2. • Sugere a mudança de um modelo centrado
na doença para um modelo de atenção
centrada na pessoa;
• Essa abordagem demanda a ampliação do
olhar sobre a saúde do indivíduo.
• Devem ser considerados
aspectos:
O que é?
Físicos
Socioculturais
Psíquicos
Considera – se a como subjetividade da pessoa : suas idéias,
desejos, valores sobre sua vida e sua experiência com a doença.
3. O que é necessário?
• Mudança de paradigmas;
• Paradigmas são formas de ver o Mundo ......
4. O que é necessário?
A superação de paradigmas exige:
Flexibilidade
intelectual
Mudança de
comportamento
Alteração do estado
de consciência
De quem?
Trabalhadores do SUS e usuários
5. Observe o quadro abaixo:
• Uma pessoa que tem o diagnóstico de uma doença, nem
sempre passa pelo processo de adoecimento. Ou seja, nem
sempre é afetada em seu projeto existencial ou modo de
andar a vida (1°linha e 2° coluna).
• Por outro lado, uma pessoa pode não ter nenhum
diagnóstico fisiológico, mas passa pelo processo de
adoecimento (2° linha e 1° coluna).
Conhecer a doença e a relação da pessoa com essa doença ,
assim como perceber se existe ou não um processo de
adoecimento associado muda nossa abordagem e faz com que
ela seja única para cada pessoa.
Observe o quadro abaixo:
• Uma pessoa que tem o diagnóstico de uma doença, nem
sempre passa pelo processo de adoecimento. Ou seja, nem
sempre é afetada em seu projeto existencial ou modo de
andar a vida (1°linha e 2° coluna).
• Por outro lado, uma pessoa pode não ter nenhum
diagnóstico fisiológico, mas passa pelo processo de
adoecimento (2° linha e 1° coluna).
Conhecer a doença e a relação da pessoa com essa doença ,
assim como perceber se existe ou não um processo de
adoecimento associado muda nossa abordagem e faz com que
ela seja única para cada pessoa.
Quadro 1 Adoecimento
Doença
Sim Não
Sim Infarto agudo do
Miocárdio
Hipertensão Arterial
Assintomática
Não Perda familiar recente Higidez
6. Então, qual a diferença das
abordagens?
Atenção centrada na doença Atenção centrada na Pessoa
• Doença no Centro do
processo;
• Pouca atenção aos
aspectos biopsicossociais;
• Desconsidera aspectos
culturais do adoecimento;
•Pessoa não se apodera do
cuidado de sua saúde. Não
participa das decisões
tomadas pelos profissionais.
•Pessoa no centro do
Processo;
•Considera os aspectos
biopsicossociais e o contexto
de vida, família e
comunidade onde está
inserida;
• Desenvolve postura pró-
ativa da pessoa em relação
aos problemas de saúde;
7. Novas perspectivas....
Doença
Saúde
Problema de saúde
Acontecimento ou um fenômeno que, de alguma forma, vai
interferir na vida da pessoa e no seu projeto existencial.
Acontecimento ou um fenômeno que, de alguma forma, vai
interferir na vida da pessoa e no seu projeto existencial.
Está relacionada com o modo de andar a vida, ou seja, com a
capacidade da pessoa de cuidar de si.
Está relacionada com o modo de andar a vida, ou seja, com a
capacidade da pessoa de cuidar de si.
Algo que incomoda a pessoa. Ou seja, Algo que está na
consciência da pessoa e que causa incômodo. Pode estar ou
não associado a uma alteração física, ou seja, doença.
Vejamos o esquema no próximo slide, exemplificando 4
situações diferentes.
Algo que incomoda a pessoa. Ou seja, Algo que está na
consciência da pessoa e que causa incômodo. Pode estar ou
não associado a uma alteração física, ou seja, doença.
Vejamos o esquema no próximo slide, exemplificando 4
situações diferentes.
8. Pessoa apresenta alguma doença?Pessoa apresenta alguma doença?
A pessoa se reconhece com algum problema de Saúde (adoecimento)?A pessoa se reconhece com algum problema de Saúde (adoecimento)?
SimSim NãoNão
Pessoa apresenta alguma doença?Pessoa apresenta alguma doença?
SimSim NãoNão SimSim NãoNão
Nesse caso, há
incômodo e há
doença.
É necessário
observar o que
traz o incômodo
para a pessoa e
qual a relação
da mesma com a
doença em
questão.
Nesse caso, há
incômodo e há
doença.
É necessário
observar o que
traz o incômodo
para a pessoa e
qual a relação
da mesma com a
doença em
questão.
Nesse caso, há
incômodo, mas
não há doença.
Precisamos
considerar a
causa do
problema e
apoiar a pessoa
na resolução do
mesmo (recursos
na família,
comunidade e
outros setores)
Nesse caso, há
incômodo, mas
não há doença.
Precisamos
considerar a
causa do
problema e
apoiar a pessoa
na resolução do
mesmo (recursos
na família,
comunidade e
outros setores)
Nesse caso, não
há incômodo, mas
há doença.
Podemos usar de
estratégias de
educação em
saúde para
alteração no
estado de
consciência da
pessoa e
incentivo do seu
cuidado em saúde,
respeitando seu
momento.
Nesse caso, não
há incômodo, mas
há doença.
Podemos usar de
estratégias de
educação em
saúde para
alteração no
estado de
consciência da
pessoa e
incentivo do seu
cuidado em saúde,
respeitando seu
momento.
Nesse caso, não há
incômodo, nem
doença.
Essa pessoa, se de
acordo, pode ser
acompanhada e
incluída em
estratégias de
prevenção e
promoção de
saúde.
Nesse caso, não há
incômodo, nem
doença.
Essa pessoa, se de
acordo, pode ser
acompanhada e
incluída em
estratégias de
prevenção e
promoção de
saúde.
9. Conceitos importantes nesse
processo
Pessoa: Indivíduo
capaz de desejar,
pensar e ter um
projeto para sua
vida.
Problema de saúde:
Acontecimento que
interfere na vida e
projeto existencial.
Saúde:
Modo de andar
a vida
10. Resultados alcançados quando
adotamos a abordagem centrada
na pessoa ....
• Maior satisfação das pessoas;
• Melhora na adesão aos tratamentos;
• Redução das preocupações;
• Redução dos sintomas;
• Diminuição na utilização dos serviços de saúde;
• Diminuição das queixas por má prática;
• Melhora na saúde Mental;
• Melhora da situação fisiológica e na recuperação
de problemas recorrentes;
11. Algumas Ferramentas usadas com
essa abordagem ...
• Método clínico Centrado na Pessoa;
• Projeto terapêutico Singular;
• Apoio Matricial.
Esses dois
tópicos serão
trabalhados em
outros casos.
12. Método Clínico Centrado na Pessoa
• É a aplicação dos conceitos da abordagem centrada
na pessoa na prática;
• Propõe um conjunto claro de orientações sobre o que
o profissional de saúde deve fazer para conseguir a
abordagem centrada na pessoa.
• Tem seis componentes que tem íntima ligação entre
si, cabendo ao profissional habilidoso se mover entre
eles, dependendo das demandas da pessoa e das
pistas oferecidas por ela.
• Veja a seguir esses seis componentes e os pontos
principais a serem abordados em cada um:
13. Método Clínico Centrado na Pessoa
Componentes Pontos principais a serem
abordados
Explorando a doença e
experiência da pessoa
com a doença
Sentimentos
Idéias
Funcionalidade
Expectativa
Entendendo a pessoa
como um todo
•História de vida
•Contexto próximo (Emprego,
Família)
•Contexto distante (comunidade,
cultura)
Elaborando um plano
conjunto de manejo “ A
cada encontro”
•Problemas/prioridades;
•Objetivos do tratamento e manejo;
•Papéis da pessoa e do profissional;
14. Método Clínico Centrado na Pessoa
Componentes Pontos principais
Incorporando
prevenção e
promoção da saúde
•Melhoria de saúde
•Evitar riscos
•Reduzir riscos
•Reduzir complicações
•Evitar intervencionismo excessivo
Fortalecendo a
relação profissional
de saúde e paciente
•Relação de poder
•Empatia
•Autoconhecimento
•Transferência e contra
transferência
Sendo realista Tempo e Timing;
Trabalhando em equipe;
Uso adequado dos recursos;
15. Referências Bibliográficas
• BRITTEN, N; STEVENSON, FA; BARRY, CA et al.
Misunderstandings in prescribing decisions in general
practice: qualitative study. BMJ, 320:484-8, 2000.
• LANG, F; FLOYD, MR; BEINE, KL. Clues to patients‘
explanations and concerns about their illnesses. A call for
active listening. Arch. Fam. Med., 9(3):222-7, 2000.
• NORMAN, AH; TESSER, CD. Prevenção quaternária na atenção
primária à saúde: uma necessidade no Sistema Único de
Saúde. Cad. Saúde Pub., 25(9):2012-20, 2009.
• STEWART, M; BROWN, JB; WESTON, WW et al. Medicina
Centrada na Pessoa – Transformando o método clínico. 2ª
Ed., Porto Alegre, Artmed, 2010.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION. Health promotion: concept
and principles in action – a policy framework. WHO, London,
1986.
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