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Belém - Pará 
2014 
ANA PAULA MORAES MACIEL AIRES - CLODOMIR DOS SANTOS ARAUJO - JÉSSICA NAIALE DE ARAÚJO NASCIMENTO - KELLE DAIANA DE LIMA NASCIMENTO - NIDHIA MAIZA DE CARVALHO TAVARES - SOLANGE DA SILVA ALMEIDA - WILSON DE JESUS SANTANA 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SERVIÇO SOCIAL 
O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO, REMUNERAÇÃO E RENDA.
Belém - Pará 
2014 
O PROCESSO MIGRATÓRIO E SUAS INFLUÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DO VALOR DO TRABALHO, REMUNERAÇÃO E RENDA. 
Trabalho de “ O Processo Migratório e suas influências na construção do Valor do Trabalho, Remuneração e Renda, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, Sociologia, Ciências políticas e Filosofia. 
Orientadores: Profº.(as) Rosane Balieiro Malvezzi, Sérgio de Goes Barbosa e Wilson Sanches. 
ANA PAULA MORAES MACIEL AIRES - CLODOMIR DOS SANTOS ARAUJO - JÉSSICA NAIALE DE ARAÚJO NASCIMENTO - KELLE DAIANA DE LIMA NASCIMENTO - NIDHIA MAIZA DE CARVALHO TAVARES - SOLANGE DA SILVA ALMEIDA - WILSON DE JESUS SANTANA
SUMÁRIO 
1 - INTRODUÇÃO ...............................................................................................4 
2 - DESENVOLVIMENTO ...................................................................................4 
2.1 - O PERFIL MIGRATÓRIO DESTE SÉCULO ...............................................4 
2.2 - A INFLUENCIA DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS E OS PLANOS 
EDUCACIONAIS NA MIGRAÇÃO ATUAL ........................................................5 
2.3 - AS PERSPECTIVAS MIGRATÓRIAS E AS DIFERENÇAS REGIONAIS 
DE REDA E SALÁRIOS........................................................................................6 
2.4 - O PAPEL DO ESTADO FRENTE AOS DESAFIOS MIGRATÓRIOS 
EM NÍVEL GLOBAL..............................................................................................7 
3 - CONCLUSÃO ..................................................................................................9 
4 - BIBIOGRAFIA.................................................................................................10
1 - INTRODUÇÃO 
Em inúmeros momentos da história da humanidade se observa que as migrações internas e externas acontecidas em várias partes do mundo estão quase sempre relacionadas à constante busca do homem, como ser que se projeta, por melhores condições de vida. Porém, o que se ver é que apenas uma parcela da população mundial consegue de alguma forma usufruir dos bens materiais produzidos, quais deveriam de mesma sorte estar disponível para todos, isso ocorre devido à ganância desmedida de vários que fazem parte da classe considerada dominante, categoria esta que divide a humanidade entre ricos e pobres. 
2 - DESENVOLVIMENTO 
2.1 O PERFIL MIGRATÓRIO DESTE SÉCULO 
Notando o perfil migratório deste século, podemos dizer que se baseia em uma globalização que impulsiona o migrante a novos rumos, mares, horizontes. Vivemos em uma realidade de mundo onde o atual homem globalizado dispensa fronteiras, estimula o consumo, dita novos parâmetros ora estipulados e, cria novas expectativas de vida, conceitos amplos de tal forma que chegam a reeditarem antigas Leis já tão decoradas por toda uma diversidade. 
O aumento significativo dessa migração não somente é inevitável, seguindo esse contexto de globalização, como também tem potencial bastante positivo de ambos os lados. O que não nega perdas e dificuldades ocasionadas pela migração, contudo, enfatiza que as mesmas dificuldades podem ser muitas vezes amenizadas com ações especificas e mínimas, como por exemplo, o conhecimento do outro, do novo. Algumas transformações rápidas e bruscas geradas pelo processo de globalização acabam por causar grande impacto nos movimentos migratórios
2.2 A INFLUÊNCIA DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS. 
Ao longo do desenvolvimento desse processo de globalização, a dimensão científico-tecnológica esteve sempre presente, e seu papel como tecnologias de informações e comunicações devem ser efetivadas, de modo tal a estimular o desenvolvimento econômico e social dos países menos favorecidos. Todavia, acerca disto, Castells (1999) se refere que este aspecto pode tornar-se "uma espada de dois gumes", na medida em que, por um lado, essas tecnologias permitem que os países cresçam através da modernização de sistemas de produção e equipamentos modernos, competitivamente mais rápidos do que no passado, sendo essa modernização industrial, uma ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar de cada economia, de torna-la sólida, somando a bom escoamento portuário e rodoviário a baixo custo. 
Por outro lado, as economias que se tornam incapazes de se adaptarem aos novos sistemas tecnológicos, principalmente, as que não dispõem de capital para financiar seu parque de produção, tendem a tornar-se excluídas do mercado, por incorporarem largos tributos em seus preços, decorrente da dupla ou tripla tarefa para execução de um serviço que, de forma moderna e com maquinários novos e modernos, facilmente se faria e a bom custo de produção, porque as novas linhas de produção industrial ou, até mesmo agrícolas, dependem da capacidade do conjunto da sociedade para ser educada e ser capaz de assimilar o complexo processo de informação e de aperfeiçoamento exigido nos tempos de hoje. Neste sentido, as regiões e as empresas que concentram a maior parte da produção e gestão dos sistemas avançados tecnológicos, beneficiam e lucram ao importarem capital humano qualificado dos países e economias periféricas. 
A junção de uma má qualidade de vida, da falta de estruturas e perspectivas em decorrência da pobreza e da capacitação dos inúmeros amputados ora pela sorte, ora pela inobservância sobre o próprio destino, além da falta de forças para revertê-la, faz com que os olhos da produção fujam desses espaços geográficos, pois, trata-se de constantes problemas e ameaças aos setores produtivos. Grupo algum sequer pensaria colocar em balança uma área nessas condições, por melhor que seja sua vizinhança, essa situação gera então a falta de
oportunidades de inclusão no mercado, alia-se a esse fato, também, nesses, onde se encontra os maiores bolsões de pobreza e de conflitos étnicos, sociais e, constante incremento da intolerância e da insegurança o crescimento populacional desordenado. 
2.3 AS PERSPECTIVAS MIGRATÓRIAS E AS DIFERENÇAS REGIONAIS DE RENDA E SALÁRIOS 
Um dos vários fatores que determina a procura por trabalho são as expectativas de uma melhor fonte de renda, de realizar anseios e ambições colocando-se na condição de migrante para tentar encontrar, de alguma forma, outro horizonte qual possibilite a diminuição das desigualdades enfrentadas por ele, seja no aspecto social, no econômico ou mesmo no financeiro; o que move o homem para essas mudanças é justamente a necessidade de melhorias, de forma que estimule o crescimento do próprio indivíduo. Dessa forma, além das várias transformações positivas a cidade ou país receptor desse migrante, existirão situações que fujam da realidade de vida desse novo e inesperado trabalhador, que espera alcançar um status que o propicie reconhecimento financeiro e ascensão social, que enalteça sua família e ou ainda, uma nova família. 
Quando o homem muda de região espera encontrar um diferencial entre sua região de origem e a região onde foi em busca de suas melhorias, se tal realidade não for encontrada, poderá causar-lhe mais pobreza, tristeza e um aumento significativo de sua desigualdade de renda e de moral; situações impensadas, distintas que normalmente afetam diretamente o migrante e sua perspectiva nos benefícios que esperava alcançar. O ‘estranho’ geralmente é visto pela opinião pública – embora isso pouco ocorrer no Brasil - como um concorrente direto por empregos, por espaços e um possível gerador de despesas sociais como serviços de saúde, previdência e educação, contudo, muitos grupos veem nos imigrantes um “bom negócio”, como acontece com os empregadores de setores ricos em mão de obra, que muitas vezes preferem a fragilidade política e pequena popularidade dos imigrantes na sociedade de destino à mão de obra local, que
embora mais organizada, não possui profissionais aptos como os muitos que agora chegam. 
Portanto, as políticas de migração devem ser sempre revistas e percebidas como resultados de um jogo no qual, inúmeros atores concorrem, afinal, elas – as leis - não são simplesmente o resultado da ação de uma entidade abstrata, de um Estado, mas se originam de uma luta constante entre interesses divergentes na sociedade, principalmente nas democracias liberais, infelizmente, até os dias de hoje, não existe uma legislação de imigrantes sólida no país, os mesmos são ainda atrelados a sua permanência no solo nacional por ocasião de um emprego certo, de um contrato válido, acabando este contrato, o mesmo torna-se automaticamente irregular no país, um cidadão clandestino, sem direitos, sem apoio, lançado da vida a própria sorte. 
Ainda sobre as migrações internacionais, é de extrema necessidade a ampliação de Leis que beneficiem e fomentem esse novo e pequeno espaço de tempo e mundo moderno, como o que constata o Informe “Por uma globalização justa: criar oportunidades para todos” [19], elaborado pela Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização: “O maior vazio da atual estrutura internacional da economia global é a ausência de um marco multilateral que regule esse movimento transcontinental de pessoas” (n. 428). Assim, “enquanto que os direitos relativos ao investimento estrangeiro foram se reforçando cada vez mais nas regras estabelecidas para economia global, dar-se muito pouca ou quase nenhuma atenção aos direitos desses trabalhadores”. 
2.4 - O PAPEL DO ESTADO FRENTE AOS DESAFIOS MIGRATÓRIOS EM NÍVEL GLOBAL. 
O fenômeno migratório contemporâneo, por sua intensidade e diversificação, torna-se cada vez mais complexo principalmente no que se refere às causas que o originam. Entre elas destacam-se não só as transformações ocasionadas pela economia globalizada, e, as quais levam à exclusão crescente dos povos, países e regiões e sua luta pela sobrevivência, mas também, da seca e da
fome que está ocorrendo em muitos países, inclusive guerras que acontecem e são ocultadas pela mídia; essa mudança demográfica em curso em praticamente todos os países, o aumento das desigualdades entre Norte e Sul, entre América e Europa ou Ásia, a existência de barreiras protecionistas que alguns países ainda tentam a todo custo defender, seja de seu espaço, seja de sua soberania, não permitindo, dessa forma, aos países emergentes e nem aos próprios, colocarem produtos em condições competitivas nos mercados. 
Então, essa proliferação de conflitos e de guerras; do terrorismo; dos movimentos marcados por questões étnico-religiosas; da urbanização acelerada; da busca de novas condições de vida nos países centrais por trabalhadores da África, Ásia e América Latina; comumente questões ligadas ao narcotráfico e ao tráfico de órgãos, à violência e ao crime organizado; os movimentos vinculados às safras agrícolas, aos grandes projetos da construção civil e aos serviços em geral; as catástrofes naturais e situações ambientais. São os mais variados temas que fazem aumentar a migração. 
Em toda a história da humanidade, as migrações sempre levantaram desafios para os países receptores e seus governos - quais nunca programam políticas para tal absorção - para as sociedades locais ou regionais e para a comunidade internacional. Porém, em cada momento da história, esses desafios se configuraram de forma quantitativa e qualitativa, diferenciando até mesmo das nações que somaram a tal ponto esse novo contingente, que se tornaram referencias. A intensificação dos fluxos migratórios internacionais das últimas décadas provocou o aumento do número de países orientados a regulamentar e até reduzir a imigração. Os argumentos alegados pelos mais protecionistas são os de sempre, que vão do medo de certa “invasão migratória” aos riscos de desemprego para os trabalhadores locais, ou mesmo da perda da identidade nacional e, bem como do espectro do terrorismo, que fomentou ‘xenofobia’ depois das cenas do onze de Setembro. 
Este espaço não é suficiente para se avaliar a legitimidade de todos esses argumentos, no entanto, alguns rápidos esclarecimentos são necessários e devidos, o Informe da Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização apresentou, de forma sucinta e clara, as inúmeras vantagens decorrentes do estabelecimento de um regime multilateral para a mobilidade humana internacional
crescente neste século, como exemplo, o intercâmbio profissional, universitário, trocas de experiências que vão da indústria automobilística, bélica, logística entre outros, a área essencial da medicina. 
3 - CONCLUSÃO 
As migrações têm caráter de contribuição positivo para o futuro da humanidade e para o desenvolvimento econômico e social de todos os países. Esse fenômeno aponta ainda para a necessidade de se repensar o mundo não com base na competitividade econômica e de fechamento de fronteiras, mas, também, na cidadania universal e a um mundo de irmãos, de solidariedade intercontinental e humanismo, de um mundo novo e sem bandeiras. Os países devem adotar políticas que contemplem e integrem o contributo positivo do migrante, deste novo indivíduo, vendo dessa maneira, as migrações como um ganho e não como um problema, posto, que a grande massa rodopia em busca de trabalho, de crescimento; o migrante anseia novas realizações, tem expectativas de melhorias, por isso, deixa sua região ou seu país para buscar a sorte e encontrar melhores condições de trabalho e, de certo, muito retribuirá a quem lhe proporcionar tal oportunidade de vida e de exercitar sua cidadania plena. 
As migrações são berços de inovações e transformações, podendo gerar solidariedade ou discriminação, certo estranhamento de início de encontros e de choques; acolhida ou exclusão; diálogo ou fundamentalismo, principalmente, nas questões religiosas, e é dever da comunidade internacional e de cada ser humano fazer com que o “novo” trazido pelos migrantes seja fonte de enriquecimento recíproco na construção de uma cultura de paz e de justiça. Devemos ter esse contexto como caminho para promovermos e alcançarmos o que em um futuro bem próximo chamaremos de ‘cidadão universal’. Uma boa solução para solucionar o problema das migrações em diversas partes do mundo, seria aquela em que, os governantes oferecessem as suas populações garantias de vida digna, ofertas de
empregos e renda, uma boa qualidade educacional e acesso as novas tecnologias de mercado, bem como, parassem com essas guerras insanas que são unicamente na busca de poder de pequenos grupos e nunca por uma comunidade ou pelo bem dela. Com essas medidas que parecem ser tão simples, quais necessitam apenas de boa vontade, os habitantes locais não teriam a necessidade de se deslocarem de suas regiões de berço, de seus laços que queiram ou não são eternos, e de suas famílias. 
BIBLIOGRAFIA 
BATISTA, Natália Nunes Ferreira E Cacciamali, Maria Cristina, Diferencial de salário entre homes e mulheres segundo a condição de migração. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v.26, n.1,p.97-115, jan.|set.2005. 
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. 
CARVALHO, João. 2009. A Política de Imigração do Estado Português entre 1991 e 2004. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa 
OLIVEIRA, Odete. 2003. “A Era da Globalização e a Emergente Cidadania Mundial” In Cidadania e Nacionalidade: Efeitos e Perspectivas: Nacionais, Regionais e Globais. http://www.scielo.br/pdf/spp/v19n3a01.pdf) 
(http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/livros/dirur/ensaiosdeeconomiaregionaleurbana/Cap6.pdf) (http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v26n1a08.pdf) (http://www.scielo.br/pdf/physis/v18n2/v18n2a07.pdf)

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  • 3. SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO ...............................................................................................4 2 - DESENVOLVIMENTO ...................................................................................4 2.1 - O PERFIL MIGRATÓRIO DESTE SÉCULO ...............................................4 2.2 - A INFLUENCIA DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS E OS PLANOS EDUCACIONAIS NA MIGRAÇÃO ATUAL ........................................................5 2.3 - AS PERSPECTIVAS MIGRATÓRIAS E AS DIFERENÇAS REGIONAIS DE REDA E SALÁRIOS........................................................................................6 2.4 - O PAPEL DO ESTADO FRENTE AOS DESAFIOS MIGRATÓRIOS EM NÍVEL GLOBAL..............................................................................................7 3 - CONCLUSÃO ..................................................................................................9 4 - BIBIOGRAFIA.................................................................................................10
  • 4. 1 - INTRODUÇÃO Em inúmeros momentos da história da humanidade se observa que as migrações internas e externas acontecidas em várias partes do mundo estão quase sempre relacionadas à constante busca do homem, como ser que se projeta, por melhores condições de vida. Porém, o que se ver é que apenas uma parcela da população mundial consegue de alguma forma usufruir dos bens materiais produzidos, quais deveriam de mesma sorte estar disponível para todos, isso ocorre devido à ganância desmedida de vários que fazem parte da classe considerada dominante, categoria esta que divide a humanidade entre ricos e pobres. 2 - DESENVOLVIMENTO 2.1 O PERFIL MIGRATÓRIO DESTE SÉCULO Notando o perfil migratório deste século, podemos dizer que se baseia em uma globalização que impulsiona o migrante a novos rumos, mares, horizontes. Vivemos em uma realidade de mundo onde o atual homem globalizado dispensa fronteiras, estimula o consumo, dita novos parâmetros ora estipulados e, cria novas expectativas de vida, conceitos amplos de tal forma que chegam a reeditarem antigas Leis já tão decoradas por toda uma diversidade. O aumento significativo dessa migração não somente é inevitável, seguindo esse contexto de globalização, como também tem potencial bastante positivo de ambos os lados. O que não nega perdas e dificuldades ocasionadas pela migração, contudo, enfatiza que as mesmas dificuldades podem ser muitas vezes amenizadas com ações especificas e mínimas, como por exemplo, o conhecimento do outro, do novo. Algumas transformações rápidas e bruscas geradas pelo processo de globalização acabam por causar grande impacto nos movimentos migratórios
  • 5. 2.2 A INFLUÊNCIA DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS. Ao longo do desenvolvimento desse processo de globalização, a dimensão científico-tecnológica esteve sempre presente, e seu papel como tecnologias de informações e comunicações devem ser efetivadas, de modo tal a estimular o desenvolvimento econômico e social dos países menos favorecidos. Todavia, acerca disto, Castells (1999) se refere que este aspecto pode tornar-se "uma espada de dois gumes", na medida em que, por um lado, essas tecnologias permitem que os países cresçam através da modernização de sistemas de produção e equipamentos modernos, competitivamente mais rápidos do que no passado, sendo essa modernização industrial, uma ferramenta essencial para o desenvolvimento econômico e bem-estar de cada economia, de torna-la sólida, somando a bom escoamento portuário e rodoviário a baixo custo. Por outro lado, as economias que se tornam incapazes de se adaptarem aos novos sistemas tecnológicos, principalmente, as que não dispõem de capital para financiar seu parque de produção, tendem a tornar-se excluídas do mercado, por incorporarem largos tributos em seus preços, decorrente da dupla ou tripla tarefa para execução de um serviço que, de forma moderna e com maquinários novos e modernos, facilmente se faria e a bom custo de produção, porque as novas linhas de produção industrial ou, até mesmo agrícolas, dependem da capacidade do conjunto da sociedade para ser educada e ser capaz de assimilar o complexo processo de informação e de aperfeiçoamento exigido nos tempos de hoje. Neste sentido, as regiões e as empresas que concentram a maior parte da produção e gestão dos sistemas avançados tecnológicos, beneficiam e lucram ao importarem capital humano qualificado dos países e economias periféricas. A junção de uma má qualidade de vida, da falta de estruturas e perspectivas em decorrência da pobreza e da capacitação dos inúmeros amputados ora pela sorte, ora pela inobservância sobre o próprio destino, além da falta de forças para revertê-la, faz com que os olhos da produção fujam desses espaços geográficos, pois, trata-se de constantes problemas e ameaças aos setores produtivos. Grupo algum sequer pensaria colocar em balança uma área nessas condições, por melhor que seja sua vizinhança, essa situação gera então a falta de
  • 6. oportunidades de inclusão no mercado, alia-se a esse fato, também, nesses, onde se encontra os maiores bolsões de pobreza e de conflitos étnicos, sociais e, constante incremento da intolerância e da insegurança o crescimento populacional desordenado. 2.3 AS PERSPECTIVAS MIGRATÓRIAS E AS DIFERENÇAS REGIONAIS DE RENDA E SALÁRIOS Um dos vários fatores que determina a procura por trabalho são as expectativas de uma melhor fonte de renda, de realizar anseios e ambições colocando-se na condição de migrante para tentar encontrar, de alguma forma, outro horizonte qual possibilite a diminuição das desigualdades enfrentadas por ele, seja no aspecto social, no econômico ou mesmo no financeiro; o que move o homem para essas mudanças é justamente a necessidade de melhorias, de forma que estimule o crescimento do próprio indivíduo. Dessa forma, além das várias transformações positivas a cidade ou país receptor desse migrante, existirão situações que fujam da realidade de vida desse novo e inesperado trabalhador, que espera alcançar um status que o propicie reconhecimento financeiro e ascensão social, que enalteça sua família e ou ainda, uma nova família. Quando o homem muda de região espera encontrar um diferencial entre sua região de origem e a região onde foi em busca de suas melhorias, se tal realidade não for encontrada, poderá causar-lhe mais pobreza, tristeza e um aumento significativo de sua desigualdade de renda e de moral; situações impensadas, distintas que normalmente afetam diretamente o migrante e sua perspectiva nos benefícios que esperava alcançar. O ‘estranho’ geralmente é visto pela opinião pública – embora isso pouco ocorrer no Brasil - como um concorrente direto por empregos, por espaços e um possível gerador de despesas sociais como serviços de saúde, previdência e educação, contudo, muitos grupos veem nos imigrantes um “bom negócio”, como acontece com os empregadores de setores ricos em mão de obra, que muitas vezes preferem a fragilidade política e pequena popularidade dos imigrantes na sociedade de destino à mão de obra local, que
  • 7. embora mais organizada, não possui profissionais aptos como os muitos que agora chegam. Portanto, as políticas de migração devem ser sempre revistas e percebidas como resultados de um jogo no qual, inúmeros atores concorrem, afinal, elas – as leis - não são simplesmente o resultado da ação de uma entidade abstrata, de um Estado, mas se originam de uma luta constante entre interesses divergentes na sociedade, principalmente nas democracias liberais, infelizmente, até os dias de hoje, não existe uma legislação de imigrantes sólida no país, os mesmos são ainda atrelados a sua permanência no solo nacional por ocasião de um emprego certo, de um contrato válido, acabando este contrato, o mesmo torna-se automaticamente irregular no país, um cidadão clandestino, sem direitos, sem apoio, lançado da vida a própria sorte. Ainda sobre as migrações internacionais, é de extrema necessidade a ampliação de Leis que beneficiem e fomentem esse novo e pequeno espaço de tempo e mundo moderno, como o que constata o Informe “Por uma globalização justa: criar oportunidades para todos” [19], elaborado pela Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização: “O maior vazio da atual estrutura internacional da economia global é a ausência de um marco multilateral que regule esse movimento transcontinental de pessoas” (n. 428). Assim, “enquanto que os direitos relativos ao investimento estrangeiro foram se reforçando cada vez mais nas regras estabelecidas para economia global, dar-se muito pouca ou quase nenhuma atenção aos direitos desses trabalhadores”. 2.4 - O PAPEL DO ESTADO FRENTE AOS DESAFIOS MIGRATÓRIOS EM NÍVEL GLOBAL. O fenômeno migratório contemporâneo, por sua intensidade e diversificação, torna-se cada vez mais complexo principalmente no que se refere às causas que o originam. Entre elas destacam-se não só as transformações ocasionadas pela economia globalizada, e, as quais levam à exclusão crescente dos povos, países e regiões e sua luta pela sobrevivência, mas também, da seca e da
  • 8. fome que está ocorrendo em muitos países, inclusive guerras que acontecem e são ocultadas pela mídia; essa mudança demográfica em curso em praticamente todos os países, o aumento das desigualdades entre Norte e Sul, entre América e Europa ou Ásia, a existência de barreiras protecionistas que alguns países ainda tentam a todo custo defender, seja de seu espaço, seja de sua soberania, não permitindo, dessa forma, aos países emergentes e nem aos próprios, colocarem produtos em condições competitivas nos mercados. Então, essa proliferação de conflitos e de guerras; do terrorismo; dos movimentos marcados por questões étnico-religiosas; da urbanização acelerada; da busca de novas condições de vida nos países centrais por trabalhadores da África, Ásia e América Latina; comumente questões ligadas ao narcotráfico e ao tráfico de órgãos, à violência e ao crime organizado; os movimentos vinculados às safras agrícolas, aos grandes projetos da construção civil e aos serviços em geral; as catástrofes naturais e situações ambientais. São os mais variados temas que fazem aumentar a migração. Em toda a história da humanidade, as migrações sempre levantaram desafios para os países receptores e seus governos - quais nunca programam políticas para tal absorção - para as sociedades locais ou regionais e para a comunidade internacional. Porém, em cada momento da história, esses desafios se configuraram de forma quantitativa e qualitativa, diferenciando até mesmo das nações que somaram a tal ponto esse novo contingente, que se tornaram referencias. A intensificação dos fluxos migratórios internacionais das últimas décadas provocou o aumento do número de países orientados a regulamentar e até reduzir a imigração. Os argumentos alegados pelos mais protecionistas são os de sempre, que vão do medo de certa “invasão migratória” aos riscos de desemprego para os trabalhadores locais, ou mesmo da perda da identidade nacional e, bem como do espectro do terrorismo, que fomentou ‘xenofobia’ depois das cenas do onze de Setembro. Este espaço não é suficiente para se avaliar a legitimidade de todos esses argumentos, no entanto, alguns rápidos esclarecimentos são necessários e devidos, o Informe da Comissão Mundial sobre a Dimensão Social da Globalização apresentou, de forma sucinta e clara, as inúmeras vantagens decorrentes do estabelecimento de um regime multilateral para a mobilidade humana internacional
  • 9. crescente neste século, como exemplo, o intercâmbio profissional, universitário, trocas de experiências que vão da indústria automobilística, bélica, logística entre outros, a área essencial da medicina. 3 - CONCLUSÃO As migrações têm caráter de contribuição positivo para o futuro da humanidade e para o desenvolvimento econômico e social de todos os países. Esse fenômeno aponta ainda para a necessidade de se repensar o mundo não com base na competitividade econômica e de fechamento de fronteiras, mas, também, na cidadania universal e a um mundo de irmãos, de solidariedade intercontinental e humanismo, de um mundo novo e sem bandeiras. Os países devem adotar políticas que contemplem e integrem o contributo positivo do migrante, deste novo indivíduo, vendo dessa maneira, as migrações como um ganho e não como um problema, posto, que a grande massa rodopia em busca de trabalho, de crescimento; o migrante anseia novas realizações, tem expectativas de melhorias, por isso, deixa sua região ou seu país para buscar a sorte e encontrar melhores condições de trabalho e, de certo, muito retribuirá a quem lhe proporcionar tal oportunidade de vida e de exercitar sua cidadania plena. As migrações são berços de inovações e transformações, podendo gerar solidariedade ou discriminação, certo estranhamento de início de encontros e de choques; acolhida ou exclusão; diálogo ou fundamentalismo, principalmente, nas questões religiosas, e é dever da comunidade internacional e de cada ser humano fazer com que o “novo” trazido pelos migrantes seja fonte de enriquecimento recíproco na construção de uma cultura de paz e de justiça. Devemos ter esse contexto como caminho para promovermos e alcançarmos o que em um futuro bem próximo chamaremos de ‘cidadão universal’. Uma boa solução para solucionar o problema das migrações em diversas partes do mundo, seria aquela em que, os governantes oferecessem as suas populações garantias de vida digna, ofertas de
  • 10. empregos e renda, uma boa qualidade educacional e acesso as novas tecnologias de mercado, bem como, parassem com essas guerras insanas que são unicamente na busca de poder de pequenos grupos e nunca por uma comunidade ou pelo bem dela. Com essas medidas que parecem ser tão simples, quais necessitam apenas de boa vontade, os habitantes locais não teriam a necessidade de se deslocarem de suas regiões de berço, de seus laços que queiram ou não são eternos, e de suas famílias. BIBLIOGRAFIA BATISTA, Natália Nunes Ferreira E Cacciamali, Maria Cristina, Diferencial de salário entre homes e mulheres segundo a condição de migração. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v.26, n.1,p.97-115, jan.|set.2005. CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. CARVALHO, João. 2009. A Política de Imigração do Estado Português entre 1991 e 2004. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa OLIVEIRA, Odete. 2003. “A Era da Globalização e a Emergente Cidadania Mundial” In Cidadania e Nacionalidade: Efeitos e Perspectivas: Nacionais, Regionais e Globais. http://www.scielo.br/pdf/spp/v19n3a01.pdf) (http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/livros/dirur/ensaiosdeeconomiaregionaleurbana/Cap6.pdf) (http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v26n1a08.pdf) (http://www.scielo.br/pdf/physis/v18n2/v18n2a07.pdf)