Atlântico e ao sul
do Oceano Glacial Ártico.
A Europa reúne um total de 50 países, sendo que
dois deles também fazem parte da Ásia: A Turquia e
a Rússia. Apesar desse número elevado de países, a
sua área é pequena, com cerca de 10.180.00 km².
A Europa e a Ásia formam, historicamente,
continentes distintos. Entretanto, fazem parte de um
único bloco de terras emersas conhecido como
Eurásia. Os Montes Urais, o Rio Ural, o Mar Cáspio, a
Cadeia do Cáucaso e o Mar Negro são considerados
os limites entre a Europa e a Ásia. A Rússia e a
Turquia apresentam terras nos dois continentes.
Tema 1
A URSS foi um enorme país localizado entre o leste da Europa e parte
da Ásia Central e Setentrional. Representou o único adversário
ideológico, político e militar dos Estados Unidos, apostando na força do
seu exército e na proposta socialista como mecanismos de cooptação
de nações em direção ao seu bloco.
No continente europeu, foi formado por Rússia, Estônia, Letônia,
Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.
No continente asiático, parte da Rússia, Cazaquistão, Quirguistão,
Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão compuseram o território
soviético
Tema 1
Climas
As paisagens europeias são profundamente
transformadas pela ação humana.
O clima da Europa predominante é o temperado,
com variações entre as regiões litorâneas e
continentais, bem como nas zonas de maiores
altitudes. Este clima possui as quatro estações do
ano bem definidas. Isso ocorre porque as terras
do continente estão majoritariamente entre as
latitudes que se estendem do Trópico de Câncer
(23° N) ao Círculo Polar Ártico (66° N)
Os outros tipos climáticos são o mediterrâneo, o
polar e o frio de montanha, frio e semiárido.
Tema 1
Paisagens Vegetais
A diversidade climática contribui para a
ocorrência de diferentes tipos de
vegetação nativa. Ao longo de sua
história, grande parte dessa vegetação
foi devastada. Atualmente, as maiores
concentrações de vegetação nativa
ocorrem em áreas pouco ocupadas,
como no extremo norte do continente,
em áreas de altas montanhas, ou em
unidades de conservação.
Tema 1
Elementos que influenciam no clima da Europa
São fatores climáticos da Europa:
• Altas latitudes;
• Elevadas altitudes que proporciona climas frios e nas baixas
altitudes, clima mais quente.
• Corrente do Golfo, que surge na zona tropical, na costa leste da
América do Norte, se desloca para o norte atenuando o inverno
nas Ilhas Britânicas e no litoral da Noruega com suas águas
quentes.
• Continentalidade, onde os verões são mais quentes e os
invernos mais rigorosos que nas áreas próximas ao litoral.
• Maritimidade: Litoral muito recortado; grande influencia
marítima no clima que eleva a umidade do ar e ameniza as
variações de temperatura diminuindo a amplitude térmica
Tema 1
Relevo da Europa
A Europa é um continente com um relevo pouco
acidentado, se comparada com outros continente.
Em termos de relevo, podemos considerar que existem
três grandes conjuntos morfológicos: as planícies, os
planaltos e as montanhas.
Grande parte do território é constituído pela grande
Planície Central Europeia que se estende desde a costa
ocidental da França e vai até aos Montes Urais, no
limite com a Ásia.
Os planaltos localizam-se no interior da Europa,
principalmente a Sul da Grande Planície Europeia.
Nesta zona planáltica destacam-se alguns relevos
muito antigos de formas arredondadas e pouco
elevados (com altitudes inferiores a 2.000 metros).
As grandes montanhas constituíram-se em barreiras naturais aos primeiros habitantes da Europa. As
montanhas mais jovens localizam-se sobretudo no sul da Europa. São montanhas de altitude elevada
(superior a 2.500 metros) e apresentam declives muito acentuados como os Alpes (atravessa França, Itália,
Alemanha, Suíça e Áustria); os Apeninos (Itália), Pireneus (entre França com a Espanha). Já as cadeias
montanhosas do norte e do leste europeus, como os Montes Urais e os Alpes Escandinavos, têm formação
muito antiga e altitudes médias menores que 2.500 metros.
Tema 1
Tema 1
Alguns exemplos de cadeias de montanhas
Os Alpes constituem a mais importante
cadeia montanhosa da Europa
Ocidental. Trata-se de um conjunto de
idade relativamente recente, visível
pela imponência dos seus picos,
destacando-se o Monte Branco com os
seus 4.807 metros como o seu ponto
de maior altitude.
Os Montes Escandinavos são uma
formação muito antiga de formas
arredondadas, que se estende ao
longo da Península da Escandinávia. O
seu ponto mais alto é o Monte
Jotunheimen que atinge os 2.469
metros de altitude
Tema 1
Rede hidrográfica
A rede hidrográfica europeia é densa. Os rios são
utilizados para pesca, abastecimento, produção de
energia, irrigação, navegação e constituem importantes
eixos de integração entre os países.
Destacam-se:
• o Rio Volga, na Rússia – deságua no mar Cáspio – maior
rio da Europa;
• o Rio Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no
Mar do Norte. Atravessa, de sul a norte, a Suíça, a
Áustria, a França, a Alemanha e os Holanda, além do
pequeno Liechtenstein — todos eles países da Europa
ocidental;
• e o Rio Danúbio, que passa por diversos países desde
sua nascente na Alemanha até sua foz no Mar Negro.
Segundo maior da Europa.
Tema 1
O alto curso do rio Danúbio, em território alemão, está
ligado ao Rio Reno, facilitando a comunicação entre regiões
distantes do continente europeu.
Rio Reno
• Mais importante da Europa. Tem como afluente o rio Ruhr.
• Transporte de matéria-prima e produtos industrializados
• Junto à sua embocadura, encontra-se o porto de Roterdã, o
maior da Europa
Tema 1
Problemas ambientais
O intenso uso dos recursos naturais e as altas taxas de
industrialização e urbanização acarretam diversos problemas
ambientais para os países europeus. São problemas relativos às
(aos)
• Alterações climáticas: a emissão de gases estufa contribui para o
aumento da temperatura média global.
• Natureza e à biodiversidade: desmatamento, as queimadas e a
exploração de recursos pesqueiros;
• Recursos naturais e resíduos: descarte de resíduos sólidos;
descarte de resíduos nucleares.
• Meio ambiente e à saúde. A poluição atmosférica contribui
também para a formação de chuvas ácidas. Com a queima de
combustíveis fósseis, ocorre a emissão e a formação de dióxido
de enxofre e dióxido de nitrogênio. Em contato com o ar e o
vapor de água presente na atmosfera, esses compostos formam
soluções ácidas que, com as chuvas, podem provocar
contaminação nas águas dos rios e nos alimentos — podendo
causar doenças —, além da corrosão de construções.
Tema 1
Características demográficas
A Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento populacional, decorrentes da queda
da taxa de natalidade. A esperança de vida da população europeia está acima dos 75 anos. Em
alguns países, como na Itália, a população de idosos é superior à de jovens.
Atualmente, o crescimento vegetativo (Taxa de natalidade menos a taxa de mortalidade)
europeu é negativo, porém o crescimento populacional se mantém relativamente estável
graças à imigração.
Tema 2
Europa é um continente de grande variedade étnica,
linguística e cultural. O crescimento populacional
está diminuindo e a mão de obra se tornando
escassa.
A população europeia de distribui de maneira
irregular pelo território. Na região centro-ocidental,
a densidade demográfica é bastante elevada. Já em
áreas de clima de alta montanha ou próximas às
regiões polares, há vazios demográficos.
Variedade étnica e linguística
A população europeia é constituída por
diversos grupos étnicos, com destaque para:
anglo-saxões, escandinavos, eslavos,
germânicos e latinos. Um dado importante é
que a esmagadora maioria da população é
constituída por brancos.
São faladas na Europa 24 línguas oficiais e
mais de 60 línguas regionais ou minoritárias.
Na Suíça, por exemplo, se fala francês, italiano
e alemão. Também é considerável a
contribuição linguística dos imigrantes que
chegam ao continente europeu.
Alguns governos de países impõem fortes
restrições ao uso de idiomas estrangeiros.
Tema 2
Cerca de 5,198 cidadãos
estrangeiros foram
expulsos da Noruega
durante o ano de 2013
Fluxos migratórios antes
Cerca de 60 milhões de pessoas deixaram a
Europa do início do século XIX às primeiras
décadas do século XX. Depois da Segunda
Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo se
inverteu: a Europa tornou-se um importante
destino para imigrantes provenientes de
diversas partes do mundo.
Tema 2
Fluxos migratórios atuais
A principal causa da migração para a Europa entre 1990
e 2010 é a crise socioeconômica nos países pobres.
A crise econômica mundial iniciada em 2008 colocou a
Europa em recessão. Entretanto, o continente
continuou sendo o destino de imigrantes atraídos por
melhores oportunidades de emprego e salários e
também pelo acesso aos serviços públicos.
As causas da imigração
• Necessidade de mão de obra para certos tipos de trabalho;
• Especialização profissional em universidades e institutos técnicos;
• Perseguições políticas e os conflitos étnicos em seus países de origem
normalmente na condição de refugiados.
Tema 2
Existem também movimentos migratórios de um país a outro no continente europeu, principalmente do leste da
Europa para a Europa Ocidental, resultantes das desigualdades econômicas entre as duas regiões.
Alemanha continua a ser destino mais popular
para refugiados Fotos: AP/Reuters/EPA
A imigração ilegal
Milhares de imigrantes ilegais entram na Europa todos os
anos. Isso é um problema para os governos europeus, que
buscam combater a entrada e a permanência dessa
população em seus territórios sem a permissão oficial do
Estado.
Depois de entrar na Europa, os imigrantes ilegais passam
a trabalhar nos locais em que a fiscalização é pouco
rigorosa ou em que se exige baixa qualificação
profissional, como no setor informal da economia e na
construção civil. Grande parte deles habita as periferias
das metrópoles, onde a moradia costuma ser mais barata.
Um dos países europeus que mais recebem imigrantes
ilegais é a Itália. Esses imigrantes desembarcam
clandestinamente em território italiano, arriscando a vida
em busca de melhores condições de sobrevivência.
Tema 2
Xenofobia e racismo
O problema da xenofobia na Europa vem intensificando-se ao longo do tempo. O continente é um dos locais do
mundo que mais recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre
circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia,
que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos estrangeiros, aumenta a cada dia.
Alguns governos adotam medidas radicais de restrição à permanência dos imigrantes e os força a retornar ao
país de origem. Governos e população xenófobos tentam justificar essa situação de intolerância alegando que a
permanência dos imigrantes agrava os problemas urbanos e a situação econômica do país. Outra justificativa é o
temor de parte da população de perder o emprego.
Por outro lado, a mão de obra imigrante é de grande importância para vários setores da economia da Europa,
inclusive para aqueles que exigem empregados com menor qualificação profissional.
A xenofobia na Europa é um problema
social e político que vem ganhando
proporções cada vez maiores, gerando
uma ampla discussão internacional sobre
o assunto.
Tema 2
A utilização dos recursos naturais
A Europa industrializou-se e urbanizou-se
rapidamente, o que acarretou a necessidade
de maior uso de seus recursos naturais. O
crescimento das cidades, o adensamento
populacional e o aumento das práticas
agrícolas transformaram a paisagem natural
deste continente.
A intensificação do uso dos recursos naturais
europeus vem ocorrendo desde a Primeira
Revolução Industrial, que começou na
Inglaterra e no século XIX se propagou pela
França, Bélgica, Alemanha e Itália.
Tema 3
Matriz energética europeia
Nos países Europeus cerca de 35% da eletricidade gerada
provem de centrais nucleares. Sendo a França o País com
maior produção, cerca de 78,5% seguido da Lituânia com
70%.
O uso de energia nuclear foi antes uma opção política do
que tecnológica em decorrência do preço do petróleo, que
disparou na década de 1970; além disso, ela é considerada
uma fonte limpa de energia, isto é, não há liberação de
gases ou resíduos poluentes.
Porém, depois do desastre nuclear na usina japonesa de
Fukushima, em 2011, que causou a liberação de
substâncias radioativas no ambiente, muitos países
decidiram reduzir a geração de energia atômica e até
mesmo desativar suas usinas.
No texto principal do blog, você encontra um link com
uma reportagem sobre a Usina Nuclear.
Tema 3
Gás e petróleo
O gás e o petróleo, juntos, respondem
por cerca de 30% da geração de energia
na Europa. A exploração e a produção
desses recursos energéticos em
território europeu ocorrem no Mar do
Norte, nas costas da Dinamarca,
Escócia, Inglaterra e Noruega.
A Noruega é a principal produtora de
petróleo mas não consegue suprir a
demanda europeia, obrigando alguns
países a importar grandes quantidades
desses recursos.
Grande parte do gás natural consumido
na Europa vem da Rússia.
Tema 3
Carvão
A produção de carvão ainda tem
participação de aproximadamente
20% na matriz energética da
Europa, mas sua produção vem
desacelerando, embora ele seja
bastante utilizado nas
termelétricas de muitos países.
Isso ocorre pelo esgotamento e pelas limitações na exploração das jazidas
carboníferas e pela falta de viabilidade econômica na exploração dessa
fonte de energia altamente poluente. Os maiores produtores atuais são
Alemanha e Polônia.
Tema 3
Energias renováveis
A geração de energias renováveis
tem aumentado significativamente
nas últimas décadas.
Atualmente, elas participam com
cerca de 20% na matriz energética
europeia. A preocupação com o
ambiente tem forte repercussão na
população e as políticas
governamentais voltadas para o
setor fazem com que os
investimentos sejam crescentes.
Tema 3
A dependência energética
A Europa não consegue suprir suas necessidades energéticas, tendo, por isso, de
recorrer à importação.
Alguns países como Itália e Irlanda possuem alta dependência energética. Já países com
Noruega e Islândia possuem baixa dependência.
Tema 3
A importação de fontes de energia
Um dos maiores problemas da Europa é a
dependência em relação aos seus poucos
fornecedores de petróleo e gás natural. Basicamente,
a maior parte de suas importações de gás vem da
Rússia, que possui grande parte de seu território no
continente asiático; e o petróleo é proveniente de
Líbia e Rússia.
O gás russo atravessa diversos países europeus. Alguns
deles, como a Ucrânia, já impuseram restrições à sua
passagem por questões comerciais e políticas. Isso
demonstra a fragilidade europeia diante de uma
questão estratégica para sua economia e
sobrevivência, pois os sistemas de aquecimento das
casas no inverno dependem desse recurso.
Para resolver o problema, foi inaugurado, em 2013, o
gasoduto russo Nord Stream e está em construção o
South Stream.
Tema 3
Crise na Ucrânia faz disparar preço de gás na Europa
Os preços do petróleo e do gás subiram na Europa, em meio ao medo de que a crise na Ucrânia prejudique as principais rotas de suprimento de
energia do continente. Mas segundo analistas, os grandes estoques de gás do continente limitarão o período de turbulência. Os contratos futuros
de gás subiram mais de 10% no início de pregões recentes, enquanto o preço de referência para o petróleo subiu mais de 2%.
Os negociantes estão preocupados com a estabilidade dos suprimentos vindos da Rússia, que abastecem um quarto da demanda da Europa por gás
– e metade desse gás passa pela Ucrânia. Entretanto, o inverno relativamente ameno reduziu a demanda por combustível para aquecimento. Os
níveis de gás estocado nos principais centros de distribuição estão 20% acima da marca atingida no ano passado. Na Alemanha, o maior consumidor
da Europa e principal clientes da Rússia, os estoques estão com mais de 60% da capacidade e podem suprir 60 dias de demanda.
Confiança russa?
A Rússia é o maior fornecedor de gás natural da Europa, mas o continente tem tentado diminuir essa relação de dependência com o país vizinho ao
longo da última década. Atualmente a Europa importa menos de 30% de seu gás natural da Rússia. Segundo estatísticas da União Europeia, esse
percentual chegava a 45% em 2003.
A Europa também está menos dependente da conexão de gás que passa pela Ucrânia, devido a uma melhora nas infraestrutura que permite que o
gás chegue por outras rotas em caso de interrupção. O gasoduto Nord Stream, que passa pelo mar Báltico e chega à Alemanha, ou outra rota que
passa pela Polônia e por Belarus são duas opções. A produtora estatal de gás russa, Gazprom, também planeja construir um gasoduto submarino
até 2016 para evitar a rota da Ucrânia – o South Stream. "A menor utilização significa que a rede de gasodutos da Ucrânia é menos importante hoje
que no passado", afirmou a consultoria americana Bernstein Research a seus clientes.
Também há dúvidas de se a Rússia poderia arcar com a interrupção ou corte parcial do suprimento de gás para a Europa. O fornecimento rende à
Rússia cerca de US$ 100 milhões diariamente. Analistas avaliam que isso representa cerca de 3% da produção econômica do país. O crescimento da
economia russa de 1,3% no ano passado desapontou e o Banco Central russo reduziu suas próprias previsões – antecipando que o crescimento será
menor que 2% até ao menos 2016.
Simon Tulett Correspondente de negócios da BBC News
4 março 2014
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140304_gas_russia_vale_kw
Tema 3
A revisão das políticas energéticas
A Europa produz metade da energia que
consome e 50% de sua matriz energética é
composta por combustíveis fósseis.
Preocupados com a dependência externa
em relação a essas fontes de energia e com
os altos níveis de poluição provocados pela
queima de petróleo e carvão, os europeus
voltaram-se para a revisão de suas políticas
energéticas e para o desenvolvimento das
energias renováveis.
Os europeus estão comprometidos com o uso
sustentável de seus recursos, procurando reduzir os
impactos ambientais causados por sua utilização.
Esse continente tem como metas reduzir até 2020
cerca de 20% da emissão de gases de efeito estufa,
aumentar a participação de fontes renováveis na
matriz energética e elevar em 20% a eficiência no
setor de energia.
Em busca da sustentabilidadeTema 4
A redução dos gases de efeito estufa
A queima dos combustíveis fósseis é o principal responsável pela emissão de gases de efeito
estufa. Atualmente, buscam-se alternativas para reduzir o nível das emissões dos gases
estufa, como o incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção e a viabilização
comercial do carro elétrico. As indústrias têm de obedecer a uma legislação muito mais
rigorosa, com valores-limite de emissão de substâncias poluentes e normas que garantam a
proteção do solo, da água e do ar, por exemplo.
Tema 4
O uso de energias renováveis
Da energia consumida na Europa, obtida de fontes de
energia renováveis, aproximadamente 60% são de
biocombustíveis. A biomassa pode ser convertida em
biodiesel (produzido de óleos vegetais extraídos do
girassol, do trigo e da soja); em bioetanol (substituto
da gasolina, obtido de amido de milho, trigo e de
culturas de açucarados); e em biogás (produzido a
partir de dejetos animais e restos vegetais).
O reduzido número de usinas hidrelétricas em
território europeu é insuficiente para abastecer a
demanda.
A energia geotérmica utiliza o calor do interior do planeta que eventualmente está próximo à
superfície terrestre para gerar energia. Isso ocorre nos lugares em que há fontes de água quente
e gases, como na Islândia.
A energia eólica, que vinha crescendo nas últimas décadas, desacelerou-se nos últimos anos em
virtude de dificuldades técnicas tanto na geração de energia no mar quanto na distribuição da
energia produzida, devido entre outros fatores, à irregularidade dos ventos.
Tema 4
As cidades inteligentes e um novo modo de viver
Cidades inteligentes são aquelas que se voltam para o
crescimento econômico sustentável e para a prosperidade de
seus cidadãos, tornando-se cada vez mais conectadas e
automatizadas.
Em Copenhague (Dinamarca), metade da população de pouco
mais de meio milhão de pessoas usa bicicletas para chegar ao
trabalho. A cidade possui um amplo sistema de aluguel de
bicicletas equipadas com GPS. Recentemente, elas começaram a
receber sensores que detectam a qualidade do ar e ainda
permitem aos usuários receber informações em tempo real
sobre congestionamentos.
Para atingir as metas de 2020, a população europeia precisa
aderir às proposições governamentais, adotar o consumo
responsável e a mudança de hábitos, como deixar de priorizar
o uso do automóvel e tornar a reciclagem uma prática
cotidiana, entre outras atitudes.
A capital dinamarquesa é bicampeã no ranking
de cidades inteligentes da Europa, elaborado
pela revista Fast Company, uma das mais
respeitadas publicações sobre inovação do
mundo
Tema 4

Contenu connexe

Tendances

O relevo e as suas formas
O relevo e as suas formasO relevo e as suas formas
O relevo e as suas formasprofacacio
 
Europa – aspectos naturais
Europa – aspectos naturaisEuropa – aspectos naturais
Europa – aspectos naturaisProfessor
 
Globalização e meio ambiente
Globalização e meio ambienteGlobalização e meio ambiente
Globalização e meio ambienteNome Sobrenome
 
Formação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do BrasilFormação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do BrasilLuciano Pessanha
 
Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficosProfessor
 
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizadoAula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizadoClaudio Henrique Ramos Sales
 
Regionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialRegionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialLUIS ABREU
 
Crimeia - Rússia X Ucrânia
Crimeia - Rússia X UcrâniaCrimeia - Rússia X Ucrânia
Crimeia - Rússia X UcrâniaArtur Lara
 
Fusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialFusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialRosi Rodrigues
 
Distribuição Mundial da População
Distribuição Mundial da PopulaçãoDistribuição Mundial da População
Distribuição Mundial da PopulaçãoGeografia .
 
Transformação do espaço geográfico
Transformação do espaço geográficoTransformação do espaço geográfico
Transformação do espaço geográficoAEntrudeiranaEscola
 

Tendances (20)

O relevo e as suas formas
O relevo e as suas formasO relevo e as suas formas
O relevo e as suas formas
 
Unidade 1 6º ano
Unidade 1 6º anoUnidade 1 6º ano
Unidade 1 6º ano
 
Europa – aspectos naturais
Europa – aspectos naturaisEuropa – aspectos naturais
Europa – aspectos naturais
 
PAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTESPAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTES
 
Globalização e meio ambiente
Globalização e meio ambienteGlobalização e meio ambiente
Globalização e meio ambiente
 
Geopolítica dos conflitos EUROPA
Geopolítica dos conflitos EUROPAGeopolítica dos conflitos EUROPA
Geopolítica dos conflitos EUROPA
 
Os continentes
Os continentesOs continentes
Os continentes
 
Formação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do BrasilFormação Territorial Do Brasil
Formação Territorial Do Brasil
 
Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficos
 
Populaçao mundial
Populaçao mundialPopulaçao mundial
Populaçao mundial
 
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizadoAula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
Aula 04 - A desigualdade social e econômica no mundo globalizado
 
Regionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialRegionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundial
 
Crimeia - Rússia X Ucrânia
Crimeia - Rússia X UcrâniaCrimeia - Rússia X Ucrânia
Crimeia - Rússia X Ucrânia
 
Fusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialFusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundial
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Populaçao brasileira
Populaçao brasileiraPopulaçao brasileira
Populaçao brasileira
 
Geografia continente europeu
Geografia   continente europeuGeografia   continente europeu
Geografia continente europeu
 
Asia
AsiaAsia
Asia
 
Distribuição Mundial da População
Distribuição Mundial da PopulaçãoDistribuição Mundial da População
Distribuição Mundial da População
 
Transformação do espaço geográfico
Transformação do espaço geográficoTransformação do espaço geográfico
Transformação do espaço geográfico
 

Similaire à A questão da água e o estresse hídrico

Aula Geografia QuestäEs Ambientais
Aula Geografia QuestäEs AmbientaisAula Geografia QuestäEs Ambientais
Aula Geografia QuestäEs AmbientaisPedro Ferraz'
 
Problemas ambientais em debate
Problemas ambientais em debateProblemas ambientais em debate
Problemas ambientais em debateRodolpho Nunes
 
Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Hellen Freitas
 
Ecologia e relações internacionais
Ecologia e relações internacionaisEcologia e relações internacionais
Ecologia e relações internacionaisAlmir
 
Rio + 20 será que estaremos mais próximos de um sucesso
Rio +   20 será que estaremos mais próximos de um sucessoRio +   20 será que estaremos mais próximos de um sucesso
Rio + 20 será que estaremos mais próximos de um sucessoUniversidade Federal Fluminense
 
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentável
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentávelAula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentável
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentávelcrislcardoso
 
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do CedroAbstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do CedroCarlos Alberto Júlio
 
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Rogério Bartilotti
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável   conhecimentos gerais - história...Meio ambiente e desenvolvimento sustentável   conhecimentos gerais - história...
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...História Pensante
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvelMeio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentveljaneibe
 
O desenvolvimento e os recursos ambientais
O desenvolvimento e os recursos ambientaisO desenvolvimento e os recursos ambientais
O desenvolvimento e os recursos ambientaisKevinkr9
 
Sustentabilidade, Ecologia e O Petróleo no Brasil
Sustentabilidade, Ecologia e  O Petróleo no BrasilSustentabilidade, Ecologia e  O Petróleo no Brasil
Sustentabilidade, Ecologia e O Petróleo no BrasilAlfredo Moreira
 

Similaire à A questão da água e o estresse hídrico (20)

Questão Ambiental
Questão AmbientalQuestão Ambiental
Questão Ambiental
 
Aula Geografia QuestäEs Ambientais
Aula Geografia QuestäEs AmbientaisAula Geografia QuestäEs Ambientais
Aula Geografia QuestäEs Ambientais
 
Meio Ambiente
Meio AmbienteMeio Ambiente
Meio Ambiente
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Problemas ambientais em debate
Problemas ambientais em debateProblemas ambientais em debate
Problemas ambientais em debate
 
Meio ambiente e sustentabilidade aula
Meio ambiente e sustentabilidade aulaMeio ambiente e sustentabilidade aula
Meio ambiente e sustentabilidade aula
 
Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Consciência Ecológica
Consciência Ecológica
 
Ecologia e relações internacionais
Ecologia e relações internacionaisEcologia e relações internacionais
Ecologia e relações internacionais
 
Rio + 20 será que estaremos mais próximos de um sucesso
Rio +   20 será que estaremos mais próximos de um sucessoRio +   20 será que estaremos mais próximos de um sucesso
Rio + 20 será que estaremos mais próximos de um sucesso
 
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentável
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentávelAula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentável
Aula 6 histórico movimentos ambientais e desenvolvimento sustentável
 
Página 01
Página 01Página 01
Página 01
 
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do CedroAbstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
 
Brasil e meio ambiente
Brasil e meio ambienteBrasil e meio ambiente
Brasil e meio ambiente
 
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...
Histórico da interferência humana nos ecossistemas e Conferências sobre o mei...
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável   conhecimentos gerais - história...Meio ambiente e desenvolvimento sustentável   conhecimentos gerais - história...
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável conhecimentos gerais - história...
 
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvelMeio ambiente e desenvolvimento sustentvel
Meio ambiente e desenvolvimento sustentvel
 
O desenvolvimento e os recursos ambientais
O desenvolvimento e os recursos ambientaisO desenvolvimento e os recursos ambientais
O desenvolvimento e os recursos ambientais
 
Tratados internacionais sobre ambiente.
Tratados internacionais sobre ambiente.Tratados internacionais sobre ambiente.
Tratados internacionais sobre ambiente.
 
Sustentabilidade, Ecologia e O Petróleo no Brasil
Sustentabilidade, Ecologia e  O Petróleo no BrasilSustentabilidade, Ecologia e  O Petróleo no Brasil
Sustentabilidade, Ecologia e O Petróleo no Brasil
 
Apostila aquecimento global1
Apostila  aquecimento global1Apostila  aquecimento global1
Apostila aquecimento global1
 

Plus de Christie Freitas (20)

Unidade 4 cap. 1
Unidade 4 cap. 1Unidade 4 cap. 1
Unidade 4 cap. 1
 
Unidade 1 e 2 parcial
Unidade 1 e 2 parcialUnidade 1 e 2 parcial
Unidade 1 e 2 parcial
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 
Unidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoanoUnidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoano
 
6ano unidade3
6ano unidade36ano unidade3
6ano unidade3
 
Unidade 8 sexto ano
Unidade 8   sexto anoUnidade 8   sexto ano
Unidade 8 sexto ano
 
Unidade 7 temas 3 e 4 - sexto ano
Unidade 7  temas 3 e 4 - sexto anoUnidade 7  temas 3 e 4 - sexto ano
Unidade 7 temas 3 e 4 - sexto ano
 
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
 
Unidade4
Unidade4Unidade4
Unidade4
 
Unidade 6 sextoano
Unidade 6 sextoanoUnidade 6 sextoano
Unidade 6 sextoano
 
Unidade5 temas2 3_4
Unidade5 temas2 3_4Unidade5 temas2 3_4
Unidade5 temas2 3_4
 
Unidade 2 oitavo ano
Unidade 2   oitavo anoUnidade 2   oitavo ano
Unidade 2 oitavo ano
 
Unidade 5 6 ano
Unidade 5 6 anoUnidade 5 6 ano
Unidade 5 6 ano
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 
Unidade 1 sexto ano
Unidade 1 sexto anoUnidade 1 sexto ano
Unidade 1 sexto ano
 
Unidade 8 temas 3 e 4 e unidade 9
Unidade 8 temas 3 e 4  e unidade 9Unidade 8 temas 3 e 4  e unidade 9
Unidade 8 temas 3 e 4 e unidade 9
 
Unidade 9 - 6º ano
Unidade 9   - 6º anoUnidade 9   - 6º ano
Unidade 9 - 6º ano
 
Unidade 8 temas 3 e 4 sexto ano
Unidade 8   temas 3 e 4 sexto anoUnidade 8   temas 3 e 4 sexto ano
Unidade 8 temas 3 e 4 sexto ano
 
Unidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoanoUnidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoano
 
Unidade 8 - África
Unidade 8  - ÁfricaUnidade 8  - África
Unidade 8 - África
 

Dernier

3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 

Dernier (20)

3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 

A questão da água e o estresse hídrico

  • 1. Temas 3 e 4 Unidade 2 9º ano
  • 2. A questão da água O estresse hídrico – também chamado de escassez hídrica física – é um termo utilizado para designar uma situação em que a demanda por água é maior do que a sua disponibilidade e capacidade de renovação em uma determinada localidade. Esse é um problema global, visto que houve uma intensificação do consumo de água no mundo e a previsão é que, até 2050, a demanda mundial de água será 55% maior que a atual. Isso significa que mais de 2,3 bilhões de pessoas deverão ter sérios problemas de acesso à água. A agricultura deverá ser a maior responsável pelo aumento do consumo de água no mundo, desviando grande parte desse recurso natural que seria destinado para o consumo direto. Tema 3
  • 3. Os problemas no consumo Em boa parte do mundo várias pessoas sofrem com a falta de água limpa e com as secas. As águas poluídas e sem tratamento são fonte de muitas doenças. O uso de produtos químicos, como pesticidas e fertilizantes, e o despejo de esgotos domésticos e industriais sem tratamento, por exemplo, vêm contaminando nascentes e rios, no campo e na cidade, tornando as águas impróprias para o consumo. Tema 3
  • 4. A disputa pela água Os recursos hídricos de rios, lagos e aquíferos subterrâneos são muitas vezes compartilhados por dois ou mais países. Especialistas acreditam que, em poucos anos, uma das principais disputas entre povos e Estados será pelo controle de água potável. Veja as manchetes abaixo: Tema 3
  • 5. As mudanças climáticas e o aquecimento global O aquecimento global designa o aumento das temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas humanas – embora existam discordâncias quanto a isso no campo científico. A principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas. Os gases estufas originam-se da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, de queimadas, do desmatamento, assim como da decomposição da matéria orgânica. Prevê-se que até 2100 a temperatura no globo suba ainda mais. Tema 3
  • 6. Conferências sobre o clima • Em Estocolmo (Suécia) - 1972, aconteceu a I Conferência sobre o Meio Ambiente. Foi a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente.. • Em 1992, no Rio de Janeiro, aconteceu a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92) - Teve um caráter especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Foram assinados tratados internacionais com o intuito de minimizar os efeitos da ação humana na natureza. Foi elaborada a Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta. Muito pouco foi feito em relação aos objetivos propostos. • Em 2012, aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) Esse encontro teve como objetivo traçar a agenda do desenvolvimento sustentável das próximas décadas. O documento "O futuro que queremos" lista intenções para que se alcance no futuro uma "economia verde". Ele aponta como as principais ameaças ao planeta a desertificação, o esgotamento dos recursos pesqueiros, a contaminação, o desmatamento, a extinção de espécies e o aquecimento global. A grande crítica que se faz ao documento é que ele não traz proposições concretas para combater as ameaças ambientais que o mundo enfrenta. Tema 3
  • 7. O Protocolo de Kyoto O acordo entrou em vigor em 2005. Os Estados Unidos, na época o maior poluidor mundial da atmosfera, negaram-se a ratificar o protocolo com a alegação de que essa atitude traria prejuízos para a economia do país. Em 2012, o protocolo teve sua validade prorrogada até 2020, como ficou acertado durante a COP-18, ocorrida na cidade de Doha, capital do Catar. Os diplomatas têm até 2015 para chegar às bases desse acordo. O alcance do novo acordo é ainda menor do que o Protocolo de Kyoto, quando não contou, por exemplo, com a adesão de alguns dos maiores poluidores mundiais, como Estados Unidos e China. Agora, Japão, Rússia, Canadá e Nova Zelândia se recusaram a assiná-lo porque queriam que países emergentes como a Índia, a China e o Brasil também tivessem metas a cumprir, o que não é previsto pelo documento. Em 1997, em Kyoto, no Japão foi assinado o Protocolo de Kyoto, um documento que estabelece aos países industrializados a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2, gás carbônico) e outros gases do efeito estufa (gases que contribuem para o aquecimento global), ou seja, o protocolo impõe uma meta de redução desses gases na atmosfera. Apenas as nações ricas são obrigadas a reduzir suas emissões, as outras (em desenvolvimento) como Brasil, China e Índia, embora sejam grandes poluentes, podem participar do acordo, mas não são obrigados a nada. Isso não significa que elas não devem se importar; pelo contrário, o mundo inteiro tem responsabilidade no combate ao aquecimento, mas a ideia é que os países que mais lançaram gases na atmosfera têm maior obrigação de reduzir as emissões. Aqueles que conseguirem um resultado satisfatório, receberão os chamados “Créditos de Carbono”, que valem dinheiro. Tema 3
  • 8. Os fluxos financeiros O aumento da circulação de capitais pelo mundo é uma característica da globalização. Nesse processo, os capitais passaram a circular também de forma mais rápida, aplicados nas bolsas de valores dos principais centros financeiros do mundo. As principais bolsas estão localizadas em cidades que abrigam sedes administrativas ou filiais de transnacionais, bancos e instituições financeiras. Isso quer dizer que centros financeiros participam do trânsito global dos capitais. São exemplos as bolsas de Tóquio (Japão), de Nova York (Estados Unidos) e de Frankfurt (Alemanha) Também cresceram significativamente os Investimentos Estrangeiros Diretos (IDE), que são capitais de transnacionais investidos em suas filiais. Tema 4
  • 9. Transporte de mercadorias e pessoas Nos últimos anos com o processo de Globalização: • enormes navios petroleiros carregam centenas de milhares de toneladas de petróleo, • navios graneleiros transportam grãos em grandes quantidades. • portos modernizados integram terminais ferroviários, rodoviários, aéreos e por vezes fluviais por onde os contêineres são distribuídos e levados para outros destinos. Estes estão conectados a oleodutos que transportam petróleo por grandes distâncias ou gasodutos. Surgem assim os Terminais Intermodais que agilizam a distribuição das mercadorias e reduzem custos, sendo fundamentais para o aumento das trocas comerciais no mundo. Terminal intermodal porto de Aveiro - Portugal Tema 4
  • 10. Transporte aéreo Aeroportos modernos também passaram a ter terminais intermodais para o transporte de carga. Além disso, o aumento do tamanho dos aviões, alguns deles chegando a transportar quase 500 passageiros, e o barateamento do custo contribuíram para que o fluxo de pessoas por esse meio de transporte crescesse, atingindo cidadãos de menor poder aquisitivo. Apesar dos investimentos na ampliação de terminais e de pistas, o congestionamento do espaço aéreo tem se tornado um problema em grandes aeroportos do mundo. Tema 4 Aeroporto Internacional de Viracopos Campinas
  • 11. População em movimento A principal mudança nos deslocamentos populacionais internacionais recentes é o crescimento de fluxos que envolvem pessoas originárias das regiões em desenvolvimento. Os avanços econômicos e políticos de países dessas regiões têm permitido que parcelas cada vez maiores de suas populações possam viajar para países mais ricos ao mesmo tempo que atraem pessoas de países próximos mais pobres em busca, principalmente, de trabalho e segurança. A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão. Os trabalhadores migrantes enviam dinheiro para sua terra natal, algumas estimativas revelam que eles movimentam anualmente cerca de 58 bilhões de dólares. Tema 4
  • 12. Os refugiados Outra modalidade de migração internacional é a de fluxo de refugiados, indivíduos que sofrem perseguições de ordem política, religiosa ou étnica. Na década de 1970, havia cerca de 2,5 milhões de refugiados, hoje esse número chega aos 25 milhões, decorrentes de acontecimentos geopolíticos como: o fim do socialismo, a diminuição de ajudas financeiras e humanitárias e principalmente pela expansão do fundamentalismo Islâmico. São considerados migrantes refugiados cerca de 25 milhões de pessoas, que foram obrigados a deixar seus lares devido a problemas ambientais, como desmatamento, desertificação, erosão dos solos e desastres químicos e nucleares. As origens dos refugiados são as mais variadas, mas geralmente possuem algumas características, como origem de países subdesenvolvidos, no qual a renda per capita média está abaixo de 500 dólares e há alto índice de analfabetismo, governos ditatoriais que violam os direitos humanos de determinada parcela da população, na forma de perseguições políticas e torturas, extermínio étnico e discriminações religiosas e culturais. Tema 4
  • 14. Localização da Europa A Europa é um continente situado em três hemisférios distintos: o setentrional (ou Norte), o ocidental e o oriental. Localiza-se a oeste da Ásia, ao norte da África, a leste do Oceano Atlântico e ao sul do Oceano Glacial Ártico. A Europa reúne um total de 50 países, sendo que dois deles também fazem parte da Ásia: A Turquia e a Rússia. Apesar desse número elevado de países, a sua área é pequena, com cerca de 10.180.00 km². A Europa e a Ásia formam, historicamente, continentes distintos. Entretanto, fazem parte de um único bloco de terras emersas conhecido como Eurásia. Os Montes Urais, o Rio Ural, o Mar Cáspio, a Cadeia do Cáucaso e o Mar Negro são considerados os limites entre a Europa e a Ásia. A Rússia e a Turquia apresentam terras nos dois continentes. Tema 1
  • 15. A URSS foi um enorme país localizado entre o leste da Europa e parte da Ásia Central e Setentrional. Representou o único adversário ideológico, político e militar dos Estados Unidos, apostando na força do seu exército e na proposta socialista como mecanismos de cooptação de nações em direção ao seu bloco. No continente europeu, foi formado por Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão. No continente asiático, parte da Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão compuseram o território soviético Tema 1
  • 16. Climas As paisagens europeias são profundamente transformadas pela ação humana. O clima da Europa predominante é o temperado, com variações entre as regiões litorâneas e continentais, bem como nas zonas de maiores altitudes. Este clima possui as quatro estações do ano bem definidas. Isso ocorre porque as terras do continente estão majoritariamente entre as latitudes que se estendem do Trópico de Câncer (23° N) ao Círculo Polar Ártico (66° N) Os outros tipos climáticos são o mediterrâneo, o polar e o frio de montanha, frio e semiárido. Tema 1
  • 17. Paisagens Vegetais A diversidade climática contribui para a ocorrência de diferentes tipos de vegetação nativa. Ao longo de sua história, grande parte dessa vegetação foi devastada. Atualmente, as maiores concentrações de vegetação nativa ocorrem em áreas pouco ocupadas, como no extremo norte do continente, em áreas de altas montanhas, ou em unidades de conservação. Tema 1
  • 18. Elementos que influenciam no clima da Europa São fatores climáticos da Europa: • Altas latitudes; • Elevadas altitudes que proporciona climas frios e nas baixas altitudes, clima mais quente. • Corrente do Golfo, que surge na zona tropical, na costa leste da América do Norte, se desloca para o norte atenuando o inverno nas Ilhas Britânicas e no litoral da Noruega com suas águas quentes. • Continentalidade, onde os verões são mais quentes e os invernos mais rigorosos que nas áreas próximas ao litoral. • Maritimidade: Litoral muito recortado; grande influencia marítima no clima que eleva a umidade do ar e ameniza as variações de temperatura diminuindo a amplitude térmica Tema 1
  • 19. Relevo da Europa A Europa é um continente com um relevo pouco acidentado, se comparada com outros continente. Em termos de relevo, podemos considerar que existem três grandes conjuntos morfológicos: as planícies, os planaltos e as montanhas. Grande parte do território é constituído pela grande Planície Central Europeia que se estende desde a costa ocidental da França e vai até aos Montes Urais, no limite com a Ásia. Os planaltos localizam-se no interior da Europa, principalmente a Sul da Grande Planície Europeia. Nesta zona planáltica destacam-se alguns relevos muito antigos de formas arredondadas e pouco elevados (com altitudes inferiores a 2.000 metros). As grandes montanhas constituíram-se em barreiras naturais aos primeiros habitantes da Europa. As montanhas mais jovens localizam-se sobretudo no sul da Europa. São montanhas de altitude elevada (superior a 2.500 metros) e apresentam declives muito acentuados como os Alpes (atravessa França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria); os Apeninos (Itália), Pireneus (entre França com a Espanha). Já as cadeias montanhosas do norte e do leste europeus, como os Montes Urais e os Alpes Escandinavos, têm formação muito antiga e altitudes médias menores que 2.500 metros. Tema 1
  • 21. Alguns exemplos de cadeias de montanhas Os Alpes constituem a mais importante cadeia montanhosa da Europa Ocidental. Trata-se de um conjunto de idade relativamente recente, visível pela imponência dos seus picos, destacando-se o Monte Branco com os seus 4.807 metros como o seu ponto de maior altitude. Os Montes Escandinavos são uma formação muito antiga de formas arredondadas, que se estende ao longo da Península da Escandinávia. O seu ponto mais alto é o Monte Jotunheimen que atinge os 2.469 metros de altitude Tema 1
  • 22. Rede hidrográfica A rede hidrográfica europeia é densa. Os rios são utilizados para pesca, abastecimento, produção de energia, irrigação, navegação e constituem importantes eixos de integração entre os países. Destacam-se: • o Rio Volga, na Rússia – deságua no mar Cáspio – maior rio da Europa; • o Rio Reno, que nasce nos Alpes suíços e deságua no Mar do Norte. Atravessa, de sul a norte, a Suíça, a Áustria, a França, a Alemanha e os Holanda, além do pequeno Liechtenstein — todos eles países da Europa ocidental; • e o Rio Danúbio, que passa por diversos países desde sua nascente na Alemanha até sua foz no Mar Negro. Segundo maior da Europa. Tema 1 O alto curso do rio Danúbio, em território alemão, está ligado ao Rio Reno, facilitando a comunicação entre regiões distantes do continente europeu.
  • 23. Rio Reno • Mais importante da Europa. Tem como afluente o rio Ruhr. • Transporte de matéria-prima e produtos industrializados • Junto à sua embocadura, encontra-se o porto de Roterdã, o maior da Europa Tema 1
  • 24. Problemas ambientais O intenso uso dos recursos naturais e as altas taxas de industrialização e urbanização acarretam diversos problemas ambientais para os países europeus. São problemas relativos às (aos) • Alterações climáticas: a emissão de gases estufa contribui para o aumento da temperatura média global. • Natureza e à biodiversidade: desmatamento, as queimadas e a exploração de recursos pesqueiros; • Recursos naturais e resíduos: descarte de resíduos sólidos; descarte de resíduos nucleares. • Meio ambiente e à saúde. A poluição atmosférica contribui também para a formação de chuvas ácidas. Com a queima de combustíveis fósseis, ocorre a emissão e a formação de dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Em contato com o ar e o vapor de água presente na atmosfera, esses compostos formam soluções ácidas que, com as chuvas, podem provocar contaminação nas águas dos rios e nos alimentos — podendo causar doenças —, além da corrosão de construções. Tema 1
  • 25. Características demográficas A Europa tem apresentado baixos níveis de crescimento populacional, decorrentes da queda da taxa de natalidade. A esperança de vida da população europeia está acima dos 75 anos. Em alguns países, como na Itália, a população de idosos é superior à de jovens. Atualmente, o crescimento vegetativo (Taxa de natalidade menos a taxa de mortalidade) europeu é negativo, porém o crescimento populacional se mantém relativamente estável graças à imigração. Tema 2 Europa é um continente de grande variedade étnica, linguística e cultural. O crescimento populacional está diminuindo e a mão de obra se tornando escassa. A população europeia de distribui de maneira irregular pelo território. Na região centro-ocidental, a densidade demográfica é bastante elevada. Já em áreas de clima de alta montanha ou próximas às regiões polares, há vazios demográficos.
  • 26. Variedade étnica e linguística A população europeia é constituída por diversos grupos étnicos, com destaque para: anglo-saxões, escandinavos, eslavos, germânicos e latinos. Um dado importante é que a esmagadora maioria da população é constituída por brancos. São faladas na Europa 24 línguas oficiais e mais de 60 línguas regionais ou minoritárias. Na Suíça, por exemplo, se fala francês, italiano e alemão. Também é considerável a contribuição linguística dos imigrantes que chegam ao continente europeu. Alguns governos de países impõem fortes restrições ao uso de idiomas estrangeiros. Tema 2
  • 27. Cerca de 5,198 cidadãos estrangeiros foram expulsos da Noruega durante o ano de 2013
  • 28.
  • 29. Fluxos migratórios antes Cerca de 60 milhões de pessoas deixaram a Europa do início do século XIX às primeiras décadas do século XX. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo se inverteu: a Europa tornou-se um importante destino para imigrantes provenientes de diversas partes do mundo. Tema 2 Fluxos migratórios atuais A principal causa da migração para a Europa entre 1990 e 2010 é a crise socioeconômica nos países pobres. A crise econômica mundial iniciada em 2008 colocou a Europa em recessão. Entretanto, o continente continuou sendo o destino de imigrantes atraídos por melhores oportunidades de emprego e salários e também pelo acesso aos serviços públicos.
  • 30. As causas da imigração • Necessidade de mão de obra para certos tipos de trabalho; • Especialização profissional em universidades e institutos técnicos; • Perseguições políticas e os conflitos étnicos em seus países de origem normalmente na condição de refugiados. Tema 2 Existem também movimentos migratórios de um país a outro no continente europeu, principalmente do leste da Europa para a Europa Ocidental, resultantes das desigualdades econômicas entre as duas regiões. Alemanha continua a ser destino mais popular para refugiados Fotos: AP/Reuters/EPA
  • 31. A imigração ilegal Milhares de imigrantes ilegais entram na Europa todos os anos. Isso é um problema para os governos europeus, que buscam combater a entrada e a permanência dessa população em seus territórios sem a permissão oficial do Estado. Depois de entrar na Europa, os imigrantes ilegais passam a trabalhar nos locais em que a fiscalização é pouco rigorosa ou em que se exige baixa qualificação profissional, como no setor informal da economia e na construção civil. Grande parte deles habita as periferias das metrópoles, onde a moradia costuma ser mais barata. Um dos países europeus que mais recebem imigrantes ilegais é a Itália. Esses imigrantes desembarcam clandestinamente em território italiano, arriscando a vida em busca de melhores condições de sobrevivência. Tema 2
  • 32. Xenofobia e racismo O problema da xenofobia na Europa vem intensificando-se ao longo do tempo. O continente é um dos locais do mundo que mais recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia, que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos estrangeiros, aumenta a cada dia. Alguns governos adotam medidas radicais de restrição à permanência dos imigrantes e os força a retornar ao país de origem. Governos e população xenófobos tentam justificar essa situação de intolerância alegando que a permanência dos imigrantes agrava os problemas urbanos e a situação econômica do país. Outra justificativa é o temor de parte da população de perder o emprego. Por outro lado, a mão de obra imigrante é de grande importância para vários setores da economia da Europa, inclusive para aqueles que exigem empregados com menor qualificação profissional. A xenofobia na Europa é um problema social e político que vem ganhando proporções cada vez maiores, gerando uma ampla discussão internacional sobre o assunto. Tema 2
  • 33. A utilização dos recursos naturais A Europa industrializou-se e urbanizou-se rapidamente, o que acarretou a necessidade de maior uso de seus recursos naturais. O crescimento das cidades, o adensamento populacional e o aumento das práticas agrícolas transformaram a paisagem natural deste continente. A intensificação do uso dos recursos naturais europeus vem ocorrendo desde a Primeira Revolução Industrial, que começou na Inglaterra e no século XIX se propagou pela França, Bélgica, Alemanha e Itália. Tema 3
  • 34. Matriz energética europeia Nos países Europeus cerca de 35% da eletricidade gerada provem de centrais nucleares. Sendo a França o País com maior produção, cerca de 78,5% seguido da Lituânia com 70%. O uso de energia nuclear foi antes uma opção política do que tecnológica em decorrência do preço do petróleo, que disparou na década de 1970; além disso, ela é considerada uma fonte limpa de energia, isto é, não há liberação de gases ou resíduos poluentes. Porém, depois do desastre nuclear na usina japonesa de Fukushima, em 2011, que causou a liberação de substâncias radioativas no ambiente, muitos países decidiram reduzir a geração de energia atômica e até mesmo desativar suas usinas. No texto principal do blog, você encontra um link com uma reportagem sobre a Usina Nuclear. Tema 3
  • 35. Gás e petróleo O gás e o petróleo, juntos, respondem por cerca de 30% da geração de energia na Europa. A exploração e a produção desses recursos energéticos em território europeu ocorrem no Mar do Norte, nas costas da Dinamarca, Escócia, Inglaterra e Noruega. A Noruega é a principal produtora de petróleo mas não consegue suprir a demanda europeia, obrigando alguns países a importar grandes quantidades desses recursos. Grande parte do gás natural consumido na Europa vem da Rússia. Tema 3
  • 36. Carvão A produção de carvão ainda tem participação de aproximadamente 20% na matriz energética da Europa, mas sua produção vem desacelerando, embora ele seja bastante utilizado nas termelétricas de muitos países. Isso ocorre pelo esgotamento e pelas limitações na exploração das jazidas carboníferas e pela falta de viabilidade econômica na exploração dessa fonte de energia altamente poluente. Os maiores produtores atuais são Alemanha e Polônia. Tema 3
  • 37. Energias renováveis A geração de energias renováveis tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Atualmente, elas participam com cerca de 20% na matriz energética europeia. A preocupação com o ambiente tem forte repercussão na população e as políticas governamentais voltadas para o setor fazem com que os investimentos sejam crescentes. Tema 3
  • 38. A dependência energética A Europa não consegue suprir suas necessidades energéticas, tendo, por isso, de recorrer à importação. Alguns países como Itália e Irlanda possuem alta dependência energética. Já países com Noruega e Islândia possuem baixa dependência. Tema 3
  • 39. A importação de fontes de energia Um dos maiores problemas da Europa é a dependência em relação aos seus poucos fornecedores de petróleo e gás natural. Basicamente, a maior parte de suas importações de gás vem da Rússia, que possui grande parte de seu território no continente asiático; e o petróleo é proveniente de Líbia e Rússia. O gás russo atravessa diversos países europeus. Alguns deles, como a Ucrânia, já impuseram restrições à sua passagem por questões comerciais e políticas. Isso demonstra a fragilidade europeia diante de uma questão estratégica para sua economia e sobrevivência, pois os sistemas de aquecimento das casas no inverno dependem desse recurso. Para resolver o problema, foi inaugurado, em 2013, o gasoduto russo Nord Stream e está em construção o South Stream. Tema 3
  • 40. Crise na Ucrânia faz disparar preço de gás na Europa Os preços do petróleo e do gás subiram na Europa, em meio ao medo de que a crise na Ucrânia prejudique as principais rotas de suprimento de energia do continente. Mas segundo analistas, os grandes estoques de gás do continente limitarão o período de turbulência. Os contratos futuros de gás subiram mais de 10% no início de pregões recentes, enquanto o preço de referência para o petróleo subiu mais de 2%. Os negociantes estão preocupados com a estabilidade dos suprimentos vindos da Rússia, que abastecem um quarto da demanda da Europa por gás – e metade desse gás passa pela Ucrânia. Entretanto, o inverno relativamente ameno reduziu a demanda por combustível para aquecimento. Os níveis de gás estocado nos principais centros de distribuição estão 20% acima da marca atingida no ano passado. Na Alemanha, o maior consumidor da Europa e principal clientes da Rússia, os estoques estão com mais de 60% da capacidade e podem suprir 60 dias de demanda. Confiança russa? A Rússia é o maior fornecedor de gás natural da Europa, mas o continente tem tentado diminuir essa relação de dependência com o país vizinho ao longo da última década. Atualmente a Europa importa menos de 30% de seu gás natural da Rússia. Segundo estatísticas da União Europeia, esse percentual chegava a 45% em 2003. A Europa também está menos dependente da conexão de gás que passa pela Ucrânia, devido a uma melhora nas infraestrutura que permite que o gás chegue por outras rotas em caso de interrupção. O gasoduto Nord Stream, que passa pelo mar Báltico e chega à Alemanha, ou outra rota que passa pela Polônia e por Belarus são duas opções. A produtora estatal de gás russa, Gazprom, também planeja construir um gasoduto submarino até 2016 para evitar a rota da Ucrânia – o South Stream. "A menor utilização significa que a rede de gasodutos da Ucrânia é menos importante hoje que no passado", afirmou a consultoria americana Bernstein Research a seus clientes. Também há dúvidas de se a Rússia poderia arcar com a interrupção ou corte parcial do suprimento de gás para a Europa. O fornecimento rende à Rússia cerca de US$ 100 milhões diariamente. Analistas avaliam que isso representa cerca de 3% da produção econômica do país. O crescimento da economia russa de 1,3% no ano passado desapontou e o Banco Central russo reduziu suas próprias previsões – antecipando que o crescimento será menor que 2% até ao menos 2016. Simon Tulett Correspondente de negócios da BBC News 4 março 2014 Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140304_gas_russia_vale_kw Tema 3
  • 41. A revisão das políticas energéticas A Europa produz metade da energia que consome e 50% de sua matriz energética é composta por combustíveis fósseis. Preocupados com a dependência externa em relação a essas fontes de energia e com os altos níveis de poluição provocados pela queima de petróleo e carvão, os europeus voltaram-se para a revisão de suas políticas energéticas e para o desenvolvimento das energias renováveis. Os europeus estão comprometidos com o uso sustentável de seus recursos, procurando reduzir os impactos ambientais causados por sua utilização. Esse continente tem como metas reduzir até 2020 cerca de 20% da emissão de gases de efeito estufa, aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética e elevar em 20% a eficiência no setor de energia. Em busca da sustentabilidadeTema 4
  • 42. A redução dos gases de efeito estufa A queima dos combustíveis fósseis é o principal responsável pela emissão de gases de efeito estufa. Atualmente, buscam-se alternativas para reduzir o nível das emissões dos gases estufa, como o incentivo à utilização da bicicleta como meio de locomoção e a viabilização comercial do carro elétrico. As indústrias têm de obedecer a uma legislação muito mais rigorosa, com valores-limite de emissão de substâncias poluentes e normas que garantam a proteção do solo, da água e do ar, por exemplo. Tema 4
  • 43. O uso de energias renováveis Da energia consumida na Europa, obtida de fontes de energia renováveis, aproximadamente 60% são de biocombustíveis. A biomassa pode ser convertida em biodiesel (produzido de óleos vegetais extraídos do girassol, do trigo e da soja); em bioetanol (substituto da gasolina, obtido de amido de milho, trigo e de culturas de açucarados); e em biogás (produzido a partir de dejetos animais e restos vegetais). O reduzido número de usinas hidrelétricas em território europeu é insuficiente para abastecer a demanda. A energia geotérmica utiliza o calor do interior do planeta que eventualmente está próximo à superfície terrestre para gerar energia. Isso ocorre nos lugares em que há fontes de água quente e gases, como na Islândia. A energia eólica, que vinha crescendo nas últimas décadas, desacelerou-se nos últimos anos em virtude de dificuldades técnicas tanto na geração de energia no mar quanto na distribuição da energia produzida, devido entre outros fatores, à irregularidade dos ventos. Tema 4
  • 44. As cidades inteligentes e um novo modo de viver Cidades inteligentes são aquelas que se voltam para o crescimento econômico sustentável e para a prosperidade de seus cidadãos, tornando-se cada vez mais conectadas e automatizadas. Em Copenhague (Dinamarca), metade da população de pouco mais de meio milhão de pessoas usa bicicletas para chegar ao trabalho. A cidade possui um amplo sistema de aluguel de bicicletas equipadas com GPS. Recentemente, elas começaram a receber sensores que detectam a qualidade do ar e ainda permitem aos usuários receber informações em tempo real sobre congestionamentos. Para atingir as metas de 2020, a população europeia precisa aderir às proposições governamentais, adotar o consumo responsável e a mudança de hábitos, como deixar de priorizar o uso do automóvel e tornar a reciclagem uma prática cotidiana, entre outras atitudes. A capital dinamarquesa é bicampeã no ranking de cidades inteligentes da Europa, elaborado pela revista Fast Company, uma das mais respeitadas publicações sobre inovação do mundo Tema 4