Lição 11 os milagres de eliseu

Os Milagres de Eliseu

Lição 11
17 de março de 2013

Pb. Daniel Viana M Lima

Texto Áureo

“Ora, o rei falava a Geazi, moço do
homem de Deus, dizendo: Conta-
me, peço-te, todas as grandes obras
que Eliseu tem feito” (2 Rs 8.4)


Verdade Prática

• Os milagres realizados por Eliseu não visaram
à glorificação pessoal do profeta, mas
demonstraram o amor e a graça de Deus.


Objetivos da lição
• Elencar os milagres de
Eliseu;
• Entender o que motivou os
milagres de Eliseu;
• Compreender os propósitos
dos milagres de Eliseu.


Palavra – Chave : Milagre
• De acordo com a Bíblia é uma suspensão
temporária das leis da natureza, visando a
operação sobrenatural de Deus.
• É uma palavra de origem latina, de
“miraculum”, que significa, “algo
espantoso, admirável, extraordinário”.
• No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é
“ato ou acontecimento fora do
comum, inexplicável pelas leis naturais”.

Termos bíblicos para milagres
• - oth: termo hebraico para “sinal”, usado em (Êx 3.12; 4.1-9, 30, 31; Nm
14.11, 22; Dt 6.22; 26.8; Js 24.17; Sl 105.27; Jr 32.20-21).
- mopheth: termo hebraico para “maravilhas”, para descrever os mesmos
eventos que são, em algumas partes das Escrituras chamados de “sinais”
(Êx 7.9; Dt 29.5; Sl 78.43; 1 Rs 13.3, 5).
- teras: termo grego para “maravilha”, utilizado dezesseis vezes no NT,
geralmente se referindo a milagres (Mt 24.24; Mc 13.22; At 2.19; Jo 4.48;
At 2.22, 43; 4.30; 14.3; 15.12; Rm 15.195.12; Hb 2.3, 4). A palavra
transmite a ideia de algo que é tremendo e estonteante.
- dunamis: termo grego para “poder”, utilizado para se referir aos milagres
de Cristo (Mt 15.38), aos dons espirituais (1 Co 12.10), ao derramamento
do Espírito Santo no Pentecostes, e ao “poder” do evangelho para salvar
os pecadores (Rm 1.16). A ênfase da palavra está no aspecto de
energização divina que envolve um evento miraculoso.
Segundo Geisler, cada uma das três palavras que se referem a eventos
sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) envolve um aspecto do milagre:
“Um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma
mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum
(poder).

Geisler (p.44) resume os propósitos
dos milagres em três:
1. Glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11; 11.40);
2. Confirmar as credenciais de certas pessoas
na posição de porta-vozes de Deus (At 2.22;
Hb 2.3,4);
3. Propiciar evidencias para que haja fé em
Deus (Jo 6.2,14; 20. 30,31)


• Os sinais no ministério de Eliseu evidenciam
que o milagre é elemento indispensável para
um ministério de restauração espiritual do
povo de Deus.
• Na sequencia do estudo do ministério do
profeta Eliseu, iremos hoje estudar a maior
parte dos milagres por ele realizados.


• As Escrituras registram 14 milagres do profeta
Eliseu, conforme podemos conferir abaixo:
Milagres Referencia Fatores
Abriu o rio Jordao 2 Rs 2.13,14 Água
Sarou as aguas de Jericó 2 Rs 2.22-23 Água
42 adolescentes despedaçados por duas ursas 2 Rs 23.24 Ursas

Providenciou agua a três reis e seus exércitos 2 Rs 3.15,16,20 Água

Aumentou o azeite da viúva de um dos filhos dos 2 Rs 4.6,7 Azeite
profetas
Ressuscitou o filho da sunamita 2 Rs 4.19,35 A vida de uma criança
Tirou a morte da panela 2 Rs 4.41 Oração
A multiplicação dos pães 2 Rs 4.42-44 Pão
Curou Mamã da lepra 2 Rs 5.14 Agua
Colocou a lepra de Naamã em Geazi, seu auxiliar 2 Rs 5.27 Palavras

Fez flutuar um machado 2 Rs 6.6,7 Agua
Cegou os sirios 2 Rs 6.18 Oracao de Eliseu
Devolveu-lhes a visão 2 Rs 6.20 Oracao de Eliseu
Depois de morto ressuscitou um defunto 2 Rs 13.21 A vida de um soldado


Introdução
• Eliseu era lavrador, pertencia a uma família
abastada, quando foi chamado por Deus para o
ministério profético (1 Rs 19.19-21).
• A quantidade de milagres realizados por Eliseu
comprova a resposta divina ao seu pedido
“porção dobrada” do espirito de Elias, também é
uma confirmação de que, em meio à apostasia,
torna-se indispensável que a Palavra seja
confirmada com sinais e maravilhas.

• Nesta lição iremos perceber que os milagres
de Eliseu serão divididos em quatro grupos.
Não será falados de todos os milagres nesta
lição, pois percebemos que falamos na lição 8
do milagre do primeiro milagre no ministério
de Eliseu, quando ele abriu o rio Jordão.
• Na lição anterior vimos sobre a multiplicação
do azeite da viúva.
• E na lição 13 estuaremos o ultimo milagre de
Eliseu, depois de sua morte.


I – Os milagres de
Provisão
1. A multiplicação dos pães ( 2 Rs 4.42-
44).
Esse foi um milagre de provisão, os
discípulos eram cem e só existiam 20 pães
para alimentá-los.
O milagroso poder de Deus se manifestou
através da pequena quantidade de alimento
que se multiplicou e se tornou mais do que
suficiente.
Quando Jesus esteve aqui na Terra, em sua
forma encarnada, Ele operou um milagre
com a mesma dinâmica, mas em maior
proporção (Lc 9.10-17).

2. Abundancia de
víveres (2 Rs 7.1-18)
O texto refere-se à época do rei Jorão,
filho de Acabe. As consequências de
suas ações pecaminosas foi o cerco à
cidade de Samaria pelo rei da Síria.
Com a cidade sitiada, a consequência
foi a escassez de alimentos.
É aqui que o homem de Deus, aparece
e profetiza que a falta de alimentos
chegaria ao fim e que os preços
cairiam, até chegar ao normal (2 Rs
7.16).
Quando os nossos recursos estiverem
reduzidos e nossas duvidas forem
muito fortes, lembremo-nos de que
Deus pode abrir as comportas do Céu.

II – Os milagres de
Restituição
1. A restauração do filho da sunamita (2 Rs 4.32-37).
Existia e, Suném, perto do Mar da Galileia, uma senhora casada
com um prospero fazendeiro que se mostrou generosa com o
profeta, dando-lhe boa acolhida em sua casa, e ate construiu um
quarto extra para ele. Mas ela não tinha um filho.
A ausência de filhos era motivo de desprezo em Israel. Eliseu
então intercede em favor da sunamita e Deus lhe concede um
menino, anos depois a criança adoece e falece nos braços de sua
mãe.
A mãe da criança procurou o profeta, Eliseu deixou tudo o que
estava fazendo para vir em socorro da mulher e da criança, e ao
chegar na casa fez duas coisas:
1. Clamou a Deus;
2. Tentou aquecer a criança;
Aquilo que cabe a nós, isso devemos fazer, pois Deus mesmo
concedeu os meios naturais que nos ajudam a sobreviver. Mas
existem coisas que só pela força sobrenatural de Deus podemos
obter.


2. O machado que
flutuou (2 Rs 6.1-7)
Só o fato de um machado de ferro, que
havia afundado ter flutuado foi um
completo milagre.. Um machado de ferro ,
naqueles dias, era uma ferramenta muito
cara, e esse pobre homem ficou aflito ao
pensar na sua responsabilidade pela
ferramenta emprestada.
O milagre serviu para mostrar o cuidado e a
provisão de Deus para aqueles que confiam
nEle, mesmo nos acontecimentos mais
insignificantes da vida cotidiana. Deus está
sempre presente. Ele está pronto a restituir
o que perdemos, mas precisamos ter
consciência disso.

III – Os milagres de
Restauração
1. A cura de Naamã (2 Rs 5.1-19).
Este general havia conquistado tudo o que
desejava, porem havia perdido aquilo que mais
prezava – sua saúde, tornara-se leproso.
Naamã chega à casa de Eliseu, conforme
orientação da pequena menina israelita, Eliseu
não se deixou impressionar com toda aquela
ostentação, nem ao menos se deu trabalho de ir
saudá-lo ou festeja-lo.
Naamã não gostou do que o profeta lhe disse. Ele
queria voltar para casa, mas seus
assessores, convenceram-no de fazer conforme a
ordem do profeta.
Naamã desceu sete vezes às aguas do Jordao e foi
curado.
Naamã retorna a casa de Eliseu curado para
agradece-lo.

2. As aguas de Jericó
(2 Rs 2.19-22)

Nesse episodio o profeta pede um
prato novo e, dentro deste, se coloque
sal. Eliseu profetiza, em nome do
Senhor, que aquelas aguas tornem-se
potáveis. E assim aconteceu.
Aqui o sal simboliza um elemento
purificador (Lv 2.13), enquanto o prato
novo simboliza um instrumento de
dedicação especial para aquele
momento.

IV – Os milagres de
julgamento
1. A maldição dos rapazes (2 Rs 2.23-
23).
No caminho entre Jerico e Betel, um
grupo de rapazes arruaceiros
chamaram Eliseu de “calvo” e o
desafiaram, em tom de escárnio, a
subir ao Céu como Elias.
Eliseu pronunciou contra eles um
julgamento divino, formulado na lei da
benção e da maldição, segundo o
concerto (Lv 26.21,22).
O próprio Senhor julgou aqueles
rapazes enviando-lhes duas ursas.
Insultar um mensageiro de Deus é o
mesmo que ofender o próprio Deus

2. A doença de Geazi
(2 Rs 5.20-27)
A razão principal pela qual Geazi foi
julgado foi, o abandono da fé – a cobiça
pelos bens terrenos o levou à maldição.
Geazi conhecia bem de perto os prodígios
do Senhor, em lugar de
exercitar, abandonou a fé, trocando o
sustento de Deus por um modo “mais
fácil” de prover o seu conforto.
Aproveitando-se da euforia do novo
convertido Naamã, usou o nome do
profeta, inventando a chegada de novos
hospedes como pretexto para ganhar um
pouco do que Eliseu recusou. Ele angariou
para si 68 Kg de prata duas vestes festivais
(2 Rs 5.21-23). Geazi fez tudo isso
escondido do profeta Eliseu, mas de Deus
nada se esconde, Deus fez com que Eliseu
soubesse de tudo.


Conclusão
• Podemos ver e estudar que Eliseu milagres
fantásticos, mas tudo isso não era dele, mas
dom de Deus, foram uma demonstração do
poder que nosso Deus tem.
• Podemos ver ainda que em nenhum momento
Eliseu se ensoberbeceu-se do dom que havia
nele, e nem deixou transparecer que se
tratava de algo que ele conseguia manipular
através do domínio de alguma técnica.


Referências Bibliográficas
• Biblia de Estudo Pentencostal.
• Bilbia de Estudo – Aplicacao Pessoal.
• Comentário Biblico NVI – Editora Vida.
• Porção Dobrada – Pr. José Goncalves – CPAD.

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