2. Poluição Visual
A grande quantidade de elementos
destinados à comunicação visual, como
cartazes publicitários, anúncios, placas,
pichações, outdoors, entre outros, geram
desconforto visual para a população. Esse
processo é caracterizado como poluição
visual. Esse tipo de poluição está presente
de forma mais intensa nos grandes centros
urbanos e no Rio de Janeiro.
3. Casos e casos
No Rio de Janeiro, o “choque de ordem” já começou, as campanhas indoors se
multiplicam, mas ainda há muito a fazer para evitar os abusos que enfeiam a
paisagem. Se por um lado, sumiram os outdoors na sede do clube do Botafogo, que
é tombada, e sobre os muros do campus da Praia Vermelha da UFRJ, a própria
Prefeitura do Rio permitiu, recententemente, a instalação em postes de um sem-
número de galhardetes para promover o show de Natal do cantor Roberto Carlos e
autorizou a instalação das horrendas guitarras do Rock in Rio em pontos nobres.
Quem trata de eventos e de publicidade em via pública é a Secretaria Especial da
Ordem Pública (Seop), com exceção dos eventos na orla. Estes passam
obrigatoriamente pelo gabinete do prefeito, de acordo com a assessoria de
imprensa. Ele é quem decide que anunciante pode veicular sua marca, “em
benefício da imagem do Rio”, uma vez que a idéia central é a de valorizar as belezas
naturais da Cidade Maravilhosa, que será sede das próximas Copa do Mundo e das
Olimpíadas.
É também à Seop que o produtor de um evento deve submeter seu projeto, depois
de obter o “nada a opor” junto à Subprefeitura. Só então, ele entrará com o
processo de regularização do evento junto à Coordenadoria de Licenciamento e
Fiscalização. Há casos em que ele terá que obter liberação do evento junto aos
órgãos de segurança (PM, Corpo de Bombeiros, entre outros).
Fonte: http://clubedacultura.com/fev/fv5/cgi-bin/index.cgi?action=viewnews&id=23
4. Poluição Sonora
É considerado como poluição sonora qualquer ruído os limites
estabelecidos pela legislação ou, que seja capaz de provocar
desconforto, e prejudicar a saúde humana.
Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos:
Insônia (dificuldade de dormir);
· Estresse
· Depressão
· Perda de audição
· Agressividade
· Perda de atenção e concentração
· Perda de memória
· Dores de Cabeça
· Aumento da pressão arterial
· Cansaço
· Gastrite e úlcera
· Queda de rendimento escolar e no trabalho
· Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído)
5. Poluição Sonora no
Rio
À medida que a cidade cresce, as queixas públicas relacionadas ao ruído tornam-se cada vez
mais numerosas. No Rio de Janeiro, pelo menos 60% das reclamações recebidas pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC, são relacionadas à incômodo sonoro. Esse
percentual, em uma cidade com tantos outros focos potenciais de conflito ambiental, mostra
com clareza a dimensão que a questão sonora ocupa junto a seus habitantes e sua importância
para a determinação da qualidade do ambiente de seus habitantes.
Em Santa Teresa a situação é ainda mais crítica, pois o nosso referencial de silêncio é
diferente do restante da cidade em razão do perfil eminentemente residencial do bairro,
reconhecido pela legislação vigente, sobretudo as normas que instituíram a APA – Área
de Proteção Ambiental de Santa Teresa).
Para a medição dos níveis de ruídos na Cidade do Rio de Janeiro são seguidas as
determinações da Lei Municipal N.3.268 de 29/08/2001, alterada pela Lei N.3.342 de
28/12/2001, e, em especial, as do Decreto Municipal N. 29.881 de 18/09/2008 no seu
Regulamento n.º 2 – Da Proteção Contra Ruídos.
Os níveis máximos permitidos – medidos na unidade Decibel, dB(A) – são enquadrados por
horário, diurno e noturno, e pelo Zoneamento da cidade. Assim, no período diurno (de 7:00h às
22:00h) os níveis tabelados são mais permissivos e no período noturno(de 22:00h às 7:00h)
são mais restritivos. Nos Domingos e feriados o período diurno é considerado de 8:00h às
22:00h.
Quanto ao Zoneamento(conforme tabela constante na legislação específica), as áreas
residenciais, apresentam níveis máximos permitidos mais restritivos, assim como as áreas
industriais, centros de bairro, de comércio, e turísticas, tem os níveis mais permissivos.
Fonte: http://amast.org.br/2011/12/15/poluicao-sonora-um-conflito-ambiental-como-se-
defender/#.UFI3sVHy0vE
6. Poluição Radioativa
Para que se fale em poluição radioativa, devemos
primeiramente definir radiação.
Radiação é o efeito químico proveniente de ondas e energia
calorífera, luminosa etc. Existem três tipos de radiação: raios
alfa e raios beta, que têm a absorção mais fácil, e raios gama,
que são muito mais penetrantes que os primeiros, já que se
tratam de ondas eletromagnéticas.
O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos,
tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de
cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações
genéticas, lesões a vários órgãos etc.
Assim, poluição radioativa é o aumento dos níveis naturais de
radiação por meio da utilização de substâncias radioativas
naturais ou artificiais.
7. A poluição radioativa tem como
fontes:
substâncias radioativas naturais: são as
substâncias que se encontram no subsolo, e
que acompanham alguns materiais de
interesse econômico, como petróleo e carvão,
que são trazidas para a superfície e
espalhadas no meio ambiente por meio de
atividades mineratórias.
substâncias radioativas
artificiais: substâncias que não são
radioativas, mas que nos reatores ou
aceleradores de partículas são “provocadas”.
8. Vazamento de Material Radioativo - Angra dos Reis/RJ
Ocorreu em virtude de falha humana no procedimento de
descontaminação de um equipamento, ocorreu a liberação de material
radioativo na sala onde o trabalho estava sendo executado. A
Eletronuclear informou que das seis pessoas que estavam próximas do
local do acidente, três foram contaminadas, porém sem gravidade.
Informou também que não houve danos ao meio ambiente, aos
trabalhadores da Usina e à
comunidade e que teria
comunicado o acontecimento ao
Conselho Nacional de Energia
Nuclear (CNEM), à Prefeitura de
Angra dos Reis e ao Ministério de
Minas e Energia. O acidente
somente foi veiculado na imprensa
11 dias depois do ocorrido, em
26/05/09. (Angra dos Reis/RJ -
15/05/09)