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Martin Luther King, Jr. (1929–1968)
Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores
da mudança social não violenta mais
conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta,
Georgia, as excepcionais habilidades de
oratória e valentia pessoal de King atraíram a
atenção nacional inicialmente em 1955 quando
ele e outros ativistas dos direitos civis foram
presos após liderar um boicote de uma
companhia de transportes de Montgomery,
Alabama, por exigir que os não brancos
cedessem os seus lugares aos brancos e
ficassem de pé ou sentados na parte de trás do
autocarro. Ao longo da década seguinte, King
escreveu, falou e organizou protestos e
manifestações massivas não violentas para
chamar a atenção para a discriminação racial e
para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro–americanos. Em 1963
em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força
policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia
que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em
muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a
Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que
imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o
movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o
mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha
Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua
vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na
essência do sonho americano — e humano.
Mahatma Gandhi (1869—1948)
Mohandas Karamchand Gandhi é
amplamente reconhecido como um dos
maiores líderes políticos e espirituais do
século XX. Honrado na Índia como o pai da
nação, foi pioneiro e praticou o princípio de
Satyagraha — resistência à tirania através
de desobediência civil massiva, não
violenta. Enquanto liderava campanhas a
nível nacional para mitigar a pobreza,
expandir os direitos das mulheres, criar
harmonia religiosa e étnica e eliminar as
injustiças do sistema de castas, Gandhi
aplicou de forma suprema os princípios da
desobediência civil não violenta para libertar
a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi
frequentemente feito prisioneiro pelas suas
ações, às vezes durante anos, mas realizou o
seu objectivo em 1947 quando a Índia adquiriu a sua independência da Grã–Bretanha. Devido à
sua grandeza ele é chamado Mahatma, que significa “grande espírito”. Os líderes de direitos
civis desde Martin Luther King, Jr., a Nelson Mandela reconheceram Gandhi como fonte de
inspiração na sua luta para conseguir direitos iguais para os seus povos.
Eleanor Roosevelt (1884—1962)
Como Presidente da
Comissão dos Direitos
Humanos das Nações
Unidas, Eleanor
Roosevelt foi a força
impulsora na criação da
carta de liberdades em
1948 que sempre será o
seu legado: A
Declaração Universal
dos Direitos do Homem.
Nascida em Nova
Iorque, Eleanor casou–se
com o político em
ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu–se completamente no serviço
público. Quando chegaram à Casa Branca em 1933 como Presidente e Primeira–dama, ela já
estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social. Ao
continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas defendeu os direitos iguais para a mulher,
afro–americanos, trabalhadores da era da depressão levando inspiração e atenção às suas causas.
Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando em 1939 se negou à
cantora negra o uso da Sala da Constituição de Washington devido à sua raça. Roosevelt
assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando
uma imagem duradoura e inspiradora de valentia pessoal e direitos humanos.
Em 1946, Roosevelt foi nomeada como delegada às Nações Unidas pelo Presidente Harry
Truman que sucedeu na casa Branca depois da morte de Franklin Roosevelt em 1945. Como
líder da Comissão dos Direitos Humanos, ela foi decisiva na formulação da Declaração
Universal dos Direitos do Homem que apresentou à Assembleia Geral das Nações Unidas com
estas palavras:
“Encontramo–nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como
na vida da humanidade. Esta declaração pode converter–se na Magna Carta internacional para
todos os homens em todos os lugares.”
Denominada “Primeira–dama do Mundo” pelo presidente Truman pelas suas realizações
humanitárias ao longo de toda a sua vida, Roosevelt trabalhou até ao final da sua vida para
conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração. O legado das
suas palavras e do seu trabalho aparece nas constituições de grande número de nações e num
corpo de lei internacional em evolução que agora protege os direitos dos homens e das mulheres
por todo o mundo.
“Faça o que no seu coração achar que é correcto — já que será criticado de qualquer forma. Será
condenado se faz isso e será condenado se não faz isso.” — Eleanor Roosevelt
Nelson Mandela (Nascido em 1918)
Nelson Mandela, um dos símbolos dos
direitos humanos mais reconhecidos do
século XX, é um homem cuja dedicação
às liberdades do seu povo inspira os
Defensores dos Direitos Humanos de
todo o mundo. Nascido em Transkei,
África do Sul, Mandela era filho de um
chefe tribal, e obteve uma educação
universitária com uma licenciatura em
direito. Em 1944 tornou–se membro do
Congresso Nacional Africano (CNA) e
trabalhou activamente para abolir as
políticas do apartheid do Partido
Nacional no poder. Ao ser julgado pelas
suas ações, Mandela declarou: “Lutei
contra a dominação branca e lutei contra
a dominação negra. Tenho cultivado o
ideal de uma sociedade livre e
democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É
um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado
para morrer.”
Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para
o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição
política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a
sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar
quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro
presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do
governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da
reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova
dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo
aniversário.
“Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe
fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela
Nelson Mandela, um dos símbolos dos direitos humanos mais reconhecidos do século XX, é um
homem cuja dedicação às liberdades do seu povo inspira os Defensores dos Direitos Humanos de
todo o mundo. Nascido em Transkei, África do Sul, Mandela era filho de um chefe tribal, e
obteve uma educação universitária com uma licenciatura em direito. Em 1944 tornou–se membro
do Congresso Nacional Africano (CNA) e trabalhou activamente para abolir as políticas do
apartheid do Partido Nacional no poder. Ao ser julgado pelas suas ações, Mandela declarou:
“Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Tenho cultivado o ideal de
uma sociedade livre e democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com
oportunidades iguais. É um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal
pelo qual estou preparado para morrer.”
Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para
o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição
política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a
sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar
quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro
presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do
governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da
reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova
dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo
aniversário.
“Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe
fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela
Irmã Dulce - Maria Rita (Nascida em 1914)
Para a freira Dulce, ajudar os pobres era como ajudar a Deus. Religiosa baiana beatificada.
Ajudar ao próximo para ficar mais perto de Deus.
Esse era um dos objetivos de Maria Rita de Souza
Brito Lopes Pontes. Filha do cirurgião dentista Dr.
Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza
Brito Lopes Pontes, Maria Rita nasceu em 26 de
maio de 1914, na capital baiana. Como qualquer
outra criança gostava de brincar de bonecas e era
louca por futebol.
Com a morte da mãe, com apenas 7 anos, vai
morar com as tias e aos 13 descobre a vocação
religiosa. O primeiro contato com a pobreza foi
quando acompanhou uma das tias em uma visita aos pobres no bairro do Tororó, em Salvador.
Neste ano, 1927, Maria Rita cuidava dos doentes que batiam à sua porta na Rua da
Independência, no bairro de Nazaré. Era o início de uma trajetória de fé, caridade e perseverança.
Estátua nas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador
(Foto: Danutta Rodrigues)
Após formar-se na Escola Normal da Bahia como
professora, Maria Rita troca o uniforme estudantil pelo
hábito religioso das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus. Em homenagem à mãe,
recebe o nome de Irmã Dulce. Em 1935, a freira inicia
os trabalhos de assistência à comunidade carente dos
Alagados, conjunto de palafitas localizado no bairro de
Itapagipe, em Salvador.
Obstinada e com uma personalidade forte e
revolucionária, Irmã Dulce fundou a primeira
organização operária católica da Bahia, que passou a
ser chamada Círculo Operário da Bahia, além de ter
participado da criação de cinemas e do Serviço de
Alimentação do Comerciário, que servia almoço a
preços populares. No local conhecido como “Ilha dos
Ratos”, certa vez a freira solicitou a um banhista que
estava de passagem que arrombasse uma das casas
interditadas para abrigar um jovem doente de 15 anos. A partir daí a procura pela Santa dos
Pobres só iria aumentar.
“Eu tenho tanta sorte de ter a conhecido não só em espírito, mas também toda a sua pessoa" -
Gaetano Passarelli
“Ela sempre foi para mim o maior exemplo de vida, desde pequena, pelas lições que ela me
passava de amar ao próximo e ajudar as pessoas. A responsabilidade de todos nós que a
conhecemos é maior, pois ela deixou um grande exemplo de solidariedade, independente da
religião”, relata a jornalista Maria Rita Pontes, sobrinha de Irmã Dulce e diretora das Obras
Sociais Irmã Dulce, OSID.
Legado
O legado do Anjo Bom da Bahia, como ficou conhecida, começou a ser construído em 1949,
quando, a partir de um galinheiro cedido pela Superiora do Convento Santo Antônio, Irmã Dulce
começou a atender aos doentes necessitados. “Uma obra considerada pelo Ministério da Saúde o
maior complexo de saúde do Brasil que é 100% SUS, é muito difícil manter. Atendemos a
população carente e fazemos exames de alta complexidade”, conta Maria Rita.
“O que me chamava atenção em Irmã Dulce era a preocupação que ela tinha com o outro. Ela
poderia estar cansada e era incapaz de transferir isso ao outro. Sempre procurava ouvir, ajudar,
acompanhar. Ela sempre tinha um tempo para todos. Ela era um evangelho vivo”, define a
jornalista.
Onde tudo começou para as Obras Sociais
(Foto: Danutta Rodrigues)
À frente da OSID há 20 anos, a filha de Dona
Dulcinha, irmã do Anjo Bom da Bahia, tinha
uma relação profunda com a tia. “Era como se
fosse uma segunda mãe pra mim”, conta Maria
Rita, que fez uma biografia sobre a vida de
Irmã Dulce, A Santa dos Pobres.
Livros
Irmã Dulce foi pauta para muitos escritores.
Sua rica história encantou autores brasileiros e italianos, como Gaetano Passarelli, especialista
em histórias de beatificação e autor do livro “Irmã Dulce: O Anjo bom da Bahia”.
Santa em vida, Santa pós-mortem, Santa dos Pobres. No próximo dia 22 de maio, Irmã Dulce
será beatificada após um milagre ter sido reconhecido pela Igreja Católica. “Ela é um grande
exemplo para todos nós e que mostra que ser santo é uma coisa tão simples, tão fácil, basta que a
gente faça o bem, saiba ouvir e ajude ao próximo”, conclui Maria Rita Pontes.
Maria da Penha Maia Fernandes (Nascida em 1945)
Nascida em Fortaleza, Ceará, 1945, é uma
biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu
agressor viesse a ser condenado. Com 67 anos e três
filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos
direitos das mulheres, vítima emblemática da
violência doméstica.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo então
presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei
Maria da Penha1 , na qual há aumento no rigor das
punições às agressões contra a mulher, quando
ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la
duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por
conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi
condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto
em 2002, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos
Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de
violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos,
Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência
(APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que leva seu
nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista.
A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais
criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em
artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática
jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das
vítimas e banalização da violência doméstica.
Zilda Arns Neumann (Nascida em 1935)
Foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira. Irmã de Dom Paulo
Evaristo Arns, foi também fundadora e coordenadora internacional da
Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa.
Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à
Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo
desenvolvido desde a sua fundação. Em 2012 numa seleção por um formato internacional,2 Arns
foi eleita a 17° maior brasileira de todos os tempos.
Nascimento: 25 de agosto de 1934, Forquilhinha
Falecimento: 12 de janeiro de 2010, Porto Príncipe, Haiti
Filiação: Gabriel Arns, Helana Arns
Irmão: Paulo Evaristo Arns
Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa
(Nascida em 1908)
Nasceu no Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 —
São Paulo, 3 de março de 2011) foi uma poliglota brasileira
que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda
esposa do escritor João Guimarães Rosa.1
Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no
Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do
Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado
muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o
governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em
8 de julho de 1982, ocasião em que também foi
homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas.
Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do
Holocausto de Washington (EUA).
Rui Barbosa (Nascido em 1935)
Ruy Barbosa de Oliveira. Nasceu em Salvador, 5 de
novembro de 1849 — Falesceu em Petrópolis, 1 de março
de 1923) foi um polímata brasileiro, tendo se destacado
principalmente como jurista, político, diplomata, escritor,
filólogo, tradutor e orador.
Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um
dos organizadores da República e coautor da constituição
da Primeira República juntamente com Prudente de
Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do
abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias
individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo
regime, sua breve e discutida gestão foi marcada pela crise
do encilhamento sob a proposição de reformas
modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como
jornalista e advogado.
Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República.
Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militar Hermes da Fonseca. Notável
orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras,
sendo presidente entre 1908 e 1919.
Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa
do princípio da igualdade dos estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de
"O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no
final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme
prestígio, que recusou.
Joana D’Arc (Nascida em 1412)
Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc;
Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro de 1412 —
Ruão, 30 de maio de 1431), por vezes chamada de
donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e
Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e
foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante
a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa
luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.
Descendente de camponeses, gente modesta e
analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em
1920, quase cinco séculos depois de ter sido
queimada viva.
Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi
esquecida pela história até o século XIX,
conhecido como o século do nacionalismo, o que
pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène
Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a
França redescobriu esta personagem trágica.
François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela Ballade des
dames du temps jadis ou seja, Balada das damas do tempo passado -
Et Jeanne, la bonne Lorraine
Qu'Anglais brûlèrent à Rouen;
Où sont-ils, où, Vierge souvraine?
Mais où sont les neiges d'antan?
Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um
poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle
d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans»1
Gravura de 1505
Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou
a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do
rei.
Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em
primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet.
Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua
peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801.
Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que
ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de
Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do
sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltaram
aquela que deu sua vida pela pátria.
Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado
à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista
pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num
período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e
Alemanha.
O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo
com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914
a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais
patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como
cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra
no 2º domingo de maio.
Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente
reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização
traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista.
Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de
milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas
convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta,2 de modo que seu exemplo guarda um
valor universal.
Brigitte Bardot (Nascida em 1934)
Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de
Setembro de 1934) é uma ex atriz francesa.
Conhecida mundialmente por suas iniciais,
BB, é considerada o grande símbolo sexual
dos anos 50 e anos 1960. Tornou-se ativista
dos direitos animais, após se retirar do
mundo do entretenimento e se afastar da vida
pública.
Ícone de popularidade da década de 1960, foi
eleita pela revista americana TIME um dos
cem nomes mais influentes da história da moda. Brigitte Bardot se tornou mundialmente
conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo
seu então marido, Roger Vadim. Bardot chamava a atenção da intelectualidade francesa, Simone
de Beauvoir, grande intelectual e escritora, a descreveu como "uma locomotiva da história das
mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França.
Mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial,
era uma das poucas atrizes não americanas que recebiam grande atenção da imprensa dos
Estados Unidos de sua época, e onde surgiu o termo "Bardot mania", para qualificar a adoração
que ela suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale,
juntamente com seus cabelos longos e loiros, tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou
todo o estilo e comportamento feminino das gerações das décadas de 1950 e 19604 .
Em 1985 ela foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o
prêmio.
Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente
ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua
fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex-
governadora do Alasca por sua postura em relação ao aquecimento global, controle de armas e a
exploração do petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares. Em sua declaração,
Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável" e uma "desgraça para o meio
ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com
isso.
Princesa Isabel (Nascida em 1934)
Princesa Isabel (1846-1921) foi regente do Império no Brasil. Filha
de D. Pedro II, assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que
acabou com a escravidão n o Brasil. Segunda filha do
mperador D.Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, nasceu no
Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Irmã da Princesa
Leopoldina. Isabel foi a última princesa do Império Brasileiro. Atuou
como regente, por três vezes, quando o imperador Pedro II se
ausentou do País. Assinou a Lei do Ventre Livre, demitiu o ministro
Barão de Cotegipe, em favor do Conselheiro João Alfredo, e em 13
de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, que proibia a escravidão no
Brasil.
A Princesa Isabel (1846-1921) nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 29 de
julho de 1846. filha do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Tornou-se a herdeira
do trono, com a morte de seus dois irmãos. Sua irmã mais nova, Princesa Leopoldina foi sua
grande companheira.
Para a educação da futura imperadora e de sua irmã a princesa Leopoldina, D.Pedro II designou
como sua primeira preceptora, a Condessa de Barral, filha do Embaixador Domingos Borges de
Barros. Para elaborar o vasto e rígido programa de estudos, foram contratados diversos mestres,
entre eles o Visconde de Pedra Branca. A princesa Isabel mostrava grande interesse pelo estudo
de ciências e de química. Desde cedo a princesa se preocupava com a educação no país.
No dia 29 de julho de 1860, a princesa com 14 anos, obedecendo a Constituição, presta
juramento de "manter a religião católica, observar a constituição política do País e ser obediente
às Leis e ao Imperador". Em 15 de outubro de 1864 a Princesa Isabel casa-se com o Conde D'Eu.
No dia 29 de julho de 1871, conforme a Constituição Brasileira de 1824, a Princesa Isabel, ao
completar 25 anos, torna-se a primeira senadora do Brasil. Nesse mesmo ano D. Pedro viaja para
Europa, D. Isabel assume a regência e no dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre-
Livre.
Em 15 de outubro de 1875, depois de onze anos, nasceu seu primeiro filho, o Príncipe D. Pedro
de Alcântara, e em 26 de janeiro de 1878 nasceu seu segundo filho, D. Luís Maria Filipe. Seu
terceiro filho D. Antônio Gastão Francisco nasceu na França, em 09 de agosto de 1881 e no
mesmo ano a família voltou para o Brasil.
A Princesa Isabel assume, pela segunda vez a regência, quando D. Pedro vai à Europa para
tratamento de saúde. Nessa época a campanha abolicionista contava com o apoio de vários
setores da sociedade e o fim da escravidão era uma necessidade nacional. A princesa aliou-se aos
movimentos populares e aos partidários da abolição da escravatura. Eram tensas as relações do
ministro Barão de Cotegipe, que era a favor da escravidão, com a princesa. Para não adiar o fim
da escravidão, a princesa assinou a demissão do Barão e nomeou o Conselheiro João Alfredo
para o seu lugar. No dia 13 de maio de 1888, finalmente D. Isabel assinava a lei Áurea, que
dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil".
No dia 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e no dia 17, D. Isabel seguiu, com
toda sua família, para o exílio. Ficou instalada no castelo da família do Conde D'Eu, na
Normandia.
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon,
morreu no dia 14 de novembro de 1921. Seus restos mortais foram transladados em 6 de julho de
1953 para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, o Conde D'Eu, para o Mausoléu
da Catedral de Petrópolis.
Jacques-Yves Cousteau (Nascido em 1910)
Jacques-Yves Cousteau foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e
oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso.
Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de Junho de 1910 — Paris, 25 de Junho de
1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente
conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso1 .
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de
mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de
testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e
de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.
Jacques Cousteau consquistou o Oscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso,
filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, em seus
primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro
longas-metragens e setenta documentários para a televisão.
Nascimento: 11 de junho de 1910, Saint-André-de-Cubzac,
França
Falecimento: 25 de junho de 1997, Paris, França
Filhos: Jean-Michel Cousteau, Philippe Cousteau, Diane
Cousteau,
Pierre-Yves Cousteau
Prêmios: Palma de Ouro, Mais
Cônjuge: Francine Cousteau (de 1991 a 1997), Simone
Melchior
(de 1937 a 1990)
Filiação: Élisabeth Cousteau, Dan
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem
metros de profundidade.
Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em homenagem a seu 80º
aniversário, com o título Waiting For Cousteau.
Charlie Chaplin (Nascido em 1889)
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie
Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário,
escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie
Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi
um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e
músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado
pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante,
O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da
Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A
Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès,
D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e
Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma
enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers,
Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson,
Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos
o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os
Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo
fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou
um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas
primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana
quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e
controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin
fundou a United Artists em 1919.
Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e
igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho
pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman),
usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número,
Nascimento: 16 de abril de 1889, Walworth, Reino Unido
Falecimento: 25 de dezembro de 1977, Vevey, Suíça
Filhos: Geraldine Chaplin, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Jr.,
Mais
Cônjuge: Oona O'Neill (de 1943 a 1977), Mais
um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-
de-broxa.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense
Samuel Reshevsky.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi
apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra
trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela
Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da
ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É
duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer
e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais
homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos
britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de
Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos
Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Herbert José de Sousa (Nascido em 1935)
Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho,
(Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — Rio de Janeiro, 9 de
agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos
humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto
Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.
Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano
de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o
MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso
Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a
reforma agrária.
Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a
ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi
obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em
1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha.
Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas
convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.
Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João
Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do
Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados
políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil.
Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto
Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas,1 e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária,
sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de
pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.
Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República
Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da
Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.
Doença e morte
Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a
que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato
repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com
outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira
Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por
consequência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida,
dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".2
Betinho morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do
seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria
Nakano, com quem viveu por 27 anos.
Francisco da silva Xavier - Tiradentes (Nascido em 1746)
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do
Pombal , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de
Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro,
minerador, comerciante, militar e ativista político que
atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais
especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de
Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da
Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono
também das Polícias Militares dos Estados e herói
nacional.
O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A
cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do
Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.
Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o
único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade
pela "inconfidência", inocentando seus companheiros.
Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três
anos pela finalização do processo. Alguns foram
condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D.
Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que
continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do
Reino: Tiradentes foi enforcado.
Madre Teresa de Calcutá (Nascida em 1910)
ikipédia
Nascimento: 26 de agosto de 1910, Skopje, República da
Macedónia
Falecimento: 5 de setembro de 1997, Calcutá, Índia
Altura: 1,52 m
Filiação: Dranafile Bojaxhiu, Nikollë Bojaxhiu
Irmãos: Lazar Bojaxhiu, Aga Bojaxhiu
Prêmios: Nobel da Paz, Bharat Ratna,
Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 —
Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como
Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, M.C. foi
uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império
Otomano, na capital da atual República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela
Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a
congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de
"Santa das sarjetas".
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em
1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em
memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel
em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que
quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro
transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji.
Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia.3 No dia
19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997
como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo.
Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da
caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados.
Jesus Cristo (Nascido em 8-4 a.C)
Jesus a.C. – 29-36? d.C, também chamado
de Jesus de Nazaré, é a figura central do
cristianismo. Para a maioria dos cristãos
Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o
"Filho de Deus", que teria sido enviado ao
mundo para salvar a humanidade.6 7 8
Acreditam que foi crucificado, morto e
sepultado, desceu à mansão dos mortos,
mas muitos estudiosos acreditam que
depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois
foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e
ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).4
Para os adeptos do islamismo, Jesus é
conhecido no idioma árabe como Isa
transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de
Maria"). Os muçulmanos tratam-no como
um grande profeta e aguardam seu retorno
antes do Juízo Final. Alguns segmentos do
judaísmo o consideram um profeta, outros
um apóstata.Para os cristãos os quatro
evangelhos canónicos são a principal fonte
de informação sobre Jesus.
Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da
Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando
a delinear o rumo da civilização ocidental.
Os quatro evangelhos, apenas Mateus e Lucas dão relato da genealogia de Jesus.97 98 Estes
relatos são substancialmente diferentes.99 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se
tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada
através de Maria e que a Mateus o faz através de José.100 Acadêmicos modernos geralmente
vêem as genealogias como construções teológicas.101 Mais especificamente, sugere-se que as
genealogias tenham sido criadas com o objetivo de justificar o nascimento de uma criança com
linhagem real.102 103 104
O mais antigo painel iconográfico do Cristo Pantocrator, datado
do século VI.
Nome completo Jesus de Nazaré
Nascimento 8-4? a.C.1
Belém, Judeianota 1
Morte 29-36? d.C.1
Jerusalém, Judeianota 2
Etnia Judeu
Progenitores Mãe: Maria
Pai: José (adoptivo)
Ocupação Carpinteiro, profeta
itinerante e rabino
De acordo com os evangelhos sinóticos, Jesus levou três dos seus apóstolos — Pedro, João e
Tiago — a um monte para orar. Enquanto lá estavam, Jesus foi transfigurado diante deles.
Segundo o relato do evangelista Lucas, seu rosto brilhava como o sol e as suas roupas
resplandeciam, então Elias e Moisés apareceram e conversavam com ele. Uma nuvem brilhante
os cercou, e uma voz vinda do céu disse: "Este é o meu Filho amado, de quem me comprazo, a
ele ouvi". Os evangelhos também afirmam que até o final de seu ministério, Jesus começou a
alertar seus discípulos de sua morte e ressurreição futura.138 139

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  • 1. Martin Luther King, Jr. (1929–1968) Martin Luther King, Jr. foi um dos defensores da mudança social não violenta mais conhecidos do século XX. Nascido em Atlanta, Georgia, as excepcionais habilidades de oratória e valentia pessoal de King atraíram a atenção nacional inicialmente em 1955 quando ele e outros ativistas dos direitos civis foram presos após liderar um boicote de uma companhia de transportes de Montgomery, Alabama, por exigir que os não brancos cedessem os seus lugares aos brancos e ficassem de pé ou sentados na parte de trás do autocarro. Ao longo da década seguinte, King escreveu, falou e organizou protestos e manifestações massivas não violentas para chamar a atenção para a discriminação racial e para exigir legislação de direitos civis para proteger os direitos dos afro–americanos. Em 1963 em Birmingham, Alabama, King liderou manifestações massivas pacíficas às quais a força policial branca se opôs com cães políciais e mangueiras de incêndio criando uma controvérsia que gerou manchetes nos jornais de todo o mundo. As subsequentes manifestações massivas em muitas comunidades culminaram com uma marcha que atraiu mais de 250 mil manifestantes a Washington, DC, onde King pronunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sonho” em que imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas por raça. Tão forte foi o movimento que King inspirou, que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o mesmo ano em que ele foi distinguido com o Prémio Nobel da Paz. King, que recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade a título póstumo, é um ícone do movimento dos direitos civis. A sua vida e o seu trabalho simbolizam a busca de igualdade e não discriminação que se encontram na essência do sonho americano — e humano. Mahatma Gandhi (1869—1948) Mohandas Karamchand Gandhi é amplamente reconhecido como um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX. Honrado na Índia como o pai da nação, foi pioneiro e praticou o princípio de Satyagraha — resistência à tirania através de desobediência civil massiva, não violenta. Enquanto liderava campanhas a nível nacional para mitigar a pobreza, expandir os direitos das mulheres, criar harmonia religiosa e étnica e eliminar as injustiças do sistema de castas, Gandhi aplicou de forma suprema os princípios da desobediência civil não violenta para libertar a Índia do domínio estrangeiro. Ele foi frequentemente feito prisioneiro pelas suas ações, às vezes durante anos, mas realizou o
  • 2. seu objectivo em 1947 quando a Índia adquiriu a sua independência da Grã–Bretanha. Devido à sua grandeza ele é chamado Mahatma, que significa “grande espírito”. Os líderes de direitos civis desde Martin Luther King, Jr., a Nelson Mandela reconheceram Gandhi como fonte de inspiração na sua luta para conseguir direitos iguais para os seus povos. Eleanor Roosevelt (1884—1962) Como Presidente da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Eleanor Roosevelt foi a força impulsora na criação da carta de liberdades em 1948 que sempre será o seu legado: A Declaração Universal dos Direitos do Homem. Nascida em Nova Iorque, Eleanor casou–se com o político em ascensão, Franklin Delano Roosevelt, em 1905 e envolveu–se completamente no serviço público. Quando chegaram à Casa Branca em 1933 como Presidente e Primeira–dama, ela já estava profundamente envolvida em questões dos direitos humanos e de justiça social. Ao continuar o seu trabalho em nome de todas as pessoas defendeu os direitos iguais para a mulher, afro–americanos, trabalhadores da era da depressão levando inspiração e atenção às suas causas. Corajosamente franca, apoiou publicamente Marian Anderson quando em 1939 se negou à cantora negra o uso da Sala da Constituição de Washington devido à sua raça. Roosevelt assegurou que, em vez disso, Anderson cantasse nas escadarias do Lincoln Memorial, criando uma imagem duradoura e inspiradora de valentia pessoal e direitos humanos. Em 1946, Roosevelt foi nomeada como delegada às Nações Unidas pelo Presidente Harry Truman que sucedeu na casa Branca depois da morte de Franklin Roosevelt em 1945. Como líder da Comissão dos Direitos Humanos, ela foi decisiva na formulação da Declaração Universal dos Direitos do Homem que apresentou à Assembleia Geral das Nações Unidas com estas palavras: “Encontramo–nos hoje no umbral de um grande evento tanto na vida das Nações Unidas como na vida da humanidade. Esta declaração pode converter–se na Magna Carta internacional para todos os homens em todos os lugares.” Denominada “Primeira–dama do Mundo” pelo presidente Truman pelas suas realizações humanitárias ao longo de toda a sua vida, Roosevelt trabalhou até ao final da sua vida para conseguir a aceitação e implementação dos direitos estabelecidos na Declaração. O legado das suas palavras e do seu trabalho aparece nas constituições de grande número de nações e num corpo de lei internacional em evolução que agora protege os direitos dos homens e das mulheres por todo o mundo. “Faça o que no seu coração achar que é correcto — já que será criticado de qualquer forma. Será condenado se faz isso e será condenado se não faz isso.” — Eleanor Roosevelt
  • 3. Nelson Mandela (Nascido em 1918) Nelson Mandela, um dos símbolos dos direitos humanos mais reconhecidos do século XX, é um homem cuja dedicação às liberdades do seu povo inspira os Defensores dos Direitos Humanos de todo o mundo. Nascido em Transkei, África do Sul, Mandela era filho de um chefe tribal, e obteve uma educação universitária com uma licenciatura em direito. Em 1944 tornou–se membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e trabalhou activamente para abolir as políticas do apartheid do Partido Nacional no poder. Ao ser julgado pelas suas ações, Mandela declarou: “Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Tenho cultivado o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer.” Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo aniversário. “Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela Nelson Mandela, um dos símbolos dos direitos humanos mais reconhecidos do século XX, é um homem cuja dedicação às liberdades do seu povo inspira os Defensores dos Direitos Humanos de todo o mundo. Nascido em Transkei, África do Sul, Mandela era filho de um chefe tribal, e obteve uma educação universitária com uma licenciatura em direito. Em 1944 tornou–se membro do Congresso Nacional Africano (CNA) e trabalhou activamente para abolir as políticas do apartheid do Partido Nacional no poder. Ao ser julgado pelas suas ações, Mandela declarou: “Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Tenho cultivado o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal que eu espero viver e alcançar. Mas se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer.” Sentenciado a prisão perpétua, Mandela converteu–se num poderoso símbolo da resistência para o crescente movimento de antiapartheid, negando–se repetidamente a comprometer a sua posição política para conseguir a liberdade. Finalmente libertado em Fevereiro de 1990, ele intensificou a sua batalha contra a opressão para atingir os objectivos que ele e outros se propuseram alcançar
  • 4. quase quatro décadas antes. Em Maio de 1994 Mandela começou o seu mandato como primeiro presidente negro da África do Sul, um cargo que deteve até 1999. Presidiu à transição do governo de minorias e apartheid, tendo conquistado o respeito internacional pela sua defesa da reconciliação nacional e internacional. Uma celebração internacional da sua vida e nova dedicação às suas metas de liberdade e igualdade foi realizada em 2008 no seu nonagésimo aniversário. “Se você fala a um homem numa língua que ele compreende, isso vai para a sua cabeça. Se lhe fala na língua dele, isso vai ao seu coração.” Nelson Mandela Irmã Dulce - Maria Rita (Nascida em 1914) Para a freira Dulce, ajudar os pobres era como ajudar a Deus. Religiosa baiana beatificada. Ajudar ao próximo para ficar mais perto de Deus. Esse era um dos objetivos de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Filha do cirurgião dentista Dr. Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana. Como qualquer outra criança gostava de brincar de bonecas e era louca por futebol. Com a morte da mãe, com apenas 7 anos, vai morar com as tias e aos 13 descobre a vocação religiosa. O primeiro contato com a pobreza foi quando acompanhou uma das tias em uma visita aos pobres no bairro do Tororó, em Salvador. Neste ano, 1927, Maria Rita cuidava dos doentes que batiam à sua porta na Rua da Independência, no bairro de Nazaré. Era o início de uma trajetória de fé, caridade e perseverança. Estátua nas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador (Foto: Danutta Rodrigues) Após formar-se na Escola Normal da Bahia como professora, Maria Rita troca o uniforme estudantil pelo hábito religioso das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Em homenagem à mãe, recebe o nome de Irmã Dulce. Em 1935, a freira inicia os trabalhos de assistência à comunidade carente dos Alagados, conjunto de palafitas localizado no bairro de Itapagipe, em Salvador. Obstinada e com uma personalidade forte e revolucionária, Irmã Dulce fundou a primeira organização operária católica da Bahia, que passou a ser chamada Círculo Operário da Bahia, além de ter participado da criação de cinemas e do Serviço de Alimentação do Comerciário, que servia almoço a preços populares. No local conhecido como “Ilha dos Ratos”, certa vez a freira solicitou a um banhista que estava de passagem que arrombasse uma das casas
  • 5. interditadas para abrigar um jovem doente de 15 anos. A partir daí a procura pela Santa dos Pobres só iria aumentar. “Eu tenho tanta sorte de ter a conhecido não só em espírito, mas também toda a sua pessoa" - Gaetano Passarelli “Ela sempre foi para mim o maior exemplo de vida, desde pequena, pelas lições que ela me passava de amar ao próximo e ajudar as pessoas. A responsabilidade de todos nós que a conhecemos é maior, pois ela deixou um grande exemplo de solidariedade, independente da religião”, relata a jornalista Maria Rita Pontes, sobrinha de Irmã Dulce e diretora das Obras Sociais Irmã Dulce, OSID. Legado O legado do Anjo Bom da Bahia, como ficou conhecida, começou a ser construído em 1949, quando, a partir de um galinheiro cedido pela Superiora do Convento Santo Antônio, Irmã Dulce começou a atender aos doentes necessitados. “Uma obra considerada pelo Ministério da Saúde o maior complexo de saúde do Brasil que é 100% SUS, é muito difícil manter. Atendemos a população carente e fazemos exames de alta complexidade”, conta Maria Rita. “O que me chamava atenção em Irmã Dulce era a preocupação que ela tinha com o outro. Ela poderia estar cansada e era incapaz de transferir isso ao outro. Sempre procurava ouvir, ajudar, acompanhar. Ela sempre tinha um tempo para todos. Ela era um evangelho vivo”, define a jornalista. Onde tudo começou para as Obras Sociais (Foto: Danutta Rodrigues) À frente da OSID há 20 anos, a filha de Dona Dulcinha, irmã do Anjo Bom da Bahia, tinha uma relação profunda com a tia. “Era como se fosse uma segunda mãe pra mim”, conta Maria Rita, que fez uma biografia sobre a vida de Irmã Dulce, A Santa dos Pobres. Livros Irmã Dulce foi pauta para muitos escritores. Sua rica história encantou autores brasileiros e italianos, como Gaetano Passarelli, especialista em histórias de beatificação e autor do livro “Irmã Dulce: O Anjo bom da Bahia”. Santa em vida, Santa pós-mortem, Santa dos Pobres. No próximo dia 22 de maio, Irmã Dulce será beatificada após um milagre ter sido reconhecido pela Igreja Católica. “Ela é um grande exemplo para todos nós e que mostra que ser santo é uma coisa tão simples, tão fácil, basta que a gente faça o bem, saiba ouvir e ajude ao próximo”, conclui Maria Rita Pontes.
  • 6. Maria da Penha Maia Fernandes (Nascida em 1945) Nascida em Fortaleza, Ceará, 1945, é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 67 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica. Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo então presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha1 , na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar. Em 1983, seu marido, o professor colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre. O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Ela esteve presente à cerimônia da sanção da lei brasileira que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes do movimento feminista. A nova lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica. Zilda Arns Neumann (Nascida em 1935) Foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, foi também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa. Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação. Em 2012 numa seleção por um formato internacional,2 Arns foi eleita a 17° maior brasileira de todos os tempos. Nascimento: 25 de agosto de 1934, Forquilhinha Falecimento: 12 de janeiro de 2010, Porto Príncipe, Haiti Filiação: Gabriel Arns, Helana Arns Irmão: Paulo Evaristo Arns
  • 7. Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (Nascida em 1908) Nasceu no Rio Negro, Paraná, 5 de dezembro de 1908 — São Paulo, 3 de março de 2011) foi uma poliglota brasileira que prestou serviços ao Itamaraty, tornando-se a segunda esposa do escritor João Guimarães Rosa.1 Aracy também é conhecida por ter seu nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel, por ter ajudado muitos judeus a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. A homenagem foi prestada em 8 de julho de 1982, ocasião em que também foi homenageado o embaixador Luiz Martins de Souza Dantas. Ela é uma das pessoas homenageadas também no Museu do Holocausto de Washington (EUA). Rui Barbosa (Nascido em 1935) Ruy Barbosa de Oliveira. Nasceu em Salvador, 5 de novembro de 1849 — Falesceu em Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um polímata brasileiro, tendo se destacado principalmente como jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador. Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo regime, sua breve e discutida gestão foi marcada pela crise do encilhamento sob a proposição de reformas modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como jornalista e advogado. Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República. Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militar Hermes da Fonseca. Notável orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, sendo presidente entre 1908 e 1919. Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de "O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio, que recusou.
  • 8. Joana D’Arc (Nascida em 1412) Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc; Domrémy-la-Pucelle, 6 de janeiro de 1412 — Ruão, 30 de maio de 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva. Segundo a escritora Irène Kuhn, Joana d'Arc foi esquecida pela história até o século XIX, conhecido como o século do nacionalismo, o que pode confirmar as teorias de Ernest Gellner. Irène Kuhn escreveu: Foi apenas no século XIX que a França redescobriu esta personagem trágica. François Villon, nascido em 1431, no ano de sua morte, evoca sua lembrança na bela Ballade des dames du temps jadis ou seja, Balada das damas do tempo passado - Et Jeanne, la bonne Lorraine Qu'Anglais brûlèrent à Rouen; Où sont-ils, où, Vierge souvraine? Mais où sont les neiges d'antan? Antes aos fatos relacionados, Shakespeare tratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, que a ridicularizava, intitulado «La Pucelle d´Orléans» ou «A Donzela de Orléans»1 Gravura de 1505 Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do retorno do rei. Joana foi recuperada pelos profetas da «França eterna», em primeiro lugar o grande historiador romântico Jules Michelet. Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro "Die Jungfrau von Orléans", publicada em 1801. Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha - que ocupou a Alsácia e a Lorena - "Jeanne, a pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua, tornou-se a heroína do sentimento nacional". Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu sua vida pela pátria.
  • 9. Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo mal vista pelos republicanos. A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha. O gesto do Papa inspirou-se no desejo de fazer a Igreja de França entrar em mais perfeito acordo com os dirigentes anticlericais da III República, mas só com a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína da Direita. Segundo Irène Kuhn, a partir daí os "postais patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio. Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França. Joana d´Arc permanece como testemunha de milagres que pode realizar uma pessoa, ainda que animada apenas pela energia de suas convicções, mesmo adolescente, pastora e analfabeta,2 de modo que seu exemplo guarda um valor universal. Brigitte Bardot (Nascida em 1934) Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de Setembro de 1934) é uma ex atriz francesa. Conhecida mundialmente por suas iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e anos 1960. Tornou-se ativista dos direitos animais, após se retirar do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública. Ícone de popularidade da década de 1960, foi eleita pela revista americana TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda. Brigitte Bardot se tornou mundialmente conhecida em 1957, após protagonizar o polêmico filme E Deus Criou a Mulher, produzido pelo seu então marido, Roger Vadim. Bardot chamava a atenção da intelectualidade francesa, Simone de Beauvoir, grande intelectual e escritora, a descreveu como "uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra na França. Mesmo sem ganhar grandes prêmios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial, era uma das poucas atrizes não americanas que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos de sua época, e onde surgiu o termo "Bardot mania", para qualificar a adoração que ela suscitava. Seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale, juntamente com seus cabelos longos e loiros, tornaram-se mania entre as mulheres e influenciou todo o estilo e comportamento feminino das gerações das décadas de 1950 e 19604 .
  • 10. Em 1985 ela foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polêmica ao recusar o prêmio. Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos de 2008, Brigitte Bardot novamente ganhou destaque nos noticiários internacionais após uma carta declarada em nome de sua fundação para a candidata Republicana Sarah Palin, na qual criticava duramente a ex- governadora do Alasca por sua postura em relação ao aquecimento global, controle de armas e a exploração do petróleo na região, sem se preocupar com os ursos polares. Em sua declaração, Brigitte dizia que Sarah Palin era uma "grande irresponsável" e uma "desgraça para o meio ambiente", e que desejava a derrota dos republicanos, já que o mundo sairia "ganhando" com isso. Princesa Isabel (Nascida em 1934) Princesa Isabel (1846-1921) foi regente do Império no Brasil. Filha de D. Pedro II, assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que acabou com a escravidão n o Brasil. Segunda filha do mperador D.Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina, nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Irmã da Princesa Leopoldina. Isabel foi a última princesa do Império Brasileiro. Atuou como regente, por três vezes, quando o imperador Pedro II se ausentou do País. Assinou a Lei do Ventre Livre, demitiu o ministro Barão de Cotegipe, em favor do Conselheiro João Alfredo, e em 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea, que proibia a escravidão no Brasil. A Princesa Isabel (1846-1921) nasceu no Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, no dia 29 de julho de 1846. filha do Imperador Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Tornou-se a herdeira do trono, com a morte de seus dois irmãos. Sua irmã mais nova, Princesa Leopoldina foi sua grande companheira. Para a educação da futura imperadora e de sua irmã a princesa Leopoldina, D.Pedro II designou como sua primeira preceptora, a Condessa de Barral, filha do Embaixador Domingos Borges de Barros. Para elaborar o vasto e rígido programa de estudos, foram contratados diversos mestres, entre eles o Visconde de Pedra Branca. A princesa Isabel mostrava grande interesse pelo estudo de ciências e de química. Desde cedo a princesa se preocupava com a educação no país. No dia 29 de julho de 1860, a princesa com 14 anos, obedecendo a Constituição, presta juramento de "manter a religião católica, observar a constituição política do País e ser obediente às Leis e ao Imperador". Em 15 de outubro de 1864 a Princesa Isabel casa-se com o Conde D'Eu. No dia 29 de julho de 1871, conforme a Constituição Brasileira de 1824, a Princesa Isabel, ao completar 25 anos, torna-se a primeira senadora do Brasil. Nesse mesmo ano D. Pedro viaja para Europa, D. Isabel assume a regência e no dia 28 de setembro de 1871 assina a Lei do Ventre- Livre. Em 15 de outubro de 1875, depois de onze anos, nasceu seu primeiro filho, o Príncipe D. Pedro de Alcântara, e em 26 de janeiro de 1878 nasceu seu segundo filho, D. Luís Maria Filipe. Seu terceiro filho D. Antônio Gastão Francisco nasceu na França, em 09 de agosto de 1881 e no mesmo ano a família voltou para o Brasil.
  • 11. A Princesa Isabel assume, pela segunda vez a regência, quando D. Pedro vai à Europa para tratamento de saúde. Nessa época a campanha abolicionista contava com o apoio de vários setores da sociedade e o fim da escravidão era uma necessidade nacional. A princesa aliou-se aos movimentos populares e aos partidários da abolição da escravatura. Eram tensas as relações do ministro Barão de Cotegipe, que era a favor da escravidão, com a princesa. Para não adiar o fim da escravidão, a princesa assinou a demissão do Barão e nomeou o Conselheiro João Alfredo para o seu lugar. No dia 13 de maio de 1888, finalmente D. Isabel assinava a lei Áurea, que dizia: "A partir desta data ficam libertos todos os escravos do Brasil". No dia 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República e no dia 17, D. Isabel seguiu, com toda sua família, para o exílio. Ficou instalada no castelo da família do Conde D'Eu, na Normandia. Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, morreu no dia 14 de novembro de 1921. Seus restos mortais foram transladados em 6 de julho de 1953 para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, o Conde D'Eu, para o Mausoléu da Catedral de Petrópolis. Jacques-Yves Cousteau (Nascido em 1910) Jacques-Yves Cousteau foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso. Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de Junho de 1910 — Paris, 25 de Junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso1 . Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades. Jacques Cousteau consquistou o Oscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, em seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão. Nascimento: 11 de junho de 1910, Saint-André-de-Cubzac, França Falecimento: 25 de junho de 1997, Paris, França Filhos: Jean-Michel Cousteau, Philippe Cousteau, Diane Cousteau, Pierre-Yves Cousteau Prêmios: Palma de Ouro, Mais Cônjuge: Francine Cousteau (de 1991 a 1997), Simone Melchior (de 1937 a 1990) Filiação: Élisabeth Cousteau, Dan
  • 12. Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem metros de profundidade. Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em homenagem a seu 80º aniversário, com o título Waiting For Cousteau. Charlie Chaplin (Nascido em 1889) Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong. Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith. Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919. Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, Nascimento: 16 de abril de 1889, Walworth, Reino Unido Falecimento: 25 de dezembro de 1977, Vevey, Suíça Filhos: Geraldine Chaplin, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Jr., Mais Cônjuge: Oona O'Neill (de 1943 a 1977), Mais
  • 13. um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode- de-broxa. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky. Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam." Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972). Herbert José de Sousa (Nascido em 1935) Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, (Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a reforma agrária. Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em 1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha. Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista. Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil. Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas,1 e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária,
  • 14. sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa. Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos. Doença e morte Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por consequência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".2 Betinho morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria Nakano, com quem viveu por 27 anos. Francisco da silva Xavier - Tiradentes (Nascido em 1746) Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional. O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.
  • 15. Madre Teresa de Calcutá (Nascida em 1910) ikipédia Nascimento: 26 de agosto de 1910, Skopje, República da Macedónia Falecimento: 5 de setembro de 1997, Calcutá, Índia Altura: 1,52 m Filiação: Dranafile Bojaxhiu, Nikollë Bojaxhiu Irmãos: Lazar Bojaxhiu, Aga Bojaxhiu Prêmios: Nobel da Paz, Bharat Ratna, Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 — Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, M.C. foi uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império Otomano, na capital da atual República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas". O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979. Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia.3 No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa. O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados.
  • 16. Jesus Cristo (Nascido em 8-4 a.C) Jesus a.C. – 29-36? d.C, também chamado de Jesus de Nazaré, é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade.6 7 8 Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).4 Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria"). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta, outros um apóstata.Para os cristãos os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus. Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental. Os quatro evangelhos, apenas Mateus e Lucas dão relato da genealogia de Jesus.97 98 Estes relatos são substancialmente diferentes.99 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.100 Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.101 Mais especificamente, sugere-se que as genealogias tenham sido criadas com o objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.102 103 104 O mais antigo painel iconográfico do Cristo Pantocrator, datado do século VI. Nome completo Jesus de Nazaré Nascimento 8-4? a.C.1 Belém, Judeianota 1 Morte 29-36? d.C.1 Jerusalém, Judeianota 2 Etnia Judeu Progenitores Mãe: Maria Pai: José (adoptivo) Ocupação Carpinteiro, profeta itinerante e rabino
  • 17. De acordo com os evangelhos sinóticos, Jesus levou três dos seus apóstolos — Pedro, João e Tiago — a um monte para orar. Enquanto lá estavam, Jesus foi transfigurado diante deles. Segundo o relato do evangelista Lucas, seu rosto brilhava como o sol e as suas roupas resplandeciam, então Elias e Moisés apareceram e conversavam com ele. Uma nuvem brilhante os cercou, e uma voz vinda do céu disse: "Este é o meu Filho amado, de quem me comprazo, a ele ouvi". Os evangelhos também afirmam que até o final de seu ministério, Jesus começou a alertar seus discípulos de sua morte e ressurreição futura.138 139