3. vivemos em tempos de alta incerteza e mudanças rápidas
A população global está
crescendo e vai chegar a
9,5 bilhões de pessoas em
2050. A chamada base da
pirâmide vai compor
dois-terços disso.
Nossa espécie já utiliza
mais de 1,5 vezes os
recursos que a natureza
consegue regenerar
anualmente.
A tecnologia cresce
exponencialmente,
rompendo algumas
indústrias e criando
outras que não existiam.
Com a sociedade e
economia cada vez mais
em rede, novos valores e
níveis de consciência
estão emergindo.
4. Os negócios, muitas vezes, vistos como
propulsores dos problemas sociais,
começam a se questionar sobre o seu
real papel na sociedade.
Como deve ser o novo modelo de
negócios sustentável e compatível
com a necessidade de cuidar do
planeta e das pessoas?
Esse novo modelo de negócios é o que
chamamos de valor compartilhado.
6. VALOR COMPARTILHADO
Existem vários conceitos e autores que definem a nova forma sustentável de pensar e
fazer negócios, como por exemplo: Capitalismo Consciente, The Natural Step, Valor
Compartilhado e outros.
Para esclarecer o tema de forma didática, optou-se pelo conceito de
VALOR COMPARTILHADO.
O termo “Valor Compartilhado” foi criado por Michael Porter e Mark R. Kramer
em 2006 e introduzido através da Harvard Business Review.
Valor compartilhado não é responsabilidade social, filantropia ou sustentabilidade,
mas uma nova forma de obter sucesso econômico, compreendendo que o êxito da
empresa depende do sucesso e sustentabilidade da sociedade e dos recursos naturais.
É preciso reconectar o sucesso da empresa ao progresso social.
Acreditamos que essa abordagem representa o próximo nível
dentro de uma perspectiva evolutiva dos negócios.
7. VALOR COMPARTILHADO
“O lucro que envolve um propósito social é uma forma superior
de capitalismo - forma que permitirá a sociedade avançar mais
rapidamente e, as empresas, crescer ainda mais.”
MICHAEL PORTER
Benefícios econômicos + Benefícios sociais + Benefícios ambientais
Custos econômicos + Custos sociais + Custos ambientais
>1
8. EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE NOS NEGÓCIOS
O valor compartilhado define um novo conceito de sustentabilidade nos negócios
que repensa o que é responsabilidade social corporativa.
A visão de geração de valor nos negócios além do valor financeiro
tem evoluído nos últimos anos:
1.Filantropia
e caridade
• Doação de dinheiro,
tempo e expertise
• Pouco impacto
estratégico e
operacional
2.RSE como
gestão de risco
• Cumprimento de
normas
• Pouco impacto
estratégico,
médio impacto
operacional
3.RSE como
sustentabilidade
• Redução de
prejuízo
• Impacto
estratégico e
operacional
4.Négocios de valor
compartilhado
• Inovação e criação
de valor
• Alto impacto
estratégico, novo
paradigma
operacional
9. MATRIZ DOS NEGÓCIOS DO FUTURO
gerar valor para shareholders
BUSINESS AS USUAL
OPORTUNISMO
Sustentabilidade
+ inovação
core business: venda de produto/serviço
core business: resolver um problema social
VALOR
COMPARTILHADO
SOCIAL BUSINESS
gerar valor para stakeholders
10. MATRIZ DOS NEGÓCIOS DO FUTURO
gerar valor para shareholders
Banco que oferece microcréditos a
pequenas empresas e empréstimos
para a base da pirâmide com altas
taxas de juros.
Venda do produto com lucro para
acionistas.
core business: venda de produto/serviço
core business: resolver um problema social
Empresa produtora de roupas e
artigos esportivos alinhados com
a conservação e proteção
ambiental. Usam o negócio para
inspirar e gerar impacto positivo
para o meio ambiente.
Negócio social para melhorar a
qualidade de vida de pessoas que
não têm acesso a energia. através
da produção e distribuição de
produtos que geram energia solar.
gerar valor para stakeholders
12. CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIA DE VALOR COMPARTILHADO
desafios e
oportunidades
As competências
essenciais são os valores
e ativos da empresa que
a torna única
competências
essenciais
Os desafios e
oportunidades
de negócios
necessidades
Necessidades dos diversos
stakeholders que a empresa
se relaciona (clientes,
fornecedores, funcionários,
sociedade).
No encontro da competências essenciais da empresa, as
necessidades dos stakeholders e os desafios de negócios,
surge a estratégia de valor compartilhado.
13. CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIA DE VALOR COMPARTILHADO
As empresas podem gerar valor
compartilhado em diversos formatos
de iniciativas.
Desde a criação de campanhas,
passando por mudanças operacionais,
até a criação de novos negócios.
A ideia é ajudar a organizar as
iniciativas existentes dentro de uma
estratégia única de valor
compartilhado e na identificação de
áreas de oportunidades neste contexto.
14. CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIA DE VALOR COMPARTILHADO
As iniciativas podem ser organizadas, por exemplo, por tipo:
MOBILIZAR
A SOCIEDADE
Campanha Social
ou Educacional
RESOLVER UM
PROBLEMA SOCIAL
Campanha
Causa
Negócio
Social
Mobilização de
pessoas em pós
de uma causa/
ação
NÍVEL DE ALINHAMENTO REQUERIDO
COM O CORE BUSINESS
INVESTIMENTO SOCIAL
Programa sem
fins lucrativos
para resolver
problema social
Operação Valor
Compartilhado
Negócio Valor
Compartilhado
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO
Sensibilização
do público sobre
um problema
social
Programa
Social
PROMOVER RELAÇÕES
BENÉFICAS MULTILATERAIS
Negócio com
baixa renda que
busca resolver
problema social
NÍVEL DE ALINHAMENTO REQUERIDO
COM O CORE BUSINESS
VALOR COMPARTILHADO
Oportunidades
benéficas
multilaterais
dentro dos
processos
Novo negócio
com maior valor
possível para
todos os
envolvidos
NÍVEL DE ALINHAMENTO REQUERIDO
COM O CORE BUSINESS
15. INVESTIMENTO SOCIAL E VALOR COMPARTILHADO E EXEMPLOS DE CASES
Investimentos sociais são impulsionadores para a criação de negócios de valor
compartilhado. Deve-se alinhar o core business com as iniciativas de investimento social.
INVESTIMENTO SOCIAL
VALOR COMPARTILHADO
CAMPANHA SOCIAL: Girl Efect
NEGÓCIO SOCIAL: Coletivo
Nike criou a campanha Girl Effect que proporciona educação, acesso a
saúde e uma nova perspectiva de vida para meninas adolescentes,
através de uma plataforma online para doações e um movimento de
conscientização. (h p://www.girleffect.org/)
Projeto da Coca-Cola que capacita jovens das classes C e D para o
mercado de trabalho. Além de empoderar os jovens, a iniciativa
melhora a eficiência de cadeia de valor da empresa, pois oferece
oportunidade de contratação no sistema Coca-Cola e em varejistas.
(h p://www.coletivococacola.com.br)
CAMPANHA CAUSA: Starbucks Red
A iniciativa Starbucks que destina parte dos fundos da compra de
produtos e da compra através de um cartão especial para combater o
HIV na África.
(h p://www.starbucks.com/responsibility/community/starbucks-red)
PROBLEMA SOCIAL: Starbucks Youth Action Grants
Através da Starbucks Foundation, o programa investe dinheiro para
estimular os jovens a criarem soluções positivas para os desafios das
suas comunidades locais.
(h p://www.starbucks.ca/responsibility/community/youth-action)
OPERAÇÃO VALOR COMPARTILHADO:
Nike Environmental Design Tools
A Nike desenvolveu uma ferramenta que disponibiliza informações e
métodos para auxiliar os designers a desenvolver roupas e sapatos
sustentáveis. A proposta é minimizar os impactos negativos no meio
ambiente. (h p://www.nikebiz.com/Default.aspx)
NEGÓCIO VALOR COMPARTILHADO:
The GreenXChange
Iniciativa liderada pela Nike em que 10 empresas, entre elas Yahoo e
Bestbuy que compartilham a propriedade intelectual de tecnologias
sustentáveis através de um plataforma online. (h p://
www.greenxchange.cc)
17. DIMENSÕES DE VALOR COMPARTILHADO
Existem 3 dimensões de valor compartilhado:
PRODUTO E
MERCADO
PRODUTIVIDADE DA
CADEIA DE VALOR
DESENVOLVIMENTO
LOCAL
Desenhar produtos,
serviços e modelos de
negócios que atendem a
sociedade de forma mais
abrangente
Redefinir a produtividade
da cadeia de valor através
de inovações sociais
e/ou ambientais
Desenvolvimento saudável
dos negócios gerando
melhores condições sociais
para a comunidade a sua
volta
• Abrir novos mercados
• Identificar espaços de impacto
• Trabalho colaborativo das
positivo social/ ambiental na
cadeia de fornecimento
visando o aumento da
produtividade
empresas para gerar o
desenvolvimento local de
comunidades e do meio
ambiente
atendendo necessidades não
atendidas em comunidades
desasistidas
• Novos modelos de distribuição
e marketing
• Aumento da energia entre
empresa e sua cadeia de valor
19. PRODUTO E MERCADO
Bike Rio
Bicicletas como novo modal de transporte
É um projeto sustentável da Prefeitura do Rio em parceria com o
Banco Itaú e o sistema de bicicletas de SAMBA, o qual
disponibiliza bicicletas em vários pontos da cidade.
A iniciativa tem 4 objetivos: introduzir a bicicleta como modal de
transporte público saudável e não poluente, incentivar a prática
de hábitos saudáveis da população, reduzir o engarrafamento e
poluição nas áreas centrais e promover a humanização do centro
humano e o senso de responsabilidade social das pessoas.
O projeto conta com mais de 60 estações e 600 bicicletas
distribuídas pela cidade.
http://www.mobilicidade.com.br/bikerio.asp
20. PRODUTO E MERCADO
Embrace
Bolsa incubadora para proteger bêbes em
regiões sem acesso a saúde
Em parceira com a GE, a Embrace desenvolveu um produto
inovador para bebês prematuros e recém nascidos abaixo do peso,
em comunidades de países em desenvolvimento onde a população
não tem acesso aos avanços médicos.
O problema é que os recém-nascidos sem os cuidados necessários
sofrem hipotermia e acabam morrendo. Para solucionar este
problema, a Embrace criou uma “bolsa incubadora” similar a um
saco de dormir que custa muito mais barato do que outras
soluções e funciona sem fornecimento contínuo de eletricidade.
http://embraceglobal.org/
21. PRODUTO E MERCADO
Natura Sou
Linha de produtos sustentáveis e
com preços acessíveis
A nova linha de produtos Natura representa uma nova forma de
pensar em sustentabilidade e consumo consciente, cujo objetivo é
apresentar cosméticos de preço acessível com o mínimo de
impacto ambiental.
Os novos produtos baseiam-se em um processo de produção
eficiente, com foco em redução de desperdício, menos gasto com
energia e a utilização de apenas ingredientes fundamentais para a
essência do produto (produção sem excessos). Além disso, o
objetivo da nova linha é ter produtos acessíveis aos consumidores.
As embalagens tem 70% a menos de plástico, emitem 60% menos
de gases poluentes e são recicláveis.
http://www.natura.com.br/nossasmarcas/sou
22. PRODUTO E MERCADO
Grameen Danone Foods
Iogurte com alto valor nutricional para
combate da desnutrição
Uma join venture criada em 2006 pelo Grameen Bank e a Danone
com os objetivos de reduzir a desnutrição infantil em Bangladesh,
reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida da comunidade
(através da criação de empregos e capacitação), preservar recursos
não renováveis e promover um modelo auto-sustentável.
O projeto produz iogurte com alto valor nutricional e com um
preço acessível. A iniciativa gera empregos para as mulheres da
comunidade, elas vendem o iogurte da Danone, o que potencializa
a economia local e gera melhores oportunidades de vida.
Vale destacar que a embalagem do iogurte é biodegradável, o que é
mais sustentável e ainda, não necessita de refrigeração.
http://www.danone.com/en/what-s-new/focus-4.html
23. PRODUTIVIDADE DA CADEIA DE VALOR
BMW
"Today for tomorrow”- Programa compatível
com a nova realidade demográfica
Em 2017, a média de idade dos trabalhadores será igual a 47 anos, 6
anos a mais do a média atual.
O objetivo do programa é garantir através de pequenas mudanças
que as condições de trabalho estejam adequadas com a faixa
etária dos colaboradores. As mudanças envolvem técnicas como
design ergonômico, diversificação das atividades, redução de força
física, utilização de novos materiais.
Com isso, os trabalhadores têm uma vida mais saudável e ainda,
são mais produtivos (7% de crescimento de produtividade).
Além disso, o programa conta com a presença de preparadores
físicos na fábrica para ensinar exercícios físicos e fornecer dicas de
saúde aos colaboradores.
http://www.bmwgroup.com/e/0_0_www_bmwgroup_com/verantwortung/whats_next/demografischer_wandel.html
24. PRODUTIVIDADE DA CADEIA DE VALOR
Mars
Inovação em práticas agrícolas para
aumento da produtividade e
empoderamento dos agricultores
A Mars, um dos maiores produtores de chocolate do mundo e
a FSG, consultoria especializada em valor compartilhado
desenvolveram uma estratégia sustentável para a
revitalização do setor do cacau na Costa do Marfim.
A solução visava beneficiar a empresa, os agricultores da
comunidade local e o meio ambiente, através de inovações em
ciências agrícolas e transferência de tecnologias-chave para o
aumento da produtividade.
http://www.fsg.org/tabid/192/ArticleId/467/Default.aspx?srpush=true
A empresa ganhou produtividade e qualidade, o que gerou o
empoderamento dos agricultores da comunidades rurais para
melhores condições de vida. Além disso, através da utilização
de boas práticas de gestão ambiental, houve o aumento da
fertilidade do solo nas áreas de cultivo, reduzindo a expansão
da produção em áreas de proteção ambiental.
25. PRODUTIVIDADE DA CADEIA DE VALOR
Nestlé até você
Capacitação de microdistribuidores
e revendedoras Nestlé
Em 2006, a Nestlé criou o sistema de venda porta a porta para
ampliar os seus canais de venda, permitir o acesso da população de
baixa renda ao consumo de alimentos com qualidade nutricional
superior.
Além disso, o sistema dinamiza a economia, pois gera renda e
fornece capacitação para microdistribuidores e revendedores, o que
amplia as oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
O programa tem sido ainda um parceiro nas políticas públicas de
erradicação da pobreza no Brasil, pois atua em territórios com
baixos índices de desenvolvimento humano.
O programa já conta com mais de 235 microdistribuidores e
7.700 revendedoras autônomas
https://www.nestle.com.br/portalnestle/nestleatevoce/Default.aspx
26. PRODUTIVIDADE DA CADEIA DE VALOR
ColaLife
Transporte de medicamentos via distribuição
de canais Coca-Cola
A distribuição da Coca-cola alcança todos os lugares, até mesmo
onde os medicamentos essenciais dificilmente chegam, como em
comunidades rurais dos países em desenvolvimento.
Nessas comunidades, muitas crianças morrem por falta de
medicamentos. Os custos de transporte dos medicamentos são
muito altos.
O projeto ColaLife utiliza a cadeia de fornecimento da Coca-Cola
para a distribuição de produtos que salvam vidas. Para isso, foi
desenvolvida uma embalagem adaptável para os espaços não
utilizados da caixa que carrega a bebida.
http://www.colalife.org/about/
27. DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE LOCAL
Coletivo Floresta
Empoderamento das comunidades
extrativistas do Amazonas
Recentemente, a Coca-Cola Brasil lançou a nova bebida Del Valle
Reserva Açaí + Banana e ao mesmo tempo, criou um projeto
inovador para desenvolver a cadeia de valor do açaí produzido
pelas comunidades extrativistas do Amazonas.
O projeto Coletivo Floresta é uma parceria da Coca-Cola Brasil
com o Estado do Amazonas e tem 3 frentes principais: estimular o
empoderamento das comunidades, fornecer assistência técnica e
promover o acesso a uma cadeia de preço justo.
No primeiro ano, a expectativa é impactar diretamente 600
famílias extrativistas e, indiretamente, 1.200, em cerca de 50
comunidades.
http://www.cocacolabrasil.com.br/imprensa/release/coca-cola-lanca-bebida-deacai-com-banana-que-traz-projeto-inovador-de-transformacao-social/
“Este é um projeto de valor compartilhado. Ao desenvolvermos a região e
incluirmos o produto em nosso portfólio, vamos conseguir atingir dois
objetivos: gerar lucro e transformação social, além de entregar para
nossos consumidores um produto de alta qualidade”, afirma a diretora de
Negócios Sociais, Claudia Lorenzo.
28. DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE LOCAL
Clean Team
Acesso ao saneamento básico em
comunidades carentes
A IDEO e a Unilever se juntaram para garantir o acesso a esgoto para
as comunidades desassistidas dos países em desenvolvimento.
A solução foi um projeto de banheiro útil, barato e higiênico para
melhorar as condições de vida e de saúde para a baixa renda.
A privada contém um químico que faz a biodigestão dos resíduos
com um depositório removível, um coletor da comunidade passa
coletando os resíduos que são armazenados em um depósito na
vizinhança, um caminhão coleta a vácuo os resíduos e os resíduos
são usados para gerar eletricidade para a comunidade.
Além do produto, o projeto promoveu o desenvolvimento da
comunidade local através da promoção do saneamento básico
e da geração de energia.
https://www.ideo.org/projects/clean-team/completed
29. DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE LOCAL
Grundfos Lifelink
Acesso a água potável para a base da pirâmide
Mais de 1 bilhão de pessoas enfrentam diariamente o desafio do acesso a
água limpa e potável.
A Grundfos, principais fabricantes de bomba de água no mundo decidiu
utilizar as suas competências essenciais para fornecer soluções através
do projeto Grundfos Lifelink.
A iniciativa desenvolveu um novo modelo de negócios sustentável que
distribui água potável para pequenas comunidades em áreas rurais ao
redor do mundo.
O projeto avalia as fontes de água natural de cada comunidade, assim
como a sua perspectiva financeira e social, desenvolve relações de
parceria local, conecta com bancos e fundos locais para o financiamento,
oferece um serviço local de assistência do sistema de água e
gerenciamento contínuo. Além disso, o projeto educa as comunidades
sobre questões de higiene e saúde em prol da prevenção de doenças.
http://www.grundfoslifelink.com/
30. Em que nível de
valor compartilhado
a sua empresa está?
31. DIFERENTES VISÕES DE VALOR COMPARTILHADO NAS EMPRESAS
Nas empresas, existem diferentes visões de valor compartilhado:
VISIONÁRIOS
CEOS
Apresentam um discurso
voltado para a
oportunidade de
transformar os negócios e
criar valor compartilhado
em toda a empresa
http://www.sharedvalue.org
UNIDADE
DE NOVOS
NEGÓCIOS
Vêem a oportunidade de
enfrentar os desafios de
negócios específicos com
valor compartilhado e estão
pensando sobre isso com
uma lente mais especializada
e fechada
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
CORPORATIVA
Vêem a oportunidade de
complementar a tradicional
RSC com valor compartilhado e
estão pensando sobre isso
em todo o amplo conjunto
de pontos de contato de
empresas com a sociedade,
lente mais aberta
32. DIFERENTES VISÕES DE VALOR COMPARTILHADO NAS EMPRESAS
Para criar valor compartilhado, é preciso unir as diferentes visões e motivações!
UNIDADE
DE NOVOS
NEGÓCIOS
VISIONÁRIOS
CEOS
http://www.sharedvalue.org
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
CORPORATIVA
33. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA INICIATIVA DE VALOR COMPARTILHADO
Valor Compartilhado pode surgir de uma iniciativa filantrópica ou do core business.
A sua origem influenciará na priorização dos critérios.
Normalmente, os critérios são priorizados dessa forma:
CRITÉRIOS PRIORITÁRIOS
Gerar Impacto Social
CRITÉRIOS SECUNDÁRIOS
Engajar funcionários e stakeholders
Ganhar potencial de escala
Gerar Valor Financeiro
Ser Factível: possível
da empresa alcançar
Gerar oportunidades
de parcerias
Gerar impacto reputacional
para a empresa
Estabelecer a empresa como líder
Nível de risco envolvido
http://www.sharedvalue.org
34. COMO CONSTRUIR UMA CULTURA DE VALOR COMPARTILHADO?
Cultura que sufoca o
valor compartilhado
Focada para o interno
Focada no presente
Independente
Cultura que permite o
valor compartilhado
Focada para o externo
Orientada para o futuro
Conectada e Colaborativa
Estável
Flexível
Orientada para a tarefa
Orientada para resultados
Como você enxerga a cultura da sua empresa?
Ela é orientada para a criação de valor compartilhado?
http://www.sharedvalue.org
35. INGREDIENTES FUNDAMENTAIS PARA CRIAR UM NEGÓCIO DE VALOR COMPARTILHADO
1. Competências essenciais
Valorize o propósito do seu negócio, os valores e ativos fundamentais, que os diferenciam dos demais.
2. Identificar áreas de oportunidades
Identifique necessidades específicas que permitam soluções escaláveis.
3. Co-criação
Integre parceiros e co-criem possíveis soluções nos desafios sociais e de inovação.
4. Estrutura
Construa uma equipe sólida e uma estrutura de financiamento.
5. Cultura em toda a organização
Dissemine a cultura de valor compartilhado em todas as linhas da organização.
36. No futuro, não haverá um
setor sustentável.
Tudo será sustentável
ou não existirá.
DAVE COBBAN
DIRETOR DE MOBILIZAÇÃO
DO CONSUMIDOR, NIKE