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Alunos: Jaqueline, Fernanda, Igor
Professora: Cilma
No país que hoje conhecemos como Bolívia foram
descobertos sítios arqueológicos indicando que aquela
região era habitada pelo homem há 21.000 anos.
Desde 700 a.C. até 1.200 d.C., desenvolveu-se o
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de 1825 (a Bolívia foi uma das primeiras colônias a
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 Em 1.879, o Chile apossou-se do porto boliviano de
Antofagasta, levando a Bolívia (e o Peru, aliado da Bolívia) à
guerra do Pacífico (1879-1883). O Chile venceu a guerra e,
desde então, a Bolívia não tem mais acesso ao mar.
 Em 1.935, durante a guerra do Chaco, a Bolívia teve de ceder
um outro pedaço do seu território ao Paraguai.
 Na guerra contra o Brasil (1901-1903), a Bolívia perde o Acre
e a parte ocidental do Mato grosso.
 Dadas as condições de extrema pobreza da população
boliviana e a riqueza de poucos ocorre, em 1952, uma
insurreição popular levando ao poder o Movimento
Nacionalista Revolucionário (MNR), fato que gerou a
nacionalização das minas, o voto universal e a reforma
agrária. Tempos depois o MNR se afasta do povo e se divide.
Em 1.964, o exército toma o poder. Em 1967, Che Guevara é
executado pelo exército boliviano.
 Apesar do retorno do poder civil ao governo (1982), o país
passou por uma série de crises econômicas e políticas, foi na
década de 80 que a Bolívia teve a maior inflação da história
(11.750% em 1985).
 No início da década de 90, o país adotou o liberalismo
econômico, privatizou as minas e diversas empresas
públicas. Ainda assim, a instabilidade social e econômica
continuou. O descontentamento da população perante o
governo prosseguiu.
 A partir do ano 2.000, o povo boliviano lutou contra a
privatização das águas de Cochabamba, a favor do plantio de
coca, contra os impostos que o governo queria cobrar dos
salários e a favor da nacionalização do gás. Tudo isso
culminou com a queda do regime do presidente Lozada e
com a tomada de La Paz pela população indígena.
 Assim, em 2.005, Evo Morales Aima torna-se presidente da
Bolívia através de eleições diretas.
 Dos 84 chefes de governo, 32 foram ditadores e, devido às
crises políticas, a presidência da República chegou a ficar
vaga por quatro vezes - uma delas durante mais de 20 dias.
Em média, um presidente boliviano ocupa o cargo por cerca
de dois anos. O que é mais impressionante, entretanto, é
como a política é capaz de acender as paixões populares e
detonar a violência no país.
 A sede do governo da Bolívia, o Palácio de Quemados, tem
esse nome por ter sido incendiado numa revolta popular de
1860. Mas isso ainda diz pouco sobre a violência política
boliviana, se comparado ao trágico destino de alguns de seus
chefes de Estado: 11 presidentes foram assassinados, sete
morreram no exílio, um se suicidou e outro cumpre pena de
prisão desde 1995.
 Em setembro de 2008, a crise política na Bolívia ameaçou
transformar-se em uma guerra civil. O confronto entre os
partidários do presidente Evo Morales e a oposição,
organizada em torno dos governos dos departamentos de
Pando, El Beni, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija, descambou
para o enfrentamento físico nas ruas, com choques violentos
que resultaram em no mínimo 15 mortos.
 É bem verdade que as crises e a violência política não são
propriamente uma novidade na Bolívia. Nenhuma nação da
América Latina tem uma história política tão instável quanto
ela. O país, que se tornou independente da Espanha em 1825,
tem hoje 185 anos de existência e, nesse período, já enfrentou
nada menos que 193 golpes de Estado.
Hoje a Bolívia é governada por Evo Morales Aima , sua
população atual é de 9.862.860, desses, 15% são
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História e política da Bolívia

  • 1. Alunos: Jaqueline, Fernanda, Igor Professora: Cilma
  • 2. No país que hoje conhecemos como Bolívia foram descobertos sítios arqueológicos indicando que aquela região era habitada pelo homem há 21.000 anos. Desde 700 a.C. até 1.200 d.C., desenvolveu-se o império Tihuanaco (formado por aimarás, quéchuas e chiquitos). Do século XIII ao XVI esta região foi incorporada ao império Inca. Em 1.538, o espanhol Francisco Pizarro conquistou aquela região anexando-a ao vice-reinado do Rio da Prata. Com a instalação dos colonos espanhóis foram fundadas diversas cidades, tais como: Chiquisaca (atual Sucre), Potosí, La Paz e Cochabamba. A riqueza das minas de prata de Potosí foi responsável pela vinda de muitos colonos e pela grande riqueza que ali se produziu.
  • 3.  A independência boliviana ocorreu em 6 de agosto de 1825 (a Bolívia foi uma das primeiras colônias a rebelar-se contra o domínio espanhol), liderada por Simon Bolívar. Cinco dias depois, adotou o atual nome em homenagem ao seu libertador
  • 4.  Em 1.879, o Chile apossou-se do porto boliviano de Antofagasta, levando a Bolívia (e o Peru, aliado da Bolívia) à guerra do Pacífico (1879-1883). O Chile venceu a guerra e, desde então, a Bolívia não tem mais acesso ao mar.  Em 1.935, durante a guerra do Chaco, a Bolívia teve de ceder um outro pedaço do seu território ao Paraguai.  Na guerra contra o Brasil (1901-1903), a Bolívia perde o Acre e a parte ocidental do Mato grosso.
  • 5.  Dadas as condições de extrema pobreza da população boliviana e a riqueza de poucos ocorre, em 1952, uma insurreição popular levando ao poder o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), fato que gerou a nacionalização das minas, o voto universal e a reforma agrária. Tempos depois o MNR se afasta do povo e se divide. Em 1.964, o exército toma o poder. Em 1967, Che Guevara é executado pelo exército boliviano.  Apesar do retorno do poder civil ao governo (1982), o país passou por uma série de crises econômicas e políticas, foi na década de 80 que a Bolívia teve a maior inflação da história (11.750% em 1985).
  • 6.  No início da década de 90, o país adotou o liberalismo econômico, privatizou as minas e diversas empresas públicas. Ainda assim, a instabilidade social e econômica continuou. O descontentamento da população perante o governo prosseguiu.  A partir do ano 2.000, o povo boliviano lutou contra a privatização das águas de Cochabamba, a favor do plantio de coca, contra os impostos que o governo queria cobrar dos salários e a favor da nacionalização do gás. Tudo isso culminou com a queda do regime do presidente Lozada e com a tomada de La Paz pela população indígena.  Assim, em 2.005, Evo Morales Aima torna-se presidente da Bolívia através de eleições diretas.
  • 7.  Dos 84 chefes de governo, 32 foram ditadores e, devido às crises políticas, a presidência da República chegou a ficar vaga por quatro vezes - uma delas durante mais de 20 dias. Em média, um presidente boliviano ocupa o cargo por cerca de dois anos. O que é mais impressionante, entretanto, é como a política é capaz de acender as paixões populares e detonar a violência no país.  A sede do governo da Bolívia, o Palácio de Quemados, tem esse nome por ter sido incendiado numa revolta popular de 1860. Mas isso ainda diz pouco sobre a violência política boliviana, se comparado ao trágico destino de alguns de seus chefes de Estado: 11 presidentes foram assassinados, sete morreram no exílio, um se suicidou e outro cumpre pena de prisão desde 1995.
  • 8.  Em setembro de 2008, a crise política na Bolívia ameaçou transformar-se em uma guerra civil. O confronto entre os partidários do presidente Evo Morales e a oposição, organizada em torno dos governos dos departamentos de Pando, El Beni, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija, descambou para o enfrentamento físico nas ruas, com choques violentos que resultaram em no mínimo 15 mortos.  É bem verdade que as crises e a violência política não são propriamente uma novidade na Bolívia. Nenhuma nação da América Latina tem uma história política tão instável quanto ela. O país, que se tornou independente da Espanha em 1825, tem hoje 185 anos de existência e, nesse período, já enfrentou nada menos que 193 golpes de Estado.
  • 9. Hoje a Bolívia é governada por Evo Morales Aima , sua população atual é de 9.862.860, desses, 15% são analfabetos . Com um PIB de 13.120 milhões de US$ e sua moeda sendo o boliviano.