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Concordância
&
ProblemasNotacionais
Dominar a língua culta é bobagem?
“... é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais
qualidades e valores (do que a língua não culta). Ela é a única que consegue
produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da
literatura, das artes e das ciências.,Ela é um componente determinante da ascensão
social... Privar cidadãos disso é o mesmo que lhes negar a chance de progredir na
vida.”
(Evanildo Bechara, em entrevista à revista Veja em 1º/06/2012)
Vide matéria na íntegra em : http://veja.abril.com.br/120907/p_088.shtml
Concordância Nominal
REGRA GERAL
O substantivo e o adjetivo concordam com as palavras
que a eles se referem no texto.
Ex.: O aluno. Os alunos.
A aluna. As alunas.
Garoto alto. Garotos altos.
Garota alta. Garotas altas.
GÊNERO
GÊNERO
NÚMERO
NÚMERO
CASOS PARTICULARES
1.Um adjetivo para mais de um substantivo.
a) Chamamos de concordância gramatical ou lógica quando o adjetivo
concorda com todos os substantivos.
Homem e menino altos.
Mulher e menina altas.
b) Chamamos de concordância atrativa quando o adjetivo concorda só com o
mais próximo.
Homem e menino alto.
Mulher e menina alta.
Homem e mulher alta.
c) Quando os substantivos são de gêneros diferentes, prevalece o masculino.
Homem e mulher altos.
d) Quando o adjetivo vem antes do substantivo, é mais frequente a
concordância atrativa.
Má hora e lugar. Mau lugar e hora.
- a menos que se trate de nome próprio.
Os inteligentes Téo e Luca chegaram cedo.
d) Se houver artigo entre o adjetivo e o substantivo, ambas as concordâncias
podem ser feitas.
Chegaram animados a moça e o rapaz.
Chegou animada a moça e o rapaz.
Problemas Notacionais
1. Alerta e menos são invariáveis.
 Eles estavam alerta. (e não alertas)
 Tinha menos convicção. (e não menas)
Obs: Se a palavra for substantivada, cumprirá seu plural
normalmente.
 o alerta - os alertas
 o não - os nãos.
A dúvida é: Os guardas vigiavam alertas ou alerta o portão principal?
A resposta é: Os guardas vigiavam alerta o portão principal.
O correto é “vigiavam alerta”, porque se trata de um advérbio,
é o modo como os guardas vigiavam o portão principal.
É importante lembrar que os advérbios são palavras invariáveis.
A palavra alerta se flexiona quando exerce uma função adjetiva (=sinônimo de “atento”):
“Eram guardas alertas” (=atentos).
O substantivo alerta (sinônimo de “aviso”,) também se flexiona:
“Os sentinelas deram vários alertas”. http://g1.globo.com/platb/portugues/
Problemas Notacionais
2. Bastante pode ser variável ou invariável.
Dica: Para fazermos a diferenciação, basta substituirmos [bastante] por muito;
se muito variar bastante também ira variar, em qualquer circunstância:
 Você conheceu muitas pessoas (muitas = bastantes).
 Elas são muito simpáticas (muito = bastante).
Obs: Bastante nem sempre é advérbio; às vezes pode ser
pronome indefinido, e nesse caso, tem plural.
Socorro!!!
3. Anexo, obrigado: são variáveis.
(a) Certidão anexa.
(o) Requerimento anexo.
Mandei anexa uma cópia.
4. Possível é adjetivo, portanto variável.
Mudança possível. Mudanças possíveis.
Obs: Às vezes, é empregado como reforço em frases especiais, em que
concorda com o artigo.
Histórias o mais tristes possível.
Histórias as mais tristes possíveis.
5. Mesmo e próprio concordam com a palavra a que se referem na frase.
Ela mesma fez a limpeza. Ela própria fez a limpeza.
Ele mesmo fez a limpeza. Ele próprio fez a limpeza.
Obs: Mesmo pode ser advérbio (realmente), ficando então invariável.
Ela fez mesmo a limpeza.
(realmente)
6.Só (sozinho) é variável.
Os parentes ficaram sós.
7.Só (somente) é invariável.
Só eles reclamaram.
Obs: “a sós” é invariável.
8. Haja vista (invariável).
Haja vista os resultados.
9.Meio (variável ou invariável)
Ele trouxe meia melancia. (metade)
Ela estava meio chateada. (mais ou menos).
Concordância Verbal e Regência
“O certo é “ALUGAM-SE apartamentos”.
A presença da partícula apassivadora
“SE” faz a frase ser passiva, ou seja, o
sujeito é quem sofre a ação do verbo
(= apartamentos), e não quem pratica a
ação de alugar. É o mesmo que eu
dissesse que “apartamentos são
alugados”.
http://colunas.g1.com.br/portugues/2006/10/25/ola-tudo-bem-8/
Sérgio Nogueira
O certo é “já FAZ dois anos que
não nos vemos”.
O verbo FAZER, quando se refere a
tempo decorrido, é impessoal. Isso
significa que não tem sujeito e que
deve ser usado sempre no singular:
“Já FAZ dez anos que ele morreu”;
“FAZIA oito minutos que ele não
tocava na bola”; “VAI FAZER quatro
anos que o Vasco não vence o
Flamengo numa final”.
O mesmo ocorre com o verbo
HAVER. Ninguém diria que “hão
dois anos que não nos vemos”. Nós
não nos vemos “há dois anos”, da
mesma forma que não nos vemos
“faz dois anos”. Sempre no singular.
Bendita crase!!
O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”.
Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR:
“Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”.
Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um
adjetivo ou termo equivalente:
“Vou a Paris.” (=volto DE Paris)
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“Vou à bela Porto Alegre.” (=volto DA bela Porto Alegre)
“Vou a Londres.” (=volto DE Londres)
“Vou à Londres do Big Ben.” (=volto DA Londres do Big Ben)
Quando vou e volto DE, crase pra quê?
Quando vou e volto DA, crase haverá.
Fontes
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. Ed. Nova
Fronteira, Rio de Janeiro, 1996.
ROCHA Lima, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 45ª ed. Rio de
janeiro: José Olympio, 2006.
SÉRGIO, Ricardo. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/54626
NOGUEIRA, Sérgio. Dicas de Português do portal G1.
disponível em:http://g1.globo.com/platb/portugues/2011/02/02/duvidas-dos-leitores-26/
Revista Educar para crescer (edição online).
Google imagens.
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Profa. Cláudia Heloísa C. Andria
Contato: clauheloisa@yahoo.com.br

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Concordância e Problemas Notacionais

  • 2. Dominar a língua culta é bobagem? “... é preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores (do que a língua não culta). Ela é a única que consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das ciências.,Ela é um componente determinante da ascensão social... Privar cidadãos disso é o mesmo que lhes negar a chance de progredir na vida.” (Evanildo Bechara, em entrevista à revista Veja em 1º/06/2012)
  • 3.
  • 4.
  • 5. Vide matéria na íntegra em : http://veja.abril.com.br/120907/p_088.shtml
  • 6.
  • 7. Concordância Nominal REGRA GERAL O substantivo e o adjetivo concordam com as palavras que a eles se referem no texto. Ex.: O aluno. Os alunos. A aluna. As alunas. Garoto alto. Garotos altos. Garota alta. Garotas altas. GÊNERO GÊNERO NÚMERO NÚMERO
  • 8. CASOS PARTICULARES 1.Um adjetivo para mais de um substantivo. a) Chamamos de concordância gramatical ou lógica quando o adjetivo concorda com todos os substantivos. Homem e menino altos. Mulher e menina altas. b) Chamamos de concordância atrativa quando o adjetivo concorda só com o mais próximo. Homem e menino alto. Mulher e menina alta. Homem e mulher alta.
  • 9. c) Quando os substantivos são de gêneros diferentes, prevalece o masculino. Homem e mulher altos. d) Quando o adjetivo vem antes do substantivo, é mais frequente a concordância atrativa. Má hora e lugar. Mau lugar e hora. - a menos que se trate de nome próprio. Os inteligentes Téo e Luca chegaram cedo. d) Se houver artigo entre o adjetivo e o substantivo, ambas as concordâncias podem ser feitas. Chegaram animados a moça e o rapaz. Chegou animada a moça e o rapaz.
  • 10. Problemas Notacionais 1. Alerta e menos são invariáveis.  Eles estavam alerta. (e não alertas)  Tinha menos convicção. (e não menas) Obs: Se a palavra for substantivada, cumprirá seu plural normalmente.  o alerta - os alertas  o não - os nãos. A dúvida é: Os guardas vigiavam alertas ou alerta o portão principal? A resposta é: Os guardas vigiavam alerta o portão principal. O correto é “vigiavam alerta”, porque se trata de um advérbio, é o modo como os guardas vigiavam o portão principal. É importante lembrar que os advérbios são palavras invariáveis. A palavra alerta se flexiona quando exerce uma função adjetiva (=sinônimo de “atento”): “Eram guardas alertas” (=atentos). O substantivo alerta (sinônimo de “aviso”,) também se flexiona: “Os sentinelas deram vários alertas”. http://g1.globo.com/platb/portugues/
  • 11. Problemas Notacionais 2. Bastante pode ser variável ou invariável. Dica: Para fazermos a diferenciação, basta substituirmos [bastante] por muito; se muito variar bastante também ira variar, em qualquer circunstância:  Você conheceu muitas pessoas (muitas = bastantes).  Elas são muito simpáticas (muito = bastante). Obs: Bastante nem sempre é advérbio; às vezes pode ser pronome indefinido, e nesse caso, tem plural. Socorro!!!
  • 12. 3. Anexo, obrigado: são variáveis. (a) Certidão anexa. (o) Requerimento anexo. Mandei anexa uma cópia.
  • 13. 4. Possível é adjetivo, portanto variável. Mudança possível. Mudanças possíveis. Obs: Às vezes, é empregado como reforço em frases especiais, em que concorda com o artigo. Histórias o mais tristes possível. Histórias as mais tristes possíveis. 5. Mesmo e próprio concordam com a palavra a que se referem na frase. Ela mesma fez a limpeza. Ela própria fez a limpeza. Ele mesmo fez a limpeza. Ele próprio fez a limpeza. Obs: Mesmo pode ser advérbio (realmente), ficando então invariável. Ela fez mesmo a limpeza. (realmente)
  • 14. 6.Só (sozinho) é variável. Os parentes ficaram sós. 7.Só (somente) é invariável. Só eles reclamaram. Obs: “a sós” é invariável. 8. Haja vista (invariável). Haja vista os resultados. 9.Meio (variável ou invariável) Ele trouxe meia melancia. (metade) Ela estava meio chateada. (mais ou menos).
  • 15.
  • 16.
  • 17. Concordância Verbal e Regência “O certo é “ALUGAM-SE apartamentos”. A presença da partícula apassivadora “SE” faz a frase ser passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo (= apartamentos), e não quem pratica a ação de alugar. É o mesmo que eu dissesse que “apartamentos são alugados”. http://colunas.g1.com.br/portugues/2006/10/25/ola-tudo-bem-8/ Sérgio Nogueira
  • 18. O certo é “já FAZ dois anos que não nos vemos”. O verbo FAZER, quando se refere a tempo decorrido, é impessoal. Isso significa que não tem sujeito e que deve ser usado sempre no singular: “Já FAZ dez anos que ele morreu”; “FAZIA oito minutos que ele não tocava na bola”; “VAI FAZER quatro anos que o Vasco não vence o Flamengo numa final”. O mesmo ocorre com o verbo HAVER. Ninguém diria que “hão dois anos que não nos vemos”. Nós não nos vemos “há dois anos”, da mesma forma que não nos vemos “faz dois anos”. Sempre no singular.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Bendita crase!! O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”. Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR: “Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”. Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um adjetivo ou termo equivalente: “Vou a Paris.” (=volto DE Paris) “Vou à Paris dos meus sonhos.” (=volto DA Paris dos meus sonhos) “Vou a Porto Alegre.” (=volto DE Porto Alegre) “Vou à bela Porto Alegre.” (=volto DA bela Porto Alegre) “Vou a Londres.” (=volto DE Londres) “Vou à Londres do Big Ben.” (=volto DA Londres do Big Ben) Quando vou e volto DE, crase pra quê? Quando vou e volto DA, crase haverá.
  • 23. Fontes CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1996. ROCHA Lima, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 45ª ed. Rio de janeiro: José Olympio, 2006. SÉRGIO, Ricardo. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/54626 NOGUEIRA, Sérgio. Dicas de Português do portal G1. disponível em:http://g1.globo.com/platb/portugues/2011/02/02/duvidas-dos-leitores-26/ Revista Educar para crescer (edição online). Google imagens. Pesquisa e organização Profa. Cláudia Heloísa C. Andria Contato: clauheloisa@yahoo.com.br