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ESTAÇÃO
Nomes: Alex dos Santos, Eliane Rodrigues Siqueira, Patrícia Resplendes.
Paciente, 16 anos, sexo masculino, 7º DIH por acidente com arma branca,
atingido a região torácica alta perfurando HTE, encontrado sentado na cadeira,
lúcido e colaborativo. Padrão respiratório tóraco-abdominal, uso do dreno em
selo d´gua oscilando, em 5º espaço intercostal, padrão escoliótico com
concavidade para E. Possui expansibilidade ↓ em HTE em basal. Tosse débil e
seca. Queixa-se de dor ao palpar a região que circunda o dreno e ao realizar
inclinação para a direita do tronco. FR= 24ipm. À percussão, som claro
pulmonar. Batimentos cardíacos rítmicos e normofonéticos. MV↓ em lobo basal
de HTE.
Faz-se necessário:
   1. A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de
      inserção do dreno.
   2. A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas
      intervenções.
   3. As complicações presentes neste paciente.
   TROCA DO CURATIVO:
   Errado:
   - Não foi explicado ao paciente os procedimentos a serem realizados.
   - Não foi realizada a lavagem das mãos.
   - Não foi conferida a bandeja de materiais.
   - Não utilizaram EPIs (óculos, máscaras)
   - Não utilizaram luvas estéreis.
   - O manejo do dreno incorretamente.
   - O frasco de secreção foi preenchido com soro glicosado em vez de água
   destilada.
   Certo:
   1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao
   acompanhante;
   2. Reunir o material;
   3. Lavar as mãos;
   4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o
   dreno;
   5. Calçar as luvas de procedimento;
   6. Manter com uma das mãos o dreno fixado ao local;
7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo;
8. Observar se há presença de secreção nas gazes para posterior anotação
(pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção
do dreno é comum);
9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há
presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação;
10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para
identificar se há presença de crepitações;
11. Retirar as luvas de procedimento;
12. Calçar luvas estéreis;
13. Limpar o local com solução com gaze embebida com solução
antisséptica;
14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele;
15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno;
16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar
completamente o curativo;
17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas
que possam prejudicar a drenagem;
18. Deixar o paciente confortável
19. Manter a unidade em ordem;
20. Registrar no prontuário a troca do curativo, aspecto do local de inserção
do dreno e as queixas do paciente;


Diagnósticos de Enfermagem:
- Dor aguda, relacionado ao dreno torácico/procedimento invasivo.
-Mobilidade física relacionada à dor e ao desconforto torácico.
-Padrão respiratório ineficaz, relacionado à dor torácica e a redução de
expansão pulmonar.
- Risco de infecção relacionada ao procedimento invasivo/dreno de tórax.


Intervenções:
- Monitorar a evolução da dor e administrar analgésico, posicionar paciente
de modo que fique confortável.
- Observar e avaliar frequência respiratória e/ ou cardíaca, assimetria do
movimento respiratório, tosse incontrolável, sinais de hipóxia.
-A princípio ajudar o paciente a se levantar e acomodar-se no leito.
- Realizar troca de curativo oclusivo do dreno de tórax uma vez a cada 12
horas, quando ocorrer vazamentos.
- Observar se está ocorrendo vazamento de ar, sangue ou secreção em
torno do dreno torácico devido à folga dos pontos cirúrgicos.
- Realizar lavagem das mãos antes e após a manipulação do paciente e do
dreno.
-Manter o frasco de drenagem sempre em suporte e nunca e contato direto
com o chão.
Complicações:
- Uso de dreno torácico, sendo uma técnica invasiva não isenta de
complicações.
- Lesão ocasionada por arma branca.
- Expansibilidade diminuída em HTE e basal.
- Tosse débil e seca.
- MV diminuídos em lobo basal de HTE.
- Dor.

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Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
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Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
 
Processo de Enfermagem aplicado a um portador de Cirrose Hepática
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Estação Aula Prática (Troca de Curativo do Dreno de Tórax)

  • 1. ESTAÇÃO Nomes: Alex dos Santos, Eliane Rodrigues Siqueira, Patrícia Resplendes. Paciente, 16 anos, sexo masculino, 7º DIH por acidente com arma branca, atingido a região torácica alta perfurando HTE, encontrado sentado na cadeira, lúcido e colaborativo. Padrão respiratório tóraco-abdominal, uso do dreno em selo d´gua oscilando, em 5º espaço intercostal, padrão escoliótico com concavidade para E. Possui expansibilidade ↓ em HTE em basal. Tosse débil e seca. Queixa-se de dor ao palpar a região que circunda o dreno e ao realizar inclinação para a direita do tronco. FR= 24ipm. À percussão, som claro pulmonar. Batimentos cardíacos rítmicos e normofonéticos. MV↓ em lobo basal de HTE. Faz-se necessário: 1. A troca do curativo, pois se fez necessário a avaliação do óstio de inserção do dreno. 2. A elaboração dos diagnósticos de enfermagem e respectivas intervenções. 3. As complicações presentes neste paciente. TROCA DO CURATIVO: Errado: - Não foi explicado ao paciente os procedimentos a serem realizados. - Não foi realizada a lavagem das mãos. - Não foi conferida a bandeja de materiais. - Não utilizaram EPIs (óculos, máscaras) - Não utilizaram luvas estéreis. - O manejo do dreno incorretamente. - O frasco de secreção foi preenchido com soro glicosado em vez de água destilada. Certo: 1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante; 2. Reunir o material; 3. Lavar as mãos; 4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o dreno; 5. Calçar as luvas de procedimento; 6. Manter com uma das mãos o dreno fixado ao local;
  • 2. 7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo; 8. Observar se há presença de secreção nas gazes para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum); 9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação; 10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para identificar se há presença de crepitações; 11. Retirar as luvas de procedimento; 12. Calçar luvas estéreis; 13. Limpar o local com solução com gaze embebida com solução antisséptica; 14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele; 15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno; 16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar completamente o curativo; 17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas que possam prejudicar a drenagem; 18. Deixar o paciente confortável 19. Manter a unidade em ordem; 20. Registrar no prontuário a troca do curativo, aspecto do local de inserção do dreno e as queixas do paciente; Diagnósticos de Enfermagem: - Dor aguda, relacionado ao dreno torácico/procedimento invasivo. -Mobilidade física relacionada à dor e ao desconforto torácico. -Padrão respiratório ineficaz, relacionado à dor torácica e a redução de expansão pulmonar. - Risco de infecção relacionada ao procedimento invasivo/dreno de tórax. Intervenções: - Monitorar a evolução da dor e administrar analgésico, posicionar paciente de modo que fique confortável.
  • 3. - Observar e avaliar frequência respiratória e/ ou cardíaca, assimetria do movimento respiratório, tosse incontrolável, sinais de hipóxia. -A princípio ajudar o paciente a se levantar e acomodar-se no leito. - Realizar troca de curativo oclusivo do dreno de tórax uma vez a cada 12 horas, quando ocorrer vazamentos. - Observar se está ocorrendo vazamento de ar, sangue ou secreção em torno do dreno torácico devido à folga dos pontos cirúrgicos. - Realizar lavagem das mãos antes e após a manipulação do paciente e do dreno. -Manter o frasco de drenagem sempre em suporte e nunca e contato direto com o chão. Complicações: - Uso de dreno torácico, sendo uma técnica invasiva não isenta de complicações. - Lesão ocasionada por arma branca. - Expansibilidade diminuída em HTE e basal. - Tosse débil e seca. - MV diminuídos em lobo basal de HTE. - Dor.