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nova área de atuação
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Governo (1º Setor)
Empresas (2º Setor)
Organizações com Fins Lucrativos
Organizações da Sociedade Civil (3º Setor)
Organizações sem Fins Lucrativos
O TERCEIRO SETOR
Empresas
OSC´sGoverno
O TERCEIRO SETOR
Empresas
OSC´sGoverno
Entre 1º e Terceiro Setor
• Fundações de Apoio
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www.diadedoar.org.br
O #DIADEDOAR É UMA CAMPANHA PARA PROMOVER A
SOLIDARIEDADE E A CULTURA DE DOAÇÃO NO PAÍS!
NÚMEROS
do Terceiro Setor
no BRASIL
+ DE 230 MIL
ORGANIZAÇÕES
EM 1996, eram
85 MIL ORGANIZAÇÕES
FONTE: FASFIL 2016
48,3%
NO SUDESTE
NÚMEROS
do Terceiro Setor
no BRASIL
+ DE 230 MIL
ORGANIZAÇÕES
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MOVIMENTOU CERCA DE
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O TERCEIRO SETOR CORRESPONDE A
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NÚMEROS
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no BRASIL
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+ DE 230 MIL
ORGANIZAÇÕES
contexto
... Crescimento e
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FONTE: ONU
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
MUNDIAL
4.7 2.4
1970 2018
TAXA DE FERTILIDADE
Média de filhos por mulher
89 29
1970 2018
TAXA DE MORTALIDADE
INFANTIL
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FONTE: BANCO MUNDIAL (www.worldbank.org )
problemas e
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• Inadequação das instituições
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O tríplice papel das OSC´s
 O setor é amplo e em crescimento.
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 Atuação pouco monitorada pelos órgãos de fiscalização.
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O TERCEIRO SETOR HOJE
oportunidades
O TERCEIRO SETOR
 Tendência de mercado
 Agenda 2030 – ODS´s
 Necessidade de “profissionalização”
 Atuação diversificada
 Erradicação da pobreza, boa saúde e bem estar,
educação de qualidade, indústria e inovação
SE7E
REQUISITOS
PARA UMA CARREIRA DE
SUCESSO NO 3º SETOR
1. AFINIDADE
COM A CAUSA
2. ALINHAMENTO
COM VALORES
3. FLEXIBILIDADE
4. CRIATIVIDADE
5. RELACIONAMENTO
6. ORGANIZAÇÃO
7. BOM HUMOR
SE7E
REQUISITOS
4. Criatividade
5. Relacionamento
6. Organização
7. Bom humor
1.Afinidade com a Causa
2.Alinhamento com valores
3.Flexibilidade
caminhos
desenvolvimento institucional
finanças
captação de recursos
Marketing e Comunicação
operação
gestão administrativa
gestão de pessoas
desenvolvimento institucional
finanças
captação de recursos
Marketing e Comunicação
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gestão administrativa
gestão de pessoas
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DO WHAT YOU CAN´T
“Planos são apenas
boas intenções se
não forem
transformados
imediatamente em
trabalho duro.”
Peter Drucker
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MUITO OBRIGADA
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O Terceiro Setor como nova área de atuação para administradores

Notes de l'éditeur

  1. Apresentação do palestrante e do tema Storytelling – trabalhei nos três setores da economia
  2. Inicialmente vamos alinhar o conhecimento. Cada país é formado por um grupo diverso de pessoas. Estas pessoas estão organizadas, segundo os economistas, em três setores de atuação. O primeiro setor é o governo, o estado, a administração publica O segundo setor é o mercado, a iniciativa privada, formado pelas empresas – aquelas que visam lucro para distribuição entre sócios e acionistas Já o chamado Terceiro Setor, é formado por organizações da sociedade civil que não possuem fins lucrativos e que desempenham atividades no âmbito social com propósito é impactar positivamente a sociedade. Inclui também as entidades para-estatais que possuem vinculo com o poder publico. Há quem diga existir um setor 2.5 que são as empresas que buscam impacto social mas fazem distribuição de lucro mas isto é outra discussão.
  3. ONG – ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL A expressão Organização-Não-Governamental (ONG) apareceu pela primeira vez em 1950, sendo usada pela ONU para designar as instituições da sociedade civil que não estivessem vinculadas ao Estado. Hoje, elas são definidas como instituições privadas sem fins lucrativos e com uma finalidade pública. Em geral, estão vinculadas a causas como direitos humanos, meio ambiente, saúde, educação popular, entre outras. Nós preferimos o termo OSC – Organizações da Sociedade Civil. Em geral, estão vinculadas a causas como direitos humanos, meio ambiente, saúde, educação popular, entre outras. 
  4. OS – ORGANIZAÇÃO SOCIAL Organização Social (OS) é uma qualificação que pode ser concedida pelo Poder Executivo às entidades privadas – pessoas jurídicas de direito privado – sem fins lucrativos, destinadas ao exercício de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura ou à saúde, conforme estabelecido na Lei n.o 9.637 de 1998. A lei estabelece que, obrigatoriamente, uma OS deva possuir determinadas porcentagens de representantes tanto do Poder Público como também da sociedade civil, na composição do seu Conselho de Administração. Para o estabelecimento de parcerias, entre o Poder Público e a Organização Social, a Lei n.o 9.637 criou um instrumento específico denominado Contrato de Gestão.
  5. Fundações de Empresas são, por exemplo, Fundação Bradesco, Fundação Telefonica,
  6. No Brasil, as associações e fundações são consideradas, no artigo 44 do Código Civil, como pessoas jurídicas de direito privado. Durante a constituição de seu negócio próprio, as personalidades jurídicas podem ser fundações, associações, cooperativa de trabalho, sociedades (atividades comerciais ou empresarial com fins lucrativos), organizações religiosas e partidos políticos (são regidas por legislação própria), mas apenas as associações e fundações representam o terceiro setor. Sendo assim, todos os termos utilizados (instituto, ONG, organização, etc.) referem-se sempre a uma associação ou fundação. Associações: Nasce da motivação de pessoas em prol de um determinado objetivo, seja ele social ou não. A fundação nasce com capital, por meio da dotação de seu(s) fundador(es) e sua vocação obrigatoriamente terá de ser moral, religiosa, assistencial ou cultural, segundo o novo Código Civil (Lei nº 10.460/02). Organizações da Sociedade Civil (OSC) são aquelas de direito privado e fins públicos, mais conhecidas no Brasil sob a classificação de Terceiro Setor. O problema dessa designação é que inclui também entidades que visam beneficiar grupos específicos, tais como sindicatos, partidos políticos, cooperativas e clubes. Para se enquadrar na classificação internacional mais aceita para OSC é preciso garantir que essas organizações estejam sempre voltadas a questões de interesse público, ainda que em defesa de minorias, e isso significa um desafio jurídico pois passa por concepções morais e juízos de valor difíceis de serem mensurados.
  7. Vamos falar de fontes de financiamento O Governo se financia através da arrecadação de impostos As empresas, através da comercialização de seus produtos e serviços Já o terceiro setor, basicamente se financia através de doações, PARCERIAS E CONVENIOS – de forma direta podemos dizer que usam benefícios tributários como isenções e renuncias fiscais. De forma indireta estariam os convênios, os patrocínios, as parcerias e, mais importante: doações Sobre todas as possíveis formas de captação de recursos para organizações poderíamos ficar aqui falando dois dias mas nosso país tem uma iniciativa que gostaria de compartilhar com vocês. Quem aqui conhece o DIA DE DOAR
  8. O #diadedoar surgiu em 2012, nos Estados Unidos, com o nome #GivingTuesday. Foi criado pela organização 92Y com a proposta de ser um contraponto às datas comerciais #BlackFriday e #CyberMonday, e é sempre na primeira terça-feira depois do Dia de Ação de Graças. No Brasil, a primeira edição foi realizada em 2013, com o nome #diadedoar, e desde 2014 o Brasil faz parte da rede global. Já são mais de 45 as campanhas do #diadedoar pelo mundo. Tem #diadedoar em todos os continentes, e em países como Estados Unidos, Índia, Itália, Inglaterra, Austrália, Quênia, Tanzânia, Suíça, Eslovênia, Taiwan, Rússia, e muitos mais!
  9. E por que a gente faz campanha de dia de doar? Vou compartilhar um entre milhoes de exemplos, este do TETO https://www.youtube.com/watch?v=zFt5fR5sRV4
  10. Temos diversas organizações Se existem organizações com atuação mundial : greenpeace, médicos sem fronteiras e tantas outras Com atuação nacional: APAE, SOS Mata Atlantica, Apenas para citar algumas, temos muitas no Brasil Entre 1996 e 2016 – vinte anos! Triplicamos o numero de organizações E temos também muitas em São Paulo (48.3% destas estão no SUDESTE) Liga Solidária Casa do Zezinho Monte Azul Pró-Saber, em Paraisópolis Apenas para citar algumas Só este percentual de 48.3% já me dá dois ângulos de visão Se 48% estão no sudeste imagina quanta coisa tem pra fazer no resto do brasil Ou Se 48% estão no sudeste e a gente está em são Paulo, a possibilidade de eu arrumar trabalho numa delas é maior (aqui vale uma ressalva: o IPEA realizou uma pesquisa no ano passado (Perfil das OSC´s) para identificar a quantidade de organizações. Chegou a 820 mil mas este numero inclui cnpj inativos. Excluindo os cnpj inativos, o numero é de 446 mil mas este numero inclui organizações religiosas, ... Por uma questão de consistência e números históricos eu prefiro ser conservadora e usar 230 mil.
  11. Somos 230 mil organizações O Terceiro setor, ou as OSC´s representam quase 5% do total de empresas do Brasil E somos responsáveis por 5% do PIB Nacional, de acordo com um estudo realizado pelo Programa de Voluntários das Nacoes unidas em parceria com a The Johns Hopkins University (EUA) Só em 2018, o terceiro setor movimentou 34 bilhões de reais (5% de 6.8 trilhões – pib de 2018)
  12. 2.3 milhoes de assalariados corresponde a 4.5% da população empregada no país Das 2.3 milhoes de pessoas, 1.5 milhoes estão em menos de 4 mil organizações 3791 organizações Apenas 1,6% das entidades tinha mais de 100 empregados em 2016, onde estavam concentradas 1,5 milhão de pessoas, 64,7% do total dos assalariados das FASFIL. Em 2016, em 64,5% das instituições (152,9 mil) não havia sequer um empregado assalariado, provavelmente, apoiando-se em trabalho voluntário e prestação de serviços autônomos. Olhem estes números como oportunidades – são 153 mil organizações que precisam de profissionais qualificados! E nós não estamos falando de quaisquer profissionais pois 35,4% dos assalariados dos quais falamos tem nível superior! E o que é melhor, que tem conseguido aumento real de salário.
  13. Agora que já alinhamos o entendimento sobre os setores da economia e os números que envolvem o terceiro setor, vamos falar um pouco de contexto Eu ouvi e repito a frase: o mundo mudou, e foi bem na nossa vez! Não apenas estamos no mundo VUCA – volátil, incerto, complexo e ambíguo, como estamos enfrentando uma mudança drástica na composição da população
  14. Não apenas a população tem crescido rapidamente Em 1950 éramos 2.5 bilhões de pessoas Dobramos este numero 35 anos Em 2017 a estimativa chegava a 7.6 bilhões ou seja, praticamente dobramos em outros 35 anos! E em 2100 as estimativas são de que chegaremos a 11.2 bilhões de pessoas
  15. Como a população tem envelhecido rapidamente. Temos uma redução na taxa de fertilidade, na taxa de mortalidade infantil E um aumento considerável na expectativa de vida
  16. E quais são as consequências disto?
  17. O Papel ÉTICO: Se queremos uma sociedade civil forte, temos que fortalecer suas organizações. Organizações são feitas de indivíduos. É preciso que o indivíduo volte a ser sujeito, aquele que é capaz de: Encontrar e ampliar espaços de liberdade de ação. Assumir a tarefa de construir e dirigir a própria vida Manter uma consciência crítica a respeito do contexto em que vive, sem aceitar as soluções prontas. Exerça o papel de cidadão. Esta tarefa da educação ética precisa ser assumida pelas organizações e movimentos sociais. Papel POLITICO Origem empreendedora voltada para uma causa O enraizamento na comunidade O crescimento das demandas O papel político: ampliação da esfera de influência O desafio de não perder o foco
  18. O FONIF – Forun Nacional das Organizações Filantropicas realizou em 2015 o primeiro levantamento do impacto da imunidade fiscal recebida pelas filantropicas Até então tínhamos zero dados de pesquisa E a conclusão foi de que para cada real de imunidade fiscal o setor filantrópico devolve 7 reais para a sociedade em forma de bolsa de estudos, gratuidade no atendimento, etc Este é um dado de extrema importância do qual, até 2015 não tínhamos ideia.
  19. Considerando: Crescimento do setor: O setor vem crescendo no país desde a década de 1990, e se profissionalizando intensamente desde então. O crescimento e envelhecimento da população Os papéis exigidos pelo terceiro setor As condições de tempo e temperatura A exigência por bons profissionais é a mesma de qualquer empresa, já que, por se tratar de um segmento muito cobrado pela sociedade, existe grande preocupação com a qualidade do trabalho e com os resultados que serão entregues. Para quem deseja trabalhar no setor, o profissionalismo das entidades é um fator positivo; com trabalho de qualidade, aumenta a captação de recursos das entidades e, consequentemente, elas crescem e geram ainda mais novos empregos.
  20. David Braga, CEO da Prime Talent, explica que o terceiro setor é a próxima tendência de mercado (aliás, já é) pela Agenda 2030, documento que propõe 17 objetivos do desenvolvimento sustentável e 169 metas correspondentes, fruto do consenso obtido pelos delegados dos estados-membros da ONU. “As organizações sociais se profissionalizam para sobreviver. Caso contrário, não conseguirão patrocínio se tiverem uma imagem manchada ou um executivo com seu nome atrelado a uma organização sem credibilidade.” Ele enfatiza que o terceiro setor tem duas vertentes: a primeira, é o que fazer em prol de uma sociedade melhor; e, a segunda, é que a empresa que não estiver envolvida com a responsabilidade social está fadada ao fracasso porque ela “gera engajamento, posicionamento e fortalecimento da marca. É diferencial no mercado tanto para o investidor quanto para a mão de obra”. David lembra que a geração milênio ou Y sabe dessa importância. “Ela se envolve, está atenta à sustentabilidade e a maior preocupação é, principalmente, com o meio ambiente.” Para quem não imaginava, David Braga reforça que dentro do terceiro setor há camadas de profissionais contratados e remunerados, inclusive executivos. Além do voluntariado. “A empregabilidade começou com a captação de quem doasse tempo, dinheiro, enfim, doasse ao próximo. Agora, há organizações sociais profissionalizadas e mais estratégicas, com profissionais oriundos do setor privado. E isso vai se tornar cada vez mais frequente. Há esse movimento. E o terceiro setor atua em todas as áreas que o Estado não consegue atender: erradicação da pobreza, boa saúde e bem-estar, educação de qualidade, indústria e inovação”, afirma. Na verdade, todos precisam acordar porque “há uma série de movimentos no terceiro setor e não tem volta. Principalmente, na área socioambiental, que é o futuro. A bola da vez”, avisa Gerson Pacheco. Ele destaca que, no momento, o mundo traz o terceiro setor para o palco, não como coadjuvante, mas como ator principal. E para que ocorra o crescimento sustentável, é preciso gente. Gerson Pacheco fala que remuneração no terceiro setor mora em três caminhos. “Aquela dos mais jovens, que abarca a remuneração com desenvolvimento. Outra ponta é a dos executivos acima de 55 anos, já formados e com a vida resolvida, que não querem assistir sessão da tarde nem se tornar executivo doméstico. É o que não precisa de remuneração de produção, mas adicional e quer deixar seu legado para a sociedade. Agora, tem os profissionais na fase de produção, que vão receber um salário, mas não de ponta, médio. Mas com ganho para o currículo, é diferencial ter passado pelo terceiro setor ao longo da carreira. É um setor que todo mundo está de olho. Sem falar que o medidor mais importante é chegar em casa e saber que está ajudando a construir um mundo melhor. Não tem preço. Esse é um dos maiores indicadores de vida.”
  21. Afinidade com a causa Crianças, idosos, dependentes químicos, esporte, ecologia, proteção de animais. Os temas e as áreas de atuação das organizações são variados. Por isso, na hora de optar pela carreira no setor, o requisito principal é encontrar uma causa que realmente tenha a ver com você.  “É o que faz brilhar os olhos”, diz Roberto Ravagnani, diretor-fundador da ONG Canto Cidadão. “Na iniciativa privada é a mesma coisa, se você não acredita no que faz não vai dar o seu melhor”, diz Juliana Fabri.
  22. Identificação com os valores da organização Se, no mundo corporativo, estar alinhado à cultura da empresa é fundamental para obter satisfação profissional, no terceiro setor não é diferente. “A identificação com a forma de trabalho da organização é também muito importante”, diz Juliana. Afinal cada organização adota um formato de trabalho relacionado à causa que defende e promove. “Dentro de uma mesma causa, podem existir 100 organizações, o que vale é descobrir quais têm atuações mais próximas do que você imagina para você”, diz Ravagnani.
  23.  Flexibilidade Esqueça expedientes no conforto de um escritório bem equipado, a atuação no terceiro setor vai pedir, na maioria das vezes, que você saia da sua zona de conforto e vá à luta. Segundo Ravagnani, os profissionais geralmente têm uma atuação de foge do convencional.  “Por exemplo, se for uma organização que trabalhe com arte e educação o profissional poderá muitas vezes trabalhar na rua, em ambientes abertos”, diz o diretor-fundador da ONG Canto Cidadão. De acordo com ele, é preciso também estar preparado para encarar ambientes inóspitos. “Às vezes é um lugar degradado, então não pode ter a mente quadrada e querer ficar sentado no escritório”, diz. A capacidade de adaptação não se refere apenas ao local de trabalho, horários não convencionais e lidar com pessoas dos mais diferentes tipos também entram no “job description” de muitos profissionais do setor. “O profissional deve saber que poderá ter que lidar com pessoas de níveis socioeducacionais distintos do dele”, diz Ravagnani.
  24. Criatividade O sucesso no terceiro depende de uma atuação profissional criativa, na opinião dos dois especialistas consultados. “Para se sobressair, só fazendo algo diferente para que a organização para a qual você trabalha se destaque”, diz Juliana.  De acordo com ela, é preciso sair da mesmice, principalmente na hora de captar recursos. “Porque isso acaba resultando em estratégias não eficazes”, diz. “Precisa de gente que crie formas alternativas de controle, de ação e de execução. Poderíamos adaptar fórmulas usadas pela inciativa privada, mas ainda não temos recursos técnicos e financeiros para que seja possível fazer da mesma forma”, diz Ravagnani.
  25. Bom relacionamento O networking para profissionais do terceiro setor é igual ou mais importante do que para quem está na inciativa privada. “É um setor que sobrevive de relacionamentos, parcerias, apoios, por isso as organizações dependem quase que exclusivamente da rede de contatos de quem está lá dentro”, lembra Ravagnani. “O networking é importante em vários sentidos”, diz Juliana. Segundo ela, além da captação de recursos, manter uma boa rede de contatos é fundamental na hora de disseminar a causa e o conteúdo do trabalho da organização.
  26. Organização Criação de métodos e boa capacidade de organização são uma forte demanda do setor, na opinião de Ravagnani. “Muitas organizações vivem em estado de desorganização”, diz ele. Profissionais qualificados e com essa bagagem tornam-se imprescindíveis, de acordo com ele. “É preciso método. A organizações precisam se profissionalizar, ter dados de apresentação, saber atrair e receber voluntários porque as pessoas querem investir no que elas confiam”, diz Ravagnani. 
  27. Bom Humor Também é um requisito fundamental, na opinião de Ravagnani. “ As pessoas trabalham com causas que as fazem sentir muito, em um hospital você vai ver a tristeza que é estar internado, ao lidar com dependentes químicos você entra em contato com a miséria que é estar nessa situação, por exemplo”. Por isso, a força para encarar muitas vezes questões “pesadas” durante o expediente pode vir do estado de espírito mais leve e bem humorado apesar de tudo. “Se a pessoa não tiver bom humor, não consegue ficar muito tempo nesse trabalho”, diz
  28. Esta lista, da Exame, é um resumo daquilo que você precisa ter para ter sucesso no terceiro setor. E eu garanto que cada um de vocês possui todos eles !!!
  29. Daniel Pink escreveu um livro intitulado DRIVE – Porque fazemos o que fazemos onde diz que as pessoas são motivadas por 3 coisas: Autonomia – ter liberdade de ação Excelência – saber fazer bem o que faz Proposito – o que você faz tem que falar ao seu coração
  30. Existem inúmeras oportunidades, independente do que vocês gostem, de suas habilidades (falar das oportunidades de cada uma delas)
  31. Ex: gestão de pessoas Precisamos ter uma gestão eficaz dos recursos humanos. E no terceiro setor temos diversas categorias de recursos humanos: assalariados, contratados e os voluntários. Só a gestão de voluntários já é uma carreira em si mesma. Exemplo: liga solidária – possui mais de 1200 assalariados e são mais de 2 mil voluntários para gerenciar (250 recorrentes e 1810 voluntários pontuais) e no Teto, eles chegam a ter 3000 voluntários em ações de pedágio. Pensem descrição de cargos e salários, planos de carreira, pensem desenvolvimento, Avaliação de Desempenho... Agora lembrem das 153 mil organizações que ainda não tem nenhum assalariado – olha quanta coisa tem pra fazer!
  32. Finanças Pensem que as organizações precisam de todas as atividades de qualquer empresa. Planejamento financeiro, orçamento, fluxo de caixa, peças contábeis. Como podemos garantir aos investidores que os valores estão sendo aplicados como esperado? 46% das pessoas doariam mais se soubessem onde o dinheiro está sendo investido. Report Giving Brasil Abril 2019 Pensem Avaliação econômico-financeira de projetos gestão financeira de projetos Relatórios de performance
  33. Agora fechem os olhos e imaginem que vocês trabalham com a equipe do médico sem fronteiras. Estamos no inicio de 2019 E voces precisam operacionalizar uma vacinação contra sarampo no Chade – um país no miolo da Africa sem acesso ao mar. A previsão era vacinar 93 mil crianças e eles vacinaram 105 mil Pense – transporte de pessoal, transporte de vacinas e seringas. Hospedagem e alimentação on site. Kits gratuitos para pessoas já com sarampo. São necessários carros para levar os médicos às vilas durante a campanha de vacinação. São 69 distritos dos 126 distritos com uma epidemia. Medicos sem fronteiras pensa nos voluntários a ponto de oferecer ligação via satélite para a família uma vez por semana. Voces acham que esta organização da sociedade civil precisa ter uma operação profissional? Eles tem https://www.msf.org.br/videos/chade-vacinacao-contra-o-sarampo
  34. o desenvolvimento de um olhar estratégico e para ações que têm a ver com sua própria governabilidade. Pode representar, também, a incorporação de processos que trazem renovação: inovar na maneira de se comunicar com os diversos públicos e compartilhar valores, produzir conhecimento, investir em avaliação institucional, na formação de um conselho e incorporar ferramentas de gestão. Muitos se referem à reflexão interna sobre a identidade, a missão institucional, a retenção do capital técnico, transformação de suas práticas em tecnologias sociais. É urgente também que as instituições aprimorem seu diálogo com o conjunto da sociedade para ampliar a compreensão do seu papel e da sua importância.
  35. Para que uma organização seja sustentável e longeva há de haver investimento. E os investidores precisam Conhecer a causa e o impacto social destas organizações O que falar Como falar Como trazer um investidor para esta organização Fazendo isto de modo ético A profissão de Captador de Recursos é tão importante que os captadores tem a ABCR – Associação Brasileira dos Captadores de Recursos. Sem dinheiro não há como realizar ações por nenhuma causa
  36. Aqui temos uma infinidade de ações para pensar nos 4 P´s do Philip Koter Produto: é fundamentalmente o conhecimento, atitude e/ou prática que se quer promover junto à população. A mudança social desejada, ideia ou prática de comportamento, item intangível na maioria das vezes. Preço: a facilidade de mudança, o quanto ela gratifica ou é custosa. Praça/ponto de venda/distribuição: a disponibilidade, acessibilidade do produto social. Promoção: a motivação para a mudança social.  é toda a estratégia de aproximação dos públicos adotantes ao produto social.  coordenação das atividades da assessoria de imprensa, redação e aprovação de textos, atualização dos diferentes canais de comunicação da empresa (mural, sites, comunicados internos), responder pela organização de eventos internos, realizar atendimentos de, campanhas internas, revistas institucionais, elaborar a peça de comunicação para ativar a campanha ou a ação já programada, contribuir na formulação da estratégia e dos planos de trabalho de comunicação, coordenar a redação e edição de notícias, website e demais mídias, gerenciar a produção de materiais gráficos, atuar no apoio à organização de congressos e outros eventos técnicos, desenvolver outras atividades complementares, relacionadas às diversas áreas da comunicação, desenvolver materiais de comunicação como folders, relatórios de atividades, boletins , atender às demandas internas de comunicação(apresentações, comunicados, conteúdos), desenvolver e manter uma plataforma virtual de interação entre os diversos públicos, responder pelos processos operacionais relacionados às atividades de sua área, incluindo a relação com os fornecedores.
  37. Gestão administrativa O melhor exemplo para este tipo de gestão não é uma escola com 3 mil alunos. Nem um hospital. Estes são grandes em volume mas não em complexidade. Complexidade é uma organização que implanta poços artesianos em diversas cidades e municípios do interior de Pernambuco ou do Maranhao. Um técnico da organização está lá para acompanhar a implantação e você precisa de nota fiscal de almoço para contabilizar e apresentar a prestação de contas para o investidor mas neste lugar não tem nem energia – vocês acham que terá nota fiscal? Agora imagine que você tem 30 equipes em campo simultaneamente, pense hospedagem e transporte. Há locais onde as organizações atuam que você chega de barco para realizar atividades de leitura com crianças.
  38. https://www.youtube.com/watch?v=L3N1jeBp7H8 Video avestruz (levar o video no pen drive para não entrar comercial no inicio) Vídeo da avestruz (se você for uma avestruz mas for capaz de sonhar, você é capaz até de voar!)
  39. Mas sonhar não é suficiente. Voces, estudantes, são a força capaz de mudar a cara das OSCs Desde que vocês acreditem, e façam acontecer.
  40. GiFE – associação dos investidores sociais do brasil https://www.facebook.com/groups/empregosnoterceirosetor/ https://www.facebook.com/groups/TrabalhandoComImpactoSocial/