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                                                                                                                                       www.elitecampinas.com.br
                                                                                                                  O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA

                             FÍSICA                                          a)
                                                                                  v0 ⎛
                                                                                     ⎜1 +
                                                                                          qE        ⎞
                                                                                             sen 2θ ⎟                     b)
                                                                                                                                2
                                                                                                                               v0      ⎛
                                                                                                                                  senθ ⎜ cosθ +
                                                                                                                                                qE      ⎞
                                                                                                                                                   senθ ⎟
                                                                                  2g ⎝    m         ⎠                          2g      ⎝        m       ⎠
    QUESTÃO 01                                                                    v0 ⎛         qE ⎞                             2
                                                                                                                               v0       ⎛     qE     ⎞
Os valores do potencial elétrico V em cada vértice de um quadrado            c)      ⎜ sen2θ +    ⎟                       d)      sen2θ ⎜ 1 +    tgθ ⎟
                                                                                  g ⎝          mg ⎠                            g        ⎝     mg     ⎠
estão indicados na figura abaixo.

                                                                                   Resolução                                             Alternativa D
                                                                             Para avaliarmos a distância horizontal percorrida, devemos analisar o
                                                                             movimento da partícula tanto na direção horizontal quanto na vertical.
                                                                             Assim, temos:

                                                                             Direção Vertical
                                                                             Nesta direção, a partícula é submetida à ação do campo gravitacional
                                                                             de intensidade g considerada constante. Assim, o movimento vertical
                                                                             da partícula é um MUV (lançamento vertical para cima sob a ação da
                                                                             gravidade).

                                                                             Desprezando o efeito de forças dissipativas, o tempo de retorno da
                                                                             partícula ao nível de lançamento corresponde ao dobro do tempo de
Os valores desses potenciais condizem com o fato de que o quadrado
                                                                             subida (tS), ou seja:
estar situado num campo eletrostático
a) uniforme, na direção bissetriz do 1° quadrante
b) criado por duas cargas puntiformes situadas no eixo y                                                       tRETORNO = 2 ⋅ tS
c) criado por duas cargas puntiformes situadas nas bissetrizes dos
quadrantes impares                                                           O tempo de subida é dado por:
d) uniforme, na direção do eixo x
    Resolução                              Alternativa D                                vY = v0Y − g ⋅ tS = 0          ⇒       tS =
                                                                                                                                         v0Y  v ⋅ senθ
                                                                                                                                             = 0
Pode-se ver que se dividirmos a diferença de potencial entre dois                                                                         g       g
pontos quaisquer pela distância horizontal que os separa, obtemos            Assim:
sempre o mesmo valor:
                                                                                                                               2 ⋅ v0 ⋅ senθ
                   5−0 5                       10 − 0 5                                              tRETORNO = 2 ⋅ tS =
            B → A:       =              C → A:       =                                                                               g
                      a     a                   2a     a
                   10 − 5 5                    10 − 5 5
            C →B:          =            C →D:        =                       Direção Horizontal
                   2a − a a                    2a − a a                      Nesta direção, a partícula é submetida a um campo elétrico uniforme
Para um campo elétrico uniforme na direção x, este é justamente o
resultado esperado, já que:                                                  dirigido para a direita que produzirá uma força elétrica (FE ) sobre a
                                 U                                           partícula. A intensidade de FE é dada por:
 E.d x = U (C.E.U na direção x):    = E (cte.)
                                 dx
                                                                                                                  FE = q ⋅ E

                0V      5V         10V                                       Sendo esta a única força atuante nesta direção, ela será a força
                               E                                             resultante na horizontal. Pelo princípio fundamental da Dinâmica,
                                                                             temos:
                                                                                                                                                          q⋅ E
                                                                                        FR       = m ⋅ aX ⇒ q ⋅ E = m ⋅ aX ⇒ aX =
                                                      5                                      X                                                                m
                                               E =
                                                      a
                                                                             Como o campo elétrico é uniforme, aX é constante e o movimento
                                                                             horizontal da partícula é um MUV. Desta forma, a distância horizontal
                                                                             (Δx ) percorrida pela partícula pode ser obtida a partir da equação:

                                                                                                                                   aX
                                                                                                           Δx = vOX ⋅ t +                ⋅ t2
                                                                                                                                   2
    QUESTÃO 02
Na figura abaixo, uma partícula com carga elétrica positiva q e massa                                                                    2 ⋅ v0 ⋅ senθ
                                                                             Sendo v0 X = v0 ⋅ cos θ e t = tRETORNO =                                          , temos:
m é lançada obliquamente de uma superfície plana, com velocidade                                                                                     g
inicial de módulo v0 , no vácuo, inclinada de um ângulo θ em relação                                                               q⋅ E
                                                                                                                                                                     2
                                                                                                           2 ⋅ v0 ⋅ senθ             ⎛ 2 ⋅ v0 ⋅ senθ                 ⎞
à horizontal.                                                                       Δx = v0 ⋅ cos θ ⋅                          +    ⋅⎜                               ⎟
                                                                                                                  g              2m ⎜⎝       g                       ⎟
                                                                                                                                                                     ⎠
                                                                                                                                                          2
                                                                                                           2 ⋅ v0 ⋅ senθ           q⋅ E             4 ⋅ v0 ⋅ sen2θ
                                                                                     Δx = v0 ⋅ cos θ ⋅                         +                ⋅
                                                                                                                  g                    2m                 g2

                                                                             Utilizando          a   identidade       trigonométrica                 do       arco       duplo,
                                                                             sen(2θ ) = 2 ⋅ senθ ⋅ cos θ , vem que:
Considere que, além do campo gravitacional de intensidade g, atua
                                                                                                       2                       2
também um campo elétrico uniforme de módulo E. Pode-se afirmar                                       v0 ⋅ sen(2θ )        v0           2 ⋅ q ⋅ E ⋅ sen2θ
que a partícula voltará à altura inicial de lançamento após percorrer,                       Δx =                     +            ⋅
horizontalmente, uma distância igual a                                                                     g               g                    mg2



                                                                         1
(19) 3251-1012
                                                                                                                                           www.elitecampinas.com.br
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               2
            v0 ⋅ sen(2θ )           v0
                                         2
                                                 2 ⋅ q ⋅ E ⋅ senθ ⋅ senθ ⋅ cos θ            QUESTÃO 04
     Δx =                       +            ⋅                                         Parte de um circuito elétrico é constituída por seis resistores ôhmicos
                    g               g                      mg cos θ
                                                                                       cujas resistências elétricas estão indicadas ao lado de cada resistor,
                                         v0 ⋅ sen(2θ ) ⎛ q ⋅ E ⋅ senθ       ⎞
                    2                            2
               v0 ⋅ sen(2θ )                                                           na figura abaixo.
        Δx =                        +                  ⎜                    ⎟
                        g                     g        ⎜ mg cos θ           ⎟
                                                       ⎝                    ⎠
                             senθ
Lembrando que tgθ =                , temos:
                             cos θ

                            v0 ⋅ sen(2θ ) ⎛                         ⎞
                              2
                                               q ⋅ E ⋅ tgθ
                   Δx =                   ⎜1 +                      ⎟
                                 g        ⎜        mg               ⎟
                                          ⎝                         ⎠

    QUESTÃO 03
O elemento de aquecimento de uma torneira elétrica é constituído de                    Se a d.d.p. entre os pontos A e B é igual a U , pode-se afirmar que a
dois resistores e de uma chave C conforme ilustra a figura abaixo.                     potência dissipada pelo resistor R3 é igual a

                                                                                                     2                   2                       2                       2
                                                                                            2 ⎛U ⎞             1 ⎛U ⎞                   2 ⎛U ⎞                 1 ⎛U ⎞
                                                                                       a)     ⎜ ⎟        b)      ⎜ ⎟               c)     ⎜ ⎟            d)      ⎜ ⎟
                                                                                            R ⎝3⎠             2R ⎝ 3 ⎠                  3 ⎝R⎠                 2R ⎝ 6 ⎠


                                                                                            Resolução                                       Alternativa B
                                                                                       Marcamos os pontos C e D na figura:
Com a chave C aberta, a temperatura da água na saída da torneira
aumenta em 10° C. Mantendo-se a mesma vazão d’água e fechando
C , pode-se afirmar que a elevação de temperatura da água, em graus
Celsius, será de
a) 20
b) 5,0
c) 15                                                                                                                                                C
d) 2,5

    Resolução                                             Alternativa A
Com a chave aberta, ambos os resistores de resistência R/2 estão                                                                D
associados em série. Desta forma, a resistência equivalente entre os
pontos A e B vale R e a potência elétrica (P0) da torneira elétrica é                  Sendo a d.d.p. entre A e B igual a U, o circuito equivale a:
dada por :                                                                                                                      C
                               U2 U2
                          P0 =     =                                                                             R2=R                    R4=2R
                               REQ R
Com a chave fechada, notamos que um dos resistores encontra-se em
                                                                                                               A                   R6=R         B
paralelo com um fio (considerado ideal) caracterizando assim um
curto-circuito. Assim, a nova resistência equivalente entre os pontos A
e B assume o valor R/2. A nova potência elétrica (P1) da torneira
                                                                                                                   R3=2R                R5=4R
elétrica pode ser assim determinada:
                               U2    U 2 2U 2                                                                                   D
                          P1 =     =     =
                               REQ   R     R
                                       2                                                                                     R1=2R
Comparando P1 e P0 notamos que P1 = 2 P0.

A variação de temperatura sofrida pela água em função da potência                                                              U
elétrica da torneira é expressa por:                                                                                     2
                                                                                       Como R2 ⋅ R5 = R3 ⋅ R4 = 4R , trata-se de uma ponte de Wheatstone
                          Q m ⋅ c ⋅ Δθ          P
                       P=    =          ⇒ Δθ =                                         em equilíbrio, de modo que no trecho CD, onde está alojado o resistor
                          Δt      Δt           m
                                                   ⋅c                                  R6 , não há passagem de corrente. Assim, esse resistor pode ser
                                               Δt
                          m                                                            removido do circuito, e conseqüentemente, os resistores R2 e R4
Notamos que a razão           é a vazão de água (Z) do chuveiro. Assim,
                          Δt                                                           estão associados em série, bem como os resistores R3 e R5 .
temos:                                                                                 Redesenhando, temos:
                                       P
                                 Δθ =                                                                              R2=R             R4=2R
                                      Z ⋅c
Considerando a vazão constante, temos que o resultado obtido mostra
que a variação de temperatura Δθ é diretamente proporcional à
                                                                                                                   R3=2R            R5=4R
potência elétrica.
Como P1 é o dobro de P0, concluímos que, ao fechar a chave, a
variação      de     temperatura    da    água    dobrará,  ou    seja,
 Δθ1 = 2 ⋅ Δθ0 = 20o C
                                                                                                                             R1=2R


                                                                                                                               U

                                                                                   2
(19) 3251-1012
                                                                                                                                   www.elitecampinas.com.br
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A corrente i3 que atravessa o trecho onde estão os resistores R3 e                QUESTÃO 06
R5 é dada por:                                                               Uma bateria de f.e.m. igual a ε e resistência interna de valor igual a
                                                                              r (constante) alimenta o circuito formado por uma lâmpada L e um
                                                           U
                      U = (2R + 4R) ⋅ i3 ⇒ i3 =                              reostato R , conforme ilustra a figura abaixo.
                                                           6R
Assim, calculamos a d.d.p a que o resistor R3 está submetido:
                                             U         U
                  U3 = R3 ⋅ i3 = 2R ⋅           ⇒ U3 =
                                             6R        3

Portanto, a potência dissipada nesse resistor é:
                                        2
                                   ⎛U ⎞
                      (U3 )        ⎜3⎟
                             2                        2
                                               1 ⎛U ⎞
               P3 =              = ⎝ ⎠ ⇒ P3 =    ⋅⎜ ⎟
                        R3          2R        2R ⎝ 3 ⎠                       Considerando constante a resistência da lâmpada, o gráfico que
                                                                             melhor representa a potencia por ela dissipada quando o cursor do
                                                                             reostato move-se de A para B é
    QUESTÃO 05                                                               a)                               b)
O trecho AB, de comprimento 30 cm, do circuito elétrico abaixo, está
imerso num campo magnético uniforme de intensidade 4 T e direção
perpendicular ao plano da folha. Quando a chave CH é fechada e o
capacitor completamente carregado, atua sobre o trecho AB uma força
magnética de intensidade 3 N, deformando-o, conforme a figura.

                                                                             c)                                       d)




Sabe-se que os fios são ideais. A intensidade da corrente elétrica, em
ampères, e a diferença de potencial elétrico entre os pontos C e D, em            Resolução                                            Alternativa B
volts, são, respectivamente                                                  Considere a seguinte representação:
a) 2,5 e 5         b) 5 e 10        c) 25 e 50         d) 1,25 e 2,5
                                                                                           i                                       C
    Resolução                                          Alternativa A
De acordo com o enunciado da proposta, após fecharmos a chave CH,
o capacitor é plenamente carregado. Neste estado, o capacitor fica em
aberto não mais recebendo carga elétrica. Assim, a corrente elétrica
circulará apenas pela malha DCAB.
Vamos agora determinar a intensidade desta corrente. Utilizando a
regra da mão, a força magnética sobre o condutor AB é horizontal e
dirigida para a direita.
Sua intensidade é dada por:
                                                                                                                        D
                              FMAG = B ⋅ i ⋅ L ⋅ senθ
                                                                             Chamando de L a resistência da lâmpada e de U a d.d.p. entre os
tal que:                                                                     pontos C e D, e i a corrente indicada no esquema acima, a potência
θ é ângulo entre a direção do vetor indução magnética B e a direção                                         U2
do fio condutor.                                                             dissipada pela lâmpada é: P =      .
                                                                                                             L
Neste caso, θ = 90o e consequentemente, a intensidade da força               Por Kirchhoff: ε = ri + U ⇒ U = ε − ri
magnética passa a ser expressa por:
                                                                                          (ε − ri )
                                                                                                      2

                                  FMAG = B ⋅ i ⋅ L                           Logo, P =                    .
                                                                                               L
De acordo com o enunciado da proposta, temos:                                              1
▪ a intensidade da força magnética, FMAG = 3N ,                              Req = r +        ; onde Rr é a resistência do reostato.
                                                                                         1 1
                                                                                           +
▪ a intensidade do vetor indução magnética, B = 4T                                       Rr L

Na figura dada, notamos que o comprimento L do fio condutor vale 30
                                                                             Observe que se Rr aumentar, Req .
cm = 0,3 m. Substituindo esses valores na equação acima, obtemos a
intensidade da corrente elétrica:                                            Como a corrente i depende da resistência equivalente do circuito
                                            FMAG                             ( ε = Req ⋅ i = cte ), temos que se Rr aumentar i diminui. Voltando à
                                                          3
               FMAG = B ⋅ i ⋅ L ⇒ i =              =           = 2,5 A       fórmula da potência:
                                            B ⋅L       4 ⋅ 0,3
                                                                                                                   (ε − ri )
                                                                                                                               2

Entre os pontos C e D, notamos que ambos os resistores de                                                     P=
resistência 4Ω encontram-se em curto-circuito, por estarem ligados                                                L
em paralelo com um fio ideal. Desta forma, entre os pontos C e D, a          Se i diminui, P aumenta, já que ε > ri sempre.
corrente elétrica circulará apenas pelo resistor de resistência 2Ω .
Assim, a ddp entre os pontos C e D é representada pela ddp sobre             A conclusão final é que se Rr aumentar, P aumenta, num gráfico P x
este resistor. Como a corrente é a mesma que passa por AB, pela Lei          R, isto corresponde a uma função estritamente crescente, que
de Ohm temos:                                                                corresponde à Alternativa B.
                       U = R ⋅ i ⇒ U = 2 ⋅ 2,5 = 5V


                                                                         3
(19) 3251-1012
                                                                                                                                www.elitecampinas.com.br
                                                                                                               O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA

      QUESTÃO 07                                                            Afastando-se horizontalmente o par de blocos de sua posição de
                                                                            equilíbrio, o sistema passa a oscilar em movimento harmônico simples
Considere dois pássaros A e B em repouso sobre um fio homogêneo
                                                                            com energia mecânica igual a 50 J.
de densidade linear μ , que se encontra tensionado, como mostra a
figura abaixo. Suponha que a extremidade do fio que não aparece             Considerando g = 10 m/s2 , o mínimo coeficiente de atrito estático
esteja muito distante da situação apresentada.                              que deve existir entre os dois blocos para que o bloco A não
                                                                            escorregue sobre o bloco B é

                                                                            a) 1/10             b) 5/12                  c) 1             d) 5/6

                                                                                Resolução                                        Alternativa D
                                                                            A montagem da figura corresponde a uma associação em paralelo das
                                                                            duas molas, cuja constante elástica equivalente é dada pela soma das
                                                                            constantes elásticas de cada mola (2K = 100 N/m):

Subitamente o pássaro A faz um movimento para alçar vôo, emitindo
um pulso que percorre o fio e atinge o pássaro B Δt segundos depois.
Despreze os efeitos que o peso dos pássaros possa exercer sobre o                                         2K
fio. O valor da força tensora para que o pulso retorne à posição onde
se encontrava o pássaro A, em um tempo igual a 3Δt , é
     4μd 2                                 9μd 2
a)                                    b)
     ( Δt )                                ( Δt )
              2                                     2



     μd 2                                   μd 2
c)                                    d)                                    Sendo a energia mecânica transferida para o sistema EM = 50 J , a
     ( Δt )                                9 ( Δt )
              2                                         2
                                                                            amplitude (elongação máxima) de oscilação do sistema se dará
                                                                            quando toda essa energia estiver armazenada sob a forma potencial
      Resolução                                     Alternativa A           elástica na mola.
De acordo com o enunciado da proposta, quando o pássaro A faz o                                 (2K )x 2        100 ⋅ x 2
                                                                                           EM =          ⇒ 50 =           ⇒ x = 1,0 m
movimento de vôo, um pulso é emitido de A para B em Δt segundos.                                   2               2
Como a onda apresenta velocidade constante, para que o pulso
retorne ao ponto inicial A em 3 Δt segundos, ele deverá percorrer as        Nesse caso, a força elástica, que age como força resultante no
seguintes etapas nos respectivos intervalos de tempo:                       sistema formado pelos dois blocos, será máxima, de modo que:
                                                                                        FEL = FRES ⇒ kEQ ⋅ xMÁX = (mA + mB )⋅ | aMÁX |⇒
▪ de A para B : gastando Δt segundos,
                                                                                                                                        25
▪ de B até o poste : gastando Δt segundos,                                            100 ⋅ 1, 0 = (2, 0 + 10)⋅ | aMÁX |⇒| aMÁX |=         m/s2
                                  2                                                                                                     3
▪ o retorno do poste até B : gastando Δt segundos e,
                                        2                                   Agora, isolando o corpo A, representamos, num instante qualquer, as
▪ finalmente de B até A gastando Δt segundos.                               forças que atuam sobre ele:

Assim, entre B e o poste, o pulso emitido percorre uma distância d em
Δt segundos. Sua velocidade de propagação no fio será:                                               NA
  2
                                Δs     2d
                         v=          =     (1)
                             ( Δt 2 ) Δt
Entretanto, a velocidade de propagação do pulso no fio também é                                           A                     FAT
expresso pela fórmula de Taylor:
                                 T
                            v=     (2)
                                    μ
tal que:
 μ é a densidade linear do fio e,                                                                   PA
T é a intensidade da força tensora.

Igualando (1) e (2), temos:                                                                        ⎧| PA |=| N A |
                                                                                                   ⎪
                                                                            Nesse caso, temos: ⎨                     .
                   2d    T     4d 2 T        4μd 2
                       =    ⇒         = ⇒T =                                                       ⎪FAT = FRES
                                                                                                   ⎩
                   Δt     μ   ( Δt ) μ       ( Δt )
                                    2               2
                                                                            Assim:
                                                                                         μe ⋅ | N A |= mA ⋅ | a |⇒ μe ⋅ m⋅ | g |= mA ⋅ | a |⇒
      QUESTÃO 08
                                                                                                           | a |= μe ⋅ | g |
Um par de blocos A e B, de massas mA = 2 kg e mB = 10 kg ,
apoiados em um plano sem atrito, é acoplado a duas molas ideais de
mesma constante elástica K = 50 N/m, como mostra a figura abaixo.                                                        25
                                                                            No caso da aceleração máxima de                 m/s2 , temos:
                                                                                                                         3
                                                                                                     25                  5
                                                                                                        = μe ⋅ 10 ⇒ μe =
                                                                                                     3                   6




                                                                        4
(19) 3251-1012
                                                                                                                          www.elitecampinas.com.br
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     QUESTÃO 09                                                                 A partir da formação do “A” invertido, e continuando a afastar o
A figura I representa uma lente delgada convergente com uma de suas
                                                                                anteparo, teríamos uma região do espaço onde veríamos um borrão
faces escurecidas por tinta opaca, de forma que a luz só passa pela
                                                                                (ainda muito pequeno e talvez não visível a olho nu), e haveria uma
letra F impressa.
                                                                                certa distância onde teríamos um “F” invertido vertical e lateralmente,
                                                                                projetado no anteparo. Isso se deve ao fato de considerarmos a
                                                                                aproximação de raios praticamente paralelos chegando à lente,
                                                                                passando pela pequena região de convergência (aproxima pelo ponto
                                                                                focal) e invertendo sua posições em relação ao eixo principal (os raios
                                                                                que estavam acima do eixo agora estão abaixo e vice-versa, e os que
                                                                                estavam à direita agora estão à esquerda e vice-versa).
Um objeto, considerado muito distante da lente, é disposto ao longo do          A figura abaixo ilustra com maior facilidade a situação da imagem
eixo óptico dessa lente, como mostra a figura II.                               invertida projetada no anteparo após o foco. Note que o raio que
                                                                                atinge a parte mais alta da lente se torna o mais baixo na projeção no
                                                                                anteparo, e vice-versa (imaginando um objeto qualquer, não
                                                                                necessariamente o “A”):
                                                                                                                                   Anteparo
                                                                                                   Região opaca
                                                                                                   (em vermelho)

                                                                                                                                          Eixo
Nessas condições, a imagem fornecida pela lente e projetada no                                                 Foco
anteparo poderá ser                                                                                                                       principal

a)                                   b)                                                                                                  Região de
                                                                                                                                         sombra (em
c)                                   d)                                                        Lente                                     azul)

     Resolução                              Alternativa B                       É importante perceber, na figura acima, que a inversão se deu em
                                                                                torno do eixo principal, assim, supondo-se que a lente é esférica a
Hipótese inicial: Supondo que o objeto em forma de “A” esteja
                                                                                inversão ocorre em qualquer direção que tomarmos (paralela ao plano
disposto de frente à lente da figura 1, de forma que os raios luminosos
                                                                                da lente delgada), e por isso a imagem se inverte em todos os
de “A” cheguem entrando no plano do papel, temos as seguintes
                                                                                sentidos.
situações acontecendo:
                                                                                E a figura abaixo mostra a situação da imagem projetada no anteparo
(1) A formação de uma imagem de “A” invertida, tão menor e tão mais
                                                                                antes do foco, menor e direita.
próxima do foco (e após este) quanto maior for a distância de “A” até a
lente.                                                                             Região opaca             Anteparo
                                                                                   (em vermelho)
(2) A possibilidade de se ver um “F” direito (sem inversão), dado que a
distância de “A” à lente é muito grande e os raios cheguem
praticamente paralelos, desde que o anteparo seja colocado entre o                                                                        Eixo
foco e a lente (se o anteparo for “grudado” à lente, um “F” será visto de                                      Foco
                                                                                                                                          principal
qualquer maneira, não importando as outras distâncias envolvidas no
problema). Entretanto, o “F” visto não pode ser considerado                                                Região de
fisicamente uma imagem, pois a definição física de imagem implica em                                       sombra (em
convergência de raios, enquanto o “F” é apenas uma combinação de                                           azul)
regiões com luz difusa e outras com sombra.                                                    Lente
(3) A possibilidade de se ver um “F” invertido de cima para baixo e da
esquerda para a direita, dada uma distância p do objeto à lente muito           Observe que a figura projetada no anteparo é justamente uma
grande (o suficiente para considerar que os raios chegam paralelos) e           inversão daquilo que está na lente quando os raios chegam paralelos
dado que o anteparo seja colocado a certa distância (não                        ou praticamente paralelos.
necessariamente grande) após o foco, que também não é
fisicamente uma imagem.                                                         NOTA: Embora esta questão possua uma alternativa correta,
                                                                                consideramos que a mesma é inadequada para o contexto em que foi
A possibilidade de se ver um “F” existe considerando-se que os raios            aplicada, uma vez que o tempo necessário à sua correta resolução
chegam praticamente paralelos, e que sua convergência se dá                     extrapola em muito o tempo médio destinado a cada questão da
praticamente através do foco, o “F” projetado no anteparo seria                 prova.
idêntico ao “F” da lente se o anteparo fosse “grudado” à mesma, e
teria suas linhas afinadas e seu tamanho diminuído conforme
afastássemos o anteparo da lente.                                                   QUESTÃO 10
                                                                                A imagem de um ponto P, posicionado a uma distância d de um
Conforme aproximássemos o anteparo do foco, veríamos um borrão                  espelho plano E, pode ser visualizada por dois observadores A e B,
(muito pequeno e talvez não visível a olho nu). Depois do foco, mas             como mostra a figura abaixo.
ainda assim muito próximo do mesmo, teríamos a formação do “A”
invertido, pois para p muito grande os raios chegam aproximadamente
paralelos, mas ainda assim não paralelos (situação possível apenas
matematicamente, tomando o limite quando p → ∞ ), e a
aproximação Gaussiana torna-se ainda mais válida, não deixando de
valer suas famosas equações:
           1/f = 1/p + 1/p’
           A = –p’/p = i/o
que nos retorna valores reais para todas as variáveis, o que mostra
que há formação de imagem.

                                                                            5
(19) 3251-1012
                                                                                                                       www.elitecampinas.com.br
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A respeito da imagem P’ do ponto P vista pelos observadores, é
correto afirmar que
                                                                                  QUESTÃO 13
                                                                              O gás contido no balão A de volume V e pressão p é suavemente
a) ambos os observadores visualizam P’ a uma distância 2d do ponto
                                                                              escoado através de dutos rígidos e de volumes desprezíveis, para os
P
                                                                              balões B, C, D e E, idênticos e inicialmente vazios, após a abertura
b) o observador A visualiza P’ a uma distância d/2 do espelho
                                                                              simultânea das válvulas 1, 2, 3 e 4, como mostra a figura abaixo.
c) o observador B visualiza P’ a uma distância d/4 do espelho
d) o observador A visualiza P’ a uma distância 3d/2 do espelho e o
observador B à distância 5d/4 do espelho.

    Resolução                                     Alternativa A
A imagem do ponto P é formada a uma distância d, simétrica ao
espelho plano. Desta forma, tanto o observador A quanto o observador
B visualizarão o ponto imagem P´a uma distância 2d do ponto P.




                                                                              Após atingido o equilíbrio, a pressão no sistema de balões assume o
                                                                                    p
                                                                              valor   . Considerando que não ocorre variação de temperatura, o
                                                                                    3
    QUESTÃO 11                                                                volume de dois dos balões menores é
O diagrama a seguir representa o ciclo percorrido por 3 mols de um
gás perfeito.                                                                 a) 1,0 V         b) 0,5 V          c) 1,5 V          d) 2,0 V

                                                                                  Resolução                                 Alternativa A
                                                                              Pela equação de Clapeyron, o número de mols é dado por:
                                                                                                     p ⋅V
                                                                              p ⋅V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ n =
                                                                                                     R ⋅T
                                                                              O número total de mols contido inicialmente no balão A será
                                                                              distribuído dentre os cinco balões após serem abertas as quatro
                                                                              válvulas. Assim:
                                                                                                     nTOTAL = nA + nB + nC + nD + nE
Sabendo-se que no estado A a temperatura é –23°C e considerando R             Sendo p’ a pressão do sistema após as válvulas serem abertas, V0 o
= 8 J/mol.K, o trabalho, em joules, realizado pelo gás no ciclo é             volume de cada um dos quatro balões menores, e T a temperatura,
a) –6000           b) 12000           c) 1104           d) –552               que se mantém constante durante o processo, temos:
    Resolução                                     Alternativa A                     pV p 'V p 'V0 p 'V0 p 'V0 p 'V0
Pela equação de Clapeyron, no estado A, temos:                                          =       +    +     +      +      ⇒ ( p − p ')V = 4 p 'V0
                                                                                    RT    RT      RT   RT    RT     RT
       pA ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA ⇒ p ⋅ v = 3 ⋅ 8 ⋅ (273 − 23) ⇒ p ⋅ v = 6000                  p
O módulo do trabalho no ciclo representado é numericamente igual à            Como p ' = , temos:
                                                                                         3
área dentro do triângulo. Assim:
                                                                                           ⎛     p⎞    p      2p     4p
                       (3v − v ) ⋅ (2 p − p )                                              ⎜ p − ⎟V = 4 V0 ⇒     V=     V0 ⇒ 2V0 = V
                 |τ |=                        = p ⋅ V = 6000 J                             ⎝     3⎠    3      3       3
                                2
Como o ciclo é percorrido no sentido anti-horário, o trabalho é               Logo o volume de dois balões menores (2 V0) é igual a V.
recebido pelo gás e, portanto, τ < 0 .
Logo, τ = −6000 J .                                                               QUESTÃO 14
                                                                              Um paciente, após ser medicado às 10 h, apresentou o seguinte
    QUESTÃO 12                                                                quadro de temperatura:
Um estudante, querendo determinar o equivalente em água de um
calorímetro, colocou em seu interior 250 g de água fria e, aguardando
um certo tempo, verificou que o conjunto alcançou o equilíbrio térmico
a uma temperatura de 20 °C. Em seguida, acrescentou ao mesmo 300
g de água morna, a 45 °C. Fechando rapidamente o aparelho, esperou
até que o equilíbrio térmico fosse refeito; verificando, então, que a
temperatura final era de 30 °C. Baseando-se nesses dados, o
equivalente em água do calorímetro vale, em gramas,
a) 400            b) 300            c) 100            d) 200
                                                                              A temperatura desse paciente às 11 h 30 min, em °F, é
    Resolução                                     Alternativa D
Seja m a massa equivalente em água do calorímetro. Após o primeiro            a) 104           b) 54,0           c) 98,6           d) 42,8
equilíbrio térmico, temos uma massa total equivalente de água igual a
(m+250) gramas, à temperatura de 20 °C.
Fazendo a mistura com a outra massa de água (300 gramas),                         Resolução                                 Alternativa C
colocada à temperatura de 45 °C, e impondo que a soma de todos os             Observe que no intervalo das 10 h até as 12 h, a temperatura caiu
calores trocados pelo sistema é zero até ser atingido o segundo               uniformemente       de     4    °C     em       2    h,     isto    é,
equilíbrio térmico (30 °C), temos:                                            1 °C a cada 0,5 h. Assim, sendo a temperatura às 11 h igual a 38 °C, a
                                                                              temperatura às 11 h e 30 min (0,5 h depois) será 37 °C.
                ∑ Q = 0 ⇒ m1 ⋅ c1 ⋅ Δθ1 + m2 ⋅ c2 ⋅ Δθ2 = 0 ⇒                 Convertendo essa temperatura de °C para °F, temos:
            (m + 250) ⋅ 1,0 ⋅ (30 − 20) + 300 ⋅ 1,0 ⋅ (30 − 45) = 0 ⇒                  TC    T − 32       37 TF − 32
                          10m + 2500 − 4500 = 0 ⇒
                                                                                           = F        ⇒      =          ⇒ TF = 98, 6 °F
                                                                                        5        9         5       9
                                    m = 200 g

                                                                          6
(19) 3251-1012
                                                                                                                             www.elitecampinas.com.br
                                                                                                                    O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA

    QUESTÃO 15                                                                      QUESTÃO 17
Um frasco de vidro, cujo volume é 2000 cm3 a 0 °C, está                        A figura abaixo representa um vagão em repouso, no interior do qual
completamente cheio de mercúrio a esta temperatura. Sabe-se que o              se encontram um pêndulo simples e um recipiente fixo no piso, cheio
coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio é 1,8 x 10–4 °C–1 e o         de água. O pêndulo simples é composto de uma bolinha de ferro presa
coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o frasco é 1,0 x       ao teto do vagão por um fio ideal e, dentro do recipiente, existe uma
10–5 °C–1. O volume de mercúrio que irá entornar, em cm3, quando o             bolinha de isopor, totalmente imersa na água e presa no seu fundo
conjunto for aquecido até 100 °C, será                                         também por um fio ideal.
a) 6,0             b) 18             c) 36             d) 30
    Resolução                                     Alternativa D
Sendo o coeficiente de dilatação linear do vidro αV = 1, 0 ⋅ 10−5 °C−1 ,
então γ V = 3αV = 3, 0 ⋅ 10−5 °C−1 .
Como os volumes iniciais do vidro e do mercúrio são ambos iguais a
V0 = 2000 cm3 , o volume de mercúrio que irá entornar representa a             Assinale a alternativa que melhor representa a situação física no
dilatação aparente do líquido, que corresponde à diferença entre a             interior do vagão, se este começar a se mover com aceleração
dilatação real do líquido (mercúrio) e a dilatação do frasco (vidro) que       constante para a direita.
o contém.
            ΔVAP = ΔVM − ΔVV = V0 ⋅ γ M ⋅ Δθ − V0 ⋅ γ V ⋅ Δθ ⇒                 a)                                       b)

    ΔVAP = 2000 ⋅ 1, 8 ⋅ 10−4 ⋅ 100 − 2000 ⋅ 3, 0 ⋅ 10−5 ⋅ 100 ⇒
                             ΔVAP = 30 cm3


    QUESTÃO 16
Na situação de equilíbrio abaixo, os fios e as polias são ideais e a
                                                                               c)                                       d)
aceleração da gravidade é g. Considere μe o coeficiente de atrito
estático entre o bloco A, de massa mA , e o plano horizontal em que
se apóia.




                                                                                    Resolução                                    Alternativa C
                                                                               Para a bolinha de ferro presa no teto do vagão, temos o seguinte
                                                                               esquema, quando o vagão está sujeito a uma aceleração a para a
                                                                               direita:
                                                                                                                        a

A maior massa que o bloco B pode ter, de modo que o equilíbrio se                                                                          T
mantenha, é
a) 2μemA       b) 3μemA        c) μemA          d) 4μe mA
    Resolução                                     Alternativa A                                                                       P
As forças que atuam em cada bloco são representadas na figura a
seguir:                                                                        O polígono de forças para este corpo pode ser representado,
                                                                               considerando T a tração, P o peso e R a força resultante em relação a
                             N                    T        T                   um referencial inercial como:
                                                                                                        R


               FAT                    T               B                                          P θ                  ou     T
                         A                                                                                      T                    θ P


                                                                                                                                 R
                                                          PB                   É importante notarmos que a direção e sentido da resultante são os
                             PA                                                mesmos da direção e sentido da aceleração da massa (igual à
                                                                               aceleração do vagão). Note ainda que o ângulo de inclinação pode ser
Para que o sistema fique em equilíbrio estático, a força resultante em         calculado por:
cada bloco deve ser nula. Assim, no corpo A, devemos exigir que:                                      R m⋅a                 ⎛ a⎞
                                                                                               tgθ =     =      ⇒ θ = arctg ⎜ ⎟
                                 ⎧| PA |=| N |
                                 ⎪                                                                    P     m⋅g             ⎝g⎠
                                 ⎨                                             Para a bolinha de isopor presa no chão do vagão, dentro da água,
                                 ⎪| T |=| FAT |
                                 ⎩                                             temos o seguinte esquema, quando o vagão está sujeito a uma
A máxima massa de B implica na máxima tração e portanto na                     aceleração a para a direita:
máxima força de atrito. Portanto:
               | T |=| FAT |= μe ⋅ | N |= μe ⋅ mA ⋅ | g |                                      E1                      a
                                                                                                    θ                                E1
Observe que o corpo B está submetido ao dobro da tração que o                                               E2                                 E2
corpo A, uma de cada lado do fio. Nesse caso, exigimos que:
                                                                                                            θ
                            | PB |= 2 | T |
Substituindo a tração, vem que:                                                                                              T             P
                                                                                                        θ
            mB ⋅ | g |= 2 ⋅ (μe ⋅ mA ⋅ | g |) ⇒ mB = 2 ⋅ μe ⋅ mA

                                                                           7
(19) 3251-1012
                                                                                                                               www.elitecampinas.com.br
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Note que a aceleração implica em dois efeitos:
1) Aparecimento de uma diferença de pressões também no eixo da
                                                                                 Resolução                                       Alternativa C
                                                                             Para completar os loopings sem que haja descolamento dos trilhos, a
aceleração, implicando numa força também na direção da aceleração,
                                                                             normal não pode se anular. Sabe-se que quanto menor a velocidade,
que chamamos de E2 . Esta força tem módulo calculado por                     menor deve ser a força normal necessária para contribuir com a
E2 = ρ ⋅ V ⋅ a com ρ = densidade do líquido, V = volume do corpo e a =       resultante centrípeta. Logo, devemos nos preocupar com a velocidade
                                                                             mínima, que ocorre em cada looping no ponto de altura máxima. Ainda
aceleração do líquido (igual à aceleração do corpo).                         neste ponto, temos que o peso ajuda integralmente na composição da
2) Devido à composição dos dois gradientes de pressão (no eixo x             resultante centrípeta, o que contribui na minimização da reação
devido à presença de aceleração e no eixo y devido ao peso crescente         normal.
da coluna d’água com a profundidade) o líquido se inclina com um
ângulo:                                                                      Como os dois primeiros loopins apresentam menor raio, caso a
                 E2            ρ ⋅ a ⋅V              ⎛ a⎞                    partícula tenha velocidade suficiente para completar o terceiro (de
            tgθ =   ⇒ tgθ =             ⇒ θ = arctg ⎜ ⎟
                 E1            ρ ⋅ g ⋅V              ⎝g⎠                     maior raio) sem descolamento, completará também os dois primeiros.
Este ângulo pode ser explicado pela força aplicada pelo restante do
                                                                             Observe o esquema abaixo do terceiro looping:
líquido sobre uma lâmina de água na superfície (com a composição
das pressões em x e em y) de forma normal à superfície.                                                     A

O polígono de forças para este corpo pode ser representado,                                               v
considerando T a tração, P o peso e R a força resultante em relação a                                             N
um referencial inercial como:
                                                                                                                           P
                         E2
                                                                                                                               3R
                     θ                               T
                             T R                R                                                                   O
                E1                    ou                 θ
                                                             E1
                                           P
                         P
                                                    E2
É importante notarmos que também a direção e sentido da resultante
são os mesmos da direção e sentido da aceleração da massa (igual à                                                    B
aceleração do vagão). Note ainda que o ângulo de inclinação pode ser
calculado por:                                                               O sistema não apresenta forças dissipativas e portanto a energia
            E −R     ρ.V .a − ma a ⎛ ρ.V − m ⎞ a                             mecânica se conserva. Assim, o corpo terá mínima velocidade em B
       tgθ = 2     =            = .⎜         ⎟=  ⇒                           caso tenha mínima velocidade em A. A mínima velocidade em A
            E1 − P   ρ.V .g − mg g ⎝ ρ.V − m ⎠ g                             implica em uma resultante centrípeta de baixa intensidade, que ocorre
                                      ⎛ a⎞                                   quando N → 0 (limite sem o descolamento) neste ponto, ou seja
                                   θ = arctg ⎜ ⎟
                                      ⎝g⎠                                    FcpA = N + P = P
Logo a situação no interior do vagão pode ser representada como na                                              v A2
                                                                                                FcpA = P ⇒ m ⋅       = mg ⇒ v A 2 = 3Rg
                                         ⎛ a⎞                                                                    3R
alternativa (c), considerando θ = arctg ⎜ ⎟ , onde a = aceleração
                                         ⎝g⎠                                 Utilizando um referencial no solo e igualando as energias mecânicas
horizontal do vagão e g = aceleração da gravidade.                           nos pontos A e B:
                                                                                                   mv A 2              mv B 2
                                                                                    EMA = EMB ⇒           + mg (6R ) =        ⇒ v A 2 + 12 ⋅ R ⋅ g = v B 2
                                                                                                      2                 2
                         θ                                                   Mas v A 2 = 3 ⋅ R ⋅ g e portanto:
                                            θ                                                3 ⋅ R ⋅ g + 12 ⋅ R ⋅ g = v B 2 ⇒ v B = 15 ⋅ R ⋅ g

                                           θ
                                                                                 QUESTÃO 19
                                                                             Um planeta Alpha descreve uma trajetória elíptica em torno do seu sol
                                                                             como mostra a figura abaixo.


     QUESTÃO 18
Uma partícula é abandonada de uma determinada altura e percorre o
trilho esquematizado na figura abaixo, sem perder contato com ele.




Considere que não há atrito entre a partícula e o trilho, que a              Considere que as áreas A1 , A2 e A3 são varridas pelo raio vetor que
resistência do ar seja desprezível e que a aceleração a gravidade seja
g. Nessas condições, a menor velocidade possível da partícula ao             une o centro do planeta ao centro do sol quando Alpha se move
terminar de executar o terceiro looping é                                    respectivamente das posições de 1 a 2, de 2 a 3 e de 4 a 5. Os
                                                                             trajetos de 1 a 2 e de 2 a 3 são realizados no mesmo intervalo de
a)   3Rg                                                                     tempo Δt e o trajeto de 4 a 5 num intervalo Δt ' < Δt . Nessas
b)   7Rg                                                                     condições é correto afirmar que

c)   15Rg                                                                    a) A3 < A2         b) A2 < A3                c) A1 > A2         d) A1 < A3
d)   11Rg

                                                                         8
(19) 3251-1012
                                                                                                                              www.elitecampinas.com.br
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     Resolução                               Alternativa A                         QUESTÃO 21
Pela 2ª Lei de Kepler, para planetas em órbita ao redor de uma                 Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na figura após
mesma estrela, vale a seguinte relação:                                        ser arremessada por um jovem atleta que tenta bater um recorde de
                                  A                                            arremesso.
                      v AREOLAR =    = cons tan te
                                  Δt
onde A é a área varrida pelo vetor r que une a estrela a um planeta
qualquer, num tempo Δt .

Nos caminhos 1 → 2 e 2 → 3 , o tempo de deslocamento é o mesmo.
Logo:
                       A1 A2
                         =      ⇒ A1 = A2
                       Δt Δt
                                                                               A bola é lançada com uma velocidade de 10 m/s e, ao cair na cesta,
                                                                               sua componente horizontal vale 6,0 m/s. Despreze a resistência do ar
Por outro lado, comparando os caminhos 4 → 5 e 1 → 2 , temos:
                                                                               e considere g = 10 m/s2. Pode-se afirmar que a distância horizontal (x)
                A3 A1            A3 Δt                                         percorrida pela bola desde o lançamento até cair na cesta, em metros,
                    =   ⇒ Δt ' =       < Δt ⇒ A3 < A1 = 2
                Δt ' Δt           A1                                           vale
                                                                               a) 3,0            b) 6,0           c) 4,8            d) 3,6
     QUESTÃO 20                                                                    Resolução                                   Alternativa B
Dois corpos A e B, esféricos, inicialmente estacionários no espaço,            Considere o seguinte sistema de coordenadas:
com massas respectivamente iguais a mA e mB , encontram-se                                            y
separados, centro a centro, de uma distância x muito maior que seus
raios, conforme figura abaixo.



                                                                                                                                         x


                                                                               Na direção horizontal, temos um movimento uniforme, com a
                                                                               componente v x da velocidade constante e igual a 6,0 m/s.
Na ausência de outras forças de interação, existe um ponto P do                Na direção vertical, temos um movimento uniformemente variado, com
espaço que se localiza a uma distância d do centro do corpo A. Nesse           espaço inicial y0 = 2, 0 m , aceleração a = − g = −10 m/s2 , e
ponto P é nula a intensidade da força gravitacional resultante, devido à
                                                                               velocidade inicial dada por:
ação dos corpos A e B sobre um corpo de prova de massa m, ali
colocado.                                                                           v02 = v0 x 2 + v0 y 2 ⇒ 102 = 6, 02 + v0y 2 ⇒ v0 y = 8, 0 m/s
Considere que os corpos A e B passem a se afastar com uma
velocidade constante ao longo de uma trajetória retilínea que une os           Assim, a equação horária dos espaços na direção vertical é dada por:
seus centros e que mA = 16mB . Nessas condições, o gráfico que                                        at 2                10t 2
melhor representa d em função de x é                                              y = y0 + v0 y t +        ⇒ y = 2 + 8t −       ⇒ y = 2 + 8t − 5t 2
                                                                                                       2                   2
a)                                b)
                                                                               Para atingir a altura           y = 5, 0 m ,    os   instantes   de   tempo
                                                                               correspondentes são:
                                                                                              5 = 2 + 8t − 5t 2 ⇒ 5t 2 − 8t + 3 = 0 ⇒
                                                                                                      t = 0, 6 s ou t = 1, 0 s

c)                                  d)                                         No caso, o primeiro instante (0,6 s) corresponde ao momento anterior
                                                                               ao de altura máxima, quando a bola está subindo, e o segundo
                                                                               instante (1,0 s) corresponde ao momento em que a bola está
                                                                               descendo e cai na cesta.

                                                                               O espaço percorrido na direção horizontal (x) até a bola cair na cesta,
                                                                               depois de 1,0 s, é dado por:
                                                                                                          Δs           x
                                                                                               vx =          ⇒ 6, 0 =      ⇒ x = 6, 0 m
     Resolução                               Alternativa D                                                Δt          1, 0
No ponto P, distante d da massa A, temos que o corpo apresenta
resultante nula e, portanto:
                         GmA m GmB m         G(16mB )m GmB m
                                                                                   QUESTÃO 22
        | FAP |=| FBP |⇒      =            ⇒          =                        Uma pessoa, brincando em uma roda-gigante, ao passar pelo ponto
                          d2    ( x − d )2      d2      ( x − d )2             mais alto, arremessa uma pequena bola (Figura 1), de forma que esta
                     16      1           1        4                            descreve, em relação ao solo, a trajetória de um lançamento vertical
                        =           ⇒          =±                              para cima.
                     d 2 ( x − d )2   (x − d )    d

Como x − d > 0 , descartamos o sinal negativo, e ficamos com:
                                 4x
                            d=
                                 5

Assim, a função d(x) é uma reta crescente.



                                                                           9
(19) 3251-1012
                                                                                                                              www.elitecampinas.com.br
                                                                                                                   O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA

A velocidade de lançamento da bola na direção vertical tem o mesmo
módulo de velocidade escalar (v) da roda-gigante, que executa um
                                                                                           QUESTÃO 23
movimento circular uniforme. Despreze a resistência do ar, considere                                                                                       R
                                                                                      Dispôe-se de quarto polias ideais de raios RA = R , RB = 3R , RC =
a aceleração da gravidade igual a g e π = 3 . Se a pessoa consegue                                                                                         2
pegar a bola no ponto mais próximo do solo (Figura 2), o período de                            R
                                                                                      e RD =       que podem ser combinadas e acopladas a um motor cuja
rotação da roda-gigante pode ser igual a                                                       10
   20v               10v               v                  v                           freqüência de funcionamento tem valor f.
a)                b)               c)               d) 12
    3g               7g                g                  g                           As polias podem ser ligadas por correias ideais ou unidas por eixos
                                                                                      rígidos e, nos acoplamentos, não ocorre escorregamento. Considere
      Resolução                                     Alternativa A                     que a combinação dessa polias com o motor deve acionar uma serra
Analisando o movimento circular, com R o raio da roda gigante e T o                   circular (S) para que ela tenha uma freqüência de rotação igual a 5/3
período de rotação:                                                                   da freqüência do motor. Sendo assim, marque a alternativa que
                    2 ⋅π ⋅ R 2 ⋅ 3 ⋅ R      v ⋅T                                      representa essa combinação de polias.
                 v=         =          ⇒R =      (I)                                  a)                                 b)
                       T         T            6
Analisando o lançamento vertical da bola:
Adotamos o referencial abaixo, positivo para cima (movimento da
bola):
  y                  V

 2R
                                                                                      c)                                 d)
                          R
                                                                g ⋅t    2
                                              y = 2⋅R +v ⋅t −
                                                                  2



                                       x                                                   Resolução                             Alternativa B
                                                                                      As polias unidas por correias têm mesma velocidade tangencial da
                                                                                      extremidade (e portanto mesmo produto da freqüência de rotação pelo
Como a roda gira pelo menos meia volta, podendo completar mais um
                                                                                      raio) e as polias presas por eixos rígidos ou acopladas têm mesma
número inteiro n de voltas, temos que y=0 quando
                                                                                      freqüência de rotação. Chamando de 1 a polia presa ao motor, de 2 a
    ⎛T      ⎞         ⎛    1⎞                                                         presa à polia 1 pela correia, de 3 a presa à polia 2 pelo eixo e 4 a
t = ⎜ + n.T ⎟ ⇒ t = T ⎜ n + ⎟
    ⎝2      ⎠         ⎝    2⎠                                                         presa à polia 3 pela correia temos:
                      ⎡ ⎛     1 ⎞⎤ g ⎡ ⎛       1 ⎞⎤
                                                       2                                                   ⎧fMOTOR = f1
Logo, 0 = 2 ⋅ R + v ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ − ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ (II)                                                   ⎪
                      ⎣ ⎝     2 ⎠⎦ 2 ⎣ ⎝       2 ⎠⎦                                                        ⎪f1R1 = f2R2
                                                                                                           ⎪                  R R
                                                                                                           ⎨f2 = f3     ⇒ fs = 1 ⋅ 3 ⋅ fmotor
                                                                                                           ⎪f R = f R         R2 R4
Substituindo os valores de (I) em (II):                                                                    ⎪3 3 4 4
                     ⎛ v ⋅T   ⎞     ⎡ ⎛     1 ⎞⎤ g ⎡ ⎛       1 ⎞⎤
                                                                    2
                                                                                                           ⎪f4 = fSERRA
                                                                                                           ⎩
               0 = 2⋅⎜        ⎟ + V ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ − ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥
                     ⎝ 6      ⎠     ⎣ ⎝     2 ⎠⎦ 2 ⎣ ⎝       2 ⎠⎦                     Como a freqüência da serra deve ser 5/3 da freqüência do motor,
                                                                                                  R ⋅R      5
                               ⎡ ⎛     5 ⎞ g ⋅T ⎛   1⎞ ⎤
                                                      2
                                                                                      temos que 1 3 = . Analisemos as alternativas:
                         0 = T ⎢v ⎜ n + ⎟ −    ⋅⎜n + ⎟ ⎥                                          R2 ⋅ R4 3
                               ⎢ ⎝
                               ⎣       6⎠   2 ⎝     2⎠ ⎥⎦
                                                                                                    ⎧            R
Como T ≠ 0 temos:                                                                                   ⎪R1 = RC = 2
                                          v 4 ( 6n + 5 )                                            ⎪
                               2                                                                                                R R
              g ⋅T ⎛    1⎞     ⎛   5⎞                                                                                            ⋅
                   ⋅ n + ⎟ = v ⎜n + ⎟ ⇒T = ⋅                                                        ⎪R2 = RB = 3R     R1 ⋅ R3          1 5
               2 ⎜  ⎝   2⎠     ⎝   6⎠     g 3 ( 2n + 1)2                              a) Falsa.     ⎨               ⇒         = 2 10 =  ≠
                                                                                                    ⎪R = R = R        R2 ⋅ R4 3R ⋅ R 60 3
Avaliando as alternativas, lembrando que n é natural:                                               ⎪ 3     D
                                                                                                                 10
                        4 ( 6n + 5 ) 20                                                             ⎪
                20v                                                                                 ⎩ R4 = R A = R
a) Correta: T =      ⇒                =
                        3 ( 2n + 1)
                                    2
                 3g                     3
                                                                                                    ⎧R1 = RA = R
                                                                                                    ⎪
6n + 5 = 5 ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ n (10n + 7 ) = 0 ⇒ n = 0 ou n = −
                                                                             7                      ⎪R2 = RB = 3R            R⋅
                                                                                                                                R
                                                                            10                      ⎪          R ⇒ R1 ⋅ R3 =    2 = 10 = 5
                                                                                      b) Correta.   ⎨R3 = RC =
                        4 ( 6n + 5 ) 10                                                             ⎪          2   R2 ⋅ R4 3R ⋅ R    6 3
                  10v
b) Incorreta: T =     ⇒               =                                                             ⎪           R               10
                        3 ( 2n + 1)
                                    2
                  7g                    7                                                           ⎪R4 = RD =
                                                                                                    ⎩          10
7 ⋅ (12n + 10 ) = 15 ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 60n 2 − 24n − 55 = 0                                        ⎧R1 = RB = 3R
Equação cujo delta não é um quadrado perfeito.                                                      ⎪
                                                                                                    ⎪R = R = R
                 v    4 ( 6n + 5 )                                                                  ⎪ 2     C
                                                                                                                2   R ⋅R    3R ⋅ R        5
c) Incorreta: T = ⇒                 =1                                                c) Falsa.     ⎨              ⇒ 1 3 =         = 60 ≠
                      3 ( 2n + 1)
                                  2
                 g                                                                                  ⎪ R3 = RA = R   R2 ⋅ R4 R ⋅ R         3
                                                                                                    ⎪                       2 10
4 ⋅ ( 6n + 5 ) = 3 ⋅ ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 12n 2 − 12n − 17 = 0
                                                                                                                R
                                                                                                    ⎪R4 = RD =
                                                                                                    ⎩           10
Equação cujo delta não é um quadrado perfeito.
                                                                                                    ⎧          R
                    v    4 ( 6n + 5 )                                                               ⎪R1 = RD = 10
d) Incorreta: T = 12 ⇒                 = 12
                    g    3 ( 2n + 1)
                                     2                                                              ⎪                        R R
                                                                                                                                ⋅
                                                                                                    ⎪R2 = RA = R    R1 ⋅ R3 10 2    1 5
                                                                                      d) Falsa.     ⎨             ⇒        =      =  ≠
( 6n + 5 ) = 9 ⋅ ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 36n 2 + 30n + 4 = 0 ⇒ 18n 2 + 15n + 2 = 0                       ⎪R = R =   R    R2 ⋅ R4 R ⋅ 3R 60 3
                                                                                                    ⎪ 3    C
                                                                                                                2
      −15 ± 225 − 4 ⋅ 18 ⋅ 2 −15 ± 9                                                                ⎪
n=                          =        <0                                                             ⎩R4 = RB = 3R
            2 ⋅ 18            2 ⋅ 18

                                                                                 10
(19) 3251-1012
                                                                                                                           www.elitecampinas.com.br
                                                                                                                  O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA

    QUESTÃO 24                                                                                       v = vx
O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em                                                                 Como a altura é
função do tempo.                                                                                                                 mediana, o triângulo é
                                                                                                                                 isósceles e os ângulos
                                                                                   Sombra                                        da base são iguais.
                                                                                                       Trecho 1      h      Trecho 2



                                                                                             Δy
                                                                                   α                                                         α
                                                                                    Δx
                                                                                                  d                                    d
Por este diagrama, afirma-se que o corpo A iniciou o seu movimento,         Como o plano inclinado é retilíneo, podemos aplicar tgα da seguinte
em relação ao corpo B, depois de                                            maneira:
a) 2,5 s         b) 7,5 s         c) 5,0 s           d) 10 s                                                       Δy
                                                                                                            tgα =
    Resolução                                     Alternativa C                                                    Δx
Considerando t1 como o tempo onde os corpos se encontram:                   Além disso, do movimento da bola, Δx = v Δt
                                                                                         Δy
                                                                            Logo, tgα =      ⇒ Δy = (v .tgα ).Δt = k Δt ; k constante.
                                                                                        v Δt
                                                                            Como Δy = k Δt , o movimento da sombra em y é uniforme, assim
                                                                            como o de x, logo o movimento da sombra é uniforme, e no trecho 1:
                                                                            v1 = v x 2 + v y 2 > v

                                       t0A   t1                             De forma análoga, note que v 2 = v x 2 + v y 2 = v1 > v
Cálculo das funções horárias do espaço:                                     Assim temos v1 = v 2 > v .
Corpo B: SB = S0B + v B ⋅ t
                      0 − 40
Pelo gráfico: v B =          = −4 m / s
                      10 − 0
Logo, SB = 40 − 4t
Para SB = 10 m (ponto de encontro), temos
                           10 = 40 − 4t ⇒ t1 = 7,5 s
Corpo A: SA = S0 A + v A (t − t0 A )
                   Δs s(10) − s(7,5) 20 − 10
Pelo gráfico: v A =     =                  =          =4 m/s
                   Δt         10 − 7,5       10 − 7,5
Logo, SA = 0 + 4(t − t0 A ) = 4(t − t0 A )

Para t = 10s, SA = 20m . Portanto:
20 = 4(10 − t0 A ) ⇒ t0 A = 5s
Logo o corpo A partiu 5 segundos após o corpo B

    QUESTÃO 25
Uma bola rola com velocidade v , constante, sobre uma superfície de
vidro plana e horizontal, descrevendo uma trajetória retilínea.
Enquanto a bola se desloca, a sua sombra percorre os planos
representados pelos trechos 1 e 2 da figura abaixo, com velocidades
escalares médias v1 e v 2 , respectivamente.




Considerando que a sombra está sendo gerada por uma projeção
ortogonal à superfície de vidro, pode-se afirmar que o seu movimento
é
a) acelerado no trecho 1 e retardado no trecho 2, sendo v1 > v > v 2
b) acelerado nos dois trechos, sendo v1 = v 2 > v
c) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v 2 = v
d) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v 2 > v

    Resolução                                     Alternativa D
É fácil notar que a velocidade horizontal Vx da sombra é constante e
igual a V .
Observe a figura depois de um tempo Δt do início da subida:

                                                                       11
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Fisica exercicios resolvidos 002

  • 1.
  • 2. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA FÍSICA a) v0 ⎛ ⎜1 + qE ⎞ sen 2θ ⎟ b) 2 v0 ⎛ senθ ⎜ cosθ + qE ⎞ senθ ⎟ 2g ⎝ m ⎠ 2g ⎝ m ⎠ QUESTÃO 01 v0 ⎛ qE ⎞ 2 v0 ⎛ qE ⎞ Os valores do potencial elétrico V em cada vértice de um quadrado c) ⎜ sen2θ + ⎟ d) sen2θ ⎜ 1 + tgθ ⎟ g ⎝ mg ⎠ g ⎝ mg ⎠ estão indicados na figura abaixo. Resolução Alternativa D Para avaliarmos a distância horizontal percorrida, devemos analisar o movimento da partícula tanto na direção horizontal quanto na vertical. Assim, temos: Direção Vertical Nesta direção, a partícula é submetida à ação do campo gravitacional de intensidade g considerada constante. Assim, o movimento vertical da partícula é um MUV (lançamento vertical para cima sob a ação da gravidade). Desprezando o efeito de forças dissipativas, o tempo de retorno da partícula ao nível de lançamento corresponde ao dobro do tempo de Os valores desses potenciais condizem com o fato de que o quadrado subida (tS), ou seja: estar situado num campo eletrostático a) uniforme, na direção bissetriz do 1° quadrante b) criado por duas cargas puntiformes situadas no eixo y tRETORNO = 2 ⋅ tS c) criado por duas cargas puntiformes situadas nas bissetrizes dos quadrantes impares O tempo de subida é dado por: d) uniforme, na direção do eixo x Resolução Alternativa D vY = v0Y − g ⋅ tS = 0 ⇒ tS = v0Y v ⋅ senθ = 0 Pode-se ver que se dividirmos a diferença de potencial entre dois g g pontos quaisquer pela distância horizontal que os separa, obtemos Assim: sempre o mesmo valor: 2 ⋅ v0 ⋅ senθ 5−0 5 10 − 0 5 tRETORNO = 2 ⋅ tS = B → A: = C → A: = g a a 2a a 10 − 5 5 10 − 5 5 C →B: = C →D: = Direção Horizontal 2a − a a 2a − a a Nesta direção, a partícula é submetida a um campo elétrico uniforme Para um campo elétrico uniforme na direção x, este é justamente o resultado esperado, já que: dirigido para a direita que produzirá uma força elétrica (FE ) sobre a U partícula. A intensidade de FE é dada por: E.d x = U (C.E.U na direção x): = E (cte.) dx FE = q ⋅ E 0V 5V 10V Sendo esta a única força atuante nesta direção, ela será a força E resultante na horizontal. Pelo princípio fundamental da Dinâmica, temos: q⋅ E FR = m ⋅ aX ⇒ q ⋅ E = m ⋅ aX ⇒ aX = 5 X m E = a Como o campo elétrico é uniforme, aX é constante e o movimento horizontal da partícula é um MUV. Desta forma, a distância horizontal (Δx ) percorrida pela partícula pode ser obtida a partir da equação: aX Δx = vOX ⋅ t + ⋅ t2 2 QUESTÃO 02 Na figura abaixo, uma partícula com carga elétrica positiva q e massa 2 ⋅ v0 ⋅ senθ Sendo v0 X = v0 ⋅ cos θ e t = tRETORNO = , temos: m é lançada obliquamente de uma superfície plana, com velocidade g inicial de módulo v0 , no vácuo, inclinada de um ângulo θ em relação q⋅ E 2 2 ⋅ v0 ⋅ senθ ⎛ 2 ⋅ v0 ⋅ senθ ⎞ à horizontal. Δx = v0 ⋅ cos θ ⋅ + ⋅⎜ ⎟ g 2m ⎜⎝ g ⎟ ⎠ 2 2 ⋅ v0 ⋅ senθ q⋅ E 4 ⋅ v0 ⋅ sen2θ Δx = v0 ⋅ cos θ ⋅ + ⋅ g 2m g2 Utilizando a identidade trigonométrica do arco duplo, sen(2θ ) = 2 ⋅ senθ ⋅ cos θ , vem que: Considere que, além do campo gravitacional de intensidade g, atua 2 2 também um campo elétrico uniforme de módulo E. Pode-se afirmar v0 ⋅ sen(2θ ) v0 2 ⋅ q ⋅ E ⋅ sen2θ que a partícula voltará à altura inicial de lançamento após percorrer, Δx = + ⋅ horizontalmente, uma distância igual a g g mg2 1
  • 3. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA 2 v0 ⋅ sen(2θ ) v0 2 2 ⋅ q ⋅ E ⋅ senθ ⋅ senθ ⋅ cos θ QUESTÃO 04 Δx = + ⋅ Parte de um circuito elétrico é constituída por seis resistores ôhmicos g g mg cos θ cujas resistências elétricas estão indicadas ao lado de cada resistor, v0 ⋅ sen(2θ ) ⎛ q ⋅ E ⋅ senθ ⎞ 2 2 v0 ⋅ sen(2θ ) na figura abaixo. Δx = + ⎜ ⎟ g g ⎜ mg cos θ ⎟ ⎝ ⎠ senθ Lembrando que tgθ = , temos: cos θ v0 ⋅ sen(2θ ) ⎛ ⎞ 2 q ⋅ E ⋅ tgθ Δx = ⎜1 + ⎟ g ⎜ mg ⎟ ⎝ ⎠ QUESTÃO 03 O elemento de aquecimento de uma torneira elétrica é constituído de Se a d.d.p. entre os pontos A e B é igual a U , pode-se afirmar que a dois resistores e de uma chave C conforme ilustra a figura abaixo. potência dissipada pelo resistor R3 é igual a 2 2 2 2 2 ⎛U ⎞ 1 ⎛U ⎞ 2 ⎛U ⎞ 1 ⎛U ⎞ a) ⎜ ⎟ b) ⎜ ⎟ c) ⎜ ⎟ d) ⎜ ⎟ R ⎝3⎠ 2R ⎝ 3 ⎠ 3 ⎝R⎠ 2R ⎝ 6 ⎠ Resolução Alternativa B Marcamos os pontos C e D na figura: Com a chave C aberta, a temperatura da água na saída da torneira aumenta em 10° C. Mantendo-se a mesma vazão d’água e fechando C , pode-se afirmar que a elevação de temperatura da água, em graus Celsius, será de a) 20 b) 5,0 c) 15 C d) 2,5 Resolução Alternativa A Com a chave aberta, ambos os resistores de resistência R/2 estão D associados em série. Desta forma, a resistência equivalente entre os pontos A e B vale R e a potência elétrica (P0) da torneira elétrica é Sendo a d.d.p. entre A e B igual a U, o circuito equivale a: dada por : C U2 U2 P0 = = R2=R R4=2R REQ R Com a chave fechada, notamos que um dos resistores encontra-se em A R6=R B paralelo com um fio (considerado ideal) caracterizando assim um curto-circuito. Assim, a nova resistência equivalente entre os pontos A e B assume o valor R/2. A nova potência elétrica (P1) da torneira R3=2R R5=4R elétrica pode ser assim determinada: U2 U 2 2U 2 D P1 = = = REQ R R 2 R1=2R Comparando P1 e P0 notamos que P1 = 2 P0. A variação de temperatura sofrida pela água em função da potência U elétrica da torneira é expressa por: 2 Como R2 ⋅ R5 = R3 ⋅ R4 = 4R , trata-se de uma ponte de Wheatstone Q m ⋅ c ⋅ Δθ P P= = ⇒ Δθ = em equilíbrio, de modo que no trecho CD, onde está alojado o resistor Δt Δt m ⋅c R6 , não há passagem de corrente. Assim, esse resistor pode ser Δt m removido do circuito, e conseqüentemente, os resistores R2 e R4 Notamos que a razão é a vazão de água (Z) do chuveiro. Assim, Δt estão associados em série, bem como os resistores R3 e R5 . temos: Redesenhando, temos: P Δθ = R2=R R4=2R Z ⋅c Considerando a vazão constante, temos que o resultado obtido mostra que a variação de temperatura Δθ é diretamente proporcional à R3=2R R5=4R potência elétrica. Como P1 é o dobro de P0, concluímos que, ao fechar a chave, a variação de temperatura da água dobrará, ou seja, Δθ1 = 2 ⋅ Δθ0 = 20o C R1=2R U 2
  • 4. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA A corrente i3 que atravessa o trecho onde estão os resistores R3 e QUESTÃO 06 R5 é dada por: Uma bateria de f.e.m. igual a ε e resistência interna de valor igual a r (constante) alimenta o circuito formado por uma lâmpada L e um U U = (2R + 4R) ⋅ i3 ⇒ i3 = reostato R , conforme ilustra a figura abaixo. 6R Assim, calculamos a d.d.p a que o resistor R3 está submetido: U U U3 = R3 ⋅ i3 = 2R ⋅ ⇒ U3 = 6R 3 Portanto, a potência dissipada nesse resistor é: 2 ⎛U ⎞ (U3 ) ⎜3⎟ 2 2 1 ⎛U ⎞ P3 = = ⎝ ⎠ ⇒ P3 = ⋅⎜ ⎟ R3 2R 2R ⎝ 3 ⎠ Considerando constante a resistência da lâmpada, o gráfico que melhor representa a potencia por ela dissipada quando o cursor do reostato move-se de A para B é QUESTÃO 05 a) b) O trecho AB, de comprimento 30 cm, do circuito elétrico abaixo, está imerso num campo magnético uniforme de intensidade 4 T e direção perpendicular ao plano da folha. Quando a chave CH é fechada e o capacitor completamente carregado, atua sobre o trecho AB uma força magnética de intensidade 3 N, deformando-o, conforme a figura. c) d) Sabe-se que os fios são ideais. A intensidade da corrente elétrica, em ampères, e a diferença de potencial elétrico entre os pontos C e D, em Resolução Alternativa B volts, são, respectivamente Considere a seguinte representação: a) 2,5 e 5 b) 5 e 10 c) 25 e 50 d) 1,25 e 2,5 i C Resolução Alternativa A De acordo com o enunciado da proposta, após fecharmos a chave CH, o capacitor é plenamente carregado. Neste estado, o capacitor fica em aberto não mais recebendo carga elétrica. Assim, a corrente elétrica circulará apenas pela malha DCAB. Vamos agora determinar a intensidade desta corrente. Utilizando a regra da mão, a força magnética sobre o condutor AB é horizontal e dirigida para a direita. Sua intensidade é dada por: D FMAG = B ⋅ i ⋅ L ⋅ senθ Chamando de L a resistência da lâmpada e de U a d.d.p. entre os tal que: pontos C e D, e i a corrente indicada no esquema acima, a potência θ é ângulo entre a direção do vetor indução magnética B e a direção U2 do fio condutor. dissipada pela lâmpada é: P = . L Neste caso, θ = 90o e consequentemente, a intensidade da força Por Kirchhoff: ε = ri + U ⇒ U = ε − ri magnética passa a ser expressa por: (ε − ri ) 2 FMAG = B ⋅ i ⋅ L Logo, P = . L De acordo com o enunciado da proposta, temos: 1 ▪ a intensidade da força magnética, FMAG = 3N , Req = r + ; onde Rr é a resistência do reostato. 1 1 + ▪ a intensidade do vetor indução magnética, B = 4T Rr L Na figura dada, notamos que o comprimento L do fio condutor vale 30 Observe que se Rr aumentar, Req . cm = 0,3 m. Substituindo esses valores na equação acima, obtemos a intensidade da corrente elétrica: Como a corrente i depende da resistência equivalente do circuito FMAG ( ε = Req ⋅ i = cte ), temos que se Rr aumentar i diminui. Voltando à 3 FMAG = B ⋅ i ⋅ L ⇒ i = = = 2,5 A fórmula da potência: B ⋅L 4 ⋅ 0,3 (ε − ri ) 2 Entre os pontos C e D, notamos que ambos os resistores de P= resistência 4Ω encontram-se em curto-circuito, por estarem ligados L em paralelo com um fio ideal. Desta forma, entre os pontos C e D, a Se i diminui, P aumenta, já que ε > ri sempre. corrente elétrica circulará apenas pelo resistor de resistência 2Ω . Assim, a ddp entre os pontos C e D é representada pela ddp sobre A conclusão final é que se Rr aumentar, P aumenta, num gráfico P x este resistor. Como a corrente é a mesma que passa por AB, pela Lei R, isto corresponde a uma função estritamente crescente, que de Ohm temos: corresponde à Alternativa B. U = R ⋅ i ⇒ U = 2 ⋅ 2,5 = 5V 3
  • 5. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA QUESTÃO 07 Afastando-se horizontalmente o par de blocos de sua posição de equilíbrio, o sistema passa a oscilar em movimento harmônico simples Considere dois pássaros A e B em repouso sobre um fio homogêneo com energia mecânica igual a 50 J. de densidade linear μ , que se encontra tensionado, como mostra a figura abaixo. Suponha que a extremidade do fio que não aparece Considerando g = 10 m/s2 , o mínimo coeficiente de atrito estático esteja muito distante da situação apresentada. que deve existir entre os dois blocos para que o bloco A não escorregue sobre o bloco B é a) 1/10 b) 5/12 c) 1 d) 5/6 Resolução Alternativa D A montagem da figura corresponde a uma associação em paralelo das duas molas, cuja constante elástica equivalente é dada pela soma das constantes elásticas de cada mola (2K = 100 N/m): Subitamente o pássaro A faz um movimento para alçar vôo, emitindo um pulso que percorre o fio e atinge o pássaro B Δt segundos depois. Despreze os efeitos que o peso dos pássaros possa exercer sobre o 2K fio. O valor da força tensora para que o pulso retorne à posição onde se encontrava o pássaro A, em um tempo igual a 3Δt , é 4μd 2 9μd 2 a) b) ( Δt ) ( Δt ) 2 2 μd 2 μd 2 c) d) Sendo a energia mecânica transferida para o sistema EM = 50 J , a ( Δt ) 9 ( Δt ) 2 2 amplitude (elongação máxima) de oscilação do sistema se dará quando toda essa energia estiver armazenada sob a forma potencial Resolução Alternativa A elástica na mola. De acordo com o enunciado da proposta, quando o pássaro A faz o (2K )x 2 100 ⋅ x 2 EM = ⇒ 50 = ⇒ x = 1,0 m movimento de vôo, um pulso é emitido de A para B em Δt segundos. 2 2 Como a onda apresenta velocidade constante, para que o pulso retorne ao ponto inicial A em 3 Δt segundos, ele deverá percorrer as Nesse caso, a força elástica, que age como força resultante no seguintes etapas nos respectivos intervalos de tempo: sistema formado pelos dois blocos, será máxima, de modo que: FEL = FRES ⇒ kEQ ⋅ xMÁX = (mA + mB )⋅ | aMÁX |⇒ ▪ de A para B : gastando Δt segundos, 25 ▪ de B até o poste : gastando Δt segundos, 100 ⋅ 1, 0 = (2, 0 + 10)⋅ | aMÁX |⇒| aMÁX |= m/s2 2 3 ▪ o retorno do poste até B : gastando Δt segundos e, 2 Agora, isolando o corpo A, representamos, num instante qualquer, as ▪ finalmente de B até A gastando Δt segundos. forças que atuam sobre ele: Assim, entre B e o poste, o pulso emitido percorre uma distância d em Δt segundos. Sua velocidade de propagação no fio será: NA 2 Δs 2d v= = (1) ( Δt 2 ) Δt Entretanto, a velocidade de propagação do pulso no fio também é A FAT expresso pela fórmula de Taylor: T v= (2) μ tal que: μ é a densidade linear do fio e, PA T é a intensidade da força tensora. Igualando (1) e (2), temos: ⎧| PA |=| N A | ⎪ Nesse caso, temos: ⎨ . 2d T 4d 2 T 4μd 2 = ⇒ = ⇒T = ⎪FAT = FRES ⎩ Δt μ ( Δt ) μ ( Δt ) 2 2 Assim: μe ⋅ | N A |= mA ⋅ | a |⇒ μe ⋅ m⋅ | g |= mA ⋅ | a |⇒ QUESTÃO 08 | a |= μe ⋅ | g | Um par de blocos A e B, de massas mA = 2 kg e mB = 10 kg , apoiados em um plano sem atrito, é acoplado a duas molas ideais de mesma constante elástica K = 50 N/m, como mostra a figura abaixo. 25 No caso da aceleração máxima de m/s2 , temos: 3 25 5 = μe ⋅ 10 ⇒ μe = 3 6 4
  • 6. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA QUESTÃO 09 A partir da formação do “A” invertido, e continuando a afastar o A figura I representa uma lente delgada convergente com uma de suas anteparo, teríamos uma região do espaço onde veríamos um borrão faces escurecidas por tinta opaca, de forma que a luz só passa pela (ainda muito pequeno e talvez não visível a olho nu), e haveria uma letra F impressa. certa distância onde teríamos um “F” invertido vertical e lateralmente, projetado no anteparo. Isso se deve ao fato de considerarmos a aproximação de raios praticamente paralelos chegando à lente, passando pela pequena região de convergência (aproxima pelo ponto focal) e invertendo sua posições em relação ao eixo principal (os raios que estavam acima do eixo agora estão abaixo e vice-versa, e os que estavam à direita agora estão à esquerda e vice-versa). Um objeto, considerado muito distante da lente, é disposto ao longo do A figura abaixo ilustra com maior facilidade a situação da imagem eixo óptico dessa lente, como mostra a figura II. invertida projetada no anteparo após o foco. Note que o raio que atinge a parte mais alta da lente se torna o mais baixo na projeção no anteparo, e vice-versa (imaginando um objeto qualquer, não necessariamente o “A”): Anteparo Região opaca (em vermelho) Eixo Nessas condições, a imagem fornecida pela lente e projetada no Foco anteparo poderá ser principal a) b) Região de sombra (em c) d) Lente azul) Resolução Alternativa B É importante perceber, na figura acima, que a inversão se deu em torno do eixo principal, assim, supondo-se que a lente é esférica a Hipótese inicial: Supondo que o objeto em forma de “A” esteja inversão ocorre em qualquer direção que tomarmos (paralela ao plano disposto de frente à lente da figura 1, de forma que os raios luminosos da lente delgada), e por isso a imagem se inverte em todos os de “A” cheguem entrando no plano do papel, temos as seguintes sentidos. situações acontecendo: E a figura abaixo mostra a situação da imagem projetada no anteparo (1) A formação de uma imagem de “A” invertida, tão menor e tão mais antes do foco, menor e direita. próxima do foco (e após este) quanto maior for a distância de “A” até a lente. Região opaca Anteparo (em vermelho) (2) A possibilidade de se ver um “F” direito (sem inversão), dado que a distância de “A” à lente é muito grande e os raios cheguem praticamente paralelos, desde que o anteparo seja colocado entre o Eixo foco e a lente (se o anteparo for “grudado” à lente, um “F” será visto de Foco principal qualquer maneira, não importando as outras distâncias envolvidas no problema). Entretanto, o “F” visto não pode ser considerado Região de fisicamente uma imagem, pois a definição física de imagem implica em sombra (em convergência de raios, enquanto o “F” é apenas uma combinação de azul) regiões com luz difusa e outras com sombra. Lente (3) A possibilidade de se ver um “F” invertido de cima para baixo e da esquerda para a direita, dada uma distância p do objeto à lente muito Observe que a figura projetada no anteparo é justamente uma grande (o suficiente para considerar que os raios chegam paralelos) e inversão daquilo que está na lente quando os raios chegam paralelos dado que o anteparo seja colocado a certa distância (não ou praticamente paralelos. necessariamente grande) após o foco, que também não é fisicamente uma imagem. NOTA: Embora esta questão possua uma alternativa correta, consideramos que a mesma é inadequada para o contexto em que foi A possibilidade de se ver um “F” existe considerando-se que os raios aplicada, uma vez que o tempo necessário à sua correta resolução chegam praticamente paralelos, e que sua convergência se dá extrapola em muito o tempo médio destinado a cada questão da praticamente através do foco, o “F” projetado no anteparo seria prova. idêntico ao “F” da lente se o anteparo fosse “grudado” à mesma, e teria suas linhas afinadas e seu tamanho diminuído conforme afastássemos o anteparo da lente. QUESTÃO 10 A imagem de um ponto P, posicionado a uma distância d de um Conforme aproximássemos o anteparo do foco, veríamos um borrão espelho plano E, pode ser visualizada por dois observadores A e B, (muito pequeno e talvez não visível a olho nu). Depois do foco, mas como mostra a figura abaixo. ainda assim muito próximo do mesmo, teríamos a formação do “A” invertido, pois para p muito grande os raios chegam aproximadamente paralelos, mas ainda assim não paralelos (situação possível apenas matematicamente, tomando o limite quando p → ∞ ), e a aproximação Gaussiana torna-se ainda mais válida, não deixando de valer suas famosas equações: 1/f = 1/p + 1/p’ A = –p’/p = i/o que nos retorna valores reais para todas as variáveis, o que mostra que há formação de imagem. 5
  • 7. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA A respeito da imagem P’ do ponto P vista pelos observadores, é correto afirmar que QUESTÃO 13 O gás contido no balão A de volume V e pressão p é suavemente a) ambos os observadores visualizam P’ a uma distância 2d do ponto escoado através de dutos rígidos e de volumes desprezíveis, para os P balões B, C, D e E, idênticos e inicialmente vazios, após a abertura b) o observador A visualiza P’ a uma distância d/2 do espelho simultânea das válvulas 1, 2, 3 e 4, como mostra a figura abaixo. c) o observador B visualiza P’ a uma distância d/4 do espelho d) o observador A visualiza P’ a uma distância 3d/2 do espelho e o observador B à distância 5d/4 do espelho. Resolução Alternativa A A imagem do ponto P é formada a uma distância d, simétrica ao espelho plano. Desta forma, tanto o observador A quanto o observador B visualizarão o ponto imagem P´a uma distância 2d do ponto P. Após atingido o equilíbrio, a pressão no sistema de balões assume o p valor . Considerando que não ocorre variação de temperatura, o 3 QUESTÃO 11 volume de dois dos balões menores é O diagrama a seguir representa o ciclo percorrido por 3 mols de um gás perfeito. a) 1,0 V b) 0,5 V c) 1,5 V d) 2,0 V Resolução Alternativa A Pela equação de Clapeyron, o número de mols é dado por: p ⋅V p ⋅V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ n = R ⋅T O número total de mols contido inicialmente no balão A será distribuído dentre os cinco balões após serem abertas as quatro válvulas. Assim: nTOTAL = nA + nB + nC + nD + nE Sabendo-se que no estado A a temperatura é –23°C e considerando R Sendo p’ a pressão do sistema após as válvulas serem abertas, V0 o = 8 J/mol.K, o trabalho, em joules, realizado pelo gás no ciclo é volume de cada um dos quatro balões menores, e T a temperatura, a) –6000 b) 12000 c) 1104 d) –552 que se mantém constante durante o processo, temos: Resolução Alternativa A pV p 'V p 'V0 p 'V0 p 'V0 p 'V0 Pela equação de Clapeyron, no estado A, temos: = + + + + ⇒ ( p − p ')V = 4 p 'V0 RT RT RT RT RT RT pA ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA ⇒ p ⋅ v = 3 ⋅ 8 ⋅ (273 − 23) ⇒ p ⋅ v = 6000 p O módulo do trabalho no ciclo representado é numericamente igual à Como p ' = , temos: 3 área dentro do triângulo. Assim: ⎛ p⎞ p 2p 4p (3v − v ) ⋅ (2 p − p ) ⎜ p − ⎟V = 4 V0 ⇒ V= V0 ⇒ 2V0 = V |τ |= = p ⋅ V = 6000 J ⎝ 3⎠ 3 3 3 2 Como o ciclo é percorrido no sentido anti-horário, o trabalho é Logo o volume de dois balões menores (2 V0) é igual a V. recebido pelo gás e, portanto, τ < 0 . Logo, τ = −6000 J . QUESTÃO 14 Um paciente, após ser medicado às 10 h, apresentou o seguinte QUESTÃO 12 quadro de temperatura: Um estudante, querendo determinar o equivalente em água de um calorímetro, colocou em seu interior 250 g de água fria e, aguardando um certo tempo, verificou que o conjunto alcançou o equilíbrio térmico a uma temperatura de 20 °C. Em seguida, acrescentou ao mesmo 300 g de água morna, a 45 °C. Fechando rapidamente o aparelho, esperou até que o equilíbrio térmico fosse refeito; verificando, então, que a temperatura final era de 30 °C. Baseando-se nesses dados, o equivalente em água do calorímetro vale, em gramas, a) 400 b) 300 c) 100 d) 200 A temperatura desse paciente às 11 h 30 min, em °F, é Resolução Alternativa D Seja m a massa equivalente em água do calorímetro. Após o primeiro a) 104 b) 54,0 c) 98,6 d) 42,8 equilíbrio térmico, temos uma massa total equivalente de água igual a (m+250) gramas, à temperatura de 20 °C. Fazendo a mistura com a outra massa de água (300 gramas), Resolução Alternativa C colocada à temperatura de 45 °C, e impondo que a soma de todos os Observe que no intervalo das 10 h até as 12 h, a temperatura caiu calores trocados pelo sistema é zero até ser atingido o segundo uniformemente de 4 °C em 2 h, isto é, equilíbrio térmico (30 °C), temos: 1 °C a cada 0,5 h. Assim, sendo a temperatura às 11 h igual a 38 °C, a temperatura às 11 h e 30 min (0,5 h depois) será 37 °C. ∑ Q = 0 ⇒ m1 ⋅ c1 ⋅ Δθ1 + m2 ⋅ c2 ⋅ Δθ2 = 0 ⇒ Convertendo essa temperatura de °C para °F, temos: (m + 250) ⋅ 1,0 ⋅ (30 − 20) + 300 ⋅ 1,0 ⋅ (30 − 45) = 0 ⇒ TC T − 32 37 TF − 32 10m + 2500 − 4500 = 0 ⇒ = F ⇒ = ⇒ TF = 98, 6 °F 5 9 5 9 m = 200 g 6
  • 8. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA QUESTÃO 15 QUESTÃO 17 Um frasco de vidro, cujo volume é 2000 cm3 a 0 °C, está A figura abaixo representa um vagão em repouso, no interior do qual completamente cheio de mercúrio a esta temperatura. Sabe-se que o se encontram um pêndulo simples e um recipiente fixo no piso, cheio coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio é 1,8 x 10–4 °C–1 e o de água. O pêndulo simples é composto de uma bolinha de ferro presa coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o frasco é 1,0 x ao teto do vagão por um fio ideal e, dentro do recipiente, existe uma 10–5 °C–1. O volume de mercúrio que irá entornar, em cm3, quando o bolinha de isopor, totalmente imersa na água e presa no seu fundo conjunto for aquecido até 100 °C, será também por um fio ideal. a) 6,0 b) 18 c) 36 d) 30 Resolução Alternativa D Sendo o coeficiente de dilatação linear do vidro αV = 1, 0 ⋅ 10−5 °C−1 , então γ V = 3αV = 3, 0 ⋅ 10−5 °C−1 . Como os volumes iniciais do vidro e do mercúrio são ambos iguais a V0 = 2000 cm3 , o volume de mercúrio que irá entornar representa a Assinale a alternativa que melhor representa a situação física no dilatação aparente do líquido, que corresponde à diferença entre a interior do vagão, se este começar a se mover com aceleração dilatação real do líquido (mercúrio) e a dilatação do frasco (vidro) que constante para a direita. o contém. ΔVAP = ΔVM − ΔVV = V0 ⋅ γ M ⋅ Δθ − V0 ⋅ γ V ⋅ Δθ ⇒ a) b) ΔVAP = 2000 ⋅ 1, 8 ⋅ 10−4 ⋅ 100 − 2000 ⋅ 3, 0 ⋅ 10−5 ⋅ 100 ⇒ ΔVAP = 30 cm3 QUESTÃO 16 Na situação de equilíbrio abaixo, os fios e as polias são ideais e a c) d) aceleração da gravidade é g. Considere μe o coeficiente de atrito estático entre o bloco A, de massa mA , e o plano horizontal em que se apóia. Resolução Alternativa C Para a bolinha de ferro presa no teto do vagão, temos o seguinte esquema, quando o vagão está sujeito a uma aceleração a para a direita: a A maior massa que o bloco B pode ter, de modo que o equilíbrio se T mantenha, é a) 2μemA b) 3μemA c) μemA d) 4μe mA Resolução Alternativa A P As forças que atuam em cada bloco são representadas na figura a seguir: O polígono de forças para este corpo pode ser representado, considerando T a tração, P o peso e R a força resultante em relação a N T T um referencial inercial como: R FAT T B P θ ou T A T θ P R PB É importante notarmos que a direção e sentido da resultante são os PA mesmos da direção e sentido da aceleração da massa (igual à aceleração do vagão). Note ainda que o ângulo de inclinação pode ser Para que o sistema fique em equilíbrio estático, a força resultante em calculado por: cada bloco deve ser nula. Assim, no corpo A, devemos exigir que: R m⋅a ⎛ a⎞ tgθ = = ⇒ θ = arctg ⎜ ⎟ ⎧| PA |=| N | ⎪ P m⋅g ⎝g⎠ ⎨ Para a bolinha de isopor presa no chão do vagão, dentro da água, ⎪| T |=| FAT | ⎩ temos o seguinte esquema, quando o vagão está sujeito a uma A máxima massa de B implica na máxima tração e portanto na aceleração a para a direita: máxima força de atrito. Portanto: | T |=| FAT |= μe ⋅ | N |= μe ⋅ mA ⋅ | g | E1 a θ E1 Observe que o corpo B está submetido ao dobro da tração que o E2 E2 corpo A, uma de cada lado do fio. Nesse caso, exigimos que: θ | PB |= 2 | T | Substituindo a tração, vem que: T P θ mB ⋅ | g |= 2 ⋅ (μe ⋅ mA ⋅ | g |) ⇒ mB = 2 ⋅ μe ⋅ mA 7
  • 9. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA Note que a aceleração implica em dois efeitos: 1) Aparecimento de uma diferença de pressões também no eixo da Resolução Alternativa C Para completar os loopings sem que haja descolamento dos trilhos, a aceleração, implicando numa força também na direção da aceleração, normal não pode se anular. Sabe-se que quanto menor a velocidade, que chamamos de E2 . Esta força tem módulo calculado por menor deve ser a força normal necessária para contribuir com a E2 = ρ ⋅ V ⋅ a com ρ = densidade do líquido, V = volume do corpo e a = resultante centrípeta. Logo, devemos nos preocupar com a velocidade mínima, que ocorre em cada looping no ponto de altura máxima. Ainda aceleração do líquido (igual à aceleração do corpo). neste ponto, temos que o peso ajuda integralmente na composição da 2) Devido à composição dos dois gradientes de pressão (no eixo x resultante centrípeta, o que contribui na minimização da reação devido à presença de aceleração e no eixo y devido ao peso crescente normal. da coluna d’água com a profundidade) o líquido se inclina com um ângulo: Como os dois primeiros loopins apresentam menor raio, caso a E2 ρ ⋅ a ⋅V ⎛ a⎞ partícula tenha velocidade suficiente para completar o terceiro (de tgθ = ⇒ tgθ = ⇒ θ = arctg ⎜ ⎟ E1 ρ ⋅ g ⋅V ⎝g⎠ maior raio) sem descolamento, completará também os dois primeiros. Este ângulo pode ser explicado pela força aplicada pelo restante do Observe o esquema abaixo do terceiro looping: líquido sobre uma lâmina de água na superfície (com a composição das pressões em x e em y) de forma normal à superfície. A O polígono de forças para este corpo pode ser representado, v considerando T a tração, P o peso e R a força resultante em relação a N um referencial inercial como: P E2 3R θ T T R R O E1 ou θ E1 P P E2 É importante notarmos que também a direção e sentido da resultante são os mesmos da direção e sentido da aceleração da massa (igual à B aceleração do vagão). Note ainda que o ângulo de inclinação pode ser calculado por: O sistema não apresenta forças dissipativas e portanto a energia E −R ρ.V .a − ma a ⎛ ρ.V − m ⎞ a mecânica se conserva. Assim, o corpo terá mínima velocidade em B tgθ = 2 = = .⎜ ⎟= ⇒ caso tenha mínima velocidade em A. A mínima velocidade em A E1 − P ρ.V .g − mg g ⎝ ρ.V − m ⎠ g implica em uma resultante centrípeta de baixa intensidade, que ocorre ⎛ a⎞ quando N → 0 (limite sem o descolamento) neste ponto, ou seja θ = arctg ⎜ ⎟ ⎝g⎠ FcpA = N + P = P Logo a situação no interior do vagão pode ser representada como na v A2 FcpA = P ⇒ m ⋅ = mg ⇒ v A 2 = 3Rg ⎛ a⎞ 3R alternativa (c), considerando θ = arctg ⎜ ⎟ , onde a = aceleração ⎝g⎠ Utilizando um referencial no solo e igualando as energias mecânicas horizontal do vagão e g = aceleração da gravidade. nos pontos A e B: mv A 2 mv B 2 EMA = EMB ⇒ + mg (6R ) = ⇒ v A 2 + 12 ⋅ R ⋅ g = v B 2 2 2 θ Mas v A 2 = 3 ⋅ R ⋅ g e portanto: θ 3 ⋅ R ⋅ g + 12 ⋅ R ⋅ g = v B 2 ⇒ v B = 15 ⋅ R ⋅ g θ QUESTÃO 19 Um planeta Alpha descreve uma trajetória elíptica em torno do seu sol como mostra a figura abaixo. QUESTÃO 18 Uma partícula é abandonada de uma determinada altura e percorre o trilho esquematizado na figura abaixo, sem perder contato com ele. Considere que não há atrito entre a partícula e o trilho, que a Considere que as áreas A1 , A2 e A3 são varridas pelo raio vetor que resistência do ar seja desprezível e que a aceleração a gravidade seja g. Nessas condições, a menor velocidade possível da partícula ao une o centro do planeta ao centro do sol quando Alpha se move terminar de executar o terceiro looping é respectivamente das posições de 1 a 2, de 2 a 3 e de 4 a 5. Os trajetos de 1 a 2 e de 2 a 3 são realizados no mesmo intervalo de a) 3Rg tempo Δt e o trajeto de 4 a 5 num intervalo Δt ' < Δt . Nessas b) 7Rg condições é correto afirmar que c) 15Rg a) A3 < A2 b) A2 < A3 c) A1 > A2 d) A1 < A3 d) 11Rg 8
  • 10. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA Resolução Alternativa A QUESTÃO 21 Pela 2ª Lei de Kepler, para planetas em órbita ao redor de uma Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na figura após mesma estrela, vale a seguinte relação: ser arremessada por um jovem atleta que tenta bater um recorde de A arremesso. v AREOLAR = = cons tan te Δt onde A é a área varrida pelo vetor r que une a estrela a um planeta qualquer, num tempo Δt . Nos caminhos 1 → 2 e 2 → 3 , o tempo de deslocamento é o mesmo. Logo: A1 A2 = ⇒ A1 = A2 Δt Δt A bola é lançada com uma velocidade de 10 m/s e, ao cair na cesta, sua componente horizontal vale 6,0 m/s. Despreze a resistência do ar Por outro lado, comparando os caminhos 4 → 5 e 1 → 2 , temos: e considere g = 10 m/s2. Pode-se afirmar que a distância horizontal (x) A3 A1 A3 Δt percorrida pela bola desde o lançamento até cair na cesta, em metros, = ⇒ Δt ' = < Δt ⇒ A3 < A1 = 2 Δt ' Δt A1 vale a) 3,0 b) 6,0 c) 4,8 d) 3,6 QUESTÃO 20 Resolução Alternativa B Dois corpos A e B, esféricos, inicialmente estacionários no espaço, Considere o seguinte sistema de coordenadas: com massas respectivamente iguais a mA e mB , encontram-se y separados, centro a centro, de uma distância x muito maior que seus raios, conforme figura abaixo. x Na direção horizontal, temos um movimento uniforme, com a componente v x da velocidade constante e igual a 6,0 m/s. Na ausência de outras forças de interação, existe um ponto P do Na direção vertical, temos um movimento uniformemente variado, com espaço que se localiza a uma distância d do centro do corpo A. Nesse espaço inicial y0 = 2, 0 m , aceleração a = − g = −10 m/s2 , e ponto P é nula a intensidade da força gravitacional resultante, devido à velocidade inicial dada por: ação dos corpos A e B sobre um corpo de prova de massa m, ali colocado. v02 = v0 x 2 + v0 y 2 ⇒ 102 = 6, 02 + v0y 2 ⇒ v0 y = 8, 0 m/s Considere que os corpos A e B passem a se afastar com uma velocidade constante ao longo de uma trajetória retilínea que une os Assim, a equação horária dos espaços na direção vertical é dada por: seus centros e que mA = 16mB . Nessas condições, o gráfico que at 2 10t 2 melhor representa d em função de x é y = y0 + v0 y t + ⇒ y = 2 + 8t − ⇒ y = 2 + 8t − 5t 2 2 2 a) b) Para atingir a altura y = 5, 0 m , os instantes de tempo correspondentes são: 5 = 2 + 8t − 5t 2 ⇒ 5t 2 − 8t + 3 = 0 ⇒ t = 0, 6 s ou t = 1, 0 s c) d) No caso, o primeiro instante (0,6 s) corresponde ao momento anterior ao de altura máxima, quando a bola está subindo, e o segundo instante (1,0 s) corresponde ao momento em que a bola está descendo e cai na cesta. O espaço percorrido na direção horizontal (x) até a bola cair na cesta, depois de 1,0 s, é dado por: Δs x vx = ⇒ 6, 0 = ⇒ x = 6, 0 m Resolução Alternativa D Δt 1, 0 No ponto P, distante d da massa A, temos que o corpo apresenta resultante nula e, portanto: GmA m GmB m G(16mB )m GmB m QUESTÃO 22 | FAP |=| FBP |⇒ = ⇒ = Uma pessoa, brincando em uma roda-gigante, ao passar pelo ponto d2 ( x − d )2 d2 ( x − d )2 mais alto, arremessa uma pequena bola (Figura 1), de forma que esta 16 1 1 4 descreve, em relação ao solo, a trajetória de um lançamento vertical = ⇒ =± para cima. d 2 ( x − d )2 (x − d ) d Como x − d > 0 , descartamos o sinal negativo, e ficamos com: 4x d= 5 Assim, a função d(x) é uma reta crescente. 9
  • 11. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA A velocidade de lançamento da bola na direção vertical tem o mesmo módulo de velocidade escalar (v) da roda-gigante, que executa um QUESTÃO 23 movimento circular uniforme. Despreze a resistência do ar, considere R Dispôe-se de quarto polias ideais de raios RA = R , RB = 3R , RC = a aceleração da gravidade igual a g e π = 3 . Se a pessoa consegue 2 pegar a bola no ponto mais próximo do solo (Figura 2), o período de R e RD = que podem ser combinadas e acopladas a um motor cuja rotação da roda-gigante pode ser igual a 10 20v 10v v v freqüência de funcionamento tem valor f. a) b) c) d) 12 3g 7g g g As polias podem ser ligadas por correias ideais ou unidas por eixos rígidos e, nos acoplamentos, não ocorre escorregamento. Considere Resolução Alternativa A que a combinação dessa polias com o motor deve acionar uma serra Analisando o movimento circular, com R o raio da roda gigante e T o circular (S) para que ela tenha uma freqüência de rotação igual a 5/3 período de rotação: da freqüência do motor. Sendo assim, marque a alternativa que 2 ⋅π ⋅ R 2 ⋅ 3 ⋅ R v ⋅T representa essa combinação de polias. v= = ⇒R = (I) a) b) T T 6 Analisando o lançamento vertical da bola: Adotamos o referencial abaixo, positivo para cima (movimento da bola): y V 2R c) d) R g ⋅t 2 y = 2⋅R +v ⋅t − 2 x Resolução Alternativa B As polias unidas por correias têm mesma velocidade tangencial da extremidade (e portanto mesmo produto da freqüência de rotação pelo Como a roda gira pelo menos meia volta, podendo completar mais um raio) e as polias presas por eixos rígidos ou acopladas têm mesma número inteiro n de voltas, temos que y=0 quando freqüência de rotação. Chamando de 1 a polia presa ao motor, de 2 a ⎛T ⎞ ⎛ 1⎞ presa à polia 1 pela correia, de 3 a presa à polia 2 pelo eixo e 4 a t = ⎜ + n.T ⎟ ⇒ t = T ⎜ n + ⎟ ⎝2 ⎠ ⎝ 2⎠ presa à polia 3 pela correia temos: ⎡ ⎛ 1 ⎞⎤ g ⎡ ⎛ 1 ⎞⎤ 2 ⎧fMOTOR = f1 Logo, 0 = 2 ⋅ R + v ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ − ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ (II) ⎪ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ 2 ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ ⎪f1R1 = f2R2 ⎪ R R ⎨f2 = f3 ⇒ fs = 1 ⋅ 3 ⋅ fmotor ⎪f R = f R R2 R4 Substituindo os valores de (I) em (II): ⎪3 3 4 4 ⎛ v ⋅T ⎞ ⎡ ⎛ 1 ⎞⎤ g ⎡ ⎛ 1 ⎞⎤ 2 ⎪f4 = fSERRA ⎩ 0 = 2⋅⎜ ⎟ + V ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ − ⋅ ⎢T ⎜ n + ⎟ ⎥ ⎝ 6 ⎠ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ 2 ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ Como a freqüência da serra deve ser 5/3 da freqüência do motor, R ⋅R 5 ⎡ ⎛ 5 ⎞ g ⋅T ⎛ 1⎞ ⎤ 2 temos que 1 3 = . Analisemos as alternativas: 0 = T ⎢v ⎜ n + ⎟ − ⋅⎜n + ⎟ ⎥ R2 ⋅ R4 3 ⎢ ⎝ ⎣ 6⎠ 2 ⎝ 2⎠ ⎥⎦ ⎧ R Como T ≠ 0 temos: ⎪R1 = RC = 2 v 4 ( 6n + 5 ) ⎪ 2 R R g ⋅T ⎛ 1⎞ ⎛ 5⎞ ⋅ ⋅ n + ⎟ = v ⎜n + ⎟ ⇒T = ⋅ ⎪R2 = RB = 3R R1 ⋅ R3 1 5 2 ⎜ ⎝ 2⎠ ⎝ 6⎠ g 3 ( 2n + 1)2 a) Falsa. ⎨ ⇒ = 2 10 = ≠ ⎪R = R = R R2 ⋅ R4 3R ⋅ R 60 3 Avaliando as alternativas, lembrando que n é natural: ⎪ 3 D 10 4 ( 6n + 5 ) 20 ⎪ 20v ⎩ R4 = R A = R a) Correta: T = ⇒ = 3 ( 2n + 1) 2 3g 3 ⎧R1 = RA = R ⎪ 6n + 5 = 5 ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ n (10n + 7 ) = 0 ⇒ n = 0 ou n = − 7 ⎪R2 = RB = 3R R⋅ R 10 ⎪ R ⇒ R1 ⋅ R3 = 2 = 10 = 5 b) Correta. ⎨R3 = RC = 4 ( 6n + 5 ) 10 ⎪ 2 R2 ⋅ R4 3R ⋅ R 6 3 10v b) Incorreta: T = ⇒ = ⎪ R 10 3 ( 2n + 1) 2 7g 7 ⎪R4 = RD = ⎩ 10 7 ⋅ (12n + 10 ) = 15 ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 60n 2 − 24n − 55 = 0 ⎧R1 = RB = 3R Equação cujo delta não é um quadrado perfeito. ⎪ ⎪R = R = R v 4 ( 6n + 5 ) ⎪ 2 C 2 R ⋅R 3R ⋅ R 5 c) Incorreta: T = ⇒ =1 c) Falsa. ⎨ ⇒ 1 3 = = 60 ≠ 3 ( 2n + 1) 2 g ⎪ R3 = RA = R R2 ⋅ R4 R ⋅ R 3 ⎪ 2 10 4 ⋅ ( 6n + 5 ) = 3 ⋅ ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 12n 2 − 12n − 17 = 0 R ⎪R4 = RD = ⎩ 10 Equação cujo delta não é um quadrado perfeito. ⎧ R v 4 ( 6n + 5 ) ⎪R1 = RD = 10 d) Incorreta: T = 12 ⇒ = 12 g 3 ( 2n + 1) 2 ⎪ R R ⋅ ⎪R2 = RA = R R1 ⋅ R3 10 2 1 5 d) Falsa. ⎨ ⇒ = = ≠ ( 6n + 5 ) = 9 ⋅ ( 4n 2 + 4n + 1) ⇒ 36n 2 + 30n + 4 = 0 ⇒ 18n 2 + 15n + 2 = 0 ⎪R = R = R R2 ⋅ R4 R ⋅ 3R 60 3 ⎪ 3 C 2 −15 ± 225 − 4 ⋅ 18 ⋅ 2 −15 ± 9 ⎪ n= = <0 ⎩R4 = RB = 3R 2 ⋅ 18 2 ⋅ 18 10
  • 12. (19) 3251-1012 www.elitecampinas.com.br O ELITE RESOLVE AFA 2009 – FÍSICA QUESTÃO 24 v = vx O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em Como a altura é função do tempo. mediana, o triângulo é isósceles e os ângulos Sombra da base são iguais. Trecho 1 h Trecho 2 Δy α α Δx d d Por este diagrama, afirma-se que o corpo A iniciou o seu movimento, Como o plano inclinado é retilíneo, podemos aplicar tgα da seguinte em relação ao corpo B, depois de maneira: a) 2,5 s b) 7,5 s c) 5,0 s d) 10 s Δy tgα = Resolução Alternativa C Δx Considerando t1 como o tempo onde os corpos se encontram: Além disso, do movimento da bola, Δx = v Δt Δy Logo, tgα = ⇒ Δy = (v .tgα ).Δt = k Δt ; k constante. v Δt Como Δy = k Δt , o movimento da sombra em y é uniforme, assim como o de x, logo o movimento da sombra é uniforme, e no trecho 1: v1 = v x 2 + v y 2 > v t0A t1 De forma análoga, note que v 2 = v x 2 + v y 2 = v1 > v Cálculo das funções horárias do espaço: Assim temos v1 = v 2 > v . Corpo B: SB = S0B + v B ⋅ t 0 − 40 Pelo gráfico: v B = = −4 m / s 10 − 0 Logo, SB = 40 − 4t Para SB = 10 m (ponto de encontro), temos 10 = 40 − 4t ⇒ t1 = 7,5 s Corpo A: SA = S0 A + v A (t − t0 A ) Δs s(10) − s(7,5) 20 − 10 Pelo gráfico: v A = = = =4 m/s Δt 10 − 7,5 10 − 7,5 Logo, SA = 0 + 4(t − t0 A ) = 4(t − t0 A ) Para t = 10s, SA = 20m . Portanto: 20 = 4(10 − t0 A ) ⇒ t0 A = 5s Logo o corpo A partiu 5 segundos após o corpo B QUESTÃO 25 Uma bola rola com velocidade v , constante, sobre uma superfície de vidro plana e horizontal, descrevendo uma trajetória retilínea. Enquanto a bola se desloca, a sua sombra percorre os planos representados pelos trechos 1 e 2 da figura abaixo, com velocidades escalares médias v1 e v 2 , respectivamente. Considerando que a sombra está sendo gerada por uma projeção ortogonal à superfície de vidro, pode-se afirmar que o seu movimento é a) acelerado no trecho 1 e retardado no trecho 2, sendo v1 > v > v 2 b) acelerado nos dois trechos, sendo v1 = v 2 > v c) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v 2 = v d) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v 2 > v Resolução Alternativa D É fácil notar que a velocidade horizontal Vx da sombra é constante e igual a V . Observe a figura depois de um tempo Δt do início da subida: 11