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Degradação dos Solos em Moçambique                                                                            2012


Índice
1.     Resumo ...................................................................................................................... 2

2.     Introdução.................................................................................................................. 3

3.     Objectivos.................................................................................................................. 4

     3.1.    Geral ................................................................................................................... 4

     3.2.    Específicos ......................................................................................................... 4

4.     Metodologia .............................................................................................................. 4

5.     Degradação do solo ................................................................................................... 4

     5.1.    Causas da degradação do solo ........................................................................... 5

     5.2.    Consequências da degradação dos solos ............................................................ 6

     5.3.    Prevenção da degradação dos solos ................................................................... 7

6.     Conclusão .................................................................................................................. 8

7.     Bibliografia................................................................................................................ 9
Degradação dos Solos em Moçambique                                     2012
   1. Resumo

O solo tem sofrido grandes interferências promovidas pelo manejo incorreto, essas
interferências reduzem sua qualidade e a produtividade, resultando na destruição da
estrutura do solo. A acção do homem inicia o processo de degradação (desmatamentos,
queimadas, poluição) e o intemperismo de forma natural amplia os impactos. O solo é
naturalmente protegido por cobertura vegetal, nele existem microorganismos que ativam
o ciclo biológico, no momento em que o homem promove a retirada da vegetação, o
solo fica exposto à acção de ventos, chuvas, raios solares, altas temperaturas, que
destroem a estrutura do solo, boa parte dos microorganismos morrem deixando o solo
improdutivo. Os seres vivos são dependentes dos benefícios gerados pelo solo, o solo é
um recurso natural essencial para a manutenção da vida, assim para amenizar os
impactos gerados pelas atividades desempenhadas no solo, é necessário criar práticas de
conservação que visam à manutenção das propriedades físicas, químicas e biológicas do
solo. O objectivo da implantação de técnicas de conservação é a proteção de solos em
bom estado, e recuperação de solos degradados. Assim os solos em actividade podem
ser utilizados por mais tempo de forma sustentável, poupando os solos intactos, sem a
necessidade de desbravar novas terras ou destruir sua vegetação para a implantação de
atividades econômicas. A melhor maneira de combater a degradação dos solos é o uso
do mesmo de forma adequada e sustentável, para que seja mantida sua produtividade e,
portanto, a vida!




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Degradação dos Solos em Moçambique                                     2012
   2. Introdução

A localização geográfica de Moçambique nos trópicos e sub-trópicos, faz com que ele
seja vulnerável a eventos extremos de origem meteorológica tais como secas, cheias e
ciclones tropicais e de origem geológica como é o caso de tsunamis. Entre todas as
diversas zonas do país, as áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas são as mais
vulneráveis, devido à degradação da terra caracterizada por perda persistente de
produtividade de vegetação, solos e pastagens e exacerbada pelo seu uso inapropriado.
(UNDP; 1992), Citado por FAO, Governo de Moçambique; 2009).

O solo é produto da desintegração e decomposição de rochas pelo trabalho da água,
temperatura, ar, organismos. O solo como recurso natural gerador de energia, no qual os
seres vivos são dependentes para a manutenção da vida, vêm sofrendo impactos que
resultam em sua degradação. Essa degradação do solo ocorre por toda parte. Devido à
extrema importância que o solo representa para todos os seres viventes, em especial
para o homem, é que se atentou para a necessidade de manutenção, proteção e
conservação desse recurso. (GONÇALVES; 2002)

Em Moçambique, a degradação do solo aumenta em consequência do desenvolvimento
e crescimento populacional. Para atender a demanda de alimentos e materiais, o solo e a
biodiversidade são destruídos. As atividades realizadas, que necessitam de ocupação do
solo são os principais fatores contribuintes para a degeneração do mesmo. (SANTOS;
2009). O crescimento de áreas urbanas e polos industriais, pecuária e agricultura,
extração de minérios, são atividades que sobrecarregam a capacidade do solo de gerar
condições para a vida. Essas atividades manejadas incorretamente podem provocar
grandes impactos no solo e em seus componentes (flora e fauna). A destruição do solo
gera preocupações para ambientalistas e profissionais da área (agrônomos, engenheiros
ambientais, engenheiros florestais, biólogos, geólogos), o solo é a base para qualquer
atividade, por isso deve-se utilizar de forma racional. (SANTOS; 2009).




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Degradação dos Solos em Moçambique                                      2012
   3. Objectivos
   3.1.Geral

O presente trabalho tem como objectivo a identificação de factores que causam a
degradação do solo em Moçambique.

   3.2.Específicos

O trabalho tem como objectivos específicos identificar as causas, efeitos e formas de
combater a degradação dos solos em Moçambique, identificar os estágios da degradação
do solo com enfoque no seu estado mais avançado de degradação.

   4. Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, foram consultados e analisados os documentos
(manuais e dissertações) existentes que têm relação com o uso, aproveitamento e gestão
sustentável da terra, incluindo o relatório nacional da consultoria de Moçambique
elaborado pela FAO, para o projecto de cooperação técnica TCP-CPLP/FAO.



   5. Degradação do solo

A exposição do solo a alguns agentes físicos e químicos, contribui para o processo de
degradação, e consequentemente ocorre a diminuição da produtividade.

A degradação pode contribuir para a deterioração desse solo, sendo ela por interferência
humana ou por factores naturais, incluindo as variações climáticas. Esse processo
diminui a capacidade de suportar e manter a vida. Com a degradação são alteradas
negativamente as propriedades e o equilíbrio biológico do solo, retirando a capacidade
de produção do mesmo. As formas para se degradar o solo são diversas, as mais comuns
são desmatamento, expansão desordenada de cidades, poluição, uso de substâncias
tóxicas e o intemperismo.

De acordo com BRAGAGNOLO (1997),citado por GONÇALVES (2002), um solo
degradado apresenta as seguintes características:

    Desequilíbrio nutricional;
    Compactação e pulverização (aplicação de líquidos em pequenas gotas) do solo;

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Degradação dos Solos em Moçambique                                     2012
    Queda da actividade biológica e dos níveis de matéria orgânica;

Além desses factores um solo degradado apresenta acidificação, salinização, perda de
estrutura, diminuição da permeabilidade entre outros. O ideal é prevenir a degradação,
pois um solo degradado, mesmo com interferências de adubos e fertilizantes, não terá a
mesma capacidade de produção, comparado com o não degradado.




   5.1.Causas da degradação do solo

A degradação dos solos compreende: a destruição da estrutura de solos, a perda de
nutrientes do solo através de processos como a erosão eólica ou da água (hídrica), o
encharcamento do solo, a salinização e a compactação do solo. O principal motivo para
a degradação dos solos é a utilização inadequada dos mesmos, que se deve, segundo
GEF (2003), principalmente a três fenómenos: práticas agrícolas inadequadas; excesso
de pastoreio e desflorestação. Práticas agrícolas modernas, utilizadas sem critério, com
densidades excessivas e com os períodos de pousio cada vez mais curtos, com ou sem
fertilizantes, podem levar ao enfraquecimento da capacidade natural do solo de
recuperar a sua fertilidade, levando à degradação do mesmo e à redução da sua
produtividade agrícola. Em solos irrigados, a principal causa da degradação é a má
gestão dos sistemas de água e de irrigação, que levam frequentemente ao
encharcamento e à salinização do solo, reduzindo ainda a produtividade agrícola.
Condições de baixa produtividade agrícola levam normalmente à intensificação das
colheitas, especialmente monoculturas, expansão da agricultura para áreas marginais,
utilização de máquinas agrícolas e práticas não indicadas para as condições regionais de
solos e água, que agravam o problema da degradação. As cabeças de gado
afectam/degradam o solo de dois modos – promovendo maior perda da cobertura
vegetal, consumido pelos animais e, maior compactação do solo, sob as patas dos
mesmos. O aumento das áreas agrícolas e a extinção dos mecanismos tradicionais de
controlo do número de cabeças de gado leva a um deslocamento dos pastos para zonas
que não suportam os rebanhos e manadas, reduzindo a qualidade destas e degradando
ainda mais os solos. Dentre as várias actividades humanas: o abate de árvores,
queimadas descontroladas, práticas inadequadas na agricultura, o uso e aproveitamento



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Degradação dos Solos em Moçambique                                     2012
de terras em áreas propensas à erosão de solos; são as principais causas de erosão em
Moçambique.
A desflorestação é também uma perda de coberto florestal, que leva consequentemente
à degradação de solos. Os grandes motivos para a desflorestação são o corte de florestas
para vendas comerciais de madeira, conversão de áreas florestais em pastos ou zonas
agrícolas, fogos florestais acidentais ou intencionais, abrindo a possibilidade de
conversão de terras ou de ocupação por populações humanas, corte de árvores para
obtenção de combustível vegetal para produção energética e, falta de disponibilidade ou
quase ausência de água ou recursos hídricos, o que torna os ecossistemas nas áreas
afectadas frágeis. Segundo SANTOS (2009), a desflorestação é a principal causa da
degradação de solos, em particular quando seguida de sobre-exploração agrícola e
sobre-pastoreio em áreas não adequadas à agricultura.
O desmatamento e a degradação de solos apresentam também causas directas, tais como
a expansão de áreas agrícolas de pequena escala e da pobreza; e as causas indirectas,
como as políticas do Estado e interesses empresariais dentro e fora do sector florestal
(RUDEL; 2007).


   5.2.Consequências da degradação dos solos
Segundo as organizações CIAT, TSBF e ICRAF (2002) citadas por SANTOS (2009), a
degradação dos solos leva:
    À redução da cobertura vegetal;
    Desgaste dos solos;
    Ao aumento das alterações dos habitats naturais;
    À redução da qualidade da água;
    À redução da eficiência da utilização e gestão dos recursos hídricos;
    Ao aumento do risco de insectos e doenças devido à redução da capacidade de
       controlo biológico, aumento de riscos para a saúde humana pela mesma razão e
       pela redução da qualidade da água;
    Ao aumento da prevalência de eventos catastróficos como deslizamentos de
       terras e cheias;
    À redução da resiliência do solo às variabilidades climáticas;
Quando o solo estiver no seu estado mais avançado de degradação, leva à
desertificação, que é o estágio final.


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Degradação dos Solos em Moçambique                                        2012
   5.3.Prevenção da degradação dos solos

Segundo a Revista do Instituto Campineiro de Ensino Agrícola – Brasil (1973, p.70) “a
conservação do solo, é o uso inteligente; é o uso racional do solo, objectivando alcançar
o máximo rendimento de maneira permanente”.

Por conservação do solo, dever-se-á entender a preservação e o desenvolvimento, de
modo a proporcionar o maior bem para o maior número e pelo maior período de tempo,
dos recursos naturais de caráter renovável, quais seja, o solo, as florestas, as pastagens,
a fauna silvestre e, em certa extensão, a água. (BERTONI e LOMBARDI, 1990), Citado
por (GONÇALVES; 2002).

A utilização do solo de maneira sustentável previne efeitos degradantes e cria condições
para o uso consciente, visando à preservação. A ciência da conservação do solo é
formada por um conjunto de medidas no qual seus objectivos são a preservação e
recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Para que seja mantida
a produtividade, precisa-se utilizá-lo de modo sustentável, baseando em princípios
conservacionistas, usando o solo conforme seu potencial produtivo e suas necessidades
de proteção. A espécie humana sempre dependeu do solo para a sobrevivência, o qual
sendo conservado propicia grandes benefícios à vida. A variedade da alimentação
humana advém da imensa área de solos cultivados e actividades agropecuárias. A
preservação é necessária e indispensável. De acordo com (BERTONI e LOMBARDI,
1990), o problema de preservar o solo juntamente com os recursos naturais é assegurar a
produção de alimentos e outros materiais para atender a demanda da população.

Utilizá-lo de forma sustentável seria a solução, por isso foram criadas leis que orientam
o uso do solo, seja para explorar, seja para ocupação. Uma dessas leis torna obrigatório
que, antes de se proceder à ocupação do solo, é necessário o estudo do ambiente com
finalidade de descobrir os possíveis impactos gerados. (MICOA; 2007)

Na agricultura existem normas para o uso correto do solo, as quais ainda não são leis,
por isso não há a obrigação de cumpri-las, mas já estão sendo usadas por muitos
agricultores. O importante é que seja evitado o processo de degradação. O solo é uma
fonte natural e deve ser usada de forma adequada e sustentável, para que seja mantida
sua produtividade e, portanto, a vida!

                                                                                         7
Degradação dos Solos em Moçambique                                    2012
   6. Conclusão

Em Moçambique, os problemas ambientais, no seu sentido mais restrito, relacionam-se
com a degradação do solo, erosão, desflorestamento, redução da fauna, poluição do ar,
das águas, destruição de mangais e queimadas descontroladas. Nas zonas rurais, os
problemas ambientais resultam de uma exploração inadequada dos recursos pela
população no processo da satisfação das suas necessidades básicas. Em particular, a
degradação dos solos manifesta-se por: uma desigualdade na distribuição de terras de
cultivo e, consequentemente crescente uso de terras com grande declive ou pouco
férteis, o que acelera o empobrecimento; práticas inadequadas tais como, a queima e
corte de árvores para a abertura de machambas; utilização indevida dos agro-químicos;
gestão e manutenção inadequada dos sistemas de regadio e drenagem que dão origem à
salinização, alcanização e erosão dos solos; abate indiscriminado das florestas para a
produção de carvão vegetal e queimadas que resultam na erosão e empobrecimento dos
solos. A melhor maneira de prevenção da degradação dos solos é a utilização do solo de
maneira sustentável pois previne efeitos degradantes e cria condições para o uso
consciente, visando à preservação

Recomenda-se que antes de se proceder à ocupação do solo, é necessário o estudo do
ambiente com finalidade de descobrir os possíveis impactos gerados e, o importante é
que seja evitado o processo de degradação, pois o solo é uma fonte natural e deve ser
usada de forma adequada e sustentável, para que seja mantida sua produtividade e,
portanto, a vida!




                                                                                    8
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7. Bibliografia
 FAO; Moçambique; Quadro das demandas e propostas de Guiné-Bissau para o
   desenvolvimento de um programa regional de cooperação entre países da CPLP
   no domínio da luta contra a desertificação e gestão sustentável das terras;
   2008; 36-39pp
 TCP-CPLP/FAO-MADRRM, orgs: Mosquito, D.; Samo, G., e De Deus, N.
   Governo de Moçambique. 2009; 11-14pp
 GONÇALVES, Simone Rodrigues. 2002. Gestão de Solos Degradados. Brasil.
   57-58pp
 GEF (2003). Operational Program on Sustainable Land Management. Global
   Environment Facility. Disponível em:
   http://www.gefweb.org/Operational_Policies/Operational_Programs/OP_15_En
   glish_Revised.pdf [Consultado em: 20/10/12]
 RUDEL, T.K. 2007. Changing agents of deforestation: From state-initiated to
  Enterprise driven processes, 1970-2000, Land Use Policy, Volume 24(1):35-41.
 SANTOS, João Camargo Ribeiro Marques.2009. Degradação Ambiental na
   África Subsahariana. Lisboa. 22-24pp
 MICOA; Estratégia Ambiental Para O Desenvolvimento Sustentável De
   Moçambique; Maputo-Moçambique; Julho-2007; 20-21pp




                                                                                 9

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  • 1. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 Índice 1. Resumo ...................................................................................................................... 2 2. Introdução.................................................................................................................. 3 3. Objectivos.................................................................................................................. 4 3.1. Geral ................................................................................................................... 4 3.2. Específicos ......................................................................................................... 4 4. Metodologia .............................................................................................................. 4 5. Degradação do solo ................................................................................................... 4 5.1. Causas da degradação do solo ........................................................................... 5 5.2. Consequências da degradação dos solos ............................................................ 6 5.3. Prevenção da degradação dos solos ................................................................... 7 6. Conclusão .................................................................................................................. 8 7. Bibliografia................................................................................................................ 9
  • 2. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 1. Resumo O solo tem sofrido grandes interferências promovidas pelo manejo incorreto, essas interferências reduzem sua qualidade e a produtividade, resultando na destruição da estrutura do solo. A acção do homem inicia o processo de degradação (desmatamentos, queimadas, poluição) e o intemperismo de forma natural amplia os impactos. O solo é naturalmente protegido por cobertura vegetal, nele existem microorganismos que ativam o ciclo biológico, no momento em que o homem promove a retirada da vegetação, o solo fica exposto à acção de ventos, chuvas, raios solares, altas temperaturas, que destroem a estrutura do solo, boa parte dos microorganismos morrem deixando o solo improdutivo. Os seres vivos são dependentes dos benefícios gerados pelo solo, o solo é um recurso natural essencial para a manutenção da vida, assim para amenizar os impactos gerados pelas atividades desempenhadas no solo, é necessário criar práticas de conservação que visam à manutenção das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. O objectivo da implantação de técnicas de conservação é a proteção de solos em bom estado, e recuperação de solos degradados. Assim os solos em actividade podem ser utilizados por mais tempo de forma sustentável, poupando os solos intactos, sem a necessidade de desbravar novas terras ou destruir sua vegetação para a implantação de atividades econômicas. A melhor maneira de combater a degradação dos solos é o uso do mesmo de forma adequada e sustentável, para que seja mantida sua produtividade e, portanto, a vida! 2
  • 3. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 2. Introdução A localização geográfica de Moçambique nos trópicos e sub-trópicos, faz com que ele seja vulnerável a eventos extremos de origem meteorológica tais como secas, cheias e ciclones tropicais e de origem geológica como é o caso de tsunamis. Entre todas as diversas zonas do país, as áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas são as mais vulneráveis, devido à degradação da terra caracterizada por perda persistente de produtividade de vegetação, solos e pastagens e exacerbada pelo seu uso inapropriado. (UNDP; 1992), Citado por FAO, Governo de Moçambique; 2009). O solo é produto da desintegração e decomposição de rochas pelo trabalho da água, temperatura, ar, organismos. O solo como recurso natural gerador de energia, no qual os seres vivos são dependentes para a manutenção da vida, vêm sofrendo impactos que resultam em sua degradação. Essa degradação do solo ocorre por toda parte. Devido à extrema importância que o solo representa para todos os seres viventes, em especial para o homem, é que se atentou para a necessidade de manutenção, proteção e conservação desse recurso. (GONÇALVES; 2002) Em Moçambique, a degradação do solo aumenta em consequência do desenvolvimento e crescimento populacional. Para atender a demanda de alimentos e materiais, o solo e a biodiversidade são destruídos. As atividades realizadas, que necessitam de ocupação do solo são os principais fatores contribuintes para a degeneração do mesmo. (SANTOS; 2009). O crescimento de áreas urbanas e polos industriais, pecuária e agricultura, extração de minérios, são atividades que sobrecarregam a capacidade do solo de gerar condições para a vida. Essas atividades manejadas incorretamente podem provocar grandes impactos no solo e em seus componentes (flora e fauna). A destruição do solo gera preocupações para ambientalistas e profissionais da área (agrônomos, engenheiros ambientais, engenheiros florestais, biólogos, geólogos), o solo é a base para qualquer atividade, por isso deve-se utilizar de forma racional. (SANTOS; 2009). 3
  • 4. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 3. Objectivos 3.1.Geral O presente trabalho tem como objectivo a identificação de factores que causam a degradação do solo em Moçambique. 3.2.Específicos O trabalho tem como objectivos específicos identificar as causas, efeitos e formas de combater a degradação dos solos em Moçambique, identificar os estágios da degradação do solo com enfoque no seu estado mais avançado de degradação. 4. Metodologia Para a elaboração do presente trabalho, foram consultados e analisados os documentos (manuais e dissertações) existentes que têm relação com o uso, aproveitamento e gestão sustentável da terra, incluindo o relatório nacional da consultoria de Moçambique elaborado pela FAO, para o projecto de cooperação técnica TCP-CPLP/FAO. 5. Degradação do solo A exposição do solo a alguns agentes físicos e químicos, contribui para o processo de degradação, e consequentemente ocorre a diminuição da produtividade. A degradação pode contribuir para a deterioração desse solo, sendo ela por interferência humana ou por factores naturais, incluindo as variações climáticas. Esse processo diminui a capacidade de suportar e manter a vida. Com a degradação são alteradas negativamente as propriedades e o equilíbrio biológico do solo, retirando a capacidade de produção do mesmo. As formas para se degradar o solo são diversas, as mais comuns são desmatamento, expansão desordenada de cidades, poluição, uso de substâncias tóxicas e o intemperismo. De acordo com BRAGAGNOLO (1997),citado por GONÇALVES (2002), um solo degradado apresenta as seguintes características:  Desequilíbrio nutricional;  Compactação e pulverização (aplicação de líquidos em pequenas gotas) do solo; 4
  • 5. Degradação dos Solos em Moçambique 2012  Queda da actividade biológica e dos níveis de matéria orgânica; Além desses factores um solo degradado apresenta acidificação, salinização, perda de estrutura, diminuição da permeabilidade entre outros. O ideal é prevenir a degradação, pois um solo degradado, mesmo com interferências de adubos e fertilizantes, não terá a mesma capacidade de produção, comparado com o não degradado. 5.1.Causas da degradação do solo A degradação dos solos compreende: a destruição da estrutura de solos, a perda de nutrientes do solo através de processos como a erosão eólica ou da água (hídrica), o encharcamento do solo, a salinização e a compactação do solo. O principal motivo para a degradação dos solos é a utilização inadequada dos mesmos, que se deve, segundo GEF (2003), principalmente a três fenómenos: práticas agrícolas inadequadas; excesso de pastoreio e desflorestação. Práticas agrícolas modernas, utilizadas sem critério, com densidades excessivas e com os períodos de pousio cada vez mais curtos, com ou sem fertilizantes, podem levar ao enfraquecimento da capacidade natural do solo de recuperar a sua fertilidade, levando à degradação do mesmo e à redução da sua produtividade agrícola. Em solos irrigados, a principal causa da degradação é a má gestão dos sistemas de água e de irrigação, que levam frequentemente ao encharcamento e à salinização do solo, reduzindo ainda a produtividade agrícola. Condições de baixa produtividade agrícola levam normalmente à intensificação das colheitas, especialmente monoculturas, expansão da agricultura para áreas marginais, utilização de máquinas agrícolas e práticas não indicadas para as condições regionais de solos e água, que agravam o problema da degradação. As cabeças de gado afectam/degradam o solo de dois modos – promovendo maior perda da cobertura vegetal, consumido pelos animais e, maior compactação do solo, sob as patas dos mesmos. O aumento das áreas agrícolas e a extinção dos mecanismos tradicionais de controlo do número de cabeças de gado leva a um deslocamento dos pastos para zonas que não suportam os rebanhos e manadas, reduzindo a qualidade destas e degradando ainda mais os solos. Dentre as várias actividades humanas: o abate de árvores, queimadas descontroladas, práticas inadequadas na agricultura, o uso e aproveitamento 5
  • 6. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 de terras em áreas propensas à erosão de solos; são as principais causas de erosão em Moçambique. A desflorestação é também uma perda de coberto florestal, que leva consequentemente à degradação de solos. Os grandes motivos para a desflorestação são o corte de florestas para vendas comerciais de madeira, conversão de áreas florestais em pastos ou zonas agrícolas, fogos florestais acidentais ou intencionais, abrindo a possibilidade de conversão de terras ou de ocupação por populações humanas, corte de árvores para obtenção de combustível vegetal para produção energética e, falta de disponibilidade ou quase ausência de água ou recursos hídricos, o que torna os ecossistemas nas áreas afectadas frágeis. Segundo SANTOS (2009), a desflorestação é a principal causa da degradação de solos, em particular quando seguida de sobre-exploração agrícola e sobre-pastoreio em áreas não adequadas à agricultura. O desmatamento e a degradação de solos apresentam também causas directas, tais como a expansão de áreas agrícolas de pequena escala e da pobreza; e as causas indirectas, como as políticas do Estado e interesses empresariais dentro e fora do sector florestal (RUDEL; 2007). 5.2.Consequências da degradação dos solos Segundo as organizações CIAT, TSBF e ICRAF (2002) citadas por SANTOS (2009), a degradação dos solos leva:  À redução da cobertura vegetal;  Desgaste dos solos;  Ao aumento das alterações dos habitats naturais;  À redução da qualidade da água;  À redução da eficiência da utilização e gestão dos recursos hídricos;  Ao aumento do risco de insectos e doenças devido à redução da capacidade de controlo biológico, aumento de riscos para a saúde humana pela mesma razão e pela redução da qualidade da água;  Ao aumento da prevalência de eventos catastróficos como deslizamentos de terras e cheias;  À redução da resiliência do solo às variabilidades climáticas; Quando o solo estiver no seu estado mais avançado de degradação, leva à desertificação, que é o estágio final. 6
  • 7. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 5.3.Prevenção da degradação dos solos Segundo a Revista do Instituto Campineiro de Ensino Agrícola – Brasil (1973, p.70) “a conservação do solo, é o uso inteligente; é o uso racional do solo, objectivando alcançar o máximo rendimento de maneira permanente”. Por conservação do solo, dever-se-á entender a preservação e o desenvolvimento, de modo a proporcionar o maior bem para o maior número e pelo maior período de tempo, dos recursos naturais de caráter renovável, quais seja, o solo, as florestas, as pastagens, a fauna silvestre e, em certa extensão, a água. (BERTONI e LOMBARDI, 1990), Citado por (GONÇALVES; 2002). A utilização do solo de maneira sustentável previne efeitos degradantes e cria condições para o uso consciente, visando à preservação. A ciência da conservação do solo é formada por um conjunto de medidas no qual seus objectivos são a preservação e recuperação das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Para que seja mantida a produtividade, precisa-se utilizá-lo de modo sustentável, baseando em princípios conservacionistas, usando o solo conforme seu potencial produtivo e suas necessidades de proteção. A espécie humana sempre dependeu do solo para a sobrevivência, o qual sendo conservado propicia grandes benefícios à vida. A variedade da alimentação humana advém da imensa área de solos cultivados e actividades agropecuárias. A preservação é necessária e indispensável. De acordo com (BERTONI e LOMBARDI, 1990), o problema de preservar o solo juntamente com os recursos naturais é assegurar a produção de alimentos e outros materiais para atender a demanda da população. Utilizá-lo de forma sustentável seria a solução, por isso foram criadas leis que orientam o uso do solo, seja para explorar, seja para ocupação. Uma dessas leis torna obrigatório que, antes de se proceder à ocupação do solo, é necessário o estudo do ambiente com finalidade de descobrir os possíveis impactos gerados. (MICOA; 2007) Na agricultura existem normas para o uso correto do solo, as quais ainda não são leis, por isso não há a obrigação de cumpri-las, mas já estão sendo usadas por muitos agricultores. O importante é que seja evitado o processo de degradação. O solo é uma fonte natural e deve ser usada de forma adequada e sustentável, para que seja mantida sua produtividade e, portanto, a vida! 7
  • 8. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 6. Conclusão Em Moçambique, os problemas ambientais, no seu sentido mais restrito, relacionam-se com a degradação do solo, erosão, desflorestamento, redução da fauna, poluição do ar, das águas, destruição de mangais e queimadas descontroladas. Nas zonas rurais, os problemas ambientais resultam de uma exploração inadequada dos recursos pela população no processo da satisfação das suas necessidades básicas. Em particular, a degradação dos solos manifesta-se por: uma desigualdade na distribuição de terras de cultivo e, consequentemente crescente uso de terras com grande declive ou pouco férteis, o que acelera o empobrecimento; práticas inadequadas tais como, a queima e corte de árvores para a abertura de machambas; utilização indevida dos agro-químicos; gestão e manutenção inadequada dos sistemas de regadio e drenagem que dão origem à salinização, alcanização e erosão dos solos; abate indiscriminado das florestas para a produção de carvão vegetal e queimadas que resultam na erosão e empobrecimento dos solos. A melhor maneira de prevenção da degradação dos solos é a utilização do solo de maneira sustentável pois previne efeitos degradantes e cria condições para o uso consciente, visando à preservação Recomenda-se que antes de se proceder à ocupação do solo, é necessário o estudo do ambiente com finalidade de descobrir os possíveis impactos gerados e, o importante é que seja evitado o processo de degradação, pois o solo é uma fonte natural e deve ser usada de forma adequada e sustentável, para que seja mantida sua produtividade e, portanto, a vida! 8
  • 9. Degradação dos Solos em Moçambique 2012 7. Bibliografia  FAO; Moçambique; Quadro das demandas e propostas de Guiné-Bissau para o desenvolvimento de um programa regional de cooperação entre países da CPLP no domínio da luta contra a desertificação e gestão sustentável das terras; 2008; 36-39pp  TCP-CPLP/FAO-MADRRM, orgs: Mosquito, D.; Samo, G., e De Deus, N. Governo de Moçambique. 2009; 11-14pp  GONÇALVES, Simone Rodrigues. 2002. Gestão de Solos Degradados. Brasil. 57-58pp  GEF (2003). Operational Program on Sustainable Land Management. Global Environment Facility. Disponível em: http://www.gefweb.org/Operational_Policies/Operational_Programs/OP_15_En glish_Revised.pdf [Consultado em: 20/10/12]  RUDEL, T.K. 2007. Changing agents of deforestation: From state-initiated to Enterprise driven processes, 1970-2000, Land Use Policy, Volume 24(1):35-41.  SANTOS, João Camargo Ribeiro Marques.2009. Degradação Ambiental na África Subsahariana. Lisboa. 22-24pp  MICOA; Estratégia Ambiental Para O Desenvolvimento Sustentável De Moçambique; Maputo-Moçambique; Julho-2007; 20-21pp 9