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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ. 
Tema: Realismo, movimento literário compromissado em registrar a realidade da 
sociedade burguesa do século XIX. 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva 
Nome: Dafne Beatriz Sousa Santos nº4 
Laura de Lima nº14 
Serie: 2º Ano do ensino médio D 
Jacareí 
2014
Sumário 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 3 
2. REALISMO LITERARIO: COMPROMISSO COM A REALIDADE BURGUESA DO 
SÉCULO XIX .............................................................................................................................. 4 
2.1 Origem do Realismo literário ................................................................................................ 4 
2.2 Características que sustentam o Realismo literário ............................................................ 5 
2.3 Realismo em Portugal .......................................................................................................... 6 
2.5 Realismo no Brasil................................................................................................................ 7 
2.5.1 Machado de Assis: o representante maior do Realismo no Brasil................................... 7 
3.CONSIDERACOES FINAIS .................................................................................................... 8 
4. REFERENCIAS ...................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO 
O assunto que será abordado durante esta pesquisa é sobre um movimento 
literário chamado Realismo que ocorreu no século XIX, na Europa. Ao longo desse 
estudo, a intenção é buscar mostrar como ocorreu o desenvolvimento do Movimento 
Literário Realismo na Europa, principalmente, em Portugal e no Brasil, além de 
enfatizar suas características e definir o pensamento ideológico que motivava os 
escritores a produção literária realista. Esse estudo busca ainda retratar quais foram 
os principais autores que sofreram influências realistas no Brasil e qual era a relação 
literária com o contexto social vivido na época do apogeu realista. 
Para isso énecessário responder as seguintes perguntas de pesquisa: "O que 
é Realismo?" e "Qual foi a importância para a literatura nesse movimento?". Essas 
perguntas são de extrema importância para a compreensão do assunto. O objetivo, 
então, é esclarecer o que é Realismo e qual foi e é sua importância nos tempos 
atuais, para o desenvolvimento da literatura brasileira. Realismo é o nome que se dá 
a literatura produzida durante foi um movimento artístico e literário surgido nas 
últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em 
reação ao romantismo. Entre 1850 e 1900 o movimento cultural, chamado realismo, 
predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os 
integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do neoclassicismoe 
do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e 
costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O 
movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
2. REALISMO LITERARIO: COMPROMISSO COM A REALIDADE BURGUESA 
DO SÉCULO XIX 
2.1 Origem do Realismo literário 
O Movimento Literário Realismo começou na França em 1857, com a 
publicação do romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Abandonando o 
idealismo romântico, os escritores realistas propõem uma representação mais 
objetiva e fiel da vida social. Negam‐se a encarar a literatura apenas como uma 
forma de entretenimento e fazem dela um instrumento de denúncia dos vícios e da 
corrupção da sociedade burguesa. Denunciam as péssimas condições de vida do 
povo, a exploração dos operários, a influência da religião e das práticas 
supersticiosas que ela apoia, e a hipocrisia do relacionamento humano no 
casamento burguês. 
Uma característica comum ao Movimento Literário Realismo é o seu forte poder 
de crítica, adotando uma objetividade que faltou ao Movimento Literário Realismo. 
Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Se um 
autor desejasse criticar a postura da Igreja católica, não escreveria um soneto 
anticristão, porém escreveria histórias que a envolvessem de forma a inserir nessas 
histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como as pessoas reagem a ela. 
Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, 
analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é 
substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Dessa forma os 
realistas procuram apontar falhas talvez como modo de estimular a mudança das 
instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas 
comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o Movimento Literário 
Realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) 
de Gustave Flaubert. 
O Movimento Literário Realismo é uma expressão cultural da burguesia, de suas 
preocupações, anseios e aspirações. É o período de apogeu do romance, pois esse 
exprime de modo mais profundo e compreensível o conflito entre o indivíduo e o 
mundo, entre os amores e a vida real. Motivados pelas teorias científicas e
filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a 
sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da 
vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a 
do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da 
impotência do homem comum diante dos poderosos. 
2.2 Características que sustentam o Realismo literário 
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem 
subjetividade. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma 
natural. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de 
descrever, analisar e até em criticar a realidade. Em lugar de fugir à realidade, os 
realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança das 
instituições e dos comportamentos humanos. Na Europa, o realismo teve início com 
a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert. 
O Realismo aparece como uma reação ao Romantismo e se desenvolve a partir da 
observação da realidade, com uso da razão e da ciência, evidenciando o 
desenvolvimento científico, que se volta para a valorização da intelectualidade, o 
que culmina no Cientificismo, como consequência surge o Materialismo em oposição 
à metafísica, tão valorizada no movimento anterior, o Romantismo. 
No Realismo vê-se clara reação contra as excentricidades românticas, como o 
egocentrismo. Vê-se respeito pela objetividade dos fatos, pelosestudos 
políticos e sociais, como o Positivismo de Augusto Comte e oDeterminismo 
geográfico e biológico (de Hypolyte Taine). Valoriza-se as ciências 
exatas e experimentais, como o Evolucionismo, de Charles Darwin, a Dialética, de 
Hegel, e pelo progresso tecnológico. 
O eu perde lugar para a sociedade e existe uma preocupação por descrever, 
analisar e até criticar a realidade, pois, motivados pelas teorias científicas e 
filosóficas, os escritores realistas desejavam captar o homem e a sociedade em sua
totalidade, isto é, em seu cotidiano massacrante, no amor adúltero, no egoísmo 
humano e nas diferenças de classes. 
2.3 Realismo em Portugal 
No século XIX, Portugal era um país atrasado em relação aos demais países da 
Europa. Boa parte da população concentrava-se no campo, assim, os avanços da 
Revolução Industrial não haviam progredido muito nas terras lusitanas. Com 
exceção das estradas de ferro, construídas com empréstimos da Inglaterra, Portugal 
não apresentava muitos sinais de modernidade. 
Diante desse cenário, coube aos estudantes universitários, sobretudo aos 
da Universidade de Coimbra, a mais antiga do país, discutirem a questão do atraso 
econômico de Portugal. Lideraram as discussões Eça de Queirós, Antero de Quental 
e Oliveira Martins, pertencentes à Geração de 1870. 
O mais revolucionário foi Antero de Quental, que se envolveu em uma polêmica com 
António Feliciano de Castilho, conhecida como Questão Coimbrã. 
2.4.1 Eça de Queiros: reflexo da sociedade 
Na literatura realista portuguesa destaca-se Eça de Queirós (1845 – 1900), autor 
de O primo Basílio (sua obra mais conhecida), que, como Madame 
Bovary (Gustave Flaubert), trata do adultério e da futilidade de certas mulheres 
burguesas e O crime do padre Amaro, que, como sugere o título, faz críticas à Igreja 
Católica. 
Porta-voz de sua geração, Eça foi um firme defensor dos ideias da arte realista. Para 
ele, a literatura deve refletir seu tempo, isto é, deve atrelar-se ao mundo que retrata, 
evitando idealizações, tomando como matéria a vida na sociedade.
2.5 Realismo no Brasil 
No Brasil, o Realismo marcou mais intensamente o teatro e a literatura, na 
qualse manifestou na prosa, enquanto a poesia vivia o Parnasianismo. O romance 
foi a expressão mais forte, atuando como instrumento de denúncia às instituições e 
de crítica à burguesia. Alguns escritores antes ligados ao Romantismo aderiram ao 
Realismo. Exemplo dessa mudança de estilo se vê na publicação de Memórias 
póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que faz uma análise crítica e 
contundente da sociedade da época. Outros nomes de expressão são França Júnior 
e Artur de Azevedo, criador de comédias e operetas como A capital federal e O dote. 
. 
2.5.1 Machado de Assis: o representante maior do Realismo no Brasil 
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, 
poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro 
em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, 
Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que 
viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito 
cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao 
menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidata Machado 
de Assis. No ano de 1881, publicou-se um livro extremamente original , pouco 
convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas - - que foi 
considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo 
na literatura brasileira.
3.CONSIDERACOES FINAIS 
Realizamos a pesquisa com facilidade, já que todos participaram 
empenhando a favor do êxito para se conseguir responder as perguntas de 
pesquisa, assim atingir os objetivos estabelecidos; para isso foi feito muitas leituras, 
analise, e discussões de diferentes opiniões sobre o tema. Concluímos que 
podemos explicar o Movimento Literário Realismo com a apresentação desse 
trabalho, todavia esse movimento foi, onde a sociedade começou a realmente 
enxergar a realidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida 
como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do 
cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da 
impotência do homem comum diante dos poderosos.
4. REFERENCIAS 
BARRETO, Ricardo Gonçalves. Português Ensino Médio: Ser Protagonista. São 
Paulo SM, 2010 
Janaina, Literaturae Disponível em: 
<http://litteraturae.blogspot.com.br/2012/03/realismo-caracteristicas-gerais.html> 
Acesso em 2 deze. 2014. 
Assis. Machado. Releituras Disponível em: 
<http://www.releituras.com/machadodeassis_bio.asp>. Acesso 2 deze. 2014.

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  • 1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ. Tema: Realismo, movimento literário compromissado em registrar a realidade da sociedade burguesa do século XIX. Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva Nome: Dafne Beatriz Sousa Santos nº4 Laura de Lima nº14 Serie: 2º Ano do ensino médio D Jacareí 2014
  • 2. Sumário 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 3 2. REALISMO LITERARIO: COMPROMISSO COM A REALIDADE BURGUESA DO SÉCULO XIX .............................................................................................................................. 4 2.1 Origem do Realismo literário ................................................................................................ 4 2.2 Características que sustentam o Realismo literário ............................................................ 5 2.3 Realismo em Portugal .......................................................................................................... 6 2.5 Realismo no Brasil................................................................................................................ 7 2.5.1 Machado de Assis: o representante maior do Realismo no Brasil................................... 7 3.CONSIDERACOES FINAIS .................................................................................................... 8 4. REFERENCIAS ...................................................................................................................... 9
  • 3. 1. INTRODUÇÃO O assunto que será abordado durante esta pesquisa é sobre um movimento literário chamado Realismo que ocorreu no século XIX, na Europa. Ao longo desse estudo, a intenção é buscar mostrar como ocorreu o desenvolvimento do Movimento Literário Realismo na Europa, principalmente, em Portugal e no Brasil, além de enfatizar suas características e definir o pensamento ideológico que motivava os escritores a produção literária realista. Esse estudo busca ainda retratar quais foram os principais autores que sofreram influências realistas no Brasil e qual era a relação literária com o contexto social vivido na época do apogeu realista. Para isso énecessário responder as seguintes perguntas de pesquisa: "O que é Realismo?" e "Qual foi a importância para a literatura nesse movimento?". Essas perguntas são de extrema importância para a compreensão do assunto. O objetivo, então, é esclarecer o que é Realismo e qual foi e é sua importância nos tempos atuais, para o desenvolvimento da literatura brasileira. Realismo é o nome que se dá a literatura produzida durante foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao romantismo. Entre 1850 e 1900 o movimento cultural, chamado realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do neoclassicismoe do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
  • 4. 2. REALISMO LITERARIO: COMPROMISSO COM A REALIDADE BURGUESA DO SÉCULO XIX 2.1 Origem do Realismo literário O Movimento Literário Realismo começou na França em 1857, com a publicação do romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Abandonando o idealismo romântico, os escritores realistas propõem uma representação mais objetiva e fiel da vida social. Negam‐se a encarar a literatura apenas como uma forma de entretenimento e fazem dela um instrumento de denúncia dos vícios e da corrupção da sociedade burguesa. Denunciam as péssimas condições de vida do povo, a exploração dos operários, a influência da religião e das práticas supersticiosas que ela apoia, e a hipocrisia do relacionamento humano no casamento burguês. Uma característica comum ao Movimento Literário Realismo é o seu forte poder de crítica, adotando uma objetividade que faltou ao Movimento Literário Realismo. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Se um autor desejasse criticar a postura da Igreja católica, não escreveria um soneto anticristão, porém escreveria histórias que a envolvessem de forma a inserir nessas histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como as pessoas reagem a ela. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Dessa forma os realistas procuram apontar falhas talvez como modo de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o Movimento Literário Realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert. O Movimento Literário Realismo é uma expressão cultural da burguesia, de suas preocupações, anseios e aspirações. É o período de apogeu do romance, pois esse exprime de modo mais profundo e compreensível o conflito entre o indivíduo e o mundo, entre os amores e a vida real. Motivados pelas teorias científicas e
  • 5. filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos. 2.2 Características que sustentam o Realismo literário Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, porém sem subjetividade. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. Em lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Na Europa, o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert. O Realismo aparece como uma reação ao Romantismo e se desenvolve a partir da observação da realidade, com uso da razão e da ciência, evidenciando o desenvolvimento científico, que se volta para a valorização da intelectualidade, o que culmina no Cientificismo, como consequência surge o Materialismo em oposição à metafísica, tão valorizada no movimento anterior, o Romantismo. No Realismo vê-se clara reação contra as excentricidades românticas, como o egocentrismo. Vê-se respeito pela objetividade dos fatos, pelosestudos políticos e sociais, como o Positivismo de Augusto Comte e oDeterminismo geográfico e biológico (de Hypolyte Taine). Valoriza-se as ciências exatas e experimentais, como o Evolucionismo, de Charles Darwin, a Dialética, de Hegel, e pelo progresso tecnológico. O eu perde lugar para a sociedade e existe uma preocupação por descrever, analisar e até criticar a realidade, pois, motivados pelas teorias científicas e filosóficas, os escritores realistas desejavam captar o homem e a sociedade em sua
  • 6. totalidade, isto é, em seu cotidiano massacrante, no amor adúltero, no egoísmo humano e nas diferenças de classes. 2.3 Realismo em Portugal No século XIX, Portugal era um país atrasado em relação aos demais países da Europa. Boa parte da população concentrava-se no campo, assim, os avanços da Revolução Industrial não haviam progredido muito nas terras lusitanas. Com exceção das estradas de ferro, construídas com empréstimos da Inglaterra, Portugal não apresentava muitos sinais de modernidade. Diante desse cenário, coube aos estudantes universitários, sobretudo aos da Universidade de Coimbra, a mais antiga do país, discutirem a questão do atraso econômico de Portugal. Lideraram as discussões Eça de Queirós, Antero de Quental e Oliveira Martins, pertencentes à Geração de 1870. O mais revolucionário foi Antero de Quental, que se envolveu em uma polêmica com António Feliciano de Castilho, conhecida como Questão Coimbrã. 2.4.1 Eça de Queiros: reflexo da sociedade Na literatura realista portuguesa destaca-se Eça de Queirós (1845 – 1900), autor de O primo Basílio (sua obra mais conhecida), que, como Madame Bovary (Gustave Flaubert), trata do adultério e da futilidade de certas mulheres burguesas e O crime do padre Amaro, que, como sugere o título, faz críticas à Igreja Católica. Porta-voz de sua geração, Eça foi um firme defensor dos ideias da arte realista. Para ele, a literatura deve refletir seu tempo, isto é, deve atrelar-se ao mundo que retrata, evitando idealizações, tomando como matéria a vida na sociedade.
  • 7. 2.5 Realismo no Brasil No Brasil, o Realismo marcou mais intensamente o teatro e a literatura, na qualse manifestou na prosa, enquanto a poesia vivia o Parnasianismo. O romance foi a expressão mais forte, atuando como instrumento de denúncia às instituições e de crítica à burguesia. Alguns escritores antes ligados ao Romantismo aderiram ao Realismo. Exemplo dessa mudança de estilo se vê na publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que faz uma análise crítica e contundente da sociedade da época. Outros nomes de expressão são França Júnior e Artur de Azevedo, criador de comédias e operetas como A capital federal e O dote. . 2.5.1 Machado de Assis: o representante maior do Realismo no Brasil Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidata Machado de Assis. No ano de 1881, publicou-se um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas - - que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira.
  • 8. 3.CONSIDERACOES FINAIS Realizamos a pesquisa com facilidade, já que todos participaram empenhando a favor do êxito para se conseguir responder as perguntas de pesquisa, assim atingir os objetivos estabelecidos; para isso foi feito muitas leituras, analise, e discussões de diferentes opiniões sobre o tema. Concluímos que podemos explicar o Movimento Literário Realismo com a apresentação desse trabalho, todavia esse movimento foi, onde a sociedade começou a realmente enxergar a realidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.
  • 9. 4. REFERENCIAS BARRETO, Ricardo Gonçalves. Português Ensino Médio: Ser Protagonista. São Paulo SM, 2010 Janaina, Literaturae Disponível em: <http://litteraturae.blogspot.com.br/2012/03/realismo-caracteristicas-gerais.html> Acesso em 2 deze. 2014. Assis. Machado. Releituras Disponível em: <http://www.releituras.com/machadodeassis_bio.asp>. Acesso 2 deze. 2014.