92% dos Portugueses não sabe quando vai ser desligado o sinal analógico terrestre de TV, a um ano do fim da transmissão
Num inquérito da responsabilidade da Universidade Lusófona é estimado que cerca de 92% dos Portugueses com mais de 18 anos desconheça quando vai ser desligado o sinal analógico de televisão, a um ano do fim da transmissão da TV terrestre analógica nas regiões onde reside a maior parte da população Portuguesa – previsto para 12 de Janeiro de 2012. Assim, apenas 7,8% dos participantes identificaram correctamente 2012 como o ano do desligamento do sinal analógico de TV terrestre – processo também conhecido por switchoff . Por outro lado, 85,4% dos inquiridos afirmaram não saber quando tal vai acontecer, 6,1% indicaram o ano de 2011 como a data do desligamento e 0,7% apontaram o ano de 2013.
Mais em: http://adoptdtv.ulusofona.pt/
4. 1) Sumário
Introdução
O projecto de invesDgação “ADOPT‐DTV: Barreiras à adopção da televisão digital no contexto da
transição da televisão analógica para o digital em Portugal” (PTDC/CCI‐COM/102576/2008) tem como
principal objecFvo compreender quais são os principais factores de adopção e rejeição de uso do
serviço de televisão digital no contexto de transição da televisão analógica para a digital em
Portugal, na perspecFva das principais partes interessadas. O projecto é coordenado pelo Centro de
InvesDgação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT) da Universidade
Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em parceria com a ANACOM e o OBERCOM, sendo financiado
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ‐ mais informações em: hfp://adoptdtv.ulusofona.pt/
O presente relatório corresponde à apresentação dos primeiros resultados do inquérito quanFtaFvo
aplicado a uma amostra representaFva da população portuguesa em meados de Novembro de 2010,
sendo esta amostra consDtuída por 1.205 indivíduos. Para além deste inquérito, o projecto ADOPT‐DTV
integra mais três estudos empíricos, a saber: estudo etnográfico junto de uma amostra de 30 famílias
residentes nas zonas‐piloto do switchoff; entrevistas com partes interessadas/ stakeholders no campo
da TV digital; estudo de usabilidade, para proceder à análise comparaDva da eficácia e saDsfação dos
principais sistemas de TV digital. Ao longo de 2011, a equipa de invesDgação do projecto ADOPT‐DTV
vai proceder a uma análise mais detalhada dos dados apurados através deste inquérito – porém,
entendeu‐se ser importante divulgar de imediato estes primeiros resultados, tendo em consideração o
seu potencial contributo para o processo de switchover em Portugal.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
5. 1) Sumário
Primeiros resultados
TIPO DE ACESSO À TELEVISÃO
Dos 1198 inquiridos que afirmaram ter televisão em casa (P.3), 45,3% responderam não ter
televisão paga em casa, o que corresponde 543 indivíduos da amostra.
Destes úlDmos, 96,7% afirmaram ter TV analógica, enquanto que 1,8% dos inquiridos afirmaram
receber o sinal de TV por uma parabólica e 1,1% afirmaram receber televisão digital terrestre, com
0,7% a optarem por não responder e 0,2% dos inquiridos a idenDficarem outro Dpo de acesso (P.9).
SATISFAÇÃO COM QUANTIDADE DE CANAIS TV
Quando quesDonados sobre se gostariam de ter mais de canais de televisão (P.13), 86,9% dos
inquiridos responderam que não querem ter mais canais, enquanto que 13,1% responderam
afirmaDvamente a esta questão.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
6. 1) Sumário
Primeiros resultados
SATISFAÇÃO COM QUALIDADE DE IMAGEM E SOM DO SINAL DE TELEVISÂO
Já sobre a saDsfação com qualidade de imagem e som do sinal de televisão que recebem em casa
(P.16), 1,9% dos inquiridos reportaram estar insaFsfeitos ou muito insaFsfeitos (avaliação entre 0
a 4 valores, numa escala de 0 a 10 na qual 0 significa “Completamente insaDsfeito” e 10 significa
“Completamente saDsfeito”). Já 13,6% dos respondentes afirmaram estar moderadamente
saFsfeitos (5 a 6 valores), enquanto que 83,9% responderam estar muito saFsfeitos ou
completamente saFsfeitos (7 a 10 valores), com 0,5% dos inquiridos a optar por não responder.
INTERESSE NA TV DIGITAL
Sobre o interesse na TV digital (P.19), pediu‐se a todos os inquiridos que indicassem até que ponto
estão interessados nesta tecnologia de transmissão de sinal de televisão, sendo que 0 significa
“Nada interessado” e 10 significa “Muito interessado”. Deste modo, 8,6% dos inquiridos indicaram
não ter interesse ou ter pouco interesse na TV digital (0 a 4 valores). Os moderadamente
interessados (5 e 6 valores) representaram 26,7% da amostra, enquanto que 58,5% dos inquiridos
manifestaram ter interesse ou muito interesse na TV digital (7 a 10 valores), com 6,2% dos
inquiridos a optar por não responder.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
7. 1) Sumário
Primeiros resultados
CONHECIMENTO SOBRE A DATA DO DESLIGAMENTO DO SINAL ANALÓGICO DE TV (SWITCHOFF)
A menos de ano e meio para o desligamento total do sinal analógico de televisão – definido para 26
de Abril de 2012 ‐, 92,2% dos inquiridos não sabe quando vai ocorrer o switchoff (P.26). Assim, dos
1198 respondentes ao presente inquérito, 7,8% dos parFcipantes no estudo idenFficaram
correctamente 2012 como o ano do desligamento do sinal analógico de TV terrestre, enquanto que
85,4% dos inquiridos afirmaram não saber quando tal vai acontecer, 6,1% indicaram o ano de 2011
como a data do desligamento e 0,7% apontaram o ano de 2013.
ATITUDES EM RELAÇÃO AO SWITCHOFF
Os custos associados à TV digital são a preocupação dominante manifestada pelos respondentes ao
inquérito, com 60,6% dos inquiridos a concordar com a afirmação “A minha principal preocupação
são os custos que vou ter com esta mudança”. Segue‐se do conjunto de afirmações pré‐definidas
sobre o processo de switchoff (P.27), a preocupação com as questões práFcas associadas à TV
digital, como a cablagem a instalação do equipamento, com 49,8% de todos os inquiridos a
manifestarem a sua preocupação quanto a este aspecto. Destaque para os 53,7% de inquiridos que
concordam a frase “Acho que este processo deveria ser mais demorado, dando mais oportunidade
às pessoas para adquirirem mais informação” e ainda para os 48,3% que concordaram com a
afirmação “Estou surpreendido – não sabia que o sinal analógico de TV ia ser desligado em breve”.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
8. 1) Sumário
Primeiros resultados
INTENÇÃO DE AQUISIÇÃO OU SUBSCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS OU SERVIÇOS DE TV DIGITAL
Aos 525 inquiridos sem TV paga e com recepção de TV analógica por antena tradicional perguntou‐
se se estavam a considerar comprar equipamentos ou subscrever um serviço para receber TV digital
nos próximos 12 meses (P.28):
‐ 45,5% não sabem ou não respondem se têm intenção de adquirir equipamentos e/ou serviços
de TV digital,
‐ 34,1% dos inquiridos afirmaram não ter intenção de adquirir nenhum dos principais
equipamentos e/ou serviços de TV digital.
Ainda, 23,4% destes inquiridos afirmaram ter intenção de compra ou subscrição de equipamentos
ou serviços para acesso a TV digital:
‐ 8% dos respondentes a optar pela compra de uma caixa descodificadora de TDT e 7,8% a optar
pela aquisição de um televisor com TDT integrada;
‐ já em relação à subscrição de serviços de TV digital, 5,8% pensam optar pela subscrição de TV por
cabo, 1,3% consideram a possibilidade de ter TV por fibra ópDca, 0,4% ponderam a opção TV
satélite e nenhum dos inquiridos idenDficou a opção “IPTV‐ADSL”.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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9. 1) Sumário
Primeiros resultados
PREVISÃO DE ADOPÇÃO DE TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE (TDT)
Dos inquiridos sem TV paga e com recepção de TV analógica via antena, 53,1% não sabem ou não
respondem quando estão a considerar comprar um televisor ou caixa descodificadora de TDT,
enquanto que 30,5% destes inquiridos afirmaram que o fariam só quando for obrigatório (P.29).
Ainda, 12,4% destes inquiridos afirmaram que nunca irão comprar um televisor ou caixa
descodificadora de TDT.
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA ADOPÇÃO DE TDT
Quanto ao principal moDvo para ter TDT (P.30), 36,5% dos inquiridos sem TV paga e que recebem
TV analógica por uma antena tradicional não sabem ou não respondem a esta questão. Das
opções idenDficadas no inquérito, 25,7% dos inquiridos apontaram o corte do sinal analógico
como principal moFvo para ter TDT. A qualidade de imagem e som foi apontada como principal
moDvo por 13,7% destes inquiridos e 1,9% idenDficaram o acesso gratuito a TV de alta definição.
A sublinhar que 23,6% destes inquiridos afirmaram não encontrar nenhum moFvo para ter TDT.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
10. 1) Sumário
Primeiros resultados
ATITUDES DOS INQUIRIDOS SEM MOTIVO PARA TER TDT/ TV DIGITAL
Aos 124 inquiridos que responderam não ter moDvo para ter TDT – o que representa 10,3% da
amostra total deste estudo – pediu‐se que manifestassem o seu nível de concordância com um
conjunto de afirmações que visavam compreender melhor o porquê da sua aparente rejeição de
adopção da TDT e TV digital (P.31).
Assim, a questão dos custos foi a mais apontada, com 77,9% destes parFcipantes a concordarem
com a afirmação “Quero conFnuar a ter TV mas é uma questão de custos”. A dificuldade em saber
o que fazer para ter TV digital é idenDficada em segundo lugar, com 62,1% destes inquiridos a
concordar com a afirmação “Não sei como ter TV digital em casa: é tudo muito complicado”.
De notar que há uma percentagem significaDva destes inquiridos que manifestaram rejeitar a
mudança para a TV digital:
‐ 46,8% dos inquiridos que responderam não ter moDvo para ter TDT concordaram com a
afirmação “Não quero TV digital em minha casa” (58 indivíduos = 4,8% da amostra total);
‐ 40,2% dos inquiridos que responderam não ter moDvo para ter TDT concordaram com a
afirmação “A televisão não é importante para mim e não vou ter o trabalho de fazer a mudança
para a TV digital” (50 parDcipantes no estudo = 4,1% da amostra total).
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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11. 1) Sumário
Primeiros resultados
ASSUNTOS PARA CAMPANHA DE INFORMAÇÃO SOBRE TDT
Quanto ao Dpo de assuntos que os inquiridos consideram importantes obter esclarecimento numa
campanha de informação sobre a TDT, em primeiro lugar foi surge “tarifários e custos associados”,
com 46,7% dos parFcipantes no estudo a seleccionarem esta opção. Segue‐se a opção “O que é a
TV digital e a Televisão Digital Terrestre”, com 45,6% dos inquiridos a idenDficarem estes tópicos
como importantes. Como realizar a conversão dos equipamentos foi apontada por 31,3% dos
respondentes, enquanto que 31,1% idenDficaram como usar a TV digital como um tópico
importante a ser respondido numa campanha de informação.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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13. 1) Caracterização da amostra
Introdução
O estudo quanDtaDvo foi realizado através de entrevistas feitas junto de 1205 elementos da
população portuguesa com idades compreendidas entre 18 e os 92 anos (média idade=45,23;
SD=17,38).
Quanto ao género, 48,9% dos elementos são do género masculino (n=589) e 51,1% são do
género feminino (n=616).
No que respeita a nacionalidade, 96,3% dos entrevistados possuem nacionalidade portuguesa,
sendo que foram entrevistados também elementos com nacionalidades: brasileira, ucraniana,
caboverdiana, outras nacionalidades (estrangeira).
No que respeita o estado civil, 60,7% dos elementos são casados, 23,5% são solteiros, 7,6% são
divorciados e 8% são viúvos.
Os inquiridos foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou
as variáveis Sexo, Idade, Instrução (homens), Ocupação (mulheres), Região e Habitat/Dimensão
dos agregados populacionais.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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15. 2) Primeiros resultados
P.3. Tem em sua casa algum serviço de televisão paga?
% n = 1198
SIM 54,7% 655 inquiridos
NÃO 45,3% 543 inquiridos
Não
45,3%
Sim
54,7%
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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16. 2) Primeiros resultados
P.9. Qual o Dpo de acesso à televisão gratuita no seu agregado
familiar? (base: 543 inquiridos sem TV paga)
% n = 543
Analógica, sem TV por 96,7% 525 inquiridos
subscrição
Televisão Digital Terrestre (TDT) 1,1% 6 inquiridos
Parabólica gratuita 1,8% 10 inquiridos
Outro Dpo 0,2% 1 inquiridos
NS/ NR 0,7% 4 inquiridos
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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17. 2) Primeiros resultados
P.19. Até que ponto está interessado, de uma forma geral, na TV Digital?
UDlize uma escala de 0 a 10 na qual 0 significa “Nada interessado” e 10
significa “Muito interessado” (nota: 6,2% NS/ NR) (n= 1198)
10 ‐ Muito interessado 8,6%
9 8,4%
8 26,4%
7 15,1%
6 13,7%
5 13,1%
4 1,6%
3 2,6%
2 0,9%
1 1,1%
0 ‐ Nada interessado 2,4%
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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18. 2) Primeiros resultados
P.26. Sabe para que ano está previsto o switchover? (n= 1198)
% n = 1198
Não, não sei 85,4% 1023 inquiridos
Sim, para 2011 6,1% 73 inquiridos
Sim, para 2012 7,8% 94 inquiridos
Sim, para 2013 0,7% 8 inquiridos
Sim, outro ano (qual?) 0% 0 inquiridos
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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19. 2) Primeiros resultados
P.27. Até que ponto concorda com cada uma destas afirmações sobre
este processo de switchover, uDlizando para isso a escala presente
nesta lista (n= 1198)
Discorda Não concorda Concorda
Discorda Concorda NS/NR
totalmente nem discorda totalmente
1) TUDO BEM: NÃO HÁ PROBLEMA PARA MIM 5,4% 15,5% 21,6% 36,3% 5,9% 15,1%
2) ESTOU SATISFEITO COM O FIM DA TRANSMISSÃO
ANALÓGICA DE TELEVISÃO, AINDA QUE HAJA ALGUM 7,3% 21% 28,3% 26,6% 2,6% 13,9%
INCONVENIENTE NA SITUAÇÃO
3) ESTOU SURPREENDIDO – NÃO SABIA QUE O SINAL
4,3% 13,9% 20,7% 36,9% 11,4% 12,7%
ANALÓGICO DE TV IA SER DESLIGADO EM BREVE
4) ESTOU ANSIOSO E DESCONTENTE POR SER FORÇADO
3,8% 17,9% 31,7% 25,6% 7,1% 13,8%
A FAZER ESTA MUDANÇA
5) ACHO QUE ESTE PROCESSO DEVIA SER MAIS
DEMORADO DANDO OPORTUNIDADE ÀS PESSOAS PARA 1,3% 8,1% 22,1% 35,6% 17,9% 15,1%
ADQUIRIREM MAIS INFORMAÇÃO
6) A MINHA PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO SÃO OS CUSTOS
1,3% 6,8% 18,4% 37,4% 23,2% 12,8%
QUE VOU TER COM ESTA MUDANÇA
7) ESTOU PREOCUPADO COM AS QUESTÕES PRÁTICAS
COMO TER UMA NOVA ANTENA OU CABLAGEM E UM 2,2% 12,2% 22,1% 36,5% 13,3% 13,8%
NOVO EQUIPAMENTO A FUNCIONAR DEVIDAMENTE
8) NÃO ACREDITO QUE VÃO DESLIGAR O SINAL
2,6% 11,9% 33,3% 22,3% 4,2% 25,6%
ANALÓGICO DE TV EM 2012
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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Relatório preparado por equipa de invesDgação CICANT‐ULHT
20. 2) Primeiros resultados
P.28. Quais destes equipamentos ou serviços está a pensar adquirir
ou subscrever nos próximos 12 meses? (base: 525 inquiridos sem TV
paga e com recepção de TV analógica)
Televisor com TDT 7.8%
Descodificador de TDT 8%
TV por Cabo 5.9%
TV Satélite 0.4%
IPTV ‐ ADSL 0%
TV Fibra ÓpDca 1.3%
Nenhum 34.1%
Ns/ Nr 45.5%
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21. 2) Primeiros resultados
P.29. Quando pensa comprar um televisor ou caixa descodificadora
para ter TDT? (base: 525 inquiridos sem TV paga e com recepção de
TV analógica)
Daqui a um mês 0.4%
Daqui a três meses 0.2%
Daqui a seis meses 0.6%
Daqui a um ano 2.1%
Só quando for obrigatório 30.5%
Nunca 12.4%
Outra 0.8%
Ns/Nr 53.1%
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22. 2) Primeiros resultados
P.30. Qual é, para si, o principal moDvo para ter TDT?
(base: 525 inquiridos sem TV paga e com recepção de TV analógica)
Ns/ Nr 36.5%
Outras 1.3%
Nenhum 23.6%
Serviços de interesse 0.0%
Alta definição gratuita 1.9%
Corte sinal analógico 25.7%
Qualidade e som 13.7%
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23. 2) Primeiros resultados
P.31. Até que ponto concorda com cada uma das afirmações que lhe
vou ler em seguida. UDlize a escala presente nesta lista (base: quem
respondeu “Nenhum” na pergunta anterior; n=124)
Discorda Não concorda Concorda
Discorda Concorda NS/NR
totalmente nem discorda totalmente
1) A TELEVISÃO NÃO É IMPORTANTE PARA MIM
E NÃO VOU TER O TRABALHO DE FAZER A 3,2% 21% 21,8% 36,2% 4% 13,7%
MUDANÇA PARA A TV DIGITAL
2) NÃO QUERO TV DIGITAL EM MINHA CASA
1,6% 15,3% 20,2% 36,3% 10,5% 16,1%
3) QUERO CONTINUAR A VER TV MAS É UMA
QUESTÃO DE CUSTOS
0,8% 2,4% 9,7% 62,9% 15,3% 8,9%
4) NÃO SEI COMO TER TV DIGITAL: É TUDO
MUITO COMPLICADO
0% 8,1% 12,9% 50,8% 11,3% 16,9%
5) GOSTAVA DE CONTINUAR A VER TV, MAS
NÃO SEI COMO INSTALAR E COLOCAR A 0,8% 9,7% 16,9% 43,5% 8,9% 20,2%
FUNCIONAR A TV DIGITAL
6) GOSTAVA DE CONTINUAR A VER TV, MAS
ACHO QUE NÃO VOU SER CAPAZ DE APRENDER A 1,6% 15,3% 23,4% 27,4% 8,1% 24,2%
USAR A TV DIGITAL
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24. 2) Primeiros resultados
P.32. Que Dpo de assuntos considera importantes ver esclarecidos
numa campanha de informação sobre a Televisão Digital Terrestre?
(n= 1198)
%
O QUE É A TV DIGITAL E A TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE 45,8%
QUE SERVIÇOS INCLUI A TV DIGITAL 26%
COMO USAR A TV DIGITAL 31,1%
O QUE É O SWITCHOVER 22,5%
COMO REALIZAR A CONVERSÃO DOS EQUIPAMENTOS 31,3%
OPÇÕES DE TARIFÁRIOS E CUSTOS ASSOCIADOS 46,7%
QUE TIPOS DE CONTEÚDOS OFERECE A TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE 17,6%
NENHUM 2,4%
OUTROS. QUAIS? 0,6%
NS/ NR 14,2%
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26. 3) Dados metodológicos
Universo e amostra
Universo
O Universo é consDtuído por indivíduos com 18 e mais anos, residentes em Portugal ConDnental.
Amostra
A amostra é consDtuída por 1.205 indivíduos, com a seguinte distribuição, proporcional, por região GfK :
Região GfK Metris Entrevistas
Norte Litoral 237
Grande Porto 162
Centro Litoral 204
Interior 170
Norte Litoral
Grande Lisboa 324 Grande Porto
Alentejo 60 Centro Litoral
Interior
Algarve 48
Grande Lisboa
Total 1203 Alentejo
Algarve
Os respondentes foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou as
variáveis Sexo, Idade, Instrução (homens), Ocupação (mulheres), Região e Habitat/Dimensão dos agregados
populacionais.
ADOPT‐DTV: Inquérito QuanFtaFvo, Janeiro 2011
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27. 3) Dados metodológicos
Recolha de dados
• A informação foi recolhida através de entrevista directa e pessoal, em total privacidade, com base em
quesDonário elaborado pelo Cliente e adaptado pela GfK, a parDr dos objecDvos enumerados e com base nas
indicações do Cliente.
• Os trabalhos de campo decorreram entre os dias 12 e 23 de Novembro de 2010, e foram realizados por 68
entrevistadores, recrutados e treinados pela GfK, que receberam uma formação adequada às especificidades
deste estudo.
• A recolha incidiu nos dias úteis entre as 18H e as 22H e nos fins‐de‐semana durante todo o dia.
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28. 3) Dados metodológicos
Status social
• O status foi determinado com base no nível de escolaridade e na ocupação do respondente.
• A estrutura do quesDonário relaDvamente às perguntas para determinar status é a seguinte:
• É perguntado qual o grau de instrução e qual a sua ocupação.
• As ocupações possíveis classificam‐se de acordo com a seguinte lista:
• 01 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 6 ou mais trabalhadores)
• 02 ‐ Quadros superiores (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
• 03 ‐ Quadros superiores (responsável por 5 ou menos trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
• 04 ‐ Profissões liberais e similares: Médicos, Advogados, Arquitectos, Engenheiros, Contabilistas, Economistas, ArDstas,
Fotógrafos, Decoradores, etc.
• 05 ‐ Quadros médios (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Chefe de secção, Chefe de serviços
• 06 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 5 ou menos
trabalhadores)
• 07 ‐ Profissões técnicas, cien•ficas e ar•sDcas por conta de outrem: Perfil semelhante ao código 04, mas trabalhando por
conta de outrem
• 08 ‐ Quadros médios (responsável por 5 ou menos trabalhadores) ‐ Chefe de secção, Chefe de serviços
• 09 ‐ Empregados de escritório
• 10 ‐ Reformados
• 11 ‐ Empregados trabalhando sem ser em escritórios, isto é serviços/trabalhadores especializados: Lojistas, Vendedores,
Polícias, etc.
• 12 ‐ Trabalhadores manuais e similares por conta própria Canalizadores, Carpinteiros, Sapateiros, Pintores, etc.
• 13 ‐ Desempregados
• 14 ‐ Trabalhadores manuais: Operários, Trabalhadores agrícolas, etc.
• 15 ‐ DomésDcas
• 16 ‐ Estudantes
• Com base nestes códigos e na instrução obtém‐se a seguinte matriz:
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29. 3) Dados metodológicos
Status social
OCUPAÇÃO
10+
1 2 3 4 5+6 7+8 9 15+ 11 12 13 14
16
Analfabeto
Instrução Primária Incompleta C D E
Instrução Primária Completa
INSTRUÇÃO
6º Ano (2º Antigo)
9º Ano (5º Antigo)
11º/12º Ano (7º Antigo)
Curso Médio / Politécnico A
Universitário
B
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30. 3) Dados metodológicos
Universo e amostra
Exemplo de leitura: Pertencem ao Status A todos os inquiridos que respeitem as seguintes condições:
Tenham uma das seguintes ocupações e pelo menos o 9º ano (5º ano anDgo) completo.
01 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 6 ou mais trabalhadores)
02 ‐ Quadros superiores (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
Tenham uma das seguintes ocupações e pelo menos o 11º/12º ano (7º ano anDgo) completos.
01 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 6 ou mais trabalhadores)
02 ‐ Quadros superiores (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
03 ‐ Quadros superiores (responsável por 5 ou menos trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
04 ‐ Profissões liberais e similares: Médicos, Advogados, Arquitectos, Engenheiros, Contabilistas, Economistas, ArDstas, Fotógrafos,
Decoradores, etc.
Tenham uma das seguintes ocupações e pelo menos o curso médio/politécnico completos.
01 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 6 ou mais trabalhadores)
02 ‐ Quadros superiores (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
03 ‐ Quadros superiores (responsável por 5 ou menos trabalhadores) ‐ Administrador, Presidente, Director, Gerente
04 ‐ Profissões liberais e similares: Médicos, Advogados, Arquitectos, Engenheiros, Contabilistas, Economistas, ArDstas, Fotógrafos,
Decoradores, etc.
05 ‐ Quadros médios (responsável por 6 ou mais trabalhadores) ‐ Chefe de secção, Chefe de serviços
06 ‐ Patrão/proprietário (agricultura, comércio, indústria, serviços) (empresa/loja/exploração com 5 ou menos trabalhadores)
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31. 3) Dados metodológicos
Controlos de qualidade
Foi realizado um controlo de qualidade, respeitando‐se as seguintes etapas:
1. Em relação ao desenho do quesDonário, foi verificado o correcto ajustamento entre os objecDvos do projecto
e o quesDonário, bem como idenDficadas as perguntas que respondem a cada um dos objecDvos. Foi
igualmente feita uma revisão da consistência entre as perguntas e as categorias de resposta, da sequência
lógica das respostas e dos filtros.
2. Os entrevistadores Dveram formação prévia. A incorporação de novos entrevistadores não superou, em
nenhum caso, mais de 25% do total das entrevistas.
3. As entrevistas foram distribuídas por diversos entrevistadores, de forma a evitar que uma % significaDva das
entrevistas fosse feita somente por um ou dois entrevistadores.
4. Após darem entrada no Departamento de Campo, os quesDonários foram imediatamente revistos, com o
objecDvo de detectar eventuais erros de preenchimento ou ausência de informação. Caso a caso, foi feita uma
avaliação dos procedimentos a adoptar, que puderam ir de um novo contacto com o inquirido (obtenção da
informação em falta) à simples anulação da entrevista (por exemplo se se verificasse uma taxa de não
resposta anormal em relação ao total das perguntas).
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32. 3) Dados metodológicos
Controlo de qualidade
5. Foi realizada uma supervisão de cerca de 20% do trabalho de cada entrevistador através de um novo contacto
directo ou telefónico com o entrevistado. Para esse efeito, uDlizou‐se um quesDonário de supervisão cuja
concepção visou verificar se foram respeitadas as indicações apresentadas em relação a: local de entrevista,
método de selecção do entrevistado, condições de realização da entrevista, quesDonário e tempo de duração
da entrevista.
6. Após terem sido revistos e supervisionados, os quesDonários deram entrada no Departamento de Codificação
onde foram codificados, pergunta a pergunta, realizando‐se um primeiro teste em relação à consistência e
arDculação da informação obDda. No caso das perguntas abertas, foi feita uma transcrição de cerca de 50%
das respostas, de forma a fazerem‐se os planos de codificação respecDvos (para cada pergunta deste Dpo).
7. Depois de codificados, os quesDonários foram gravados em suporte informáDco. De seguida, já com base no
ficheiro global do estudo, foi feita uma validação do ficheiro informáDco, testando‐se a consistência dos dados
recolhidos a dois níveis: validação dos códigos das respostas, pergunta a pergunta, e uma validação da
arDculação entre as perguntas (saltos e filtros), respeitando‐se a estrutura do quesDonário uDlizado. Em caso
algum foram feitas correcções automáDcas da informação. A parDr deste momento, o ficheiro informáDco
ficou apto a ser tabulado e tratado com base em so•ware concebido para o efeito.
8. O relatório final entregue ao Cliente foi revisto pelo técnico responsável pelo estudo e pelo respecDvo
Account Manager.
9. Os quesDonários, em papel, serão guardados durante um ano.
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34. 4) Ficha técnica
Equipa de invesDgação ‐ Inquérito quanDtaDvo ADOPT‐DTV
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
InvesDgador responsável: Manuel José Damásio
Coordenação‐geral: Célia Quico
InvesDgadores: Sara Henriques, Iolanda Veríssimo, Carlos Poupa
Obercom
Vera Araújo, Gustavo Cardoso
Anacom
Mário de Freitas, João de Castro
GfK Metris
Account Manager: Carmen Castro
ExecuDve Researcher: João Costa
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