2 do garum à indústria conserveira em matosinhos novo
1.
2. O Garum ou liquamen era um condimento muito
utilizado na Roma Antiga.
Tanques de preparação do Garum
3. É feito de sangue, víscera e de outras partes
selecionadas do atum ou da cavala misturadas
com peixes pequenos, crustáceos
e moluscos esmagados, tudo isto era deixado
em salmoura e ao sol durante cerca de dois
meses ou então aquecido artificialmente.
Instrumentos de fabrico do Garum
4. Em Portugal, a maior concentração de vestígios de
unidades de fabrico de garum localiza-se no
litoral algarvio.
As ruínas destas fábricas até agora descobertas em
território português são constituídos pelos tanques
ou setárias destinados à salga de peixe e à preparação
de conservas, normalmente de alvenaria.
Tanques em local algarvio
5. Ao longo da praia de Angeiras (Lavra), encontram-se
quatro grupos de tanques abertos na rocha. No
entanto, devido à sua proximidade do mar, estas vinte
e duas cavidades estão quase sempre assoreadas.
Atribuídas ao Baixo Império Romano (séc. II e IV d.C.),
destinar-se-iam à fabricação de "garum".
Tanque de garum da praia de Angeiras
6. Este agrupamento de tanques insere-se,
provavelmente, no conjunto de estruturas e
construções mais complexas, nomeadamente uma
"vilae" de que há vestígios significativos. Pela sua
importância e raridade, foram classificados como
monumento nacional em 1970.
Tanques de Garum
8. A indústria conserveira em Matosinhos nasceu no
século XX, e a Norte, a indústria teve um primeiro
surto de desenvolvimento durante a Primeira Guerra
Mundial, que se prolongou até 1922. Mas apenas se
produzia 1,41% do total nacional e muitas das
empresas tinham carência de capitais, o que os punha
na dependência dos compradores para a continuação
da atividade.
Lata de uma conserva
9. A crise económica de 1924 levou à criação em
Matosinhos, da União dos Conserveiros de
Matosinhos, em 1926.
Foi dissolvida em 1932.
A Grande Depressão de 1929 atingiu a nossa
indústria, fazendo baixar as receitas das
exportações.
Matosinhos Antigo
10. No entanto, por várias razões, Matosinhos foi o centro
que menos sofreu.
A Segunda Grande Guerra e o período subsequente
deram nova oportunidade à indústria conserveira
local.
Em 1940, Matosinhos já era o maior centro
conserveiro nacional.
11. Os anos de 50 e 60 foram genericamente de ouro,
também devido à abundância de peixe no nosso mar.
Em 1959, foi criada, em Matosinhos, a COPENOR,
uma cooperativa de vendedores. Aderiram a ela 24
fábricas, na grande maioria de Matosinhos, mas foi
efémera.
Praia de Matosinhos
12. Em 1964/65 atingiu-se, na Zona Norte, o auge da
produção e da exportação. Seguiu-se logo a crise das
pescas.
A sardinha deixou de ser abundante ao Norte e
passou a sê-lo ao Sul. Várias fábricas encerraram no
início da década de 70.
13. Net Grafia:
Textos retirado de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Garum
http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/is/lavraromana.html
http://www.cm-
matosinhos.pt/uploads/writer_file/location/2404/palestra_21Set2011.pdf