1. O documento discute a Porta da Fé, que introduz na vida e comunhão com Deus e permite a entrada na Igreja.
2. É um convite à redescoberta da fé através da Palavra de Deus e do Pão da Vida, para conduzir as pessoas para fora do deserto e à vida plena com Cristo.
3. A fé deve ser confirmada por meio da conversão renovada, testemunho de vida e profissão da fé nos mistérios de Cristo revelados por Deus.
2. Abertura do encontro
1. Dinâmica da porta.
PERGUNTAS:
2. O que entendo por Ano da Fé?
3. O que entendo por Porta da Fé?
4.
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3. Justificativa
“A Igreja, no seu conjunto, e os Pastores,
nela, como Cristo devem pôr-se a caminho
para conduzir os homens para fora do
deserto, para lugares da vida, da amizade
com o Filho de Deus, para Aquele que dá a
vida, a vida em plenitude.” Homilia no início do
ministério petrino do Bispo de Roma (24-04-2005)
Devemos readquirir o gosto de nos
alimentarmos da Palavra de Deus,
transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão
da vida, oferecidos como sustento de
quantos são seus discípulos.
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5. Observações preliminares
Mensagem aos crentes;
Linguagem “coloquial”;
Teologia da Graça;
Cristocêntrica;
Fundamentada na Palavra (14x);
56 citações bíblicas do NT com
predomínio Joanino (13x).
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6. 1.PORTA FIDEI
“A Porta da fé,
que introduz na vida e na comunhão
com Deus e
permite a entrada na sua Igreja e
está sempre aberta para nós”
6
7. 2 Doce tarefa !
“Redescobrir o caminho da fé para
brilhar com evidência a alegria e o
entusiasmo do encontro com Cristo”.
“Igreja e Pastores, como Cristo, pôr-
se a caminho para:
conduzir para fora do deserto, para
lugares de vida, da amizade com o
Filho de Deus, para Aquele que dá a
vida em plenitude”.
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8. Início: 11 de Outubro de 2012.
Cinqüenta anos da abertura do
Concílio Ecumênico Vaticano II e
Vinte anos da publicação do
Catecismo da Igreja Católica.
Assembléia Geral do Sínodo dos
Bispos (de 07 a 28/10/12). A nova
evangelização para a transmissão da
fé cristã.
Ano da Fé (Nº 4)
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9. Oportunidade (nº 4)
“Ocasião propícia para introduzir o
complexo eclesial inteiro num
tempo de particular reflexão e
redescoberta da fé”.
“Profissão de Fé (1967 – Paulo VI):
os conteúdos essenciais que
necessitam ser compreendidos e
aprofundados para dar testemunho
coerente em nossos dias”.
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11. Memória do Vaticano II (nº5)
Compreender os textos do concílio
que “não perdem o seu valor nem a
sua beleza” (João Paulo II).
Textos qualificados e normativos do
Magistério e da Tradição eclesial que
precisam ser relidos, conhecidos e
assimilados.
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12. Memória do Vaticano II (nº 5)
O Concílio foi:
“a grande graça que beneficiou a Igreja
no século XX e a bússola segura para
nos orientar no caminho do século que
começa” (NMI de João Paulo II).
“Se lermos e recebermos, guiados
por justa hermenêutica, poderá se
tornar uma grande força para a
renovação sempre necessária da
Igreja”
12
14. “Preservai na oração, vigilantes, com
ação de graças, orando por nós
também ao mesmo tempo para que
Deus nos abra uma porta à
Palavra, para falarmos do mistério
de Cristo, pelo qual estou prisioneiro,
a fim de que d’Ele eu fale como
devo” (Col 4,2-3).
Fundamentação Bíblica
14
15. “Permanecerei em Éfeso até Pentecostes,
pois aqui se abriu uma porta larga, cheia
de perspectiva para mim, e os adversários
são numerosos” (1 Cor 16,9).
“Cheguei então a Trôade para lá pregar o
evangelho de Cristo, e embora o Senhor
me tivesse aberto uma porta grande, não
tive repouso de espírito, pois não encontrei
Tito,meu irmão” (2 Cor 2,12-13).
Fundamentação Bíblica
15
17. [Paulo e Barnabé], “Ao chegarem( à
Antioquia), reuniram a igreja e
puseram-se a referir tudo o que Deus
fizera com eles, especialmente
abrindo aos gentios a porta da fé”
(At 14,27).
Fundamentação Bíblica
17
18. A fé (nº 1)
Ingresso na comunhão com Deus.
Cruzar o limiar :
A Palavra de Deus é anunciada e;
O Coração acolhe a graça
transformadora.
Início do caminho – Batismo quando
podemos chamar Deus de Pai.
Conclusão – Páscoa (passagem
p/eternidade).
18
19. Fé (nº1)
Ressurreição do Senhor Jesus faz
participantes de Sua glória todos os
que crêem n’Ele.
Fé na Trindade:
Pai Criador envia o Filho para n/
salvação,
Filho nos redime pela morte e
ressurreição e
Espírito Santo que guia a Igreja.
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21. Confirmar a fé! (nº 3)
Que o sal não perca o sabor e a luz não fique
escondida (cf. Mt 5,13-16).
Ir com a Samaritana à fonte de água viva
ouvindo a Palavra de Jesus (Jo 4,14).
Readquirir o gosto – alimentar-se da Palavra
de Deus e do Pão da vida (Jo 6,51).
Trabalhar pelo alimento que perdura e dá
vida eterna (Jo 6,27).
O que fazer para realizar as obras de Deus?
Crer n’Aquele que Ele enviou (Jo 6,28-29).
21
22. Um convite à conversão (nº 6)
Renovação da Igreja:
testemunho dos crentes chamados a
fazer brilhar, com sua vida, a Palavra
da Verdade que o Senhor Jesus nos
deixou.
“pecadores, no seio da Igreja (santa e
necessitada de purificação), exercitem
penitência e renovação” (LG).
22
23. Conversão (nº 6)
A Igreja “é robustecida pela força do
ressuscitado, de modo a vencer, pela
paciência e pela caridade, as suas
aflições e dificuldades tanto internas
como externas e a revelar, velada
mas fielmente, o seu mistério até
que, por fim se manifeste em plena
luz” (LG).
23
24. Convite (nº 6)
A autêntica e renovada conversão ao
Senhor, o único Salvador do mundo.
No mistério da sua morte e
ressurreição, Deus revelou
plenamente o Amor que salva e
chama os homens à conversão de
vida por meio da remissão dos
pecados.
Rm 6,4
Ef 4,20-29.
24
25. A Originalidade! (nº6)
Pela fé, a vida nova modifica toda a
existência humana segundo a novidade
radical da ressurreição de Jesus.
Disponibilidade muda afeto,mentalidade
e comportamento que são purificados e
transformados num itinerário ...
“Em Jesus o que vale é a fé agindo pelo
amor” (Gl 5,6) e que muda toda a vida
dos homens e das mulheres.
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26. O Amor (nº 7)
“O amor de Cristo nos impele,
quando consideramos que um só
morreu por todos e que, por
conseguinte todos morreram. Ora, Ele
morreu por todos a fim de que
aqueles que vivem não vivam mais
para si, mas para Aquele que morreu
e ressuscitou por eles” (2Cor 5,14-
15).
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27. EVANGELHO (nº 7)
“Ide por todo o mundo, proclamai o
Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).
Jesus convoca a Igreja confiando-lhe
o anúncio do EVANGELHO, com um
mandato que é sempre novo.
Necessário: empenho eclesial convicto
para nova evangelização descobrindo a
alegria de crer e reencontrar o
entusiasmo de comunicar a fé.
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28. Evangelho e fé (nº7)
O compromisso missionário dos
crentes, que jamais pode faltar,
ganha força e vigor, na descoberta
diária do amor pelo Evangelho.
A fé cresce quando:
é vivida por experiência do amor
recebido,
e é comunicada como experiência de
graça e alegria.
28
29. A fé nos torna fecundos (nº7)
Alarga o coração com esperança,
Permite oferecer um testemunho,
Abre o coração e a mente para
acolher o convite do Senhor a aderir
à Sua Palavra a fim de nos tornarmos
seus discípulos.
“Os crentes fortificam-se acreditando”
(S. Agostinho).
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30. 8.1 Convite aos Irmãos Bispos
Unam-se ao sucessor de Pedro para
comemorar o dom precioso da fé,
Queremos celebrar este Ano de forma
digna e fecunda,
Intensificar a reflexão sobre a fé,
ajudar a todos os crentes a aderirem
ao Evangelho neste momento de
mudanças que vive a humanidade.
30
31. 8.2 Oportunidade
Confessar:fé no Senhor Ressuscitado.
Cada um sinta a exigência de
conhecer melhor e transmitir às
gerações futuras a fé de sempre.
Todas as comunidades encontrarão
forma de fazer publicamente a
profissão do Creio em Deus Pai ...
31
32. 9. A fé vivida
Confessar a fé com convicção;
Intensificar a celebração da fé na
liturgia,
Testemunhar a fé com credibilidade.
Fé professada, celebrada, vivida e
rezada – compromisso assumido
pelos crentes.
32
33. 10.1 Conteúdos da fé
“Quem crê de coração obtém a
justiça e quem confessa com a boca,
(encontra) a salvação” (Rm 10,10).
O coração indica que o primeiro ato
pelo qual se chega à fé é dom de
Deus, a graça que age e transforma.
33
34. 10.2 A fé e a graça
No encontro com Lídia em Filipos,
Paulo foi anunciar o Evangelho a
algumas mulheres “O Senhor abriu-
lhe o coração para aderir ao que
Paulo dizia” (At 16,11-15).
Conhecer os conteúdos que se deve
crer, com coração aberto pela graça,
para compreender a Palavra de Deus.
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35. 10.3 A fé
Implica testemunho e compromisso.
É decidir estar com o Senhor, para
viver com Ele.
É ato de liberdade e adesão com
responsabilidade do que se acredita.
Dom do Espírito Santo (Pentecostes).
Profissão de fé: pessoal/comunitária.
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36. 10.4 Alteridade
“Não podemos esquecer que há
muitas pessoas, que embora não
reconhecendo em si mesmas o dom
da fé, vivem uma busca sincera do
sentido último e da verdade definitiva
acerca da existência e do mundo.Esta
busca é um verdadeiro ‘preâmbulo’
da fé que move as pessoas aos
mistérios de Deus”.
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37. 10.5 Conhecimento dos conteúdos
da Fé.
É essencial para a ADESÃO com inteligência
e vontade;
Introduz no mistério da salvação revelado
por Deus;
“Estai sempre prontos a dar razão da vossa
fé e da vossa esperança...” (1Pd 3,15).
Quando se crê, se aceita livremente o
mistério da fé pois quem garante é Deus
que se revela permitindo conhecer o seu
Amor.
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38. 10.6 Fé: Convite permanente...
“...inscrito no coração humano para ir
ao encontro d’Aquele que não
teríamos procurado se Ele mesmo
não tivesse já, vindo ao nosso
encontro” (S. Agostinho).
A fé se abre plenamente e nos
convida a este encontro pessoal com
Jesus Cristo.
38
39. 11 Reafirmação da fé
Esforço pela redescoberta e estudo
dos conteúdos da fé: catecismo da
Igreja Católica/Sagrada Escritura.
Desde a Sagrada Escritura aos Padres
da Igreja, desde os Mestres de
teologia aos santos, o catecismo
oferece memória aos crentes na sua
vida de fé.
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40. 12 Catecismo
Instrumento de apoio à fé.
Indicações para viver a serviço do
crer e do evangelizar.
A fé sujeita-se a uma série de
interrogativos; a Igreja nunca teve
medo de mostrar que não é possível
haver conflito entre fé e ciência
porque ambas tendem para a
verdade.
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41. 13.1 A dualidade na fé.
A História da fé faz ver o mistério da
santidade entrelaçada com o pecado:
Santidade – crescimento e progresso
comunitário com testemunho de vida;
Pecado – deve provocar conversão
para experimentar a Misericórdia do
Pai que vem ao nosso encontro.
41
42. 13.2 Jesus Cristo
N’Ele encontramos realização frente
às aspirações do nosso coração.
Na Encarnação de Jesus (humano
como nós) e em sua Morte e
Ressurreição encontramos alegria do
amor, respostas aos sofrimentos,
força do perdão e vitória da vida
sobre a morte.
42
43. 13.3 Pela Fé
Maria acolheu e acreditou na Palavra,
deu à luz o Filho Unigênito, seguiu-O,
permaneceu a seu lado no Gólgota e
saboreou os frutos da Ressurreição.
Os Apóstolos deixaram tudo, creram
nas suas Palavras... foram pelo
mundo levar o Evangelho anunciando
a alegria da ressurreição.
43
44. 13.4 Pela fé
Discípulos formaram a primeira
comunidade (ensino dos Apóstolos,
oração, Eucaristia, solidariedade);
Mártires deram a vida no Evangelho
que transforma;
Homens e mulheres dedicaram-se a
viver o Evangelho do Senhor presente
na nossa vida e na história.
44
45. 14 Ocasião propícia
Intensificar testemunho da caridade.
“Fé sem obras é morta” (Tg2,14-26).
“Agora permanecem três coisas: fé,
esperança e caridade. A maior delas é
a caridade” (1Cor 13,13).
“Sempre que fizestes isto a um dos
meus irmãos mais pequeninos, a Mim
mesmo o fizestes” (Mt 25,31-46).
45
46. 15.1 Paulo ao discípulo...
“Segue a justiça, a fé, a caridade, a
paz com aqueles que, de coração
puro, invocam o Senhor”(2Tm 2,22).
“Desde a infância conheces as
sagradas Letras; elas têm o poder de
comunicar-te a sabedoria que conduz
a salvação pela fé em Cristo
Jesus” (2Tm 3,15)
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47. 15.2 Fé
Sintamos este convite dirigido a nós!
Companheira de vida que permite
perceber as maravilhas que Deus
realiza por nós.
Obriga-nos a tornarmo-nos sinal vivo
da presença do Ressuscitado no
mundo de hoje.
47
48. 15.3 Necessidade do mundo atual
“Testemunho credível de
quantos, iluminados pela
Palavra do Senhor, são capazes
de abrir coração e mente de
muitos outros ao desejo de
Deus e da vida verdadeira,
aquela que não tem fim”.
48
49. 15.4 Fé na Palavra que transforma
“Orai para que a Palavra do Senhor
continue o seu caminho e seja
glorificada” (2Ts 3,1).
“Sem O terdes visto, vós o amais;
sem O ver ainda, credes n’Ele e vos
alegrais com uma alegria indescritível
e irradiante, alcançando assim a meta
da vossa fé: a salvação” (1 Pd 1,8-9).
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50. 15.5 Aspiração e certeza
Que o Ano da Fé possa tornar mais
firme a relação com Cristo, pois só
n’Ele temos a certeza para olhar o
futuro e a garantia de um amor
autêntico e duradouro.
Acreditamos que Cristo venceu o mal
e a morte; com esta confiança, a
comunidade permanece n’Ele como
sinal de reconciliação com o Pai.
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51. PERGUNTAS:
2. O que entendo por Ano da Fé?
3. O que entendo por Porta da Fé?
4.
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52. Só depende de nós
abrir a porta.
“ feliz porque
acreditou” Lc 1,45
52