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Afecções do
Sistema Endócrino




           Clínica I
         Prof. Cibelle
Diabetes mellitus
• Definição: Resulta de defeitos de
  secreção e/ou ação da insulina
  envolvendo      processos    patogênicos
  específicos, por exemplo, destruição das
  células beta do pâncreas (produtoras de
  insulina), resistência à ação da
  insulina, distúrbios da secreção da
  insulina, entre outros. O diabetes é um
  grupo      de    doenças     metabólicas
  caracterizadas por hiperglicemia e
  associadas a complicações, disfunções e
  insuficiência          de          vários
  órgãos,                   especialmente
  olhos, rins, nervos, cérebro, coração e
  vasos sanguíneos.
OBS.: A insulina é um
hormônio produzido pelo
pâncreas que tem função de
controle do nível de glicose no
sangue ao regular a produção
e o armazenamento de glicose.
• Epidemiologia:      O      DM       configura-
  se,    hoje,     como      uma       epidemia
  mundial, traduzindo-se em grande desafio
  para os sistemas de saúde de todo o mundo.
  O envelhecimento da população, a
  urbanização crescente e a adoção de estilos
  de     vida     pouco     saudáveis      como
  sedentarismo, dieta inadequada e obesidade
  são os grandes responsáveis pelo aumento da
  incidência e prevalência do diabetes em todo
  o mundo.
• Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número
  de portadores da doença em todo o mundo era 135 milhões em
  1995, 240 milhões em 2005 e há projeção para atingir 366 milhões
  em 2030, sendo que dois terços habitarão países em
  desenvolvimento. (http:www.diabetes.org.br)
Classificação do diabetes:
   • Há duas formas atuais para
     classificar o diabetes, a classificação
     em        tipos       de      diabetes
     (etiológica), definidos de acordo com
     defeitos ou processos específicos, e
     a classificação em estágios de
     desenvolvimento, incluindo estágios
     pré-clínicos e clínicos, este último
     incluindo estágios avançados em que
     a insulina é necessária para controle
     ou sobrevivência.
Tipos de diabetes (classificação
              etiológica)

→ Diabetes tipo 1 - Destruição de células
 pancreáticas por processo auto – imune.
 (anteriormente conhecido como diabetes
 juvenil), que compreende cerca de 10% do total
 de casos.
→ Diabetes tipo 2 – Resulta da sensibilidade
 diminuída à insulina.(anteriormente conhecido
 como diabetes do adulto), que compreende cerca
 de 90% do total de casos.
→ Diabetes gestacional –
 Causada devido os hormônios
 secretados     pela     placenta
 inibirem a ação da insulina.Sua
 etiologia ainda não está
 esclarecida. Em geral, é um
 estágio      pré-clínico      de
 diabetes,     detectado       no
 rastreamento pré-natal.
Diabetes tipo 1 (diabetes insulinodependente)

• O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao
  estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de
  insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. A destruição
  das células beta é geralmente causada por processo auto-imune .

• Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é desconhecida
  (tipo 1 idiopático).

• O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente
  progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência
  entre 10 e 14 anos), ou de forma lenta e progressiva, geralmente em adultos
  (LADA, latent autoimmune diabetes in adults).

• Esse último tipo de diabetes, embora assemelhando-se clinicamente ao
  diabetes tipo 1 auto-imune, muitas vezes é erroneamente classificado como
  tipo 2 pelo seu aparecimento tardio. Estima-se que 5-10% dos pacientes
  inicialmente considerados como tendo diabetes tipo 2 podem, de fato, ter
  LADA.
Diabetes tipo 2 (diabetes não
    insulinodependente)

  • O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência
    relativa de insulina. A administração de insulina nesses
    casos,    quando efetuada, não visa evitar
    cetoacidose, mas alcançar controle do quadro
    hiperglicêmico.

  •   A cetoacidose é rara e, quando presente, é
      acompanhada de infecção ou estresse muito grave.

  • A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou
    deposição central de gordura.Em geral, mostram
    evidências de resistência à ação da insulina e o defeito
    na secreção de insulina manifesta-se pela
    incapacidade de compensar essa resistência. Em
    alguns indivíduos, no entanto, a ação da insulina é
    normal, e o defeito secretor mais intenso.
Diabetes gestacional


 • É a hiperglicemia diagnosticada na
   gravidez,          de           intensidade
   variada, geralmente se resolvendo no
   período pós-parto, mas retornando anos
   depois em grande parte dos casos. Seu
   diagnóstico é controverso. A OMS
   recomenda detectá-lo com os mesmos
   procedimentos diagnósticos empregados
   fora da gravidez, considerando como
   diabetes gestacional valores referidos fora
   da gravidez como indicativos de diabetes
   ou de tolerância à glicose diminuída.
Sintomas:
• Os     sintomas      clássicos    de    diabetes     são:
  poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de
  peso (os “4 Ps”). Outros sintomas que levantam a
  suspeita clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido
  cutâneo e vulvar e infecções de repetição.
• Os     sintomas     e     as
  complicações tendem a
  aparecer de forma rápida no
  diabetes tipo 1 e podem
  estar ausentes ou aparecer
  gradualmente no diabetes
  tipo 2. Entretanto, o
  diabetes é assintomático em
  proporção significativa dos
  casos, a suspeita clínica
  ocorrendo então a partir de
  fatores de risco para o
  diabetes.
Diagnóstico!!!
   Resumidamente,          os      testes
  laboratoriais     mais      comumente
  utilizados para suspeita de diabetes ou
  regulação glicêmica alterada são:

• Glicemia de jejum: nível de glicose
   sangüínea após um jejum de 8 a 12
   horas;
• Teste oral de tolerância à glicose (TTG-
   75g): O paciente recebe uma carga de
   75 g de glicose, em jejum, e a glicemia
   é medida antes e 120 minutos após a
   ingestão;
• Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última
  refeição.Pessoas cuja glicemia de jejum situa-se entre 110 e 125 mg/dL
  (glicemia de jejum alterada), por apresentarem alta probabilidade de ter
  diabetes, podem requerer avaliação por TTG-75g em 2h. Mesmo quando
  a glicemia de jejum for normal (< 110 mg/dL), pacientes com alto risco
  para diabetes ou doença cardiovascular podem merecer avaliação por
  TTG.

            Critérios laboratoriais para o diagnóstico de diabetes.
     Sintomas de diabetes (poliúria, polidipsia, polifagia ou perda de peso
   inexplicada) + glicemia casual e >200 mg/dL (realizada a qualquer hora do
   dia, independentemente do horário das refeições);
= OU =
    Glicemia de jejum e >126 mg/dL*;
= OU =
    Glicemia de 2 horas e >200 mg/dL no teste de tolerância à glicose*.

* Devem ser confirmados com nova glicemia.
• Quando os níveis glicêmicos de um
  indivíduo estão acima dos parâmetros
  considerados “normais”, mas não estão
  suficientemente       elevados      para
  caracterizar um diagnóstico de
  diabetes, os indívíduos são clas-
  sificados    como      portadores     de
  “hiperglicemia intermediária”. Quando
  a glicemia de jejum estiver entre 110-
  125 mg/dL, a classificação será de
  glicemia de jejum alterada; quando a
  glicemia de 2h no TTG-75g estiver
  entre 140-199 mg/dL, a classificação
  será de tolerância à glicose diminuída.
Complicações:
    • O      diabetes     pode     ser
      acompanhado de doenças
      circulatórias
      (Coronariopatia,        Acidente
      Vascular        Cerebral,      e
      Gangrena, principalmente), doe
      nças renais e distúrbios da
      visão. No diabetes observa-se
      uma aceleração do processo de
      arteriosclerose. No idoso o
      diabetes      em     geral     é
      benigno, evoluindo muito bem
      quando o tratamento for bem
      administrado.
Complicação da diabetes a longo prazo
        Tecido ou órgão afectado                   O que acontece                                Complicações
Vasos sanguíneos                          Formam-se placas ateroscleróticas e
                                          obstruem as artérias grandes ou médias
(Substâncias complexas derivadas do       do coração, cérebro, pernas. As paredes   A pouca circulação causa feridas que
açúcar acumulam-se nas paredes dos
pequenos vasos sanguíneos, provocando     dos pequenos vasos sanguíneos             saram com dificuldade e pode produzir
                                          danificam-se de tal modo que os vasos     insuficiência cardíaca, gangrena nos pés e
o seu espessamento e ruptura. Este        não permitem a passagem normal de         mãos, impotência e infecções.
aumento de espessura é a causa que faz    oxigênio para os tecidos e também
com que os vasos sanguíneos forneçam      podem romper-se e perder sangue.
cada vez menos sangue.)
                                          Os pequenos vasos sanguíneos da retina
Olhos                                                                               Visão diminuída e, finalmente, cegueira.
                                          ficam lesados.
                                          Os vasos sanguíneos do rim espessam-se, Funcionamento renal deficiente;
Rim                                       as proteínas perdem-se pela urina, o    insuficiência renal.
                                          sangue não é filtrado normalmente.
                                          Os nervos ficam danificados porque a      Fraqueza repentina ou gradual de uma
Nervos                                    glicose não é metabolizada normalmente    perna; sensibilidade reduzida, formigueiro
                                          e porque o fornecimento de sangue é       e dor nas mãos e nos pés, lesão crónica
                                          inadequado.                               dos nervos.
                                                                                   Oscilações na pressão arterial,
                                          Lesão nos nervos que controlam a pressão dificuldades na deglutição e alterações do
Sistema nervoso autônomo                  arterial e os processos digestivos.      funcionamento gastrointestinal, com
                                                                                   episódios de diarreia.
                                          Má circulação do sangue na pele e perda
Pele                                      da sensibilidade em resultado de lesões   Infecções profundas (úlceras diabéticas);
                                                                                    cura muito difícil.
                                          repetidas.

                                          Deteriora-se o funcionamento dos          Aumento da propensão para as infecções,
Sangue
                                          glóbulos brancos.                         especialmente do trato urinário e da pele.

                                          Metabolização anormal da glicose,
Tecido conjuntivo                         fazendo com que os tecidos se espessem
                                          ou se contraiam.
Tratamento:
  O objetivo principal é manter os valores de açúcar no
sangue dentro dos valores normais tanto quanto possível.
Embora seja difícil manter valores completamente
normais, deve-se tentar que estejam na medida do possível
perto da normalidade, para que seja menor a probabilidade
de complicações, quer sejam temporárias, quer a longo
prazo.

 O principal problema ao tentar controlar rigorosamente os
valores de açúcar no sangue é que se produza uma
diminuição não desejada dos mesmos (hipoglicemia).

  Medicamentos modernos atuam para aumentar a
sensibilidade das células à insulina e para retardar a
absorção intestinal dos açúcares. Nos casos de controle
difícil deve-se usar a Insulina. A dieta rígida deve ser
mantida sempre.
Dietas




                       Atividades
Insulinas
                         Físicas




            Remédios
Medicamentos...
• Sulfoniluréias
• Biguanidas
• Insulinoterapia
Sulfoniluréias
       Essas      são       as
   primeiras pílulas criadas
   para tratar o diabetes.
   Essas drogas funcionam
   estimulando o pâncreas a
   produzir mais insulina.
Estão contraindicadas nos
   casos de Diabetes tipo I.
Ex.:
   Glimepirida, Glipizida, Gli
   burida.
Biguanidas

        Esse tipo de droga
   reduz a quantidade de
   glicose produzida pelo
   fígado. Esse é um
   medicamento         valioso
   para controlar níveis de
   glicose entre as refeições.
Está contraindica nos casos
   de Diabetes tipo I e na
   insuficiência renal. Ex.:
   Metformina.
INSULINA
• Diabetes do tipo 1 a
  pessoa depende da
  insulina já que precisa
  de     insulina   para
  sobreviver.

• Na do tipo 2 injeta a
  insulina         para
  completar a insulina
  produzida        pelo
  pâncreas.
A insulina encontra-se disponível em três formas básicas, cuja ação
   difere quanto à velocidade e duração.

→ Insulina de ação rápida (Regular)
→ Insulina de ação intermédia (NPH)
→ Insulina de ação prolongada (Ultralenta)
Prevenção:
• O controle do diabetes está na
  dependência       de     importantes
  mudanças de hábitos alimentares e
  atividade física, principalmente. É
  muito importante seguir à risca a
  orientação médica.
DIETAS
A um plano alimentar
saudável é fundamental no
tratamento do DM, o
primeiro passo é realizar
uma avaliação nutricional
detalhada, incluindo a
determinação de índice de
massa corporal.
ATIVIDADES FÍSICAS
• Um auxilio no tratamento da Diabetes e
  da    diminuição   das    complicações
  associadas, é o exercício físico que
  contribui com uma melhor qualidade de
  vida ao diabético.
Antes de iniciar um
  programa de exercícios
     físicos, indivíduos
diabéticos, devem passar
por uma avaliação médica
 detalhada com métodos
 diagnósticos adequados.
Inicialmente traçada uma
história clínica e realizado
      um exame físico.
Cuidados na aplicação de insulina...
• locais para aplicação de insulina: região deltóide, região glútea, face
  ântero-externa da coxa, parede abdominal, e peri-umbilical.
• variar o local da aplicação;
• registrar os locais e utilizar todos os possíveis; fazer rodízio!!!
• numa mesma área use aproximadamente uma distância de 2 a 3 cm.
Cuidados com a pele...
•   Evitar infecções;
•   evitar fricção vigorosa;
•   usar loções hidratantes na pele;
•    evitar queimaduras, ferimentos e frio excessivo;
•   tratar ferimentos assepticamente imediatamente;
•   atenção especial quanto à higiene pessoal.
Cuidados com a higiene oral...
•    avaliar diariamente a mucosa oral;
•    instruir o paciente a relatar a queimação oral, dor, áreas de
    rubor, lesões abertas nos lábios, dor ao deglutir;
•    realizar a higiene oral após as refeições; visitar o dentista
    regularmente;
•    usar escovas de cerdas macias;
•    evitar e tratar rapidamente as cáries;
•   aplicar lubrificante labial;
•    evitar o álcool e fumo.
Cuidados com os pés...

• Observar os pés;
• lavar diariamente, enxugar
  cuidadosamente entre os
  dedos;
• cortar e limpar as unhas;
• usar sapatos macios e não
  andar descalço;
• estimular a circulação com
  massagens;
Outros cuidados...
•  fornecer instruções por
  escrito sobre o cuidado
  com os pés, e programas
  de exercício e
  alimentação;
• auxiliar na adesão ao
  tratamento
  medicamentoso;
• encorajar a realização de
  dietas saudáveis;
• encorajar a participação
  nos programas de
  exercícios planejados.

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Afecções do sistema endócrino -- dm

  • 1. Afecções do Sistema Endócrino Clínica I Prof. Cibelle
  • 2. Diabetes mellitus • Definição: Resulta de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos.
  • 3. OBS.: A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem função de controle do nível de glicose no sangue ao regular a produção e o armazenamento de glicose.
  • 4. • Epidemiologia: O DM configura- se, hoje, como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo.
  • 5. • Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de portadores da doença em todo o mundo era 135 milhões em 1995, 240 milhões em 2005 e há projeção para atingir 366 milhões em 2030, sendo que dois terços habitarão países em desenvolvimento. (http:www.diabetes.org.br)
  • 6. Classificação do diabetes: • Há duas formas atuais para classificar o diabetes, a classificação em tipos de diabetes (etiológica), definidos de acordo com defeitos ou processos específicos, e a classificação em estágios de desenvolvimento, incluindo estágios pré-clínicos e clínicos, este último incluindo estágios avançados em que a insulina é necessária para controle ou sobrevivência.
  • 7. Tipos de diabetes (classificação etiológica) → Diabetes tipo 1 - Destruição de células pancreáticas por processo auto – imune. (anteriormente conhecido como diabetes juvenil), que compreende cerca de 10% do total de casos. → Diabetes tipo 2 – Resulta da sensibilidade diminuída à insulina.(anteriormente conhecido como diabetes do adulto), que compreende cerca de 90% do total de casos.
  • 8. → Diabetes gestacional – Causada devido os hormônios secretados pela placenta inibirem a ação da insulina.Sua etiologia ainda não está esclarecida. Em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal.
  • 9. Diabetes tipo 1 (diabetes insulinodependente) • O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. A destruição das células beta é geralmente causada por processo auto-imune . • Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é desconhecida (tipo 1 idiopático). • O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lenta e progressiva, geralmente em adultos (LADA, latent autoimmune diabetes in adults). • Esse último tipo de diabetes, embora assemelhando-se clinicamente ao diabetes tipo 1 auto-imune, muitas vezes é erroneamente classificado como tipo 2 pelo seu aparecimento tardio. Estima-se que 5-10% dos pacientes inicialmente considerados como tendo diabetes tipo 2 podem, de fato, ter LADA.
  • 10. Diabetes tipo 2 (diabetes não insulinodependente) • O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. • A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave. • A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura.Em geral, mostram evidências de resistência à ação da insulina e o defeito na secreção de insulina manifesta-se pela incapacidade de compensar essa resistência. Em alguns indivíduos, no entanto, a ação da insulina é normal, e o defeito secretor mais intenso.
  • 11. Diabetes gestacional • É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos. Seu diagnóstico é controverso. A OMS recomenda detectá-lo com os mesmos procedimentos diagnósticos empregados fora da gravidez, considerando como diabetes gestacional valores referidos fora da gravidez como indicativos de diabetes ou de tolerância à glicose diminuída.
  • 12. Sintomas: • Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso (os “4 Ps”). Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar e infecções de repetição.
  • 13. • Os sintomas e as complicações tendem a aparecer de forma rápida no diabetes tipo 1 e podem estar ausentes ou aparecer gradualmente no diabetes tipo 2. Entretanto, o diabetes é assintomático em proporção significativa dos casos, a suspeita clínica ocorrendo então a partir de fatores de risco para o diabetes.
  • 14. Diagnóstico!!! Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes ou regulação glicêmica alterada são: • Glicemia de jejum: nível de glicose sangüínea após um jejum de 8 a 12 horas; • Teste oral de tolerância à glicose (TTG- 75g): O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão;
  • 15. • Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição.Pessoas cuja glicemia de jejum situa-se entre 110 e 125 mg/dL (glicemia de jejum alterada), por apresentarem alta probabilidade de ter diabetes, podem requerer avaliação por TTG-75g em 2h. Mesmo quando a glicemia de jejum for normal (< 110 mg/dL), pacientes com alto risco para diabetes ou doença cardiovascular podem merecer avaliação por TTG. Critérios laboratoriais para o diagnóstico de diabetes. Sintomas de diabetes (poliúria, polidipsia, polifagia ou perda de peso inexplicada) + glicemia casual e >200 mg/dL (realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições); = OU = Glicemia de jejum e >126 mg/dL*; = OU = Glicemia de 2 horas e >200 mg/dL no teste de tolerância à glicose*. * Devem ser confirmados com nova glicemia.
  • 16. • Quando os níveis glicêmicos de um indivíduo estão acima dos parâmetros considerados “normais”, mas não estão suficientemente elevados para caracterizar um diagnóstico de diabetes, os indívíduos são clas- sificados como portadores de “hiperglicemia intermediária”. Quando a glicemia de jejum estiver entre 110- 125 mg/dL, a classificação será de glicemia de jejum alterada; quando a glicemia de 2h no TTG-75g estiver entre 140-199 mg/dL, a classificação será de tolerância à glicose diminuída.
  • 17. Complicações: • O diabetes pode ser acompanhado de doenças circulatórias (Coronariopatia, Acidente Vascular Cerebral, e Gangrena, principalmente), doe nças renais e distúrbios da visão. No diabetes observa-se uma aceleração do processo de arteriosclerose. No idoso o diabetes em geral é benigno, evoluindo muito bem quando o tratamento for bem administrado.
  • 18. Complicação da diabetes a longo prazo Tecido ou órgão afectado O que acontece Complicações Vasos sanguíneos Formam-se placas ateroscleróticas e obstruem as artérias grandes ou médias (Substâncias complexas derivadas do do coração, cérebro, pernas. As paredes A pouca circulação causa feridas que açúcar acumulam-se nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos, provocando dos pequenos vasos sanguíneos saram com dificuldade e pode produzir danificam-se de tal modo que os vasos insuficiência cardíaca, gangrena nos pés e o seu espessamento e ruptura. Este não permitem a passagem normal de mãos, impotência e infecções. aumento de espessura é a causa que faz oxigênio para os tecidos e também com que os vasos sanguíneos forneçam podem romper-se e perder sangue. cada vez menos sangue.) Os pequenos vasos sanguíneos da retina Olhos Visão diminuída e, finalmente, cegueira. ficam lesados. Os vasos sanguíneos do rim espessam-se, Funcionamento renal deficiente; Rim as proteínas perdem-se pela urina, o insuficiência renal. sangue não é filtrado normalmente. Os nervos ficam danificados porque a Fraqueza repentina ou gradual de uma Nervos glicose não é metabolizada normalmente perna; sensibilidade reduzida, formigueiro e porque o fornecimento de sangue é e dor nas mãos e nos pés, lesão crónica inadequado. dos nervos. Oscilações na pressão arterial, Lesão nos nervos que controlam a pressão dificuldades na deglutição e alterações do Sistema nervoso autônomo arterial e os processos digestivos. funcionamento gastrointestinal, com episódios de diarreia. Má circulação do sangue na pele e perda Pele da sensibilidade em resultado de lesões Infecções profundas (úlceras diabéticas); cura muito difícil. repetidas. Deteriora-se o funcionamento dos Aumento da propensão para as infecções, Sangue glóbulos brancos. especialmente do trato urinário e da pele. Metabolização anormal da glicose, Tecido conjuntivo fazendo com que os tecidos se espessem ou se contraiam.
  • 19.
  • 20. Tratamento: O objetivo principal é manter os valores de açúcar no sangue dentro dos valores normais tanto quanto possível. Embora seja difícil manter valores completamente normais, deve-se tentar que estejam na medida do possível perto da normalidade, para que seja menor a probabilidade de complicações, quer sejam temporárias, quer a longo prazo. O principal problema ao tentar controlar rigorosamente os valores de açúcar no sangue é que se produza uma diminuição não desejada dos mesmos (hipoglicemia). Medicamentos modernos atuam para aumentar a sensibilidade das células à insulina e para retardar a absorção intestinal dos açúcares. Nos casos de controle difícil deve-se usar a Insulina. A dieta rígida deve ser mantida sempre.
  • 21. Dietas Atividades Insulinas Físicas Remédios
  • 23. Sulfoniluréias Essas são as primeiras pílulas criadas para tratar o diabetes. Essas drogas funcionam estimulando o pâncreas a produzir mais insulina. Estão contraindicadas nos casos de Diabetes tipo I. Ex.: Glimepirida, Glipizida, Gli burida.
  • 24. Biguanidas Esse tipo de droga reduz a quantidade de glicose produzida pelo fígado. Esse é um medicamento valioso para controlar níveis de glicose entre as refeições. Está contraindica nos casos de Diabetes tipo I e na insuficiência renal. Ex.: Metformina.
  • 25. INSULINA • Diabetes do tipo 1 a pessoa depende da insulina já que precisa de insulina para sobreviver. • Na do tipo 2 injeta a insulina para completar a insulina produzida pelo pâncreas.
  • 26. A insulina encontra-se disponível em três formas básicas, cuja ação difere quanto à velocidade e duração. → Insulina de ação rápida (Regular) → Insulina de ação intermédia (NPH) → Insulina de ação prolongada (Ultralenta)
  • 27. Prevenção: • O controle do diabetes está na dependência de importantes mudanças de hábitos alimentares e atividade física, principalmente. É muito importante seguir à risca a orientação médica.
  • 29. A um plano alimentar saudável é fundamental no tratamento do DM, o primeiro passo é realizar uma avaliação nutricional detalhada, incluindo a determinação de índice de massa corporal.
  • 31. • Um auxilio no tratamento da Diabetes e da diminuição das complicações associadas, é o exercício físico que contribui com uma melhor qualidade de vida ao diabético.
  • 32. Antes de iniciar um programa de exercícios físicos, indivíduos diabéticos, devem passar por uma avaliação médica detalhada com métodos diagnósticos adequados. Inicialmente traçada uma história clínica e realizado um exame físico.
  • 33. Cuidados na aplicação de insulina... • locais para aplicação de insulina: região deltóide, região glútea, face ântero-externa da coxa, parede abdominal, e peri-umbilical. • variar o local da aplicação; • registrar os locais e utilizar todos os possíveis; fazer rodízio!!! • numa mesma área use aproximadamente uma distância de 2 a 3 cm.
  • 34. Cuidados com a pele... • Evitar infecções; • evitar fricção vigorosa; • usar loções hidratantes na pele; • evitar queimaduras, ferimentos e frio excessivo; • tratar ferimentos assepticamente imediatamente; • atenção especial quanto à higiene pessoal.
  • 35. Cuidados com a higiene oral... • avaliar diariamente a mucosa oral; • instruir o paciente a relatar a queimação oral, dor, áreas de rubor, lesões abertas nos lábios, dor ao deglutir; • realizar a higiene oral após as refeições; visitar o dentista regularmente; • usar escovas de cerdas macias; • evitar e tratar rapidamente as cáries; • aplicar lubrificante labial; • evitar o álcool e fumo.
  • 36. Cuidados com os pés... • Observar os pés; • lavar diariamente, enxugar cuidadosamente entre os dedos; • cortar e limpar as unhas; • usar sapatos macios e não andar descalço; • estimular a circulação com massagens;
  • 37. Outros cuidados... • fornecer instruções por escrito sobre o cuidado com os pés, e programas de exercício e alimentação; • auxiliar na adesão ao tratamento medicamentoso; • encorajar a realização de dietas saudáveis; • encorajar a participação nos programas de exercícios planejados.