SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  42
Télécharger pour lire hors ligne
POPULAÇÃO
MUNDIAL
Professora Christie
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Distribuição população mundo – desigual.
2017 – população mundial ultrapassou a 7,5 bilhões de habitantes.
Dados de 2017 confirmam que o México ultrapassou o Japão em número de
habitantes.
A Ásia abriga cerca de 60% da população mundial.
O ritmo do crescimento demográfico da espécie
humana perante os recursos naturais disponíveis
no planeta gera polêmica entre cientistas há,
pelo menos, dois séculos. A ilustração expressa
uma perspectiva sobre o crescimento da
população mundial coerente com a teoria
neomalthusiana.
Capítulo 1
FATORES DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
• fatores naturais - condições climáticas e de relevo, etc
• fatores históricos - desenvolvimento de redes de comércio, guerras, aglomerações
urbanas, etc
Capítulo 1
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Causas do crescimento da população mundial
• avanços da medicina;
• melhorias na produção e na distribuição de alimentos
Início do século XXI - população mundial supera os 7 bilhões de
habitantes.
Crescimento anual da população entre 1950 e 2010:
• Europa - 0,5%.
• América Latina - 2,1%
• África - 2,5%.
• América do Norte – 1,21%
• Oceania - 1,72%
• Ásia - 1,76%.
Capítulo 1
NATALIDADE EM QUEDA
Taxas de natalidade - estão em queda no mundo.
Fatores:
• planejamento familiar;
• a disseminação dos métodos contraceptivos;
• e a recente urbanização da população.
Redução da taxa de natalidade - maior em países desenvolvidos, e menor
nos países menos desenvolvidos (grande população rural).
Normalmente quanto melhores as condições de vida de um país, menores
são as taxas de natalidade e mais envelhecida é a população.
Capítulo 1
FECUNDIDADE EM QUEDA
A taxa de fecundidade é uma estimativa da quantidade de filhos que uma mulher teria ao longo de sua vida
reprodutiva. É geralmente expressa como o número de nascimentos por 1.000 mulheres em idade fértil.
A queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual,
planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, maior participação da mulher no mercado de
trabalho, expansão da urbanização, entre outros
Capítulo 1
MORTALIDADE INFANTIL
A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças que morrem no primeiro ano de vida, a cada 1 000
nascimentos.
Há uma redução do número de crianças que morrem no primeiro ano de vida.
Capítulo 1
ENVELHECINENTO GLOBAL
Causas do envelhecimento mundial:
• o aumento da população urbana;
• desenvolvimento da medicina (vacinas,
médicos e hospitais, entre outros); e
• a melhoria das condições de saneamento
básico.
Países desenvolvidos - participação das
pessoas acima de 60 anos no total da
população é alta no geral.
Países menos desenvolvidos - proporção de
idosos em relação à população total
geralmente é menor.
Conhecendo a expectativa de vida de um país, é possível estabelecer o que
precisa ser melhorado na saúde do local (Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é
Vital)
A expectativa de vida indica a média de anos que
a população de um país ou de uma região vive.
Capítulo 1
PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Nas últimas décadas há um aumento da
participação das mulheres no mercado de
trabalho, embora essa participação ainda seja
menor do que a masculina.
Cerca de 50% das mulheres em idade ativa no
mundo estão inseridas no mercado de
trabalho, enquanto entre os homens esse dado
chega a cerca de 77%.
Nos países árabes, 23% do total de mulheres
em idade ativa integram o mercado de
trabalho, contra 76% dos homens (dados de
2016).
Na África Subsaariana, a participação feminina
tende a ser mais elevada, como em Malauí,
com 81% das mulheres em idade ativa
inseridas no mercado de trabalho.
Probst (2003, p. 2) afirma que: A inserção da mulher no
mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo
desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no
que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas
tanto no setor formal como no informal do mercado de
trabalho, mas principalmente no que se refere à
desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Mulheres no mercado de trabalho.
Disponível em: <http://www.fenixmulher.com.br/carreira_art1.html>. Acesso
em: 22/10/13.
Capítulo 1
MUDANÇAS NO PERFIL DEMOGRÁFICO
• Pirâmides etárias são indicadores populacionais que, por meio de
gráficos, permitem a análise da dinâmica populacional de um
determinado local segundo faixas etárias e de sexo.
• O crescimento populacional, a queda da natalidade e da
mortalidade infantil, assim como o envelhecimento da população,
são transformações do perfil demográfico observadas nas
pirâmides etárias.
• As barras inferiores correspondem à população mais jovem, e as
barras superiores correspondem à população mais velha.
• Quando a base da pirâmide etária de um país sofre
transformações, interpretamos que há mudanças na taxa de
natalidade.
• O estreitamento da base da pirâmide é uma evidência da queda
da natalidade e indica uma parcela menor de crianças e jovens no
conjunto da população.
• Se o topo da pirâmide é estreito em relação à base, a taxa de
mortalidade está elevada e a expectativa de vida é baixa.
Capítulo 1
Os países desenvolvidos, como Japão, França e
Suécia, geralmente apresentam expectativa de
vida elevada. Isso ocorre pelo fato de a
população possuir melhores condições de vida
em relação à saúde e à educação, por exemplo.
Nesses países, as taxas de natalidade e de
mortalidade são baixas, o que sugere um baixo
crescimento vegetativo (diferença entre taxa de
natalidade e taxa de mortalidade).
As pirâmides desses países apresentam,
comumente, bases estreitas, ou seja, o número
de jovens é menor. Já seu topo é largo, o que
indica maior proporção do número de idosos.
Isso permite analisar que, nesses países, há
problemas como falta de mão de obra e gastos
com programas de assistencialismo para a
população envelhecida.
Capítulo 1
Em decorrência das situações vividas pela maioria de
sua população, os países subdesenvolvidos
apresentam baixa expectativa de vida. Nesses países
as taxas de natalidade e de mortalidade são elevadas,
o que sugere um elevado crescimento vegetativo.
As pirâmides etárias de países subdesenvolvidos
apresentam, comumente, bases largas, indicando uma
grande quantidade de jovens. Já seu topo é estreito, o
que representa um menor percentual de idosos. Isso
permite analisar que, nesses países, há problemas
relacionados às políticas públicas. Além disso, a
população necessita de melhor qualidade de vida, de
investimentos na área da saúde e educação, de
formação profissional e de inserção no mercado de
trabalho.
Capítulo 1
PERFIL ETÁRIO DA POPULAÇÃO MUNDIAL
Na população mundial há uma predominância da população adulta e
uma tendência de diminuição da população jovem e um
envelhecimento da população. Essa situação levará a uma diminuição
da PEA
Capítulo 1
URBANIZAÇÃO
Século XX - crescimento das cidades observado em países de
diversos continentes.
Fatores da urbanização:
• a modernização agrícola, que reduziu a necessidade de mão de
obra no campo;
• a industrialização, responsável por atrair pessoas para as cidades,
em busca de trabalho.
Em 1950 - aglomerações urbanas como as cidades de Nova York e de
Tóquio já concentravam mais de 10 milhões de habitantes cada.
Em 2015, mais de 30 cidades apresentavam população superior a 10
milhões de habitantes, sendo conhecidas como megacidades.
Desde 2007, as cidades concentram a maior parte da população
global.
Estima-se que essa tendência de aglomeração se mantenha nas
próximas décadas, o que aumentará a pressão sobre os recursos
naturais e exigirá maior organização do poder público no sentido de
garantir a oferta de serviços que atendam a aglomerações
populacionais cada vez maiores.
Capítulo 1
Migrações internacionais
Capítulo 2
• As populações humanas sempre se deslocaram pelo espaço
geográfico.
• Os deslocamentos podem ser voluntários ou forçados.
• Migrações – ocorrem quando os deslocamentos
compreendem mudanças nos locais de residência,
ultrapassando limites político-administrativos, por vontade
própria.
• Deslocamentos forçados - quando as pessoas são obrigadas a
se deslocar, como no tráfico de africanos escravizados para a
América (séculos XVI e XIX).
• Refugiados - pessoas que saem dos países de origem fugindo
de guerras, de desastres naturais e de perseguições políticas,
étnicas, religiosas ou de gênero.
• Os deslocamentos humanos não apenas alteram o número de
habitantes de um local, mas também provocam mudanças
culturais, inter-relacionando hábitos e costumes de diferentes
populações.
Capítulo 2
DESLOCAMENTOS HUMANOS PELO MUNDO
A DISPERSÃO HUMANA PELOS CONTINENTES
• Na Pré-História, os ancestrais dos seres humanos, já se deslocavam, seja para atender a necessidades de
subsistência, seja para buscar proteção em outro local.
• Primeiros hominídeos - surgiram na África. A alimentação deles era baseada na caça, da coleta e na pesca –
nômades
• No período Paleolítico - os grupos humanos migraram do continente africano para outras áreas do globo,
chegando à Ásia, à Europa e à Oceania. Possivelmente, atingiram a Ásia pela península do Sinai, chegando à
Oceania pelas ilhas do Sudeste Asiático.
• A partir de 40 mil anos atrás - grupos humanos chegaram também a América. Acredita-se que uma onda
migratória teria atravessado o estreito de Bering.
• Outra hipótese, baseada em vestígios de fósseis de povos originários da Oceania e da África encontrados na
América, considera que povos da Polinésia e da Oceania teriam navegado e atravessado o oceano Pacífico até a
América do Sul.
Capítulo 2
Período
Paleolítico
No Neolítico, houve o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais, dando início à sedentarização e à
formação de aglomerações humanas.
Os grupos humanos buscavam locais para se fixar, como áreas próximas dos rios, que eram propícias para o
desenvolvimento de atividades agrícolas.
Capítulo 2
MIGRAÇÕES ATÉ MEADOS DO
SÉCULO XX
• Século XIX - Europa - grande crescimento demográfico,
relacionado ao processo de industrialização e aos
progressos na área da saúde.
• O aumento no desemprego - levou muitas pessoas a se
deslocar de países europeus para outras áreas do globo -
busca de trabalho e de melhores condições de vida.
Migrações - facilitadas pela evolução nos transportes
marítimos.
• Imigrantes europeus - se dirigiram a áreas colonizadas
por potências europeias à procura de terras para cultivar
ou de riquezas minerais para explorar.
• América - destino de muitos imigrantes vindos de
regiões que passavam por problemas econômicos ou
foram abaladas por conflitos. Entre os séculos XIX e XX –
América recebeu imigrantes alemães, italianos,
espanhóis, poloneses, irlandeses, japoneses, sírios,
libaneses e de outras nacionalidades.
• Fluxo migratório europeu para a América - se intensificou
com a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Os
migrantes foram atraídos por oportunidades de trabalho
divulgadas pelos governos do Brasil, dos Estados Unidos,
da Argentina, do Uruguai e do Chile, entre outros países. Para atrair os povos a imigrarem para o Brasil, a Coroa Portuguesa oferecia
todos os recursos. Viagem sem custos, alimentos, terras, armas, gado,
cavalos e ferramentas foram dadas para que os povos portugueses viessem
povoar a área colonizada.
Capítulo 2
PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS RECENTES
De meados do século XX ao século XXI - os conflitos armados e as desigualdades
econômicas - principais causas de migrações entre países.
A Europa - se tornou uma área de atração populacional na segunda metade do século XX.
A migração para a Europa teve duas grandes etapas:
• Primeira - ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial - a Europa necessitava de
mão de obra barata para sua reconstrução.
• Segunda - teve início nos anos 1980, os migrantes passaram a não ser aceitos da
mesma forma, e foi criada uma série de impedimentos à sua entrada.
Fim da União Soviética - as condições de vida no Leste Europeu degradaram-se muito,
provocando a migração de milhares de pessoas, principalmente para a Europa Ocidental.
Atualmente - a Europa atrai muitos imigrantes do Oriente Médio e de outras regiões da
Ásia e da África Setentrional.
Início do século XX - muitos japoneses migraram para outros países em busca de
melhores condições de vida. Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão passou por uma
fase de crescimento econômico, tornando-se um grande destino de migração.
África e a América Latina - áreas de origem de migrantes. Muitas pessoas saem dessas
áreas principalmente em direção aos Estados Unidos e à Europa Ocidental, muitas vezes
de forma irregular. Veja imagem ao lado.
Início século XXI – numerosas migrações internacionais entre países com nível de
desenvolvimento humano parecido. Ver mapa p. 23
Capítulo 2
FLUXOS MIGRATÓRIOS
RECENTES NA AMÉRICA LATINA
• Desde os anos 1970 - intenso fluxo migratório inter e intrarregional na
América Latina.
• No início do século XXI - mudança no padrão de migrações na América
Latina, reduzindo-se o fluxo de migrantes para outras regiões e
aumentando significativamente as migrações intrarregionais (dentro de
uma mesma região).
• Mudança no perfil das migrações na América Latina - causas: melhoria
na situação econômica e nas condições de vida e de trabalho em alguns
países latino-americanos nos anos 2000; políticas antimigratórias na
Europa e nos Estados Unidos.
• Venezuela - recente crise política e de abastecimento - impulsionou a
saída de muitos habitantes para países vizinhos.
• Principal destino de imigrantes latino-americanos, os Estados Unidos
atraem principalmente os que vêm do México e de países da América
Central.
• Governo dos EUA - vem criando barreiras para evitar a entrada de
imigrantes.
Capítulo 2
Haiti
Desde 2011 - violentos conflitos
internos e a destruição de parte
do país após a ocorrência de um
grande terremoto.
Capítulo 2
REFUGIADOS
Os deslocamentos forçados ao redor do mundo têm crescido
muito. Causas: conflitos, perseguições e violações dos direitos
humanos.
A África Subsaariana e o Oriente Médio têm sido as principais
regiões de origem de refugiados.
O conflito na Síria, iniciado em 2011, originou o maior número de
refugiados no mundo.
A Turquia é o país que mais recebeu refugiados, principalmente da
Síria. O Paquistão também é um país que recebeu muitos
refugiados.
Na África, os conflitos, a fome e os desastres naturais põem em
movimento grandes contingentes populacionais.
Muitos refugiados se dirigem a locais com melhores condições
econômicas - preocupação para os países europeus, especialmente
a Alemanha.
O grande número de pessoas em busca de refúgio na Europa no
ano de 2015 deu origem a uma crise migratória no continente.
Os refugiados normalmente encontram condições de vida precárias
em seus destinos. Nem sempre os países que os recebem
disponibilizam estrutura adequada para abrigá-los e dar-lhes
assistência. Os refugiados acabam habitando, por tempo
indeterminado, precários campos de refugiados.
Capítulo 2
Imigrante, refugiado e asilado: quais são as diferenças?
• Imigrantes. Uma pessoa que se desloca, em geral, de forma voluntária,
de seu país de origem para outro, com intenção de se estabelecer por
algum tempo no Estado de acolhida, é considerado, por este, um
imigrante.
• Asilados Políticos. Cabe ao Estado decidir aceitar ou não um solicitante
de asilo, mesmo que seja comprovado que o mesmo sofre perseguição
política em seu país de origem. O asilado político tem uma vinculação
individual com o Estado que decide lhe acolher.
• Há dois tipos de asilo político: o territorial e o diplomático. O territorial
consiste em uma permissão do governo para que a pessoa possa ficar em
território nacional, sendo protegida assim pelo país. Para que ele seja
concedido, o requerente deve estar dentro dos limites territoriais do Brasil.
• O asilo diplomático pode ser concedido enquanto a pessoa ainda estiver em
seu país, ao se dirigir a uma Embaixada ou Consulado do país para o qual
deseja solicitar o asilo. Se aceito, o asilado “habita” a Embaixada ou
Consulado de outro país, ficando assim protegido de qualquer perseguição.
• Refugiados. Diferente do asilo, que somente se refere a uma perseguição
política, o refúgio pode ter relação com os mais diferentes tipos de
perseguição: de etnia, religião, nacionalidade, grupo social, convicção
política, entre outros. O refúgio também pode ser solicitado quando há
uma situação de guerra ou conflito interno no país de origem.
Capítulo 2
O exemplo mais conhecido de candidato a refúgio talvez seja o do sírio
Aylan Kurdi, de apenas 3 anos, encontrado morto numa praia da
Turquia no dia 3 de novembro de 2015. O menino foi trazido com os
pais e os irmãos da Síria. Kurdi e sua família preenchem todos os
requisitos de refúgio.
Capítulo 2
A crise dos refugiados não é europeia, é mundial”.
O Brasil, desde o ano de 2010, torna-se palco de refugiados;
primeiro foram os Haitianos e agora os Venezuelanos
Venezuelanos na fronteira com o Brasil, em Roraima, em foto de 2018; 28% dos entrevistados no
país defendem fechamento das fronteiras para refugiados
A Venezuela não sofreu uma guerra nem uma catástrofe natural, mas, em 2017, ocupou o
quarto lugar na lista de países de onde sai a maior quantidade de novos pedidos de refúgio no
mundo.
O grande número de refugiados, que emergem em diversos países da
Europa, tem causado uma série de polêmicas e antagonismos, entre as
pessoas e entre os países. Assim como a Suécia, uma série de países
europeus se negam a aceitar essa grande quantidade de refugiados,
principalmente vindos da Síria.
Um mundo de
diferenças
Formas de regionalizar o mundo
Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de
critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar qualquer
porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que
eu tenha escolhido antes.
Capítulo 1
REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO
Uma região corresponde a um agrupamento de áreas
com características semelhantes entre si.
As regiões podem ser estabelecidas de acordo com
critérios naturais, abordando as diferenças de
vegetação, clima, relevo, hidrografia, fauna e etc., e
sociocultural que corresponde à avaliação das
condições sociais e culturais que insere neste contexto
o índice de desenvolvimento humano para explicitar
como vivem as pessoas em determinado lugar.
A regionalização auxilia a análise do espaço
geográfico.
Os limites estabelecidos para as regiões podem ser
modificados ou atualizados.
Regionalizar não é uma tarefa simples. Exige-se certo
nível de generalização.
Capítulo 1
O Oriente Médio é uma região que está localizada no continente asiático.
Características comuns de seus países
• Predomínio de clima árido e
semiárido, o que proporciona uma
paisagem vegetal marcada pela
presença de espécies xerófilas;
• O petróleo é o principal produto
responsável pela economia dos
países;
• Predomínio do islamismo.
Capítulo 1
Capítulo 1
REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
Espaço mundial - pode ser regionalizado de diversas formas e com base em diferentes critérios.
Uma das regionalizações mais tradicionais é a que divide o mundo em continentes (América, África, Europa, Ásia,
Oceania e Antártida).
Essa regionalização se baseia em critérios físicos e históricos e sociais.
EURÁSIA
PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO MUNDOS
Em 1955, o termo Terceiro Mundo foi oficialmente
adotado durante a Conferência de Bandung,
realizada na Indonésia.
Foi durante a Guerra Fria que ocorreu a separação
das nações em todo o mundo.
De acordo com os níveis de desenvolvimento e
sistemas de produção, os países ficaram divididos
em um sistema de classificação chamado de “três
mundos”.
• Primeiro Mundo - países capitalistas de economia
desenvolvida e aliados aos Estados Unidos.
• Segundo Mundo - países de economia socialista
influenciados pela União Soviética.
• Terceiro Mundo - países capitalistas de economia
pouco desenvolvida e com reduzida participação nas
decisões políticas mundiais.O bloco do “segundo mundo” acabou se findando com a
queda do socialismo na ex-União Soviética e em vários outros
países. Por este motivo esta regionalização ficou desatualizada
Capítulo 1
PAÍSES DESENVOLVIDOS
E PAÍSES
SUBDESENVOLVIDOS
Com o fim da Guerra Fria as contradições econômicas e sociais entre os países desenvolvidos e os
países subdesenvolvidos tornaram-se mais evidentes, acirrando a relação entre eles.
Nesse cenário internacional modificado, A ONU regionalizou os países conforme o nível de
desenvolvimento, levando em consideração vários indicadores econômicos e sociais
Com o tempo, essa regionalização Norte/Sul se mostrou incompatível com a realidade, pois há grandes
diferenças socioeconômicas entre os países considerados desenvolvidos e os subdesenvolvidos.
Além disso, no final do século XX, alguns países considerados subdesenvolvidos, como Brasil e China,
apresentaram crescimento econômico superior ao de muitos países desenvolvidos, além de também se
destacarem industrialmente
Capítulo 1
REGIONALIZAÇÃO COM BASE NO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO
Capítulo 1
Países desenvolvidos
Caracterizam-se por apresentar melhores
condições de vida, como educação de
qualidade e renda elevada, além do
processo de industrialização consolidado.
Entre os países desenvolvidos estão Estados
Unidos, Japão, Austrália, Alemanha, França e
Reino Unido.
Esses países são centros de decisão de
assuntos econômicos e políticos mundiais,
além de produtores e detentores de
tecnologias de última geração.
Apresentam as seguintes características:
▪ industrializados ou ricos;
▪ economia forte e dinâmica;
▪ alto Produto Interno Bruto (PIB);
▪ qualidade de vida é boa;
▪ sediam empresas transnacionais;
▪ investem em pesquisas científicas e geram retorno
financeiro na forma de royalties;
▪ maior parte da população tem supridas suas
necessidades básicas, como educação, moradia,
saneamento básico e assistência à saúde;
▪ distribuição de renda nos países desenvolvidos não é
tão desigual quanto em países pobres ou em vias de
desenvolvimento;
▪ efetuam grandes investimentos em pesquisas
científicas;
▪ maior poder de decisão nos organismos
internacionais, como a ONU, a OMC e o FMI.
Capítulo 1
Países em desenvolvimento
Países que passaram pelo processo de
industrialização em meados do século
XX, apresentando elevado crescimento
econômico posteriormente.
Embora haja dinamismo econômico,
ainda existem grandes desigualdades
sociais a serem superadas, como a
distribuição de renda.
São exemplos o Brasil, a Argentina, o
México, a Turquia e o Chile.
Há também países caracterizados pela
precariedade das condições de vida
oferecidas à população, pela baixa
industrialização e pela elevada
concentração de renda. É o caso de
muitos países da África, da América e da
Ásia. Veja mapa com dados ao lado.
O PIB per capita em países em desenvolvimento é inferior ao dos países desenvolvidos.
Capítulo 1
Os países ex-socialistas, que
estavam sob influência da
União Soviética, se
encontram, desde o final da
década de 1990, em
processo de transição para o
capitalismo. Esses países se
industrializaram, mas muitos
ainda têm dificuldade para
se adaptar à economia de
mercado, por isso, são
conhecidos como países em
transição.
Países em transição
Conjunto de países formado por doze ex-repúblicas da União
Soviética, por ex integrantes da Iugoslávia, e a Albânia.
Capítulo 1
Países emergentes
• Entre os países em desenvolvimento, há
aqueles emergentes: que se tornam
potências regionais com elevado grau de
industrialização e crescimento econômico,
influenciando política e economicamente
seus vizinhos.
• Ex: Brasil, Turquia, Índia, China e África do
Sul, Malásia.
• A classificação de países em
desenvolvimento na categoria de
emergentes é bastante dinâmica,
sobretudo em razão das crises
econômicas que afetam o crescimento
desses países entre um ano e outro.
Capítulo 1
Países menos desenvolvidos
• São países em desenvolvimento que estão
em situação de pobreza, com base nos
critérios de renda da população,
vulnerabilidade econômica e problemas
sociais, como má qualidade de saúde e
baixa escolaridade.
• Essa classificação é utilizada pela
Organização das Nações Unidas (ONU),
assim como as categorias de países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
República Democrática do Congo
IDH: 0,304
Expectativa de vida ao nascer: 48,7
Média de anos de escolaridade: 3,5
Anos de escolaridade esperados: 8,5
Os indicadores sociais são muito baixos nesses países. Neles,
grande parte das moradias não tem acesso à rede de água
encanada, à coleta de esgoto e à eletricidade. Além disso, em
alguns desses países, há prolongadas guerras civis.
Burkina Faso
Capítulo 1
Morador de rua em São Francisco - EUA
A distribuição de renda nos países desenvolvidos
não é igualitária, mas não é tão desigual quanto nos
países em transição ou em desenvolvimento.
Em qualquer país do mundo, a riqueza não é
distribuída de maneira igual entre todos os
habitantes, havendo ricos e pobres.
Vista aérea da favela da Rocinha (RJ)
Capítulo 1
Capítulo 1

Contenu connexe

Tendances

Divisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalhoDivisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalhoArtur Lara
 
Europa sociedade
Europa   sociedadeEuropa   sociedade
Europa sociedadeProfessor
 
Regionalização do espaço geográfico mundial
Regionalização do espaço geográfico mundialRegionalização do espaço geográfico mundial
Regionalização do espaço geográfico mundialAngela Ewerling
 
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroCap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroAcácio Netto
 
Geografia a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...
Geografia   a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...Geografia   a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...
Geografia a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...Gustavo Soares
 
Cap. 5 - O leste europeu
Cap. 5 - O leste europeuCap. 5 - O leste europeu
Cap. 5 - O leste europeuprofacacio
 
Evolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrializaçãoEvolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrializaçãoJoão José Ferreira Tojal
 
Conflitos mundiais
Conflitos mundiaisConflitos mundiais
Conflitos mundiaiskarolpoa
 
Geografia origem e caracteriscas do capitalismo
Geografia   origem e caracteriscas do capitalismoGeografia   origem e caracteriscas do capitalismo
Geografia origem e caracteriscas do capitalismoGustavo Soares
 
Aspectos Demográficos do Brasil
Aspectos Demográficos do BrasilAspectos Demográficos do Brasil
Aspectos Demográficos do BrasilCadernizando
 
Industrialização mundial
Industrialização mundialIndustrialização mundial
Industrialização mundialArtur Lara
 

Tendances (20)

Unidade 1 6º ano
Unidade 1 6º anoUnidade 1 6º ano
Unidade 1 6º ano
 
Divisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalhoDivisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalho
 
Oriente medio
Oriente medioOriente medio
Oriente medio
 
Europa sociedade
Europa   sociedadeEuropa   sociedade
Europa sociedade
 
ÁSIA O QUADRO HUMANO E SOCIAL
ÁSIA O QUADRO HUMANO E SOCIALÁSIA O QUADRO HUMANO E SOCIAL
ÁSIA O QUADRO HUMANO E SOCIAL
 
Regionalização do espaço geográfico mundial
Regionalização do espaço geográfico mundialRegionalização do espaço geográfico mundial
Regionalização do espaço geográfico mundial
 
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroCap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
 
Geografia a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...
Geografia   a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...Geografia   a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...
Geografia a evolucao da dit (divisao internacional do trabalho) do colonial...
 
Cap. 5 - O leste europeu
Cap. 5 - O leste europeuCap. 5 - O leste europeu
Cap. 5 - O leste europeu
 
Leste europeu
Leste europeuLeste europeu
Leste europeu
 
Evolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrializaçãoEvolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrialização
 
Conflitos mundiais
Conflitos mundiaisConflitos mundiais
Conflitos mundiais
 
Unidade 8 - África
Unidade 8  - ÁfricaUnidade 8  - África
Unidade 8 - África
 
Brasil fuga da corte
Brasil fuga da corteBrasil fuga da corte
Brasil fuga da corte
 
China: a potência do século
China: a potência do séculoChina: a potência do século
China: a potência do século
 
Migrações, nacionalismo e xenofobia
Migrações, nacionalismo e xenofobiaMigrações, nacionalismo e xenofobia
Migrações, nacionalismo e xenofobia
 
Geografia origem e caracteriscas do capitalismo
Geografia   origem e caracteriscas do capitalismoGeografia   origem e caracteriscas do capitalismo
Geografia origem e caracteriscas do capitalismo
 
Aspectos Demográficos do Brasil
Aspectos Demográficos do BrasilAspectos Demográficos do Brasil
Aspectos Demográficos do Brasil
 
Industrialização mundial
Industrialização mundialIndustrialização mundial
Industrialização mundial
 
Questão Palestina
Questão PalestinaQuestão Palestina
Questão Palestina
 

Similaire à Unidade 1 e 2 parcial

Similaire à Unidade 1 e 2 parcial (20)

População Brasileira
População BrasileiraPopulação Brasileira
População Brasileira
 
Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11
 
Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11
 
População
PopulaçãoPopulação
População
 
Apresentação 2 revisão provão 2 ano
Apresentação 2 revisão provão 2 anoApresentação 2 revisão provão 2 ano
Apresentação 2 revisão provão 2 ano
 
2 - certo Perfil demográfico brasileiro (1).pptx
2 - certo Perfil demográfico brasileiro (1).pptx2 - certo Perfil demográfico brasileiro (1).pptx
2 - certo Perfil demográfico brasileiro (1).pptx
 
Aulas 3 e 4 População
Aulas 3 e 4 PopulaçãoAulas 3 e 4 População
Aulas 3 e 4 População
 
Populacao - Aula 01
Populacao - Aula 01Populacao - Aula 01
Populacao - Aula 01
 
Geografia 3 ano
Geografia 3 anoGeografia 3 ano
Geografia 3 ano
 
Aula 1 frente 2 população parte 1
Aula 1 frente 2   população parte 1Aula 1 frente 2   população parte 1
Aula 1 frente 2 população parte 1
 
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azAula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
 
Dinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileiraDinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileira
 
Demografia
DemografiaDemografia
Demografia
 
Demografia
DemografiaDemografia
Demografia
 
Geografia - População, Demografia, Migração.
Geografia - População, Demografia, Migração.Geografia - População, Demografia, Migração.
Geografia - População, Demografia, Migração.
 
Espaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economiaEspaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economia
 
Demografia
DemografiaDemografia
Demografia
 
Geo1.pdf
Geo1.pdfGeo1.pdf
Geo1.pdf
 
Slides população (1)
Slides população (1)Slides população (1)
Slides população (1)
 
Aula1.8a
Aula1.8aAula1.8a
Aula1.8a
 

Plus de Christie Freitas (20)

Unidade 4 cap. 1
Unidade 4 cap. 1Unidade 4 cap. 1
Unidade 4 cap. 1
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 
Unidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoanoUnidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoano
 
6ano unidade3
6ano unidade36ano unidade3
6ano unidade3
 
Unidade 8 sexto ano
Unidade 8   sexto anoUnidade 8   sexto ano
Unidade 8 sexto ano
 
Unidade 7 temas 3 e 4 - sexto ano
Unidade 7  temas 3 e 4 - sexto anoUnidade 7  temas 3 e 4 - sexto ano
Unidade 7 temas 3 e 4 - sexto ano
 
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
Unidade 7 sexto ano_temas 1 e 2
 
Unidade4
Unidade4Unidade4
Unidade4
 
Unidade 6 sextoano
Unidade 6 sextoanoUnidade 6 sextoano
Unidade 6 sextoano
 
Unidade5 temas2 3_4
Unidade5 temas2 3_4Unidade5 temas2 3_4
Unidade5 temas2 3_4
 
Unidade 2 oitavo ano
Unidade 2   oitavo anoUnidade 2   oitavo ano
Unidade 2 oitavo ano
 
Unidade 5 6 ano
Unidade 5 6 anoUnidade 5 6 ano
Unidade 5 6 ano
 
Unidade 1
Unidade 1Unidade 1
Unidade 1
 
Unidade 1 sexto ano
Unidade 1 sexto anoUnidade 1 sexto ano
Unidade 1 sexto ano
 
Unidade 8 temas 3 e 4 e unidade 9
Unidade 8 temas 3 e 4  e unidade 9Unidade 8 temas 3 e 4  e unidade 9
Unidade 8 temas 3 e 4 e unidade 9
 
Unidade 9 - 6º ano
Unidade 9   - 6º anoUnidade 9   - 6º ano
Unidade 9 - 6º ano
 
Unidade 8 temas 3 e 4 sexto ano
Unidade 8   temas 3 e 4 sexto anoUnidade 8   temas 3 e 4 sexto ano
Unidade 8 temas 3 e 4 sexto ano
 
Unidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoanoUnidade 2 sextoano
Unidade 2 sextoano
 
Unidade 8 sexto ano
Unidade 8 sexto anoUnidade 8 sexto ano
Unidade 8 sexto ano
 
Unidade 7 8º ano (Temas 1 e 2)
Unidade 7  8º ano (Temas 1 e 2)Unidade 7  8º ano (Temas 1 e 2)
Unidade 7 8º ano (Temas 1 e 2)
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 

Dernier (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 

Unidade 1 e 2 parcial

  • 2. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL Distribuição população mundo – desigual. 2017 – população mundial ultrapassou a 7,5 bilhões de habitantes. Dados de 2017 confirmam que o México ultrapassou o Japão em número de habitantes. A Ásia abriga cerca de 60% da população mundial. O ritmo do crescimento demográfico da espécie humana perante os recursos naturais disponíveis no planeta gera polêmica entre cientistas há, pelo menos, dois séculos. A ilustração expressa uma perspectiva sobre o crescimento da população mundial coerente com a teoria neomalthusiana. Capítulo 1
  • 3. FATORES DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL • fatores naturais - condições climáticas e de relevo, etc • fatores históricos - desenvolvimento de redes de comércio, guerras, aglomerações urbanas, etc Capítulo 1
  • 4. CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL Causas do crescimento da população mundial • avanços da medicina; • melhorias na produção e na distribuição de alimentos Início do século XXI - população mundial supera os 7 bilhões de habitantes. Crescimento anual da população entre 1950 e 2010: • Europa - 0,5%. • América Latina - 2,1% • África - 2,5%. • América do Norte – 1,21% • Oceania - 1,72% • Ásia - 1,76%. Capítulo 1
  • 5. NATALIDADE EM QUEDA Taxas de natalidade - estão em queda no mundo. Fatores: • planejamento familiar; • a disseminação dos métodos contraceptivos; • e a recente urbanização da população. Redução da taxa de natalidade - maior em países desenvolvidos, e menor nos países menos desenvolvidos (grande população rural). Normalmente quanto melhores as condições de vida de um país, menores são as taxas de natalidade e mais envelhecida é a população. Capítulo 1
  • 6. FECUNDIDADE EM QUEDA A taxa de fecundidade é uma estimativa da quantidade de filhos que uma mulher teria ao longo de sua vida reprodutiva. É geralmente expressa como o número de nascimentos por 1.000 mulheres em idade fértil. A queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como projetos de educação sexual, planejamento familiar, utilização de métodos contraceptivos, maior participação da mulher no mercado de trabalho, expansão da urbanização, entre outros Capítulo 1
  • 7. MORTALIDADE INFANTIL A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças que morrem no primeiro ano de vida, a cada 1 000 nascimentos. Há uma redução do número de crianças que morrem no primeiro ano de vida. Capítulo 1
  • 8. ENVELHECINENTO GLOBAL Causas do envelhecimento mundial: • o aumento da população urbana; • desenvolvimento da medicina (vacinas, médicos e hospitais, entre outros); e • a melhoria das condições de saneamento básico. Países desenvolvidos - participação das pessoas acima de 60 anos no total da população é alta no geral. Países menos desenvolvidos - proporção de idosos em relação à população total geralmente é menor. Conhecendo a expectativa de vida de um país, é possível estabelecer o que precisa ser melhorado na saúde do local (Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital) A expectativa de vida indica a média de anos que a população de um país ou de uma região vive. Capítulo 1
  • 9. PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Nas últimas décadas há um aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, embora essa participação ainda seja menor do que a masculina. Cerca de 50% das mulheres em idade ativa no mundo estão inseridas no mercado de trabalho, enquanto entre os homens esse dado chega a cerca de 77%. Nos países árabes, 23% do total de mulheres em idade ativa integram o mercado de trabalho, contra 76% dos homens (dados de 2016). Na África Subsaariana, a participação feminina tende a ser mais elevada, como em Malauí, com 81% das mulheres em idade ativa inseridas no mercado de trabalho. Probst (2003, p. 2) afirma que: A inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial entre homens e mulheres. Mulheres no mercado de trabalho. Disponível em: <http://www.fenixmulher.com.br/carreira_art1.html>. Acesso em: 22/10/13. Capítulo 1
  • 10. MUDANÇAS NO PERFIL DEMOGRÁFICO • Pirâmides etárias são indicadores populacionais que, por meio de gráficos, permitem a análise da dinâmica populacional de um determinado local segundo faixas etárias e de sexo. • O crescimento populacional, a queda da natalidade e da mortalidade infantil, assim como o envelhecimento da população, são transformações do perfil demográfico observadas nas pirâmides etárias. • As barras inferiores correspondem à população mais jovem, e as barras superiores correspondem à população mais velha. • Quando a base da pirâmide etária de um país sofre transformações, interpretamos que há mudanças na taxa de natalidade. • O estreitamento da base da pirâmide é uma evidência da queda da natalidade e indica uma parcela menor de crianças e jovens no conjunto da população. • Se o topo da pirâmide é estreito em relação à base, a taxa de mortalidade está elevada e a expectativa de vida é baixa. Capítulo 1
  • 11. Os países desenvolvidos, como Japão, França e Suécia, geralmente apresentam expectativa de vida elevada. Isso ocorre pelo fato de a população possuir melhores condições de vida em relação à saúde e à educação, por exemplo. Nesses países, as taxas de natalidade e de mortalidade são baixas, o que sugere um baixo crescimento vegetativo (diferença entre taxa de natalidade e taxa de mortalidade). As pirâmides desses países apresentam, comumente, bases estreitas, ou seja, o número de jovens é menor. Já seu topo é largo, o que indica maior proporção do número de idosos. Isso permite analisar que, nesses países, há problemas como falta de mão de obra e gastos com programas de assistencialismo para a população envelhecida. Capítulo 1
  • 12. Em decorrência das situações vividas pela maioria de sua população, os países subdesenvolvidos apresentam baixa expectativa de vida. Nesses países as taxas de natalidade e de mortalidade são elevadas, o que sugere um elevado crescimento vegetativo. As pirâmides etárias de países subdesenvolvidos apresentam, comumente, bases largas, indicando uma grande quantidade de jovens. Já seu topo é estreito, o que representa um menor percentual de idosos. Isso permite analisar que, nesses países, há problemas relacionados às políticas públicas. Além disso, a população necessita de melhor qualidade de vida, de investimentos na área da saúde e educação, de formação profissional e de inserção no mercado de trabalho. Capítulo 1
  • 13. PERFIL ETÁRIO DA POPULAÇÃO MUNDIAL Na população mundial há uma predominância da população adulta e uma tendência de diminuição da população jovem e um envelhecimento da população. Essa situação levará a uma diminuição da PEA Capítulo 1
  • 14. URBANIZAÇÃO Século XX - crescimento das cidades observado em países de diversos continentes. Fatores da urbanização: • a modernização agrícola, que reduziu a necessidade de mão de obra no campo; • a industrialização, responsável por atrair pessoas para as cidades, em busca de trabalho. Em 1950 - aglomerações urbanas como as cidades de Nova York e de Tóquio já concentravam mais de 10 milhões de habitantes cada. Em 2015, mais de 30 cidades apresentavam população superior a 10 milhões de habitantes, sendo conhecidas como megacidades. Desde 2007, as cidades concentram a maior parte da população global. Estima-se que essa tendência de aglomeração se mantenha nas próximas décadas, o que aumentará a pressão sobre os recursos naturais e exigirá maior organização do poder público no sentido de garantir a oferta de serviços que atendam a aglomerações populacionais cada vez maiores. Capítulo 1
  • 16. • As populações humanas sempre se deslocaram pelo espaço geográfico. • Os deslocamentos podem ser voluntários ou forçados. • Migrações – ocorrem quando os deslocamentos compreendem mudanças nos locais de residência, ultrapassando limites político-administrativos, por vontade própria. • Deslocamentos forçados - quando as pessoas são obrigadas a se deslocar, como no tráfico de africanos escravizados para a América (séculos XVI e XIX). • Refugiados - pessoas que saem dos países de origem fugindo de guerras, de desastres naturais e de perseguições políticas, étnicas, religiosas ou de gênero. • Os deslocamentos humanos não apenas alteram o número de habitantes de um local, mas também provocam mudanças culturais, inter-relacionando hábitos e costumes de diferentes populações. Capítulo 2 DESLOCAMENTOS HUMANOS PELO MUNDO
  • 17. A DISPERSÃO HUMANA PELOS CONTINENTES • Na Pré-História, os ancestrais dos seres humanos, já se deslocavam, seja para atender a necessidades de subsistência, seja para buscar proteção em outro local. • Primeiros hominídeos - surgiram na África. A alimentação deles era baseada na caça, da coleta e na pesca – nômades • No período Paleolítico - os grupos humanos migraram do continente africano para outras áreas do globo, chegando à Ásia, à Europa e à Oceania. Possivelmente, atingiram a Ásia pela península do Sinai, chegando à Oceania pelas ilhas do Sudeste Asiático. • A partir de 40 mil anos atrás - grupos humanos chegaram também a América. Acredita-se que uma onda migratória teria atravessado o estreito de Bering. • Outra hipótese, baseada em vestígios de fósseis de povos originários da Oceania e da África encontrados na América, considera que povos da Polinésia e da Oceania teriam navegado e atravessado o oceano Pacífico até a América do Sul. Capítulo 2 Período Paleolítico
  • 18. No Neolítico, houve o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais, dando início à sedentarização e à formação de aglomerações humanas. Os grupos humanos buscavam locais para se fixar, como áreas próximas dos rios, que eram propícias para o desenvolvimento de atividades agrícolas. Capítulo 2
  • 19. MIGRAÇÕES ATÉ MEADOS DO SÉCULO XX • Século XIX - Europa - grande crescimento demográfico, relacionado ao processo de industrialização e aos progressos na área da saúde. • O aumento no desemprego - levou muitas pessoas a se deslocar de países europeus para outras áreas do globo - busca de trabalho e de melhores condições de vida. Migrações - facilitadas pela evolução nos transportes marítimos. • Imigrantes europeus - se dirigiram a áreas colonizadas por potências europeias à procura de terras para cultivar ou de riquezas minerais para explorar. • América - destino de muitos imigrantes vindos de regiões que passavam por problemas econômicos ou foram abaladas por conflitos. Entre os séculos XIX e XX – América recebeu imigrantes alemães, italianos, espanhóis, poloneses, irlandeses, japoneses, sírios, libaneses e de outras nacionalidades. • Fluxo migratório europeu para a América - se intensificou com a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Os migrantes foram atraídos por oportunidades de trabalho divulgadas pelos governos do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina, do Uruguai e do Chile, entre outros países. Para atrair os povos a imigrarem para o Brasil, a Coroa Portuguesa oferecia todos os recursos. Viagem sem custos, alimentos, terras, armas, gado, cavalos e ferramentas foram dadas para que os povos portugueses viessem povoar a área colonizada. Capítulo 2
  • 20. PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS RECENTES De meados do século XX ao século XXI - os conflitos armados e as desigualdades econômicas - principais causas de migrações entre países. A Europa - se tornou uma área de atração populacional na segunda metade do século XX. A migração para a Europa teve duas grandes etapas: • Primeira - ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial - a Europa necessitava de mão de obra barata para sua reconstrução. • Segunda - teve início nos anos 1980, os migrantes passaram a não ser aceitos da mesma forma, e foi criada uma série de impedimentos à sua entrada. Fim da União Soviética - as condições de vida no Leste Europeu degradaram-se muito, provocando a migração de milhares de pessoas, principalmente para a Europa Ocidental. Atualmente - a Europa atrai muitos imigrantes do Oriente Médio e de outras regiões da Ásia e da África Setentrional. Início do século XX - muitos japoneses migraram para outros países em busca de melhores condições de vida. Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão passou por uma fase de crescimento econômico, tornando-se um grande destino de migração. África e a América Latina - áreas de origem de migrantes. Muitas pessoas saem dessas áreas principalmente em direção aos Estados Unidos e à Europa Ocidental, muitas vezes de forma irregular. Veja imagem ao lado. Início século XXI – numerosas migrações internacionais entre países com nível de desenvolvimento humano parecido. Ver mapa p. 23 Capítulo 2
  • 21. FLUXOS MIGRATÓRIOS RECENTES NA AMÉRICA LATINA • Desde os anos 1970 - intenso fluxo migratório inter e intrarregional na América Latina. • No início do século XXI - mudança no padrão de migrações na América Latina, reduzindo-se o fluxo de migrantes para outras regiões e aumentando significativamente as migrações intrarregionais (dentro de uma mesma região). • Mudança no perfil das migrações na América Latina - causas: melhoria na situação econômica e nas condições de vida e de trabalho em alguns países latino-americanos nos anos 2000; políticas antimigratórias na Europa e nos Estados Unidos. • Venezuela - recente crise política e de abastecimento - impulsionou a saída de muitos habitantes para países vizinhos. • Principal destino de imigrantes latino-americanos, os Estados Unidos atraem principalmente os que vêm do México e de países da América Central. • Governo dos EUA - vem criando barreiras para evitar a entrada de imigrantes. Capítulo 2
  • 22. Haiti Desde 2011 - violentos conflitos internos e a destruição de parte do país após a ocorrência de um grande terremoto. Capítulo 2
  • 23. REFUGIADOS Os deslocamentos forçados ao redor do mundo têm crescido muito. Causas: conflitos, perseguições e violações dos direitos humanos. A África Subsaariana e o Oriente Médio têm sido as principais regiões de origem de refugiados. O conflito na Síria, iniciado em 2011, originou o maior número de refugiados no mundo. A Turquia é o país que mais recebeu refugiados, principalmente da Síria. O Paquistão também é um país que recebeu muitos refugiados. Na África, os conflitos, a fome e os desastres naturais põem em movimento grandes contingentes populacionais. Muitos refugiados se dirigem a locais com melhores condições econômicas - preocupação para os países europeus, especialmente a Alemanha. O grande número de pessoas em busca de refúgio na Europa no ano de 2015 deu origem a uma crise migratória no continente. Os refugiados normalmente encontram condições de vida precárias em seus destinos. Nem sempre os países que os recebem disponibilizam estrutura adequada para abrigá-los e dar-lhes assistência. Os refugiados acabam habitando, por tempo indeterminado, precários campos de refugiados. Capítulo 2
  • 24. Imigrante, refugiado e asilado: quais são as diferenças? • Imigrantes. Uma pessoa que se desloca, em geral, de forma voluntária, de seu país de origem para outro, com intenção de se estabelecer por algum tempo no Estado de acolhida, é considerado, por este, um imigrante. • Asilados Políticos. Cabe ao Estado decidir aceitar ou não um solicitante de asilo, mesmo que seja comprovado que o mesmo sofre perseguição política em seu país de origem. O asilado político tem uma vinculação individual com o Estado que decide lhe acolher. • Há dois tipos de asilo político: o territorial e o diplomático. O territorial consiste em uma permissão do governo para que a pessoa possa ficar em território nacional, sendo protegida assim pelo país. Para que ele seja concedido, o requerente deve estar dentro dos limites territoriais do Brasil. • O asilo diplomático pode ser concedido enquanto a pessoa ainda estiver em seu país, ao se dirigir a uma Embaixada ou Consulado do país para o qual deseja solicitar o asilo. Se aceito, o asilado “habita” a Embaixada ou Consulado de outro país, ficando assim protegido de qualquer perseguição. • Refugiados. Diferente do asilo, que somente se refere a uma perseguição política, o refúgio pode ter relação com os mais diferentes tipos de perseguição: de etnia, religião, nacionalidade, grupo social, convicção política, entre outros. O refúgio também pode ser solicitado quando há uma situação de guerra ou conflito interno no país de origem. Capítulo 2
  • 25. O exemplo mais conhecido de candidato a refúgio talvez seja o do sírio Aylan Kurdi, de apenas 3 anos, encontrado morto numa praia da Turquia no dia 3 de novembro de 2015. O menino foi trazido com os pais e os irmãos da Síria. Kurdi e sua família preenchem todos os requisitos de refúgio. Capítulo 2
  • 26. A crise dos refugiados não é europeia, é mundial”. O Brasil, desde o ano de 2010, torna-se palco de refugiados; primeiro foram os Haitianos e agora os Venezuelanos Venezuelanos na fronteira com o Brasil, em Roraima, em foto de 2018; 28% dos entrevistados no país defendem fechamento das fronteiras para refugiados A Venezuela não sofreu uma guerra nem uma catástrofe natural, mas, em 2017, ocupou o quarto lugar na lista de países de onde sai a maior quantidade de novos pedidos de refúgio no mundo.
  • 27. O grande número de refugiados, que emergem em diversos países da Europa, tem causado uma série de polêmicas e antagonismos, entre as pessoas e entre os países. Assim como a Suécia, uma série de países europeus se negam a aceitar essa grande quantidade de refugiados, principalmente vindos da Síria.
  • 29. Formas de regionalizar o mundo Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que eu tenha escolhido antes. Capítulo 1
  • 30. REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO Uma região corresponde a um agrupamento de áreas com características semelhantes entre si. As regiões podem ser estabelecidas de acordo com critérios naturais, abordando as diferenças de vegetação, clima, relevo, hidrografia, fauna e etc., e sociocultural que corresponde à avaliação das condições sociais e culturais que insere neste contexto o índice de desenvolvimento humano para explicitar como vivem as pessoas em determinado lugar. A regionalização auxilia a análise do espaço geográfico. Os limites estabelecidos para as regiões podem ser modificados ou atualizados. Regionalizar não é uma tarefa simples. Exige-se certo nível de generalização. Capítulo 1
  • 31. O Oriente Médio é uma região que está localizada no continente asiático. Características comuns de seus países • Predomínio de clima árido e semiárido, o que proporciona uma paisagem vegetal marcada pela presença de espécies xerófilas; • O petróleo é o principal produto responsável pela economia dos países; • Predomínio do islamismo. Capítulo 1
  • 32. Capítulo 1 REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL Espaço mundial - pode ser regionalizado de diversas formas e com base em diferentes critérios. Uma das regionalizações mais tradicionais é a que divide o mundo em continentes (América, África, Europa, Ásia, Oceania e Antártida). Essa regionalização se baseia em critérios físicos e históricos e sociais. EURÁSIA
  • 33. PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO MUNDOS Em 1955, o termo Terceiro Mundo foi oficialmente adotado durante a Conferência de Bandung, realizada na Indonésia. Foi durante a Guerra Fria que ocorreu a separação das nações em todo o mundo. De acordo com os níveis de desenvolvimento e sistemas de produção, os países ficaram divididos em um sistema de classificação chamado de “três mundos”. • Primeiro Mundo - países capitalistas de economia desenvolvida e aliados aos Estados Unidos. • Segundo Mundo - países de economia socialista influenciados pela União Soviética. • Terceiro Mundo - países capitalistas de economia pouco desenvolvida e com reduzida participação nas decisões políticas mundiais.O bloco do “segundo mundo” acabou se findando com a queda do socialismo na ex-União Soviética e em vários outros países. Por este motivo esta regionalização ficou desatualizada Capítulo 1
  • 34. PAÍSES DESENVOLVIDOS E PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS Com o fim da Guerra Fria as contradições econômicas e sociais entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos tornaram-se mais evidentes, acirrando a relação entre eles. Nesse cenário internacional modificado, A ONU regionalizou os países conforme o nível de desenvolvimento, levando em consideração vários indicadores econômicos e sociais Com o tempo, essa regionalização Norte/Sul se mostrou incompatível com a realidade, pois há grandes diferenças socioeconômicas entre os países considerados desenvolvidos e os subdesenvolvidos. Além disso, no final do século XX, alguns países considerados subdesenvolvidos, como Brasil e China, apresentaram crescimento econômico superior ao de muitos países desenvolvidos, além de também se destacarem industrialmente Capítulo 1
  • 35. REGIONALIZAÇÃO COM BASE NO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO Capítulo 1
  • 36. Países desenvolvidos Caracterizam-se por apresentar melhores condições de vida, como educação de qualidade e renda elevada, além do processo de industrialização consolidado. Entre os países desenvolvidos estão Estados Unidos, Japão, Austrália, Alemanha, França e Reino Unido. Esses países são centros de decisão de assuntos econômicos e políticos mundiais, além de produtores e detentores de tecnologias de última geração. Apresentam as seguintes características: ▪ industrializados ou ricos; ▪ economia forte e dinâmica; ▪ alto Produto Interno Bruto (PIB); ▪ qualidade de vida é boa; ▪ sediam empresas transnacionais; ▪ investem em pesquisas científicas e geram retorno financeiro na forma de royalties; ▪ maior parte da população tem supridas suas necessidades básicas, como educação, moradia, saneamento básico e assistência à saúde; ▪ distribuição de renda nos países desenvolvidos não é tão desigual quanto em países pobres ou em vias de desenvolvimento; ▪ efetuam grandes investimentos em pesquisas científicas; ▪ maior poder de decisão nos organismos internacionais, como a ONU, a OMC e o FMI. Capítulo 1
  • 37. Países em desenvolvimento Países que passaram pelo processo de industrialização em meados do século XX, apresentando elevado crescimento econômico posteriormente. Embora haja dinamismo econômico, ainda existem grandes desigualdades sociais a serem superadas, como a distribuição de renda. São exemplos o Brasil, a Argentina, o México, a Turquia e o Chile. Há também países caracterizados pela precariedade das condições de vida oferecidas à população, pela baixa industrialização e pela elevada concentração de renda. É o caso de muitos países da África, da América e da Ásia. Veja mapa com dados ao lado. O PIB per capita em países em desenvolvimento é inferior ao dos países desenvolvidos. Capítulo 1
  • 38. Os países ex-socialistas, que estavam sob influência da União Soviética, se encontram, desde o final da década de 1990, em processo de transição para o capitalismo. Esses países se industrializaram, mas muitos ainda têm dificuldade para se adaptar à economia de mercado, por isso, são conhecidos como países em transição. Países em transição Conjunto de países formado por doze ex-repúblicas da União Soviética, por ex integrantes da Iugoslávia, e a Albânia. Capítulo 1
  • 39. Países emergentes • Entre os países em desenvolvimento, há aqueles emergentes: que se tornam potências regionais com elevado grau de industrialização e crescimento econômico, influenciando política e economicamente seus vizinhos. • Ex: Brasil, Turquia, Índia, China e África do Sul, Malásia. • A classificação de países em desenvolvimento na categoria de emergentes é bastante dinâmica, sobretudo em razão das crises econômicas que afetam o crescimento desses países entre um ano e outro. Capítulo 1
  • 40. Países menos desenvolvidos • São países em desenvolvimento que estão em situação de pobreza, com base nos critérios de renda da população, vulnerabilidade econômica e problemas sociais, como má qualidade de saúde e baixa escolaridade. • Essa classificação é utilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), assim como as categorias de países desenvolvidos e em desenvolvimento. República Democrática do Congo IDH: 0,304 Expectativa de vida ao nascer: 48,7 Média de anos de escolaridade: 3,5 Anos de escolaridade esperados: 8,5 Os indicadores sociais são muito baixos nesses países. Neles, grande parte das moradias não tem acesso à rede de água encanada, à coleta de esgoto e à eletricidade. Além disso, em alguns desses países, há prolongadas guerras civis. Burkina Faso Capítulo 1
  • 41. Morador de rua em São Francisco - EUA A distribuição de renda nos países desenvolvidos não é igualitária, mas não é tão desigual quanto nos países em transição ou em desenvolvimento. Em qualquer país do mundo, a riqueza não é distribuída de maneira igual entre todos os habitantes, havendo ricos e pobres. Vista aérea da favela da Rocinha (RJ) Capítulo 1