O documento discute duas revoluções cognitivas em curso com a chegada da internet: a massificação de tecnologias culturais existentes como escrita e áudio, e a chegada de novos códigos como rastros. Isso provoca uma reintermediação das trocas informacionais e de bens e serviços em plataformas digitais, levando a uma revolução cultural caracterizada por inovação entre desconhecidos.
Complexity 3.0: Reflections on changes in post-digital human thought
Empresas 3.0: da Economia da Gestão para a da Curadoria!
1. Empresa 3.0
Da Economia da Gestão Sonora para
a Curadoria dos Rastros!
Carlos Nepomuceno
29/09/15
V 1.0.0
2. Vídeo sobre o PPT aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=DaBolM0Dr
sE
3. Há duas Revoluções Cognitivas em curso hoje
com a chegada da Internet, que provocam no
somatória uma Revolução Cognitiva Disruptiva:
A massificação de tecno-códigos culturais
existentes: escrita, som e áudio a
distância;
E a chegada de novos tecno-códigos
culturais: os rastros.
4. A massificação de tecno-códigos culturais
existentes: escrita, som e áudio a
distância provoca uma Macro
Reintermediação das Trocas
Informacionais.
5. A chegada de novos tecno-códigos, os
rastros, provoca uma Macro
Reintermediação das Trocas de Bens e
Serviços.
6. As duas reintermediações passam a ser
feitas em grandes Plataformas Digitais
Participativas, reguladas pelos novos
tecno-códigos culturais dos rastros ( GPS,
estrelas, curtidas, registros de cliques,
links, compra e venda, chips nos objetos,
etc).
7. A Revolução Cognitiva vem promover a
reintermediação informacional e de bens
e serviços entre desconhecidos, que não
tinham tecnologias para promover essa
troca.
8. A Revolução Cognitiva, assim, promove a
reintermediação da troca informacional e
de bens e serviços entre desconhecidos.
9. A Revolução Cognitiva ao promover a
troca informacional e de bens e serviços
entre desconhecidos produz uma Macro
Revolução Cultural.
10. A Macro Revolução Cultural se caracteriza
por um surto de inovação provocado
entre o encontro de desconhecidos, que
passam a se articular e fazer negócios.
11. A Revolução Cultural se caracteriza pelo
fim do domínio de antigos
intermediadores que estavam barrando a
inovação na sociedade.
12. Os antigos intermediadores estavam e
estão agarrados a uma antiga macro
cultura de intermediação, da qual
passaram a ser especialistas.
É a cultura do Sapiens 2.0 da Gestão
Sonora.
13. Os novos reintermediadores estão
promovendo uma nova macro cultura de
intermediação, da qual estão se
especializando.
É a cultura do Sapiens 3.0 da Curadoria
dos Rastros.
14. A cultura da intermediação tradicional,
por sua incapacidade de lidar com o
aumento de complexidade, era e é
geradora de crises.
15. O ser humano é a única espécie do
planeta que sofre de Complexidade
Progressiva – não tem limites de aumento
demográfico.
16. A Complexidade Progressiva, de tempos
em tempos, provoca crises macro
culturais, que exigem a renovação dos
tecno-códigos culturais para viabilizar um
novo ciclo macro cultural na sociedade.
17. A Revolução Cognitiva vem resolver uma
macro-crise cultural da espécie ao
permitir as trocas informacionais de bens
e serviços entre desconhecidos.
18. A Revolução Cultural em curso visa
modificar o atual modelo de solução de
problemas baseado na gestão de
empregados para um outro mais
sofisticado que é o da Curadoria de
clientes (consumidores-fornecedores).
19. Em todas as áreas de negócio em que for
possível criar um ambiente de Curadoria
no lugar da Gestão, mais dia ou menos
dia, se procederá a mudança.
20. A Cultura da Curadoria passará a ser
hegemônica na sociedade, além dos
negócios, alterando o modelo da
educação, da produção científica, das
artes, da religião, na justiça, na política,
etc.
21. A Cultura da Curadoria se baseia em outra
etapa macro cultural humana, que é a
passagem do Sapiens 2.0 (Sonoro – oral e
escrito) para o Sapiens 3.0 (dos rastros).
23. GESTÃO CURADORIA
FLUXO DAS TROCAS DE BENS E SERVIÇOS
O colaborador é um empregado;
É responsável pelo produto e serviço;
Procura a excelência na gestão,
coordenar a produção;
Ganha dinheiro com a produção;
Quem avalia o colaborador é o
gerente responsável por cada setor.
O colaborador passa a um cliente-
fornecedor;
É responsável pelo ambiente de
trocas de produtos e serviços, cujo
responsável é o
cliente-fornecedor;
Procura a excelência na curadoria,
coordenar a troca entre clientes;
Ganha dinheiro ao promover a
reintermediação;
Quem avalia o cliente-fornecedor é o
cliente-consumidor.
24. GESTÃO CURADORIA
FLUXO DAS TROCAS INFORMACIONAIS
PRODUTOR DE CONTEÚDO
CONSUMDOR DE CONTEÚDO
CLIENTE
FORNECEDOR
CLIENTE
COSUMIDOR
ORGANIZAÇÕES
2.0
ORGANIZAÇÕES
3.0
25. GESTÃO CURADORIA
FLUXO DAS TROCAS INFORMACIONAIS
O produtor de conteúdo é um
empregado;
É responsável pelo conteúdo;
Procura a excelência na produção de
conteúdo;
Ganha dinheiro com a produção do
conteúdo;
Quem avalia o colaborador é o editor
de conteúdo responsável por cada
setor.
O produtor de conteúdo é um
cliente;
É responsável pelo ambiente de
trocas de conteúdo;
Procura a excelência na curadoria, da
troca entre os conteúdos produzidos
pelos clientes;
Ganha dinheiro ao promover a
reintermediação do conteúdo;
Quem avalia o cliente-fornecedor é o
cliente-consumidor.
27. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“