SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  40
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2010
Oriolus Oriolus
Icterícia provém do grego ikteros, através do latim icteritia.
Íkteros designa especificamente a tonalidade amarelo-
esverdeada, própria da icterícia.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Em latim há uma outra palavra para indicar a cor amarelo-
esverdeada, que é galbinus. De galbinus provém jaune em
francês, donde jaunisse, com o mesmo sentido de ictère.
Do antigo francês jaunice deriva jaundice em inglês.
Fonte: REZENDE, J M. Linguagem Médica, 3ª. ed. 2004.
FISIOLOGIA DA BILIRRUBINAFISIOLOGIA DA BILIRRUBINA
Fonte Imagem: GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
ANATOMIA HEPÁTICA - FACE VISCERALANATOMIA HEPÁTICA - FACE VISCERAL
Fonte Imagem: Atlas Fotográfico Yokochi
ANATOMIA HEPÁTICAANATOMIA HEPÁTICA
VASCULARIZAÇÃOVASCULARIZAÇÃO
ANATOMIA HEPÁTICAANATOMIA HEPÁTICA
INERVAÇÃOINERVAÇÃO
ANATOMIA HEPÁTICAANATOMIA HEPÁTICA
DRENAGEM LINFÁTICADRENAGEM LINFÁTICA
ANATOMIA VIAS BILIARESANATOMIA VIAS BILIARES
HISTOLOGIA HEPÁTICAHISTOLOGIA HEPÁTICA
Fonte Imagens: http://www.hopkins-gi.org/
CONCEITOCONCEITO
Icterícia é uma síndrome caracterizada pela elevação da
bilirrubina no soro, em níveis superiores a 2 mg/100ml, cuja
exteriorização clínica principal é a coloração amarelada da
esclerótica, mucosas, pele e líquidos orgânicos.
Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição
CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA
CLASSIFICAÇÃO:
1ª) QUANTO A FISIOPATOGENIA
• Hemolítica ou pré-hepática (PRODUÇÃO E OU CAPTAÇÃO)
• Hepatocelular ou hepática (CONJUGAÇÃO)
• Obstrutiva ou pós-hepática (EXCREÇÃO)
2ª) QUANTO AO PERFIL DA HIPERBILIRRUBINEMIA
• Predominantemente Não Conjugada
• Predominante Conjugada
CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA
Predominante Não Conjugada
Produção Excessiva
Adquirida ou Congênita
• Hemólise
• Eritropoiese imperfeita
Redução da Captação
• Drogas (Sulfonidas e Salicilatos)
• Septicemia
Redução da Conjugação
Adquirida ou Congênita
• Síndrome de Gilbert
• Síndrome de Crigler-Najjas
• Drogas (Novobiocina e Pregnanediol)
• Doenças hepatocelular
CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA
Predominante Conjugada
Alterações na excreção intra-hepática
Hereditárias ou Familiar
• Síndrome de Dubin-Johnson
• Colestase intra-hepática recorrente
Adquiridas
• Doença hepatocelular
• Colestase induzida por medicamentos
• Gravidez
Obstrução biliar extra-hepática
Congênita
• Atresia vias biliares
Adquiridas
• Cálculos
• Estenose
• Neoplasia das vias biliares ou do pâncreas
Aguda: estrogênios, eritromicina, piroxicam
Crônica: clorpromazina, haloperidol,
tolbutamida
{
CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS
BENJAMIN (1983)BENJAMIN (1983)
Tipo I: Obstrução completa
Tipo II: Obstrução intermitente
Tipo III: Obstrução crônica incompleta
Tipo IV: Obstrução segmentar intra-hepática
FONTE: BENJAMIN I S. Biliary tract obstuction. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and biliary
tract, Churchill Livingstone, Avon, UK, p.135-145, 1984.
CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS
Tipo I: Obstrução completa da via biliar principal constituindo
icterícia severa.
• Tumores de cabeça do pâncreas
• Ligadura iatrogênica do ducto principal
• Colangiocarcinoma
• Tumores hepáticos
FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology,
pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS
Tipo II: Obstrução intermitente com alterações enzimáticas
evidentes, com ou sem icterícia clínica.
• Coledocolitíase
• Tumores periampulares
• Cistos de colédoco
• Parasitas intrabiliares
• Hemobilia
FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology,
pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS
Tipo III: Obstrução crônica incompleta, com ou sem alterações
enzimáticas ou icterícia clínica, apresentando eventual alteração da
histoarquitetura canalicular ou do parênquima hepático.
Estreitamentos da via biliar:
• Fibrose cística
• Colangite esclerosante
• Estreitamentos anastomóticos
• Pancreatite crônica
FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology,
pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS
Tipo IV: Obstrução segmentar intra-hepática de um ou mais
segmentos anatômicos, podendo assumir a forma progressiva,
intermitente ou incompleta.
• Trauma
• Litíase intra-hepática
• Colangiocarcinoma
Fonte: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology,
pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
CAUSAS DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVACAUSAS DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
Fonte Tabela: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Icterícia obstrutiva: conceito, classificação, etiologia e
fisiopatologia. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, abr./jun. 1997.
ANAMNESE E EXAME FÍSICOANAMNESE E EXAME FÍSICO
Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição
Principais Achados:
• Dor
• Icterícia
• Febre
• Acolia Fecal
• Colúria
• Prurido
• Anorexia
• Perda Ponderal
• Hepatomegalia
• Sinal de
Courvoisier- Terrier
• Sinais de Insuficiência
Hepática
ANAMNESE E EXAME FÍSICOANAMNESE E EXAME FÍSICO
Tríade de Charcot
A Colangite Aguda é uma doença grave que cursa com três sinais
conhecidos como tríade de Charcot.
• Icterícia
• Dor abdominal
• Febre com Calafrios
Pêntade de Reynolds
A colangite torna-se mais grave quando
aparece a pêntade de Reynolds,
que é a tríade de Charcot mais:
• Confusão Mental
• Choque Séptico com hipotensão arterial
Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição
EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES
LABORATORIAISLABORATORIAIS
Fonte: Fox RK, Wright TL, Viral Hepatitis in Current Diagnosis & Treatment in
Gastroenterology, 2010.
Provas Hepáticas:
1. Testes para avaliação de lesão hepatocelular
2. Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares
3. Testes para avaliação da função de síntese do fígado
AVALIAÇÃO
DE LESÃO HEPATOCELULAR
Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição
Editora McGraw-Hill, 2003.
Aminotransferases
• Aspartato aminotransferase (AST/TGO)- Citoplasma e nas
mitocôndrias do fígado, músculos esquelético e cardíaco, rins,
pâncreas e eritrócitos.
• Alanina aminotransferase (ALT/TGP)- Fígado.
• Relação (AST/ALT)
Desidrogenase Lática (DHL)
• Útil na diferenciação entre hepatite aguda viral e lesão causada
por isquemia ou paracetamol.
• Relação (ALT/DHL)
AVALIAÇÃO DOAVALIAÇÃO DO
FLUXO BILIAR E LESÃO DE VIAS BILIARESFLUXO BILIAR E LESÃO DE VIAS BILIARES
Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição
Editora McGraw-Hill, 2003
Fosfatase alcalina
• Presente em praticamente todos os tecidos do corpo.
• No fígado é encontrada nos microvilos dos canalículos biliares
e na superfície sinusoidal dos hepatócitos.
Gama glutamiltransferase (GGT)
• Encontrada em grande quantidade no fígado, rins,
pâncreas, intestino e próstata, mas também está presente
em vários outros tecidos.
• Câncer primário ou secundário do fígado e a obstrução biliar.(↑)
AVALIAÇÃO DA
FUNÇÃO DE SÍNTESE DO FÍGADO
Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição
Editora McGraw-Hill, 2003
Fatores da coagulação e atividade de protrombina
• Na insuficiência hepática e/ou na deficiência de vitamina K,
o primeiro fator a diminuir é o VII, seguido do II, X e IX.
• Tempo de Protrombina fornecer uma avaliação global dos
fatores de coagulação extrínsecos V, VII e X e de protrombina
e fibrinogênio.
Albumina
• Produzida apenas no Fígado
• Meia vida de 20 dias
Valores de Referência:
• Bilirrubina Direta: 0,1 a 0,3 mg/100 ml
• Bilirrubina Indireta: 0,2 a 0,8 mg/100 ml
• Bilirrubina Total: 0,3 a 1,2 mg/100 ml
(Obs.: Valores ilustrativos tendo como base os utilizados no Laboratório de Analises Clinicas Hospital
das Clínicas - UFMG).
PROVA HEPÁTICA - BILIRRUBINASPROVA HEPÁTICA - BILIRRUBINAS
Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição
Editora McGraw-Hill, 2003
Bilirrubinas
A dosagem das bilirrubinas é um exame que pode avaliar ao
mesmo tempo lesão hepatocelular, fluxo biliar e função de síntese
do fígado.
INVESTIGAÇÃO LABORATÓRIALINVESTIGAÇÃO LABORATÓRIAL
TABELA RESUMOTABELA RESUMO
Fonte Tabela: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Icterícia obstrutiva: diagnóstico laboratorial e
de imagem. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 198-208, abr./jun. 1997.
• CA 19.9
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - USGDIAGNÓSTICO POR IMAGEM - USG
A ultra-sonografia (USG) é um método disponível no estudo das
icterícias por obstrução, associando características de baixo custo
econômico a um poder resolutivo, anatômico e funcional.
A USG é o é utilizada como primeiro método de imagem na
investigação.
Desvantagem:
• Operador dependente
DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA(TC)TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA(TC)
Fonte: Freitas LO, Nacif MS. Radiologia prática para o estudante de medicina. Rio de
Janeiro, RJ: Revinter, 2001.
• Associada a um alto índice de resolução, a TC apresenta grande
segurança e eficácia como método radiológico de rotina.
• A TC permite a avaliação de tumores biliares, cálculos, cistos,
doenças inflamatórias e anomalias.
• Possui uma sensibilidade aproximada de 75% na detecção de
cálculos na via biliar principal.
Fonte Imagem: Joon Koo Han, Byung Ihn Choi, Ah Young Kim, Su Kyung An, Joon Woo Lee, Tae Kyung Kim, and Sun-Whe
Kim.Cholangiocarcinoma:Pictorial Essay of CT and Cholangiographic Findings. RadioGraphics 2002; 22: 173..
DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Permite boa visualização das estruturas vasculares e do
parênquima.
Constrastes geralmente usados: gadolinío, manganês e ferro.
Vantagens:
Não faz uso de radiação ionizante.
Boa visualização de vasos.
Desvantagens:
Reações adversas aos contrastes.
Alto custo.
Fonte: Freitas LO, Nacif MS. Radiologia prática para o estudante de medicina. Rio de Janeiro, RJ:
Revinter, 2001.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM
CPRECPRE
Fonte Texto : Internist Illustrated Guide to GastroIntestinal Surgery. University of Connecticut Health
Center, Farmington, CT.
Um endoscópio, é introduzido através do boca, esôfago e do
estômago para o duodeno, a fim de alcançar a Ampola de Vater.
Um corante radiográfico em seguida, é injetado na Ampola, a fim
de delinear os ductos biliares intra e extra-hepáticos e
pancreáticos.
A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) é uma
técnica radiográfica utilizada para visualizar os ductos biliares
intra e extra-hepáticos e pancreáticos.
. Fonte Imagens: http://www.hopkins-gi.org/
Fonte Imagem: Copyright © 2004,
1999 by Elsevier Inc.
www.robbinspathology.com
DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM
COLANGIORESSONÂNCIACOLANGIORESSONÂNCIA
Fonte Texto : KIM, D.R.; SAKAMOTO, S.; HAIDER, M.A.; MOLINARI, M.; GALLINGER, S.; MCGILVRAY, I.;
GREIG, P.D.; GRANT, D.R.; CATTRAL, M.S. Role of Magnetic Resonance cholangiography
in assessing biliary anatomy in right lobe living donors. Transplantation, v.79, n.10, p.1417-
1421, May 2005.
A colangioressonância é capaz de mostrar ductos pequenos até
1mm de calibre, permitindo a aquisição de múltiplas imagens com
3 a 5 mm de espessura.
É um método não invasivo, de elevada acurácia, permitindo a
avaliação multiplanar da anatomia do trato biliar e pancreático
sem os riscos inerentes das complicações observadas em algumas
entidades clínicas, quando se utiliza a CPER.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1)(1) FRANCHI-TEIXEIRA AR et al.FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification,Extrahepatic obstruction: definition, classification,
ethiology, pathophysiologyethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
(2)(2) BENJAMIN I S.BENJAMIN I S. Biliary tract obstuctionBiliary tract obstuction. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and
biliary tract, Churchill Livingstone,biliary tract, Churchill Livingstone, Avon, UK, p.135-145, 1984.Avon, UK, p.135-145, 1984.
(3)(3) MOORE, K, L.MOORE, K, L. Anatomia Orientada para a ClinicaAnatomia Orientada para a Clinica. 4° Edição.. 4° Edição.
Editora Guanabara Koogan, 2007.Editora Guanabara Koogan, 2007.
(4)(4) MOORE, K, L.MOORE, K, L. Atlas de Anatomia HumanaAtlas de Anatomia Humana.CD-ROM. Ano 2007..CD-ROM. Ano 2007.
(5)(5) NETTER, F, M, DNETTER, F, M, D.. Atlas de Anatomia HumanaAtlas de Anatomia Humana.CD-ROM. Novartis. Ano 2004..CD-ROM. Novartis. Ano 2004.
(6)(6) TOWNSEND, Jr, C. et allTOWNSEND, Jr, C. et all.. Sabiston Tratado de Cirurgia. A base Biológica da práticaSabiston Tratado de Cirurgia. A base Biológica da prática
Cirúrgica Moderna.Cirúrgica Moderna. 17 Edição, 2005. Editora Elsevier.17 Edição, 2005. Editora Elsevier.
(7)(7) PORTO, C, C.PORTO, C, C. Semiologia MédicaSemiologia Médica. Ed. Guanabara Koogan . 5ª edição. Ed. Guanabara Koogan . 5ª edição,,2007.2007.
(8)(8) UNIVERSITY OF CONNECTICUT HEALTH CENTER.UNIVERSITY OF CONNECTICUT HEALTH CENTER. Internist Illustrated Guide toInternist Illustrated Guide to
GastroIntestinal Surgery,GastroIntestinal Surgery, Farmington, CT.Farmington, CT.
(9)(9) GUYTON, ARTHURGUYTON, ARTHUR C.C.Tratado de Fisiologia MédicaTratado de Fisiologia Médica.. Ed. Guanabara Koogan.Ed. Guanabara Koogan. 11ª11ª
Edição. 2008.Edição. 2008.
(10)(10) JUNQUEIRA L. C.;CARNEIRO J.JUNQUEIRA L. C.;CARNEIRO J. Histologia BásicaHistologia Básica.. 10ª edição. Rio de Janeiro:10ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara/Koogan; 2004Guanabara/Koogan; 2004
(11)(11) BENNET, J. C.; PLUM, F. CECILBENNET, J. C.; PLUM, F. CECIL Tratado de Medicina InternaTratado de Medicina Interna.. 22ªedição. Rio de22ªedição. Rio de
Janeiro. Editora Guanabara/Koogan, 2006.Janeiro. Editora Guanabara/Koogan, 2006.
Pedra do Sino - Parque Nacional Serra dos Órgãos - Teresópolis
INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA

Contenu connexe

Tendances (20)

Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
 
Icterícia 2014
Icterícia 2014Icterícia 2014
Icterícia 2014
 
Hérnias abdominais
Hérnias abdominaisHérnias abdominais
Hérnias abdominais
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Exame fisico abdome
Exame fisico abdomeExame fisico abdome
Exame fisico abdome
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução IntestinalAspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
Aspectos Clínicos e Radiológicos da Obstrução Intestinal
 
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região InguinalAnatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
 
Aula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdômeAula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdôme
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
Caso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudoCaso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudo
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Infeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos molesInfeções dos tecidos moles
Infeções dos tecidos moles
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Apendicite aguda
Apendicite agudaApendicite aguda
Apendicite aguda
 
Exame físico abdome I
Exame físico abdome IExame físico abdome I
Exame físico abdome I
 
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
 
Abscesso Hepático
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
Abscesso Hepático
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 

Similaire à INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA

Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominaisdapab
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepáticaivanaferraz
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01anacristinadias
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoEugênia
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaLuana Joana Barreto Cabral
 
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes RodriguesAnátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodriguesguest864f0
 
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor RobsonApresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor RobsonProfessor Robson
 
Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Mariana Andrade
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
 
UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfBrian Tc
 
Radiologia do estômago e duodeno
Radiologia do estômago e duodenoRadiologia do estômago e duodeno
Radiologia do estômago e duodenoleonel_netto
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoCassio Fernando Pereira de Lima Bezelga
 
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirlei
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia ChirleiDiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirlei
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirleichirlei ferreira
 

Similaire à INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA (20)

DOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGASDOENÇA DE CHAGAS
DOENÇA DE CHAGAS
 
Aula EstôMago
Aula EstôMagoAula EstôMago
Aula EstôMago
 
Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominais
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
Cirroseeptica compreendendoeprevenindo-091023135759-phpapp01
 
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e PrevenindoCirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
Cirrose Hepática - Compreendendo e Prevenindo
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
 
7 abdomen agudo
7 abdomen agudo7 abdomen agudo
7 abdomen agudo
 
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes RodriguesAnátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
Anátomo Clínico R2 Klécida Nunes Rodrigues
 
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor RobsonApresentação de Caso Clínico Professor Robson
Apresentação de Caso Clínico Professor Robson
 
Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.
 
atresia esofgica
atresia esofgicaatresia esofgica
atresia esofgica
 
Apendicite
Apendicite Apendicite
Apendicite
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdf
 
Emergências Cirúrgicas em Pequenos Animais
Emergências Cirúrgicas em Pequenos AnimaisEmergências Cirúrgicas em Pequenos Animais
Emergências Cirúrgicas em Pequenos Animais
 
Radiologia do estômago e duodeno
Radiologia do estômago e duodenoRadiologia do estômago e duodeno
Radiologia do estômago e duodeno
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
 
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirlei
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia ChirleiDiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirlei
DiagnóStico E Tratamento Da IncontinêNcia UrináRia Chirlei
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 

INVESTIGAÇÃO ICTERÍCIA OBSTRUTIVA

  • 1. Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2010
  • 3. Icterícia provém do grego ikteros, através do latim icteritia. Íkteros designa especificamente a tonalidade amarelo- esverdeada, própria da icterícia. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Em latim há uma outra palavra para indicar a cor amarelo- esverdeada, que é galbinus. De galbinus provém jaune em francês, donde jaunisse, com o mesmo sentido de ictère. Do antigo francês jaunice deriva jaundice em inglês. Fonte: REZENDE, J M. Linguagem Médica, 3ª. ed. 2004.
  • 4. FISIOLOGIA DA BILIRRUBINAFISIOLOGIA DA BILIRRUBINA Fonte Imagem: GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
  • 5. ANATOMIA HEPÁTICA - FACE VISCERALANATOMIA HEPÁTICA - FACE VISCERAL Fonte Imagem: Atlas Fotográfico Yokochi
  • 8. ANATOMIA HEPÁTICAANATOMIA HEPÁTICA DRENAGEM LINFÁTICADRENAGEM LINFÁTICA
  • 10. HISTOLOGIA HEPÁTICAHISTOLOGIA HEPÁTICA Fonte Imagens: http://www.hopkins-gi.org/
  • 11. CONCEITOCONCEITO Icterícia é uma síndrome caracterizada pela elevação da bilirrubina no soro, em níveis superiores a 2 mg/100ml, cuja exteriorização clínica principal é a coloração amarelada da esclerótica, mucosas, pele e líquidos orgânicos. Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição
  • 12. CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA CLASSIFICAÇÃO: 1ª) QUANTO A FISIOPATOGENIA • Hemolítica ou pré-hepática (PRODUÇÃO E OU CAPTAÇÃO) • Hepatocelular ou hepática (CONJUGAÇÃO) • Obstrutiva ou pós-hepática (EXCREÇÃO) 2ª) QUANTO AO PERFIL DA HIPERBILIRRUBINEMIA • Predominantemente Não Conjugada • Predominante Conjugada
  • 13. CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA Predominante Não Conjugada Produção Excessiva Adquirida ou Congênita • Hemólise • Eritropoiese imperfeita Redução da Captação • Drogas (Sulfonidas e Salicilatos) • Septicemia Redução da Conjugação Adquirida ou Congênita • Síndrome de Gilbert • Síndrome de Crigler-Najjas • Drogas (Novobiocina e Pregnanediol) • Doenças hepatocelular
  • 14. CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIACLASSIFICAÇÃO E CAUSAS DE ICTERÍCIA Predominante Conjugada Alterações na excreção intra-hepática Hereditárias ou Familiar • Síndrome de Dubin-Johnson • Colestase intra-hepática recorrente Adquiridas • Doença hepatocelular • Colestase induzida por medicamentos • Gravidez Obstrução biliar extra-hepática Congênita • Atresia vias biliares Adquiridas • Cálculos • Estenose • Neoplasia das vias biliares ou do pâncreas Aguda: estrogênios, eritromicina, piroxicam Crônica: clorpromazina, haloperidol, tolbutamida {
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS BENJAMIN (1983)BENJAMIN (1983) Tipo I: Obstrução completa Tipo II: Obstrução intermitente Tipo III: Obstrução crônica incompleta Tipo IV: Obstrução segmentar intra-hepática FONTE: BENJAMIN I S. Biliary tract obstuction. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and biliary tract, Churchill Livingstone, Avon, UK, p.135-145, 1984.
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS Tipo I: Obstrução completa da via biliar principal constituindo icterícia severa. • Tumores de cabeça do pâncreas • Ligadura iatrogênica do ducto principal • Colangiocarcinoma • Tumores hepáticos FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS Tipo II: Obstrução intermitente com alterações enzimáticas evidentes, com ou sem icterícia clínica. • Coledocolitíase • Tumores periampulares • Cistos de colédoco • Parasitas intrabiliares • Hemobilia FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS Tipo III: Obstrução crônica incompleta, com ou sem alterações enzimáticas ou icterícia clínica, apresentando eventual alteração da histoarquitetura canalicular ou do parênquima hepático. Estreitamentos da via biliar: • Fibrose cística • Colangite esclerosante • Estreitamentos anastomóticos • Pancreatite crônica FONTE: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
  • 19. CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVASCLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS OBSTRUTIVAS Tipo IV: Obstrução segmentar intra-hepática de um ou mais segmentos anatômicos, podendo assumir a forma progressiva, intermitente ou incompleta. • Trauma • Litíase intra-hepática • Colangiocarcinoma Fonte: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.
  • 20. CAUSAS DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVACAUSAS DE ICTERÍCIA OBSTRUTIVA Fonte Tabela: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Icterícia obstrutiva: conceito, classificação, etiologia e fisiopatologia. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, abr./jun. 1997.
  • 21. ANAMNESE E EXAME FÍSICOANAMNESE E EXAME FÍSICO Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição Principais Achados: • Dor • Icterícia • Febre • Acolia Fecal • Colúria • Prurido • Anorexia • Perda Ponderal • Hepatomegalia • Sinal de Courvoisier- Terrier • Sinais de Insuficiência Hepática
  • 22. ANAMNESE E EXAME FÍSICOANAMNESE E EXAME FÍSICO Tríade de Charcot A Colangite Aguda é uma doença grave que cursa com três sinais conhecidos como tríade de Charcot. • Icterícia • Dor abdominal • Febre com Calafrios Pêntade de Reynolds A colangite torna-se mais grave quando aparece a pêntade de Reynolds, que é a tríade de Charcot mais: • Confusão Mental • Choque Séptico com hipotensão arterial Fonte: Semiologia Médica, PORTO C.C; 5ª edição
  • 23. EXAMES COMPLEMENTARESEXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAISLABORATORIAIS Fonte: Fox RK, Wright TL, Viral Hepatitis in Current Diagnosis & Treatment in Gastroenterology, 2010. Provas Hepáticas: 1. Testes para avaliação de lesão hepatocelular 2. Testes para avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares 3. Testes para avaliação da função de síntese do fígado
  • 24. AVALIAÇÃO DE LESÃO HEPATOCELULAR Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição Editora McGraw-Hill, 2003. Aminotransferases • Aspartato aminotransferase (AST/TGO)- Citoplasma e nas mitocôndrias do fígado, músculos esquelético e cardíaco, rins, pâncreas e eritrócitos. • Alanina aminotransferase (ALT/TGP)- Fígado. • Relação (AST/ALT) Desidrogenase Lática (DHL) • Útil na diferenciação entre hepatite aguda viral e lesão causada por isquemia ou paracetamol. • Relação (ALT/DHL)
  • 25. AVALIAÇÃO DOAVALIAÇÃO DO FLUXO BILIAR E LESÃO DE VIAS BILIARESFLUXO BILIAR E LESÃO DE VIAS BILIARES Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição Editora McGraw-Hill, 2003 Fosfatase alcalina • Presente em praticamente todos os tecidos do corpo. • No fígado é encontrada nos microvilos dos canalículos biliares e na superfície sinusoidal dos hepatócitos. Gama glutamiltransferase (GGT) • Encontrada em grande quantidade no fígado, rins, pâncreas, intestino e próstata, mas também está presente em vários outros tecidos. • Câncer primário ou secundário do fígado e a obstrução biliar.(↑)
  • 26. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DE SÍNTESE DO FÍGADO Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição Editora McGraw-Hill, 2003 Fatores da coagulação e atividade de protrombina • Na insuficiência hepática e/ou na deficiência de vitamina K, o primeiro fator a diminuir é o VII, seguido do II, X e IX. • Tempo de Protrombina fornecer uma avaliação global dos fatores de coagulação extrínsecos V, VII e X e de protrombina e fibrinogênio. Albumina • Produzida apenas no Fígado • Meia vida de 20 dias
  • 27. Valores de Referência: • Bilirrubina Direta: 0,1 a 0,3 mg/100 ml • Bilirrubina Indireta: 0,2 a 0,8 mg/100 ml • Bilirrubina Total: 0,3 a 1,2 mg/100 ml (Obs.: Valores ilustrativos tendo como base os utilizados no Laboratório de Analises Clinicas Hospital das Clínicas - UFMG). PROVA HEPÁTICA - BILIRRUBINASPROVA HEPÁTICA - BILIRRUBINAS Fonte: GOODMAN E GILMAN ’S. As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª edição Editora McGraw-Hill, 2003 Bilirrubinas A dosagem das bilirrubinas é um exame que pode avaliar ao mesmo tempo lesão hepatocelular, fluxo biliar e função de síntese do fígado.
  • 28. INVESTIGAÇÃO LABORATÓRIALINVESTIGAÇÃO LABORATÓRIAL TABELA RESUMOTABELA RESUMO Fonte Tabela: FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Icterícia obstrutiva: diagnóstico laboratorial e de imagem. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 198-208, abr./jun. 1997. • CA 19.9
  • 29. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - USGDIAGNÓSTICO POR IMAGEM - USG A ultra-sonografia (USG) é um método disponível no estudo das icterícias por obstrução, associando características de baixo custo econômico a um poder resolutivo, anatômico e funcional. A USG é o é utilizada como primeiro método de imagem na investigação. Desvantagem: • Operador dependente
  • 30.
  • 31. DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA(TC)TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA(TC) Fonte: Freitas LO, Nacif MS. Radiologia prática para o estudante de medicina. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2001. • Associada a um alto índice de resolução, a TC apresenta grande segurança e eficácia como método radiológico de rotina. • A TC permite a avaliação de tumores biliares, cálculos, cistos, doenças inflamatórias e anomalias. • Possui uma sensibilidade aproximada de 75% na detecção de cálculos na via biliar principal.
  • 32. Fonte Imagem: Joon Koo Han, Byung Ihn Choi, Ah Young Kim, Su Kyung An, Joon Woo Lee, Tae Kyung Kim, and Sun-Whe Kim.Cholangiocarcinoma:Pictorial Essay of CT and Cholangiographic Findings. RadioGraphics 2002; 22: 173..
  • 33. DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA Permite boa visualização das estruturas vasculares e do parênquima. Constrastes geralmente usados: gadolinío, manganês e ferro. Vantagens: Não faz uso de radiação ionizante. Boa visualização de vasos. Desvantagens: Reações adversas aos contrastes. Alto custo. Fonte: Freitas LO, Nacif MS. Radiologia prática para o estudante de medicina. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2001.
  • 34. DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM CPRECPRE Fonte Texto : Internist Illustrated Guide to GastroIntestinal Surgery. University of Connecticut Health Center, Farmington, CT. Um endoscópio, é introduzido através do boca, esôfago e do estômago para o duodeno, a fim de alcançar a Ampola de Vater. Um corante radiográfico em seguida, é injetado na Ampola, a fim de delinear os ductos biliares intra e extra-hepáticos e pancreáticos. A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) é uma técnica radiográfica utilizada para visualizar os ductos biliares intra e extra-hepáticos e pancreáticos. . Fonte Imagens: http://www.hopkins-gi.org/
  • 35. Fonte Imagem: Copyright © 2004, 1999 by Elsevier Inc. www.robbinspathology.com
  • 36. DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDIAGNÓSTICO POR IMAGEM COLANGIORESSONÂNCIACOLANGIORESSONÂNCIA Fonte Texto : KIM, D.R.; SAKAMOTO, S.; HAIDER, M.A.; MOLINARI, M.; GALLINGER, S.; MCGILVRAY, I.; GREIG, P.D.; GRANT, D.R.; CATTRAL, M.S. Role of Magnetic Resonance cholangiography in assessing biliary anatomy in right lobe living donors. Transplantation, v.79, n.10, p.1417- 1421, May 2005. A colangioressonância é capaz de mostrar ductos pequenos até 1mm de calibre, permitindo a aquisição de múltiplas imagens com 3 a 5 mm de espessura. É um método não invasivo, de elevada acurácia, permitindo a avaliação multiplanar da anatomia do trato biliar e pancreático sem os riscos inerentes das complicações observadas em algumas entidades clínicas, quando se utiliza a CPER.
  • 37.
  • 38. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1)(1) FRANCHI-TEIXEIRA AR et al.FRANCHI-TEIXEIRA AR et al. Extrahepatic obstruction: definition, classification,Extrahepatic obstruction: definition, classification, ethiology, pathophysiologyethiology, pathophysiology. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997.. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 159-163, apr./june 1997. (2)(2) BENJAMIN I S.BENJAMIN I S. Biliary tract obstuctionBiliary tract obstuction. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and. In: BLUMGART LH, ed. Surgery of the liver and biliary tract, Churchill Livingstone,biliary tract, Churchill Livingstone, Avon, UK, p.135-145, 1984.Avon, UK, p.135-145, 1984. (3)(3) MOORE, K, L.MOORE, K, L. Anatomia Orientada para a ClinicaAnatomia Orientada para a Clinica. 4° Edição.. 4° Edição. Editora Guanabara Koogan, 2007.Editora Guanabara Koogan, 2007. (4)(4) MOORE, K, L.MOORE, K, L. Atlas de Anatomia HumanaAtlas de Anatomia Humana.CD-ROM. Ano 2007..CD-ROM. Ano 2007. (5)(5) NETTER, F, M, DNETTER, F, M, D.. Atlas de Anatomia HumanaAtlas de Anatomia Humana.CD-ROM. Novartis. Ano 2004..CD-ROM. Novartis. Ano 2004. (6)(6) TOWNSEND, Jr, C. et allTOWNSEND, Jr, C. et all.. Sabiston Tratado de Cirurgia. A base Biológica da práticaSabiston Tratado de Cirurgia. A base Biológica da prática Cirúrgica Moderna.Cirúrgica Moderna. 17 Edição, 2005. Editora Elsevier.17 Edição, 2005. Editora Elsevier. (7)(7) PORTO, C, C.PORTO, C, C. Semiologia MédicaSemiologia Médica. Ed. Guanabara Koogan . 5ª edição. Ed. Guanabara Koogan . 5ª edição,,2007.2007. (8)(8) UNIVERSITY OF CONNECTICUT HEALTH CENTER.UNIVERSITY OF CONNECTICUT HEALTH CENTER. Internist Illustrated Guide toInternist Illustrated Guide to GastroIntestinal Surgery,GastroIntestinal Surgery, Farmington, CT.Farmington, CT. (9)(9) GUYTON, ARTHURGUYTON, ARTHUR C.C.Tratado de Fisiologia MédicaTratado de Fisiologia Médica.. Ed. Guanabara Koogan.Ed. Guanabara Koogan. 11ª11ª Edição. 2008.Edição. 2008. (10)(10) JUNQUEIRA L. C.;CARNEIRO J.JUNQUEIRA L. C.;CARNEIRO J. Histologia BásicaHistologia Básica.. 10ª edição. Rio de Janeiro:10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan; 2004Guanabara/Koogan; 2004 (11)(11) BENNET, J. C.; PLUM, F. CECILBENNET, J. C.; PLUM, F. CECIL Tratado de Medicina InternaTratado de Medicina Interna.. 22ªedição. Rio de22ªedição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara/Koogan, 2006.Janeiro. Editora Guanabara/Koogan, 2006.
  • 39. Pedra do Sino - Parque Nacional Serra dos Órgãos - Teresópolis