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Projeto gibi na escola
Marina de Lourdes Pastana Siqueira Saliba
Engenheira florestal e especialista em educação ambiental
Maria do Socorro Baia Santos
Bibliotecária da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
gprol@fcptn.pa.gov.br
O Potencial educativo dos gibis ainda não foi explorado inteiramente. Enquanto outros meios,
tais como cinema, o teatro, e a música, já encontraram seu locus dentro das Instituições
educativas, os gibis ainda não o encontraram. O Projeto “Gibi na Escola” discute o potencial
das histórias em quadrinhos como uma ferramenta para a educação ambiental. O Projeto “Gibi
na Escola” é desenvolvido pela Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, uma Instituição do
Governo do Estado do Pará.
Introdução
O trabalho constitui-se numa contribuição para o uso das Histórias em
Quadrinhos (HQs) nas Escolas como suporte didático pedagógico, face à necessidade de
inserção de novas tecnologias de Educação Ambiental permeando o currículo escolar. O
relato de experiência é da Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” como mediador
dessa prática através da iniciativa de um grupo técnico da “GIBITECA” - 1997. O
objetivo principal é estender às Escolas Públicas atividades, tendo como referência as
HQs com metodologia adaptável a qualquer disciplina.
Ações
O Projeto Gibi na Escola é desenvolvido com turmas de ensino fundamental e
médio, numa nova roupagem ao projeto original, ou seja, a Equipe sentiu a necessidade
em mudar conteúdos e foram adotados critérios especiais de inserir a Educação
Ambiental nessa prática pedagógica.
Nessa premissa, é importante enfatizar que o uso de histórias em quadrinhos no
currículo escolar foi de extrema importância, pois os desenhos e símbolos gráficos
exercem fascínio, expressando profundo significado estético na criação de textos e
cartilhas produzidas pelos educandos.
Duração e formas de continuidade:
Por iniciativa do grupo técnico atuante na gibiteca da Biblioteca Pública
"Arthur Vianna", surgiu em 1997 a idéia da criação do projeto gibi na escola, tendo
iniciado em março de 1998 na Escola Estadual de Ensino Fundamental "Dr. Stélio
Maroja", como escola piloto, e permaneceu no Projeto até 2000.
Hoje, o Projeto atende oito Escolas da Rede Pública Estadual e, é realizado por
um grupo de agente facilitadores que ministram Oficinas de desenhos básico, avançado
e roteiro (conteúdo programático) sob a Coordenação de Marina Siqueira Saliba
(Engenheira Florestal e Especialista em Tecnologias para a Educação Ambiental),
Técnica da Gerência de Promoção da Leitura.
Até o presente foram trabalhadas em tempo integral as Escolas Estaduais Stélio
Maroja, Ulysses Guimarães, Caldeira Castelo Branco, Pinto Marques e Núcleo
Pedagógico Integrado (UFPa.), totalizando atendimento a 5.500 alunos de Ensino
Fundamental e Médio até Novembro de 2003.
Responsáveis e meta
a) Marina de Lourdes Pastana Siqueira Saliba - (Coordenação)
b) Professores das Escolas envolvidas nas Salas de Leitura com apoio quanto ao acervo
de gibis, pesquisa didática orientada pelo Professor da disciplina.
A meta do projeto é de atender no ano de 2005, 10 escolas por ano, onde
professores e turmas engajadas no Projeto sejam estimulados a tornarem-se agentes
multiplicadores em toda a Escola, envolvendo a comunidade escolar numa
sensibilização sócio-ambiental conjunta. A Constituição Brasileira traz no capítulo
referente ao meio ambiente a inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de
ensino. Em função disso em Guimarães cita-se:
"a EA tem o importante papel de fomentar a percepção da necessária integração do ser humano
com o meio ambiente. Uma relação harmoniosa, consciente do equilíbrio dinâmico na natureza,
possibilitando, por meio de novos conhecimentos, valores e atitudes, a inserção do educando e
do educador como cidadãos no processo de transformação do atual quadro ambiental de nosso
planeta”. (Guimarães, 1995)
Situamos a importância deste trabalho na aplicação de novas tecnologias para a
educação ambiental (EA) como forma de atender às aspirações de alguns docentes em
usar esse recurso didático interdisciplinarmente permeando o currículo escolar.
Sabemos que o uso da leitura de imagens favorece a compreensão da escrita, e nesta
experiência concreta, o fluir do Projeto deu-se de forma natural facilitando formas
perceptíveis de compreensão aos conteúdos abordados em sala de aula pelos professores
envolvidos no Projeto.
O contexto escolar e a infra-estrutura de cada escola são totalmente diferentes,
ainda assim, foi possível observar que a prática pedagógica no cotidiano da sala de aula
facilitou a socialização de conhecimento entre os discentes. Infelizmente não foi
possível fazer observação diária já que tínhamos nossas visitas restritas mensalmente,
porém a ação espontânea de contribuição na comunidade escolar quebrou bloqueios e
estimulou aspectos sócio-afetivos inerentes ao processo como: parceria, colaboração, e
socialização do conhecimento construído coletivamente.
A Sala de Leitura neste sentido é o espaço de criação a partir do momento em
que o aluno inicia a pesquisa para a produção do quadrinho didático, percebemos que o
ensino aprendizagem é alcançado no desenvolvimento das aulas de desenho onde as
dificuldades são superadas na capacidade de troca entre os grupos de alunos que
freqüentam o espaço.
Vale ressaltar, que todas as contribuições na busca de melhor qualidade de
ensino na Escola Pública, é mediação a ser executada por qualquer educador que
oferece participação ativa, autônoma e cooperativa. Tendo em vista tal repto, uma ação
educativa em que pesquisadores e pesquisados sejam sujeitos de um trabalho comum.
Neste sentido, contemplar as expectativas com o andamento do Projeto passa a ser além
de gratificante, a realização de um compromisso firmado com todos os envolvidos. Uma
ação educativa que tem como meta estimular e facilitar o processo de desenvolvimento
das propostas solicitadas em atividades inseridas no contexto cotidiano.
Metodologia
O material didático do projeto é o "gibi" que de forma dinâmica é trabalhado
na Sala de Leitura e, em sala de aula, a partir de um tema escolhido democraticamente
pela turma participante. São usadas revistas de diversos gêneros e, os personagens
preferidos são os da Turma da Mônica pelos alunos do Ensino Fundamental. Já no
Ensino Médio os diversos estilos vão se definindo nas Oficinas de desenho e roteiro
baseados no conteúdo programático. A diversificação do uso do espaço de salas de
leitura e da Biblioteca escolar, incentiva à integração ao conteúdo programático
administrado de forma a facilitar o acesso do aluno a consultas em livros e textos
complementares.
É solicitado sempre aos educandos atenção especial em associar imagem/
palavra dando ênfase ao prazer de ler, estimulando - para a criação de textos, cartilhas,
painéis, maquetes, exposições em seminários na sala de aula, dramatizações, etc.
enfatizando atitudes pedagógicas conscientes a partir das quais a Educação Ambiental
possa ser pensada, formulada e praticada, conceitual, filosófica e vivencialmente.
Periodicidade de ações quanto à oferta de livros e/ou atividades
Como suporte didático, permanece na Escola durante o ano uma mala de gibis,
além de textos indicados para leitura dos professores e periódicos que tratem de
assuntos ligados ao ambiente e experiências de Educação Ambiental de outros
profissionais, como estímulo e criação de novas idéias, sabendo da importância de cada
educador ter seu projeto pedagógico próprio de acordo com a realidade vivenciada.
O Gibi na Escola têm oferecido possibilidades de observação do que os alunos
constroem em conjunto em sala de aula, e de como os encaminhamentos dados
favorecem ou não a atividade. As turmas em média com 46 alunos criam momentos de
euforia quando começamos a distribuir os gibis com as histórias recortadas e com
balões vazios, para que através da imagem todos tenham a possibilidade de estruturar e
criar o diálogo, observando a linguagem da seqüência de imagens. O processo ensino/
aprendizagem aqui aposta na capacidade e compreensão dos alunos quanto a conteúdos
já abordados pelos professores de Língua Portuguesa, Ciências, História, Literatura,
além das Professoras responsáveis pela Sala de Leitura que com dinamicidade envolve
outros colegas no Projeto.
Na seqüência de cada visita as aulas passam a serem observadas com
prioridade, para as mudanças e aceitação do conteúdo ministrado.
Todas as atividades são propostas com o objetivo de oferecer participações
ativas, autônomas com a colaboração entre professores e alunos no processo de
construção e socialização do conhecimento. Observa-se que educadores de um modo
geral criam motivação para leitura, e independente da disciplina a criação do texto é de
fundamental importância, valendo a pena despertar de diversificadas formas o gosto e o
prazer de ler na criança e no jovem leitor. Nessa premissa, o espaço da Sala de Leitura
nas Escolas é de fundamental importância.
Escrever bem é primordial para a produção de um bom texto, e neste caso
desde a pré-escola a leitura de imagens ajuda a criança na construção do pensamento,
facilitando o processo da leitura e da escrita. Ao produzir a história individual ou
coletivamente percebe-se que o aluno une história, desenho, literatura e arte,
expressando elementos de sua realidade, de sua experiência de vida. A (re) construção
do conhecimento é fruto certamente da prática desenvolvida pelo professor, em que ele
seja o principal veiculador dessas práticas, acreditando ser uma alternativa válida
dialogar criticamente a realidade do aluno como elemento vital de contribuição à
produção de conhecimento coletivo entre alunos e professores.
Segundo FREIRE:
“a educação que se impõe aos que verdadeiramente se comprometem com a libertação não
pode fundar-se numa compreensão dos homens como seres vazios, a quem o mundo encha de
conteúdos... mas sim a da problematização dos homens e suas relações com o mundo”. (1975)
O Projeto Gibi na Escola vêm integrar a Fundação Cultural do Pará “Tancredo
Neves” através da Gerência de Promoção da Leitura, na Diretoria de Leitura e
Informação com a comunidade escolar na extensão de atividades que integram a Sala de
Leitura como um dos espaços fundamental ao exercício de nossas ações.
Resultados alcançados
Nos resultados alcançados observamos que a autonomia de ações no aluno
incentiva a capacidade de troca com o outro, errando, acertando e aparando arestas da
rotina escolar.
Neste sentido, o Projeto Gibi na Escola vêm integrar a Fundação Cultural do
Pará “Tancredo Neves” com a comunidade escolar na extensão de atividades inerentes
ao que se propõe o Projeto no exercício do conhecimento socializado entre técnicos,
educadores e educandos através do uso da história em quadrinhos.
Foram produzidos materiais como: fita de vídeo, folders, maquetes, e fotos nas
quais é possível observar a troca de conhecimento socializado pelos diversos grupos
envolvidos. Na Escola e na Instituição é organizada a cada ano uma Mostra, como
forma de socializar a produção citada.
Referências
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. Petrópolis:
Vozes, 1998.
BURNHAM, Teresinha, F. Educação ambiental e reconstrução do currículo escolar.
Cadernos IAT, Bahia: n. 7, p. 23-33, 1990.
CAPRA, Fritjof. A Teia da vida: Uma Nova Compreensão Científica dos Seres Vivos.
São Paulo: Cultrix, 1997.
CARVALHO, Isabel C. M. A eco-Democracia. Políticas Governamentais. IBASE, Rio
de Janeiro, n. 69, v. VII, p. 91-12, 199l.
CIRNE, Moacy. A Explosão criativa dos quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1970.
_____________. História e crítica dos Quadrinhos Brasileiros. Rio de Janeiro: Europa,
Funarte, 1990.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O Outro lado do meio ambiente. São Paulo:
CETESB, 1985.
DANTON, Gian. Tudo o que você sempre quis saber sobre quadrinhos mas sua mamãe
relutava em lhe responder. Curitiba: Cefet, 1996.
DIAS, Genebaldo Freire. Atividade Interdisciplinar de Educação Ambiental. São Paulo:
Global, 1994.
FERRO, J. P. História da Banda Desenhada Infantil Portuguesa (das origens até o
ABCzinho). Lisboa: Presença, 1987.
FREIRE, Paulo. A Importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1991. v. 4.
_____________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas: Papirus, 1995.
________________ As Histórias em quadrinhos no Brasil: teoria e prática. São Paulo,
1997.
LEITE Terezinha de J. L. Ferreira. Da gratuidade à obrigatoriedade da leitura. Revista
da Educação. Campinas. v. 3, n. 5, p. 83-85, nov., 1988.
CAGLIARI, Luis Carlos. A leitura nas séries iniciais. Leitura: teoria & prática,
Campinas, n.12, p. 4-11, dez, 1988.
MAGALHÃES, Marconi F. Paradigmas Simbiossinérgico e Inventivo da Educação.
Belém, 1999.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São
Paulo: Cortez, 1989.
MOYA, Álvaro de. História das Histórias em quadrinhos. São Paulo: Brasiliense,
1993.
________________ A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e
Maurício de Sousa. Vozes: Petropólis, 1975. 4. ed.
NOVA ESCOLA. São Paulo, n. 130, março, 2000.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
SALIBA, Marina. Projeto Pedagógico. Belém: Escola Bosque. 24 p.
SHOR, Ira. Medo e Ousadia: o Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1986.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979.
Harvard Educational Review. ago.,1977.

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  • 1. Projeto gibi na escola Marina de Lourdes Pastana Siqueira Saliba Engenheira florestal e especialista em educação ambiental Maria do Socorro Baia Santos Bibliotecária da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves gprol@fcptn.pa.gov.br O Potencial educativo dos gibis ainda não foi explorado inteiramente. Enquanto outros meios, tais como cinema, o teatro, e a música, já encontraram seu locus dentro das Instituições educativas, os gibis ainda não o encontraram. O Projeto “Gibi na Escola” discute o potencial das histórias em quadrinhos como uma ferramenta para a educação ambiental. O Projeto “Gibi na Escola” é desenvolvido pela Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, uma Instituição do Governo do Estado do Pará. Introdução O trabalho constitui-se numa contribuição para o uso das Histórias em Quadrinhos (HQs) nas Escolas como suporte didático pedagógico, face à necessidade de inserção de novas tecnologias de Educação Ambiental permeando o currículo escolar. O relato de experiência é da Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” como mediador dessa prática através da iniciativa de um grupo técnico da “GIBITECA” - 1997. O objetivo principal é estender às Escolas Públicas atividades, tendo como referência as HQs com metodologia adaptável a qualquer disciplina. Ações O Projeto Gibi na Escola é desenvolvido com turmas de ensino fundamental e médio, numa nova roupagem ao projeto original, ou seja, a Equipe sentiu a necessidade em mudar conteúdos e foram adotados critérios especiais de inserir a Educação Ambiental nessa prática pedagógica.
  • 2. Nessa premissa, é importante enfatizar que o uso de histórias em quadrinhos no currículo escolar foi de extrema importância, pois os desenhos e símbolos gráficos exercem fascínio, expressando profundo significado estético na criação de textos e cartilhas produzidas pelos educandos. Duração e formas de continuidade: Por iniciativa do grupo técnico atuante na gibiteca da Biblioteca Pública "Arthur Vianna", surgiu em 1997 a idéia da criação do projeto gibi na escola, tendo iniciado em março de 1998 na Escola Estadual de Ensino Fundamental "Dr. Stélio Maroja", como escola piloto, e permaneceu no Projeto até 2000. Hoje, o Projeto atende oito Escolas da Rede Pública Estadual e, é realizado por um grupo de agente facilitadores que ministram Oficinas de desenhos básico, avançado e roteiro (conteúdo programático) sob a Coordenação de Marina Siqueira Saliba (Engenheira Florestal e Especialista em Tecnologias para a Educação Ambiental), Técnica da Gerência de Promoção da Leitura. Até o presente foram trabalhadas em tempo integral as Escolas Estaduais Stélio Maroja, Ulysses Guimarães, Caldeira Castelo Branco, Pinto Marques e Núcleo Pedagógico Integrado (UFPa.), totalizando atendimento a 5.500 alunos de Ensino Fundamental e Médio até Novembro de 2003. Responsáveis e meta a) Marina de Lourdes Pastana Siqueira Saliba - (Coordenação) b) Professores das Escolas envolvidas nas Salas de Leitura com apoio quanto ao acervo de gibis, pesquisa didática orientada pelo Professor da disciplina. A meta do projeto é de atender no ano de 2005, 10 escolas por ano, onde professores e turmas engajadas no Projeto sejam estimulados a tornarem-se agentes multiplicadores em toda a Escola, envolvendo a comunidade escolar numa sensibilização sócio-ambiental conjunta. A Constituição Brasileira traz no capítulo referente ao meio ambiente a inclusão da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Em função disso em Guimarães cita-se:
  • 3. "a EA tem o importante papel de fomentar a percepção da necessária integração do ser humano com o meio ambiente. Uma relação harmoniosa, consciente do equilíbrio dinâmico na natureza, possibilitando, por meio de novos conhecimentos, valores e atitudes, a inserção do educando e do educador como cidadãos no processo de transformação do atual quadro ambiental de nosso planeta”. (Guimarães, 1995) Situamos a importância deste trabalho na aplicação de novas tecnologias para a educação ambiental (EA) como forma de atender às aspirações de alguns docentes em usar esse recurso didático interdisciplinarmente permeando o currículo escolar. Sabemos que o uso da leitura de imagens favorece a compreensão da escrita, e nesta experiência concreta, o fluir do Projeto deu-se de forma natural facilitando formas perceptíveis de compreensão aos conteúdos abordados em sala de aula pelos professores envolvidos no Projeto. O contexto escolar e a infra-estrutura de cada escola são totalmente diferentes, ainda assim, foi possível observar que a prática pedagógica no cotidiano da sala de aula facilitou a socialização de conhecimento entre os discentes. Infelizmente não foi possível fazer observação diária já que tínhamos nossas visitas restritas mensalmente, porém a ação espontânea de contribuição na comunidade escolar quebrou bloqueios e estimulou aspectos sócio-afetivos inerentes ao processo como: parceria, colaboração, e socialização do conhecimento construído coletivamente. A Sala de Leitura neste sentido é o espaço de criação a partir do momento em que o aluno inicia a pesquisa para a produção do quadrinho didático, percebemos que o ensino aprendizagem é alcançado no desenvolvimento das aulas de desenho onde as dificuldades são superadas na capacidade de troca entre os grupos de alunos que freqüentam o espaço. Vale ressaltar, que todas as contribuições na busca de melhor qualidade de ensino na Escola Pública, é mediação a ser executada por qualquer educador que oferece participação ativa, autônoma e cooperativa. Tendo em vista tal repto, uma ação educativa em que pesquisadores e pesquisados sejam sujeitos de um trabalho comum. Neste sentido, contemplar as expectativas com o andamento do Projeto passa a ser além de gratificante, a realização de um compromisso firmado com todos os envolvidos. Uma ação educativa que tem como meta estimular e facilitar o processo de desenvolvimento das propostas solicitadas em atividades inseridas no contexto cotidiano.
  • 4. Metodologia O material didático do projeto é o "gibi" que de forma dinâmica é trabalhado na Sala de Leitura e, em sala de aula, a partir de um tema escolhido democraticamente pela turma participante. São usadas revistas de diversos gêneros e, os personagens preferidos são os da Turma da Mônica pelos alunos do Ensino Fundamental. Já no Ensino Médio os diversos estilos vão se definindo nas Oficinas de desenho e roteiro baseados no conteúdo programático. A diversificação do uso do espaço de salas de leitura e da Biblioteca escolar, incentiva à integração ao conteúdo programático administrado de forma a facilitar o acesso do aluno a consultas em livros e textos complementares. É solicitado sempre aos educandos atenção especial em associar imagem/ palavra dando ênfase ao prazer de ler, estimulando - para a criação de textos, cartilhas, painéis, maquetes, exposições em seminários na sala de aula, dramatizações, etc. enfatizando atitudes pedagógicas conscientes a partir das quais a Educação Ambiental possa ser pensada, formulada e praticada, conceitual, filosófica e vivencialmente. Periodicidade de ações quanto à oferta de livros e/ou atividades Como suporte didático, permanece na Escola durante o ano uma mala de gibis, além de textos indicados para leitura dos professores e periódicos que tratem de assuntos ligados ao ambiente e experiências de Educação Ambiental de outros profissionais, como estímulo e criação de novas idéias, sabendo da importância de cada educador ter seu projeto pedagógico próprio de acordo com a realidade vivenciada. O Gibi na Escola têm oferecido possibilidades de observação do que os alunos constroem em conjunto em sala de aula, e de como os encaminhamentos dados favorecem ou não a atividade. As turmas em média com 46 alunos criam momentos de euforia quando começamos a distribuir os gibis com as histórias recortadas e com balões vazios, para que através da imagem todos tenham a possibilidade de estruturar e criar o diálogo, observando a linguagem da seqüência de imagens. O processo ensino/ aprendizagem aqui aposta na capacidade e compreensão dos alunos quanto a conteúdos já abordados pelos professores de Língua Portuguesa, Ciências, História, Literatura,
  • 5. além das Professoras responsáveis pela Sala de Leitura que com dinamicidade envolve outros colegas no Projeto. Na seqüência de cada visita as aulas passam a serem observadas com prioridade, para as mudanças e aceitação do conteúdo ministrado. Todas as atividades são propostas com o objetivo de oferecer participações ativas, autônomas com a colaboração entre professores e alunos no processo de construção e socialização do conhecimento. Observa-se que educadores de um modo geral criam motivação para leitura, e independente da disciplina a criação do texto é de fundamental importância, valendo a pena despertar de diversificadas formas o gosto e o prazer de ler na criança e no jovem leitor. Nessa premissa, o espaço da Sala de Leitura nas Escolas é de fundamental importância. Escrever bem é primordial para a produção de um bom texto, e neste caso desde a pré-escola a leitura de imagens ajuda a criança na construção do pensamento, facilitando o processo da leitura e da escrita. Ao produzir a história individual ou coletivamente percebe-se que o aluno une história, desenho, literatura e arte, expressando elementos de sua realidade, de sua experiência de vida. A (re) construção do conhecimento é fruto certamente da prática desenvolvida pelo professor, em que ele seja o principal veiculador dessas práticas, acreditando ser uma alternativa válida dialogar criticamente a realidade do aluno como elemento vital de contribuição à produção de conhecimento coletivo entre alunos e professores. Segundo FREIRE: “a educação que se impõe aos que verdadeiramente se comprometem com a libertação não pode fundar-se numa compreensão dos homens como seres vazios, a quem o mundo encha de conteúdos... mas sim a da problematização dos homens e suas relações com o mundo”. (1975) O Projeto Gibi na Escola vêm integrar a Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” através da Gerência de Promoção da Leitura, na Diretoria de Leitura e Informação com a comunidade escolar na extensão de atividades que integram a Sala de Leitura como um dos espaços fundamental ao exercício de nossas ações.
  • 6. Resultados alcançados Nos resultados alcançados observamos que a autonomia de ações no aluno incentiva a capacidade de troca com o outro, errando, acertando e aparando arestas da rotina escolar. Neste sentido, o Projeto Gibi na Escola vêm integrar a Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” com a comunidade escolar na extensão de atividades inerentes ao que se propõe o Projeto no exercício do conhecimento socializado entre técnicos, educadores e educandos através do uso da história em quadrinhos. Foram produzidos materiais como: fita de vídeo, folders, maquetes, e fotos nas quais é possível observar a troca de conhecimento socializado pelos diversos grupos envolvidos. Na Escola e na Instituição é organizada a cada ano uma Mostra, como forma de socializar a produção citada. Referências ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998. BURNHAM, Teresinha, F. Educação ambiental e reconstrução do currículo escolar. Cadernos IAT, Bahia: n. 7, p. 23-33, 1990. CAPRA, Fritjof. A Teia da vida: Uma Nova Compreensão Científica dos Seres Vivos. São Paulo: Cultrix, 1997. CARVALHO, Isabel C. M. A eco-Democracia. Políticas Governamentais. IBASE, Rio de Janeiro, n. 69, v. VII, p. 91-12, 199l. CIRNE, Moacy. A Explosão criativa dos quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1970. _____________. História e crítica dos Quadrinhos Brasileiros. Rio de Janeiro: Europa, Funarte, 1990. COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O Outro lado do meio ambiente. São Paulo: CETESB, 1985. DANTON, Gian. Tudo o que você sempre quis saber sobre quadrinhos mas sua mamãe relutava em lhe responder. Curitiba: Cefet, 1996.
  • 7. DIAS, Genebaldo Freire. Atividade Interdisciplinar de Educação Ambiental. São Paulo: Global, 1994. FERRO, J. P. História da Banda Desenhada Infantil Portuguesa (das origens até o ABCzinho). Lisboa: Presença, 1987. FREIRE, Paulo. A Importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1991. v. 4. _____________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas: Papirus, 1995. ________________ As Histórias em quadrinhos no Brasil: teoria e prática. São Paulo, 1997. LEITE Terezinha de J. L. Ferreira. Da gratuidade à obrigatoriedade da leitura. Revista da Educação. Campinas. v. 3, n. 5, p. 83-85, nov., 1988. CAGLIARI, Luis Carlos. A leitura nas séries iniciais. Leitura: teoria & prática, Campinas, n.12, p. 4-11, dez, 1988. MAGALHÃES, Marconi F. Paradigmas Simbiossinérgico e Inventivo da Educação. Belém, 1999. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989. MOYA, Álvaro de. História das Histórias em quadrinhos. São Paulo: Brasiliense, 1993. ________________ A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e Maurício de Sousa. Vozes: Petropólis, 1975. 4. ed. NOVA ESCOLA. São Paulo, n. 130, março, 2000. PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. SALIBA, Marina. Projeto Pedagógico. Belém: Escola Bosque. 24 p. SHOR, Ira. Medo e Ousadia: o Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979. Harvard Educational Review. ago.,1977.