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Antropologia
Cognitiva
O ramo brasileiro da
Antropologia
Cognitiva Canadense
Carlos Nepomuceno
19/11/15
V 1.0.0
Vídeo sobre o PPT aqui:
A filosofia é o “supremo
tribunal” de todos os
pensamentos humanos.
A filosofia trata das grandes
questões humanas.
A partir da filosofia se
desdobram todos os ramos de
pensamento teórico,
metodológico, tecnológico.
A filosofia é dividida em duas
turmas.
A superior é a metafísica que
responde a duas questões
básicas: quem somos e para
onde vamos?
As outras duas são:
A ética – como devemos ou
queremos viver
individualmente e
coletivamente?
As outras duas são:
A epistemológica – como e
quais são os limites do nosso
conhecimento?
Quando McLuhan no século
passado defendeu que as
tecnologias são uma extensão
do ser humano.
E que nós no Brasil definimos o
conceito de que somos uma
Tecno-espécie.
Ousamos questionar um dos
itens da área superior da
filosofia: quem somos?
Até então, a metafísica não
tratava a tecnologia como um
dos elementos fundamentais
de reflexão.
A metafísica até o século XX
nos considerava uma espécie
cultural, mas não tecno-
cultural.
Se formos uma tecno-espécie,
todas as teorias,
principalmente, as humanas
sofrem um abalo, pois entram
em profunda revisão.
Esta profunda revisão é
chamada nas ciências de crise
epistemológica.
Crise epistemológica é uma
incapacidade das teorias
compreender determinados
fatos, tais como as mudanças
provocadas pela Internet na
sociedade.
Há uma mudança, assim, em
uma encruzilhada antiga que
tomamos no passado, na qual
as mudanças sociais são
sempre culturais e não
tecnológicas.
Os metafísicos até hoje
consideram que há muito
pouca relação entre tecnologia
e história.
É a cultura e seus
desdobramentos, econômicos,
sociais e políticos que movem a
história e não mudanças
tecnológicas.
Os estudos da Escola
Canadense de Comunicação
introduzem mudanças
tecnológicas cognitivas como
fatores relevantes nas
mudanças históricas.
A Escola Canadense de
Comunicação chama a atenção
de que a tecnologias cognitivas
têm um impacto na história
muito maior do que os
pensamentos metafísicos
atuais imaginam.
Na tentativa de compreender
melhoras os Ciclos Cognitivos
na história, abrimos no Brasil a
frente para novas teorias
sociais.
Ou seja, iniciamos uma jornada
teórica dentro de uma nova
estrada, na qual a base
metafísica é uma tecno-espécie
dentro de uma tecno-cultura.
A tentativa de procurar as
causas para Revoluções
Cognitivas, que marcam a
passagem de dois Ciclos
Cognitivos nos levaram à
demografia.
A falta de limites de
crescimento demográfico é
causa e consequência do
pensamento metafísico da
tecno-espécie.
Todas as outras espécies vivem
limites genéticos de
crescimento demográfico,
menos o ser humano.
O ser humano por ser uma
tecno-espécie precisa, ao
aumentar a demografia, recriar
a sua cultura para viver em
sociedades cada vez mais
complexas.
Formulamos, assim, o conceito
de Complexidade Progressiva,
que marca tecno-espécies.
Se, no futuro, encontrarmos
aliens que desenvolvem
tecnologias, eles viverão
também a Complexidade
Demográfica.
As outras espécies terrestres
evoluem no tempo, mas não
têm a capacidade cognitiva de
recriar a sua própria cultura, de
forma consciente.
O conceito da Complexidade
Progressiva é radicalmente
diferente das bases do que as
Ciências Humanas pensam
sobre o ser humano.
Só é possível aceitar o conceito
de Complexidade Progressiva
se houver uma revisão
metafísica.
A teoria da Complexidade
Progressiva, na qual estão
embutidos os Ciclos Cognitivos
nos dão um cenário disruptivo
para a sociedade.
Aumentos demográficos
aumentam a complexidade que
cria a demanda de novas
Tecnologias Cognitivas
Descentralizadoras.
Novas Tecnologias Cognitivas
Descentralizadoras se
massificam para recriar a
cultura de forma mais
sofisticada para lidar com o
novo patamar da
complexidade.
A Complexidade Demográfica
nos dá um novo patamar da
história humana, em Ciclos
Cognitivos e mudanças radicais
de tempos em tempos.
Pela primeira vez, tais eventos
são conscientes e nos
possibilitam lidar com eles de
forma mais reflexiva.
Assim, se desdobra a
necessidade de criar
metodologias que promovam,
de forma menos traumática
possível, a passagem de uma
Era para outra.
Tal passagem, atinge mudanças
profundas na sociedade
humana, pois se inicia
movimentos de mudança nas
profundezas da cultura.
Há uma alteração na Topologia
Cultural de Poder.
Da mesma maneira que
deixamos os monarcas de lado
no passado, agora vamos
alterar de novo essa topologia.
A mudança na Topologia
Cultural de Poder desta vez é
ainda mais profunda.
A mudança na Topologia
Cultural de Poder na Revolução
Cognitiva do Papel Impresso
nos manteve dentro de uma
Topologia Sonora.
A Topologia Cultural de Poder
Sonora surgiu com a oralidade
e a escrita há 70 mil anos, com
diferentes mudanças
incrementais.
O computador e a internet
inauguram a Topologia Cultural
de Poder Digital, na qual
podemos substituir os antigos
líderes-alfas por Colaboração
de Massa, regulada por
algoritmos.
Na Topologia Cultural de Poder
Digital começamos a
experimentar modelos de
Curadoria ao invés de Gestão.
Na Topologia Cultural de Poder
Digital, em função do novo
patamar de complexidade,
saímos do modelo de
governança e comunicação dos
mamíferos e começamos a
experimentar o das colônias
dos insetos.
M
Mais sobre Nepomuceno:
O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
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a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“
CAPACITAÇÃO
Formação de analista estratégico
para inovação participativa
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Criação de Projetos de
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O ramo brasileiro da Antropologia Cognitiva Canadense

  • 1. Antropologia Cognitiva O ramo brasileiro da Antropologia Cognitiva Canadense Carlos Nepomuceno 19/11/15 V 1.0.0
  • 2. Vídeo sobre o PPT aqui:
  • 3. A filosofia é o “supremo tribunal” de todos os pensamentos humanos.
  • 4. A filosofia trata das grandes questões humanas.
  • 5. A partir da filosofia se desdobram todos os ramos de pensamento teórico, metodológico, tecnológico.
  • 6. A filosofia é dividida em duas turmas. A superior é a metafísica que responde a duas questões básicas: quem somos e para onde vamos?
  • 7. As outras duas são: A ética – como devemos ou queremos viver individualmente e coletivamente?
  • 8. As outras duas são: A epistemológica – como e quais são os limites do nosso conhecimento?
  • 9. Quando McLuhan no século passado defendeu que as tecnologias são uma extensão do ser humano.
  • 10. E que nós no Brasil definimos o conceito de que somos uma Tecno-espécie.
  • 11. Ousamos questionar um dos itens da área superior da filosofia: quem somos?
  • 12. Até então, a metafísica não tratava a tecnologia como um dos elementos fundamentais de reflexão.
  • 13. A metafísica até o século XX nos considerava uma espécie cultural, mas não tecno- cultural.
  • 14. Se formos uma tecno-espécie, todas as teorias, principalmente, as humanas sofrem um abalo, pois entram em profunda revisão.
  • 15. Esta profunda revisão é chamada nas ciências de crise epistemológica.
  • 16. Crise epistemológica é uma incapacidade das teorias compreender determinados fatos, tais como as mudanças provocadas pela Internet na sociedade.
  • 17. Há uma mudança, assim, em uma encruzilhada antiga que tomamos no passado, na qual as mudanças sociais são sempre culturais e não tecnológicas.
  • 18. Os metafísicos até hoje consideram que há muito pouca relação entre tecnologia e história.
  • 19. É a cultura e seus desdobramentos, econômicos, sociais e políticos que movem a história e não mudanças tecnológicas.
  • 20. Os estudos da Escola Canadense de Comunicação introduzem mudanças tecnológicas cognitivas como fatores relevantes nas mudanças históricas.
  • 21. A Escola Canadense de Comunicação chama a atenção de que a tecnologias cognitivas têm um impacto na história muito maior do que os pensamentos metafísicos atuais imaginam.
  • 22. Na tentativa de compreender melhoras os Ciclos Cognitivos na história, abrimos no Brasil a frente para novas teorias sociais.
  • 23. Ou seja, iniciamos uma jornada teórica dentro de uma nova estrada, na qual a base metafísica é uma tecno-espécie dentro de uma tecno-cultura.
  • 24. A tentativa de procurar as causas para Revoluções Cognitivas, que marcam a passagem de dois Ciclos Cognitivos nos levaram à demografia.
  • 25. A falta de limites de crescimento demográfico é causa e consequência do pensamento metafísico da tecno-espécie.
  • 26. Todas as outras espécies vivem limites genéticos de crescimento demográfico, menos o ser humano.
  • 27. O ser humano por ser uma tecno-espécie precisa, ao aumentar a demografia, recriar a sua cultura para viver em sociedades cada vez mais complexas.
  • 28. Formulamos, assim, o conceito de Complexidade Progressiva, que marca tecno-espécies.
  • 29. Se, no futuro, encontrarmos aliens que desenvolvem tecnologias, eles viverão também a Complexidade Demográfica.
  • 30. As outras espécies terrestres evoluem no tempo, mas não têm a capacidade cognitiva de recriar a sua própria cultura, de forma consciente.
  • 31. O conceito da Complexidade Progressiva é radicalmente diferente das bases do que as Ciências Humanas pensam sobre o ser humano.
  • 32. Só é possível aceitar o conceito de Complexidade Progressiva se houver uma revisão metafísica.
  • 33. A teoria da Complexidade Progressiva, na qual estão embutidos os Ciclos Cognitivos nos dão um cenário disruptivo para a sociedade.
  • 34. Aumentos demográficos aumentam a complexidade que cria a demanda de novas Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras.
  • 35. Novas Tecnologias Cognitivas Descentralizadoras se massificam para recriar a cultura de forma mais sofisticada para lidar com o novo patamar da complexidade.
  • 36. A Complexidade Demográfica nos dá um novo patamar da história humana, em Ciclos Cognitivos e mudanças radicais de tempos em tempos.
  • 37. Pela primeira vez, tais eventos são conscientes e nos possibilitam lidar com eles de forma mais reflexiva.
  • 38. Assim, se desdobra a necessidade de criar metodologias que promovam, de forma menos traumática possível, a passagem de uma Era para outra.
  • 39. Tal passagem, atinge mudanças profundas na sociedade humana, pois se inicia movimentos de mudança nas profundezas da cultura.
  • 40. Há uma alteração na Topologia Cultural de Poder. Da mesma maneira que deixamos os monarcas de lado no passado, agora vamos alterar de novo essa topologia.
  • 41. A mudança na Topologia Cultural de Poder desta vez é ainda mais profunda.
  • 42. A mudança na Topologia Cultural de Poder na Revolução Cognitiva do Papel Impresso nos manteve dentro de uma Topologia Sonora.
  • 43. A Topologia Cultural de Poder Sonora surgiu com a oralidade e a escrita há 70 mil anos, com diferentes mudanças incrementais.
  • 44. O computador e a internet inauguram a Topologia Cultural de Poder Digital, na qual podemos substituir os antigos líderes-alfas por Colaboração de Massa, regulada por algoritmos.
  • 45. Na Topologia Cultural de Poder Digital começamos a experimentar modelos de Curadoria ao invés de Gestão.
  • 46. Na Topologia Cultural de Poder Digital, em função do novo patamar de complexidade, saímos do modelo de governança e comunicação dos mamíferos e começamos a experimentar o das colônias dos insetos.
  • 48. O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreender a internet para reinventar o processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy. “
  • 49. CAPACITAÇÃO Formação de analista estratégico para inovação participativa
  • 50. CONSULTORIA Criação de Projetos de Inovação Participativa cnepomu@gmail.com
  • 54. CRIE UM NÚCLEO DE INOVAÇÃO PARTICIPATIVA EM SUA CIDADE cnepomu@gmail.com