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                                      LISTA DE EXERCÍCIOS
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                                  Termoquímica e Equilíbrio Químico
1ª Questão (6.29-Atkins): A radiação, em um forno de microondas, é absorvida pela água da comida que se quer
aquecer. Quantos fótons de comprimento de onda 4,50 mm são necessários para aquecer 350 g de água de 25 0C
até 100 0C? Imagine que toda a energia é utilizada no aumento de temperatura.

Solução – A estratégia é determinar a quantidade de energia por fóton e a quantidade de energia necessária para
aquecer a água. Dividindo a última pela primeira acharemos o número de fótons necessários.
Energia por fóton


Energia necessária para aquecer a água

Número de fótons necessários



2ª Questão (6.47-Atkins): O ácido clorídrico oxida o metal zinco em uma reação que produz gás hidrogênio e
íons cloreto. Uma peça do metal foi colocada em um aparelho que contém 800 mL de 0,500 M HCl (aq.). Se a
temperatura inicial da solução do ácido clorídrico é 25 0C, qual é a temperatura final da solução? Imagine que a
densidade e a capacidade calorífica molar da solução de HCl são iguais às da água e que todo o calor é usado
para aumentar a temperatura da solução.

Solução – Para determinar a entalpia da reação deveremos começar pela reação química balanceada e determinar
o reagente limitante.




Examinando a estequiometria da reação e a quantidade inicial de HCl e Zn, notaremos que o zinco é o reagente
limitante (0,26 mol de HCl são necessários para reagir completamente com 0,130 mols de Zn). A entalpia da
reação pode ser obtida usando entalpias de formação tabelada.




Essa é a entalpia por mol de Zn consumida, portanto, a energia liberada pela reação de 8,5g de Zn é:


A variação da temperatura da água é:




3ª Questão (6.54-Atkins): Na preparação do ácido nítrico pela oxidação da amônia, o primeiro produto é o óxido
nítrico, que é depois oxidado a dióxido de nitrogênio. A partir das entalpias padrão de reação, mostradas a
seguir, calcule a entalpia padrão da reação de oxidação do óxido nítrico a dióxido de nitrogênio.
                               N2 (g) + O2 (g) → 2NO (g)        ∆H0 = -296,83 Kj
                               N2 (g) + 2O2 (g) → 2NO2 (g)      ∆H0 = -791,44 kJ

Solução – A primeira reação é invertida e adicionada na segunda.
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 4ª Questão (6.69-Atkins): Complete a seguinte tabela (todos os valores estão em Kj/mol).
Composto MX      ∆Hf0 M(g)         Energia           ∆Hf0 X(g)        Afinidade         ∆HL MX        ∆Hf0 MX(s)
                                 Ionização M                         Eletrônica X
   NaCl             108              494                122              + 349              787               ?
   KBr               89              418                 97              + 325               ?              -394
   RbF                ?              402                 79              + 328              774             -558
 Solução –
 NaCl




 KBr




 RbF




 5ª Questão (6.105-Atkins): Durante exercícios físicos, as gorduras reagem com a água para produzir ácidos
 graxos. Estes são, então, convertidos em água e dióxido de carbono, uma reação que libera energia. O organismo
 usa essa energia para as suas atividades. Um ácido graxo típico é o ácido láurico, CH3(CH2)10COOH, que tem o
 mesmo número de átomos de carbono do açúcar sacarose C12H22O11. A entalpia de formação (∆Hf) do ácido
 láurico é igual a -774,6 kJ/mol e o ∆Hf da sacarose é igual a – 2222 kJ/mol. (a) Que massa de sacarose é
 necessária para produzir a mesma energia de 15,0 g de ácido láurico? (b) Por que é mais eficiente armazenar
 energia na forma de gordura do que na forma de carboidratos?

 Solução – Começaremos calculando a quantidade de energia gerada pela decomposição do ácido láurico.




 Se 15g são consumidos então a energia liberada é:


 A entalpia para a decomposição da sacarose deve ser calculada através das entalpias padrões de formação.
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A quantidade de sacarose necessária para produzir a mesma quantidade de energia de 15g do ácido láurico é:




6ª Questão (9.83-Atkins): Em 5000C, Kc = 0,061 para N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g). Se a análise mostra que a
composição é 3,00 mol/L de N2, 2,00 mol/L de H2 e 0,500 mol/L de NH3, a reação está em equilíbrio? Se não,
em que direção à reação tende a se deslocar para atingir o equilíbrio?

Solução – Para responder essa questão terá que calcular o Q.



Como Q ≠ K o sistema não está em equilíbrio. O valor de Q é menor do que o valor de K a reação deverá ocorrer
para formar mais produtos.

7ª Questão (9.69-Atkins): A reação 2HCl(g)          H2(g) + Cl2(g) tem K = 3,2 x 10-34 em 298 K. As pressões
parciais iniciais são H2 = 1,0 bar, HCl = 2,0 bar e Cl2 = 3,0 bar. No equilíbrio existe 1,0 mol H2(g). Qual é o
volume do reator. Dados do exercício – lei dos gases ideais PV=nRT.

Solução –
                     2HCl(g)        H2(g) + Cl2(g) K = 3,2 x 10-34 (pressão em bar)
Condição original       2,0          1,0   3,0
Nova condição           4,0           0    2,0
Variação               -2x           +x    +x
Final                4,0 -2x         + x 2,0 + x




 8ª Questão (9.115-Atkins): Os dois poluentes do ar, SO2 e NO2, podem reagir na atmosfera como a reação
SO2(g) + NO2(g) → SO3(g) + NO(g). (a) Diga qual é o efeito das seguintes alterações na quantidade de NO
quando a reação entra em equilíbrio em um bulbo de aço inoxidável com entradas para a admissão de compostos
químicos: (i) a quantidade de NO2 aumenta; (ii) SO3 é removido por condensação; (iii) a pressão é triplicada pela
admissão de He. (b) Sabendo que K = 3,00, calcule a quantidade (em mols) de NO2 que deve ser adicionada a
um balão de 20 L que contém 2,4 mol SO2(g) para formar 1,2 mol de SO3(g) no equilíbrio.

Solução – (a) – (i) O aumento da quantidade de um dos reagentes irá deslocar o equilíbrio na direção dos
produtos. Mais NO2 deverá ser formado; (ii) A remoção de um produto irá deslocar o equilíbrio na direção da
formação dos produtos. Mais NO2 deverá ser formado; (iii) Aumentando a pressão total pela adição de um gás
inerte, nenhuma alteração será observada nas pressões parciais, portanto, nenhuma alteração na quantidade de
NO2 deverá ser observada.
(b) Visto que há dois mols de gás em ambos os lados da reação, o volume pode ser excluído da expressão da
constante de equilíbrio e assim, é possível utilizar o número de mols diretamente para cada componente. No
equilíbrio, SO2 = 2,4 – 1,2 mols = 1,2 mols que é igual ao número de mols do SO3 e do NO, pois os coeficientes
estequiométricos são 1:1:1:1. Chamaremos o número de mols original do NO2 de x. Logo:
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9ª Questão (9.117-Atkins): (a) Calcule o valor da constante de equilíbrio (K) da reação O2(g) + O(g)
O3(g), sabendo que :
                                NO2(g)       NO(g) + O(g) K= 6,8 x 10-49
                           O3(g) + NO(g)        NO2(g) + O2(g) K = 5,8 x 10-34
(b) A pressão total inicial de uma mistura eqüimolar dos reagentes é 4,0 bar. Quais são as pressões parciais dos
reagentes e produtos no equilíbrio?

Solução – (a) Invertendo as duas reações e depois as somando para obter a equação de interesse, teremos:




(b) Como a mistura inicial e eqüimolar para os dois reagentes (pressão parcial 2,0 bar) e o equilíbrio favorece
fortemente a formação dos produtos, podemos predizer que os dois reagentes irão se combinar para formar uma
quantidade eqüimolar de ozônio, ou uma pressão parcial de 2,0 bar. Uma pequena pressão parcial (x) de cada
reagente deverá ser mantida. Portanto a expressão da constante de equilíbrio poderá ser escrita da seguinte
forma:




10ª Questão (9.104-Atkins): Um reator está cheio com Cl2(g) em 1,00 bar de pressão e Br2(g) também em 1,00
bar, que reagem em 1000 K para formar BrCl(g), de acordo com a equação Br2(g) + Cl2(g)         2BrCl(g), K=
0,2. Construa um gráfico da energia livre desse sistema em função da pressão parcial de BrCl quando a reação
prossegue até o equilíbrio.

Solução – A variação de energia livre do sistema pode ser calculada pela equação:

Para determinar a variação na pressão de Cl2 que queremos examinar, primeiro iremos calcular as pressões
parciais dos gases presentes no equilíbrio.




Em outras palavras, o equilíbrio deverá ser alcançado quando PBrCl = 2x = 0,36 bar no ponto do gráfico onde ∆G
= 0.

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Sandrogreco Gabarito Da Lista De ExercíCios 3 Q. Geral Eng. Pet. 2007

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO Departamento de Engenharia e Ciências Exatas LISTA DE EXERCÍCIOS Química Geral – Engenharia de Petróleo – Professor Sandro Greco Termoquímica e Equilíbrio Químico 1ª Questão (6.29-Atkins): A radiação, em um forno de microondas, é absorvida pela água da comida que se quer aquecer. Quantos fótons de comprimento de onda 4,50 mm são necessários para aquecer 350 g de água de 25 0C até 100 0C? Imagine que toda a energia é utilizada no aumento de temperatura. Solução – A estratégia é determinar a quantidade de energia por fóton e a quantidade de energia necessária para aquecer a água. Dividindo a última pela primeira acharemos o número de fótons necessários. Energia por fóton Energia necessária para aquecer a água Número de fótons necessários 2ª Questão (6.47-Atkins): O ácido clorídrico oxida o metal zinco em uma reação que produz gás hidrogênio e íons cloreto. Uma peça do metal foi colocada em um aparelho que contém 800 mL de 0,500 M HCl (aq.). Se a temperatura inicial da solução do ácido clorídrico é 25 0C, qual é a temperatura final da solução? Imagine que a densidade e a capacidade calorífica molar da solução de HCl são iguais às da água e que todo o calor é usado para aumentar a temperatura da solução. Solução – Para determinar a entalpia da reação deveremos começar pela reação química balanceada e determinar o reagente limitante. Examinando a estequiometria da reação e a quantidade inicial de HCl e Zn, notaremos que o zinco é o reagente limitante (0,26 mol de HCl são necessários para reagir completamente com 0,130 mols de Zn). A entalpia da reação pode ser obtida usando entalpias de formação tabelada. Essa é a entalpia por mol de Zn consumida, portanto, a energia liberada pela reação de 8,5g de Zn é: A variação da temperatura da água é: 3ª Questão (6.54-Atkins): Na preparação do ácido nítrico pela oxidação da amônia, o primeiro produto é o óxido nítrico, que é depois oxidado a dióxido de nitrogênio. A partir das entalpias padrão de reação, mostradas a seguir, calcule a entalpia padrão da reação de oxidação do óxido nítrico a dióxido de nitrogênio. N2 (g) + O2 (g) → 2NO (g) ∆H0 = -296,83 Kj N2 (g) + 2O2 (g) → 2NO2 (g) ∆H0 = -791,44 kJ Solução – A primeira reação é invertida e adicionada na segunda.
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO Departamento de Engenharia e Ciências Exatas 4ª Questão (6.69-Atkins): Complete a seguinte tabela (todos os valores estão em Kj/mol). Composto MX ∆Hf0 M(g) Energia ∆Hf0 X(g) Afinidade ∆HL MX ∆Hf0 MX(s) Ionização M Eletrônica X NaCl 108 494 122 + 349 787 ? KBr 89 418 97 + 325 ? -394 RbF ? 402 79 + 328 774 -558 Solução – NaCl KBr RbF 5ª Questão (6.105-Atkins): Durante exercícios físicos, as gorduras reagem com a água para produzir ácidos graxos. Estes são, então, convertidos em água e dióxido de carbono, uma reação que libera energia. O organismo usa essa energia para as suas atividades. Um ácido graxo típico é o ácido láurico, CH3(CH2)10COOH, que tem o mesmo número de átomos de carbono do açúcar sacarose C12H22O11. A entalpia de formação (∆Hf) do ácido láurico é igual a -774,6 kJ/mol e o ∆Hf da sacarose é igual a – 2222 kJ/mol. (a) Que massa de sacarose é necessária para produzir a mesma energia de 15,0 g de ácido láurico? (b) Por que é mais eficiente armazenar energia na forma de gordura do que na forma de carboidratos? Solução – Começaremos calculando a quantidade de energia gerada pela decomposição do ácido láurico. Se 15g são consumidos então a energia liberada é: A entalpia para a decomposição da sacarose deve ser calculada através das entalpias padrões de formação.
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO Departamento de Engenharia e Ciências Exatas A quantidade de sacarose necessária para produzir a mesma quantidade de energia de 15g do ácido láurico é: 6ª Questão (9.83-Atkins): Em 5000C, Kc = 0,061 para N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g). Se a análise mostra que a composição é 3,00 mol/L de N2, 2,00 mol/L de H2 e 0,500 mol/L de NH3, a reação está em equilíbrio? Se não, em que direção à reação tende a se deslocar para atingir o equilíbrio? Solução – Para responder essa questão terá que calcular o Q. Como Q ≠ K o sistema não está em equilíbrio. O valor de Q é menor do que o valor de K a reação deverá ocorrer para formar mais produtos. 7ª Questão (9.69-Atkins): A reação 2HCl(g) H2(g) + Cl2(g) tem K = 3,2 x 10-34 em 298 K. As pressões parciais iniciais são H2 = 1,0 bar, HCl = 2,0 bar e Cl2 = 3,0 bar. No equilíbrio existe 1,0 mol H2(g). Qual é o volume do reator. Dados do exercício – lei dos gases ideais PV=nRT. Solução – 2HCl(g) H2(g) + Cl2(g) K = 3,2 x 10-34 (pressão em bar) Condição original 2,0 1,0 3,0 Nova condição 4,0 0 2,0 Variação -2x +x +x Final 4,0 -2x + x 2,0 + x 8ª Questão (9.115-Atkins): Os dois poluentes do ar, SO2 e NO2, podem reagir na atmosfera como a reação SO2(g) + NO2(g) → SO3(g) + NO(g). (a) Diga qual é o efeito das seguintes alterações na quantidade de NO quando a reação entra em equilíbrio em um bulbo de aço inoxidável com entradas para a admissão de compostos químicos: (i) a quantidade de NO2 aumenta; (ii) SO3 é removido por condensação; (iii) a pressão é triplicada pela admissão de He. (b) Sabendo que K = 3,00, calcule a quantidade (em mols) de NO2 que deve ser adicionada a um balão de 20 L que contém 2,4 mol SO2(g) para formar 1,2 mol de SO3(g) no equilíbrio. Solução – (a) – (i) O aumento da quantidade de um dos reagentes irá deslocar o equilíbrio na direção dos produtos. Mais NO2 deverá ser formado; (ii) A remoção de um produto irá deslocar o equilíbrio na direção da formação dos produtos. Mais NO2 deverá ser formado; (iii) Aumentando a pressão total pela adição de um gás inerte, nenhuma alteração será observada nas pressões parciais, portanto, nenhuma alteração na quantidade de NO2 deverá ser observada. (b) Visto que há dois mols de gás em ambos os lados da reação, o volume pode ser excluído da expressão da constante de equilíbrio e assim, é possível utilizar o número de mols diretamente para cada componente. No equilíbrio, SO2 = 2,4 – 1,2 mols = 1,2 mols que é igual ao número de mols do SO3 e do NO, pois os coeficientes estequiométricos são 1:1:1:1. Chamaremos o número de mols original do NO2 de x. Logo:
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO Departamento de Engenharia e Ciências Exatas 9ª Questão (9.117-Atkins): (a) Calcule o valor da constante de equilíbrio (K) da reação O2(g) + O(g) O3(g), sabendo que : NO2(g) NO(g) + O(g) K= 6,8 x 10-49 O3(g) + NO(g) NO2(g) + O2(g) K = 5,8 x 10-34 (b) A pressão total inicial de uma mistura eqüimolar dos reagentes é 4,0 bar. Quais são as pressões parciais dos reagentes e produtos no equilíbrio? Solução – (a) Invertendo as duas reações e depois as somando para obter a equação de interesse, teremos: (b) Como a mistura inicial e eqüimolar para os dois reagentes (pressão parcial 2,0 bar) e o equilíbrio favorece fortemente a formação dos produtos, podemos predizer que os dois reagentes irão se combinar para formar uma quantidade eqüimolar de ozônio, ou uma pressão parcial de 2,0 bar. Uma pequena pressão parcial (x) de cada reagente deverá ser mantida. Portanto a expressão da constante de equilíbrio poderá ser escrita da seguinte forma: 10ª Questão (9.104-Atkins): Um reator está cheio com Cl2(g) em 1,00 bar de pressão e Br2(g) também em 1,00 bar, que reagem em 1000 K para formar BrCl(g), de acordo com a equação Br2(g) + Cl2(g) 2BrCl(g), K= 0,2. Construa um gráfico da energia livre desse sistema em função da pressão parcial de BrCl quando a reação prossegue até o equilíbrio. Solução – A variação de energia livre do sistema pode ser calculada pela equação: Para determinar a variação na pressão de Cl2 que queremos examinar, primeiro iremos calcular as pressões parciais dos gases presentes no equilíbrio. Em outras palavras, o equilíbrio deverá ser alcançado quando PBrCl = 2x = 0,36 bar no ponto do gráfico onde ∆G = 0.