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Diagnóstico de Enfermagem
Enfª Cibele Lopes
Histórico:
 Foi utilizado
por Florence, ao
diagnosticar e
tratar problemas
de saúde,
diminuindo as
taxas de
mortalidade nos
hospitais.
Linha do Tempo:
 1950: Mc Manus usa-o para descrever as
funções do profissional enfermeiro,
denominando-o de Diagnóstico de
Enfermagem.
 1953: Fry identificou cinco áreas de
necessidades dos clientes, as quais
considerou como domínio de enfermagem e
como foco para os diagnósticos.
Linha do Tempo:
 1960: Abdellah desenvolveu uma lista de 21
problemas de enfermagem, considerada um dos
primeiros sistemas de classificação relevantes para
a prática e para os objetivos da enfermagem.
 1973: a American Nurses Association(ANA) incluiu a
expressão “Diagnóstico de Enfermagem” quando
desenvolveu os padrões gerais da prática da
profissão. Onde coloca que os diagnósticos de
enfermagem são derivados de dados do estado de
saúde do cliente.
Linha do Tempo:
 1982: a North American Nursing
Diagnosis(NANDA) assumiu o
desenvolvimento dos trabalhos sobre o
tema.
 1986: aprovada a Taxonomia I da NANDA
 1992: Taxonomia I Revisada (110 D.E.)
 1994: Taxonomia I R (128 D.E. - 5 níveis)
Definições:
 TAXONOMIA: termo que se refere à ciência de
classificação; é um sistema de organização baseado
em uma lógica e no relacionamento entre os itens a
serem classificados;
 NANDA: desenvolveu uma taxonomia usando
padrões de respostas humanas; consiste na
ordenação dos DE em pequenos grupos sob títulos
definidos;
Linha do Tempo: no Brasil
 1960: Horta inclui no Processo de Enfermagem uma etapa
chamada de Diagnóstico de Enfermagem, envolvia a
identificação das necessidades básicas afetadas e a
determinação do grau de dependência do paciente para o
atendimento dessas necessidades.
 Década de 80: grupos de estudiosos da Paraíba e São Paulo
desenvolveram dissertações sobre o tema. Foi realizado
simpósios nacionais e cursos extra-curriculares, fomentando a
inclusão do assunto na graduação.
 No Paraná o grupo (GEMA) Grupo de Estudos sobre
Metodologia da Assistência e a ABEN organizaram um
Simpósio Nacional sobre Diagnósticos de Enfermagem.(1998)
Introdução:
 Você procura um enfermeiro e diz estou
com dor na barriga e diarréia. Na mente o
enfermeiro revisa nas possíveis causas
destes sintomas.
1. O que você comeu?
2. Onde está doendo?
 O enfermeiro começa o exame físico,
conclui que você tem uma virose, então faz
orientações para o tratamento.
Diagnóstico Médico X Diagnóstico de
Enfermagem
 Diagnóstico Médico
1. Descreve o processo de
doença
2. Orientado para a patologia
3. Mantém-se constante
4. Guia as ações médicas
5. Complementa o D.E.
6. Sistema de classificação
bem definido
 Ex: Pneumonia
 Diagnóstico de Enfermagem
1. Descreve uma resposta
individual
2. Orientado para o indivíduo
3. Muda com as respostas
4. Guia o cuidado independente
5. Complementa o Diag.Médico
6. Não é ainda universalmente
aceito
 Ex: Eliminação
traqueobrônquica ineficaz
Fonte:Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus
Diagnóstico de Enfermagem
 Proporciona ao enfermeiro um plano de
ação, que o aproxima de seu objeto de
trabalho através de ações anteriormente
refletidas, embasado nos problemas
detectados no paciente e, portanto, a
produtividade espelha a sensível melhora no
processo de trabalho através da qualidade
das ações (CROSSETTI, 1995).
Diagnóstico de Enfermagem
 É através desta etapa que se torna possível a conclusão do
levantamento de dados envolvendo raciocínio e julgamento e é
neste sentido que o diagnóstico de enfermagem se se torna
imprescindível para descrever a relação de ajuda na prática
clínica.
 A Associação Norte Americana dos Diagnósticos de
Enfermagem (NANDA) desenvolveu um sistema de
classificação dos diagnósticos que propõe a universalização
dos problemas encontrados nos pacientes pelos enfermeiros e
diante das várias definições surgidas na literatura afirmando que
o diagnóstico de enfermagem é “um julgamento clínico sobre as
respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos
problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais.
Sistema de Classificação
 Define o conjunto de conhecimentos por que
uma profissão é responsável, identificando
seu domínio e oferecendo uma estrutura
referencial comum.
 O propósito desta taxonomia é oferecer um
vocabulário para a classificação para
classificar os fenômenos.
Diagnóstico de Enfermagem
 O diagnóstico de enfermagem proporciona
seleção das intervenções de enfermagem
visando ao alcança dos resultados pelos
quais a enfermeira é responsável”
(CARPENITO, 2002, p. 33).
Diagnóstico:
 Concluímos que a precisão do diagnóstico está
diretamente ligada na investigação.
 O enfermeiro deve ter a capacidade de pensar em
todas as explicações para a situação.
 Com estas possibilidades o enfermeiro prosseguirá,
para confirmar ou eliminar essas hipóteses com
hipóteses com perguntas e observações.
Significado:
O diagnóstico é a segunda etapa do processo
de enfermagem. Envolve a análise dos dados.
É um título ou uma afirmação sobre o estado
de saúde do paciente.
Os diagnósticos de enfermagem são títulos
específicos usados pelos enfermeiros para
descrever a condição do paciente ou de uma
família.
O diagnóstico de Enfermagem é
o julgamento clínico sobre a
resposta do indivíduo, da família
ou da comunidade a problemas de
saúde reais ou potenciais ou
processo de vida.
 O diagnóstico de enfermagem
proporciona a base para a seleção
de intervenções de enfermagem
visando atingir resultados pelos
quais o enfermeiro é responsável.
(NANDA,1990)
 O julgamento clínico é a
opinião que o enfermeiro formula
com base nos dados clínicos.
Modelo Clínico Bifocal(Carpenito):
 Carpenito(1983) introduziu um
modelo para a prática que
descreve o foco dos
enfermeiros profissionais.
Esse modelo identifica dois
tipos de situações dos
pacientes nas quais os
enfermeiros intervêm.
1. O enfermeiro é
principalmente quem
prescreve.
2. Ele deve colaborar com o
médico para o tratamento
conjunto.
 Para Carpenito existem 3 tipos de
DE:
1. Atual: quando está presente e
identificável.
2. Potencial: quando poderá se
desenvolver caso não ocorra uma
intervenção de enfermagem
apropriada.
3. Possível: quando dados
levantados ainda não são
suficientes para sua determinação
e requerem aprofundamento do
histórico.
Tipos e Componentes
Diagnósticos de
Enfermagem
Tipos:
 Existem 5 tipos de Diagnóstico de Enfermagem:
1. Reais
2. Risco
3. Possíveis
4. Saúde
5. Síndrome
Diagnóstico de Enfermagem Real:
 É um problema que foi confirmado pela
presença de características definidoras
maiores (sinais e sintomas).
 O diagnóstico de enfermagem real
apresenta:
1. Título
2. Definição
3. Características definidoras
4. Fatores relacionados
1. Título:
 São termos claros e concisos que
transmitem o significado do diagnóstico .
 A NANDA Internacional é responsável pelos
títulos.
Fonte para pesquisa: www.nanda.org
2. Definição:
 A definição deve acrescentar a clareza ao
título diagnóstico.
 Deve auxiliar a diferenciar um diagnóstico do
outro.
3. Característica Definidoras:
 São sinais e sintomas que, quando vistos juntos,
representam um diagnóstico de enfermagem.
 As características definidoras são divididas em
maiores e menores.
1. Maiores: pelo menos uma deve estar presente
para validar o diagnóstico.
2. Menores: elas proporcionam evidências de apoio,
mas podem não estar presentes.
4. Fatores Relacionados:
 São itens que causaram ou contribuíram para a
mudança no estado ou no problema de saúde.
 São agrupados em 4 categorias.
1. Fisiopatológicos: distúrbios biológicos ou
transtornos psicológicos.
2. Relacionados ao tratamento: medicamentos
3. Situacionais: ambientais, domésticos,etc
4. Maturacionais: relacionados à idade
Exemplo:
 Déficit no autocuidado: Alimentação.
 Integridade da Pele Prejudicada relacionada à
imobilidade prolongada.
 Ansiedade relacionada à cirurgia programada
evidenciada pelo andar compassado e a fala rápida.
Diagnóstico de Enfermagem de Risco
 É o julgamento clínico de que o indivíduo, a
família ou a comunidade têm mais
vulnerabilidade para desenvolver o problema
do que outros na mesma situação ou em
condição similar (NANDA, 2005).
Diagnóstico de Enfermagem de Risco
 O diagnóstico de risco representa um indivíduo que
é mais suscetível ao desenvolvimento do problema.
O foco de enfermagem é evitar o problema.
 Ex: cirurgias(infecção)
 É um problema em potencial que é confirmado pela
presença de fatores de risco.
Componentes dos Diagnósticos de
Enfermagem de Risco
 Possui título, definição e fatores de risco.
 Diagnósticos de Enfermagem de Risco não tem
características definidoras(sinais e sintomas).
Fatores de Risco
 Representam situações ou itens que aumentam a
vulnerabilidade do paciente ou grupo.
Exemplo:
 Risco de infecção relacionado ao local de
invasão do organismo.
 Risco de lesão relacionada à falta de
conscientização sobre os perigos.
Diagnóstico de Enfermagem de Alto
Risco
 Representa um indivíduo suscetível ao
desenvolvimento do problema.
 Ex: pacientes cirúrgicos têm como
diagnóstico de enfermagem RISCO PARA
INFECÇÃO entretanto pacientes com
desnutrição, câncer, obesidade, possuem
alto risco.
Exemplo:
 Alto risco para integridade da pele
prejudicada relacionada a imobilidade
secundária a fratura.
Diagnóstico de Enfermagem
Possíveis:
 São declarações que descrevem um problema
suspeitado que exige a coleta de mais dados.
 São tentativas de DE e constituem opção para
o estudante e para enfermeiros clínicos.
 Os fatores relacionados são aqueles que
levam a suspeitar que o diagnóstico possa
estar presente.
Exemplos:
 Possível Imagem do Corpo Perturbada
relacionada a Comportamentos de
Isolamento pós- cirurgia.
 Possível paternidade Prejudicada
relacionada a interações inapropriadas.
Diagnóstico de Enfermagem de
Saúde:
 Constitui um julgamento clínico sobre o indivíduo, o grupo ou
a comunidade em transição de um nível específico de saúde
para o outro mais elevado. (NANDA,2005)
 Diagnóstico de Enfermagem de Saúde têm apenas um título
e uma definição.
 Os DE de Saúde têm os seguintes critérios:
1. O desejo de aumento de saúde.
2. Estar presentemente saudável.
Exemplo:
 Disposição para a Maternidade Aumentada.
 Disposição para a Nutrição Aumentada.
 Disposição para Nutrição Melhorada.
Diagnóstico de Enfermagem de
Síndrome:
 Este é um grupo de diagnósticos de enfermagem ou de risco
previstos relacionados com determinado evento ou situação.
 Atualmente a NANDA tem 5 diagnósticos de enfermagem de
síndrome:
1. Síndrome do Desuso
2. Síndrome Pós-trauma
3. Síndrome do Trauma de estrupo
4. Síndrome pelo Estresse por Mudança
5. Síndrome da Interpretação Ambiental Prejudicada.
Estudo de Caso:
Exemplo:
 A.P.S.; 57 anos; branca; viúva; 2 filhos; do lar; 1º grau
incompleto; brasileira; admitida neste serviço em 25 de outubro
de 2000, proveniente de uma clínica em outro município,
acompanhada de seu filho. Lúcida, orientada no tempo e no
espaço, cooperante; hipocorada; hipohidratada; dispnéica (30
irpm); taquicárdica (130 bpm); hipertensa (130 X 90 mmhg);
febril (38º C). Emagrecida, porém, com bom aspecto de
higiene; úlcera de pressão grau I em região sacro-coccígena
sem sinais flogísticos; tórax simétrico; extremidades quentes e
pulsos periféricos presentes. Força muscular mantida nos
MMSS, discreta paresia à direita. Murmúrios vesiculares
audíveis com roncos esparsos. Abdome flácido, indolor sem
viceromegalias. Genitália com presença de escoriações. MMII
sem edema, panturrilhas livres.
Entubada, com SNE para suporte nutricional, acesso venoso
profundo em subclávia direita, sonda vesical de demora com
baixo débito urinário. Foi acoplada à prótese ventilatória
(EVITA), o que reduziu a FR para 16 ipm. SPO2=98%.
Glicemia capitar de 478 mg/UI. Instalado dripping de SF 0,9%
+ Insulina regular e SG 5% + KCE 10% - 20ml. Ao ECG
apresenta taquicardia sinusal.
Paciente portadora de Diabetes Mellitus, AVE prévio (mais ou
menos 1 ano); hipertensão arterial Fazia uso no domicílio de
Daonil 5mg; Captoril 150 mg/dia; Atenolol 100 mg/dia; Aldomet
750 mg/dia segundo o relato do filho. Relata também que no
seu domicílio saneamento básico. Não é tabagista e nem
etilista. Família presente e cooperante.
DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM
 Troca de gases prejudicada: Apresenta-se
sonolenta e com inabilidade para remover
secreções;
 Déficit de auto-cuidado, higiene corporal
e íntima: A cliente apresenta incapacidade
para movimentação, diminuição da força
muscular e restrição imposta pela
terapêutica;
DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM
 Nutrição alterada, ingesta menor que as
necessidades: A cliente apresentou perda de peso,
diminuição do tônus muscular, peristalse
aumentada;
 Diarréia: Ao reintroduzir a dieta oral, a cliente
apresentou freqüência fecal aumentada e fezes
líquidas;
 Comunicação verbal prejudicada: Apresentou
dificuldade em manter padrão de comunicação por
estar entubada;
DIAGNÓSTICOS
DE ENFERMAGEM
 Potencial para infecção: Defesa primária
insuficiente (solução de continuidade), defesa
secundária insuficiente (leucopenia). Doença crônica
como Diabetes Mellitus e procedimento invasivo,
feito do setor de internação, como cateterismo
vesical, entubação e punção venosa profunda;
 Integridade da pele prejudicada : Apresenta úlcera
de pressão grau II em região sacro-coccígena;
Obrigada!

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Diagnóstico de enfermagem

  • 2. Histórico:  Foi utilizado por Florence, ao diagnosticar e tratar problemas de saúde, diminuindo as taxas de mortalidade nos hospitais.
  • 3. Linha do Tempo:  1950: Mc Manus usa-o para descrever as funções do profissional enfermeiro, denominando-o de Diagnóstico de Enfermagem.  1953: Fry identificou cinco áreas de necessidades dos clientes, as quais considerou como domínio de enfermagem e como foco para os diagnósticos.
  • 4. Linha do Tempo:  1960: Abdellah desenvolveu uma lista de 21 problemas de enfermagem, considerada um dos primeiros sistemas de classificação relevantes para a prática e para os objetivos da enfermagem.  1973: a American Nurses Association(ANA) incluiu a expressão “Diagnóstico de Enfermagem” quando desenvolveu os padrões gerais da prática da profissão. Onde coloca que os diagnósticos de enfermagem são derivados de dados do estado de saúde do cliente.
  • 5. Linha do Tempo:  1982: a North American Nursing Diagnosis(NANDA) assumiu o desenvolvimento dos trabalhos sobre o tema.  1986: aprovada a Taxonomia I da NANDA  1992: Taxonomia I Revisada (110 D.E.)  1994: Taxonomia I R (128 D.E. - 5 níveis)
  • 6. Definições:  TAXONOMIA: termo que se refere à ciência de classificação; é um sistema de organização baseado em uma lógica e no relacionamento entre os itens a serem classificados;  NANDA: desenvolveu uma taxonomia usando padrões de respostas humanas; consiste na ordenação dos DE em pequenos grupos sob títulos definidos;
  • 7. Linha do Tempo: no Brasil  1960: Horta inclui no Processo de Enfermagem uma etapa chamada de Diagnóstico de Enfermagem, envolvia a identificação das necessidades básicas afetadas e a determinação do grau de dependência do paciente para o atendimento dessas necessidades.  Década de 80: grupos de estudiosos da Paraíba e São Paulo desenvolveram dissertações sobre o tema. Foi realizado simpósios nacionais e cursos extra-curriculares, fomentando a inclusão do assunto na graduação.  No Paraná o grupo (GEMA) Grupo de Estudos sobre Metodologia da Assistência e a ABEN organizaram um Simpósio Nacional sobre Diagnósticos de Enfermagem.(1998)
  • 8.
  • 9. Introdução:  Você procura um enfermeiro e diz estou com dor na barriga e diarréia. Na mente o enfermeiro revisa nas possíveis causas destes sintomas. 1. O que você comeu? 2. Onde está doendo?  O enfermeiro começa o exame físico, conclui que você tem uma virose, então faz orientações para o tratamento.
  • 10. Diagnóstico Médico X Diagnóstico de Enfermagem  Diagnóstico Médico 1. Descreve o processo de doença 2. Orientado para a patologia 3. Mantém-se constante 4. Guia as ações médicas 5. Complementa o D.E. 6. Sistema de classificação bem definido  Ex: Pneumonia  Diagnóstico de Enfermagem 1. Descreve uma resposta individual 2. Orientado para o indivíduo 3. Muda com as respostas 4. Guia o cuidado independente 5. Complementa o Diag.Médico 6. Não é ainda universalmente aceito  Ex: Eliminação traqueobrônquica ineficaz Fonte:Profª. Drª. Cristine Alves Costa de Jesus
  • 11. Diagnóstico de Enfermagem  Proporciona ao enfermeiro um plano de ação, que o aproxima de seu objeto de trabalho através de ações anteriormente refletidas, embasado nos problemas detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações (CROSSETTI, 1995).
  • 12. Diagnóstico de Enfermagem  É através desta etapa que se torna possível a conclusão do levantamento de dados envolvendo raciocínio e julgamento e é neste sentido que o diagnóstico de enfermagem se se torna imprescindível para descrever a relação de ajuda na prática clínica.  A Associação Norte Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA) desenvolveu um sistema de classificação dos diagnósticos que propõe a universalização dos problemas encontrados nos pacientes pelos enfermeiros e diante das várias definições surgidas na literatura afirmando que o diagnóstico de enfermagem é “um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais.
  • 13. Sistema de Classificação  Define o conjunto de conhecimentos por que uma profissão é responsável, identificando seu domínio e oferecendo uma estrutura referencial comum.  O propósito desta taxonomia é oferecer um vocabulário para a classificação para classificar os fenômenos.
  • 14. Diagnóstico de Enfermagem  O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável” (CARPENITO, 2002, p. 33).
  • 15. Diagnóstico:  Concluímos que a precisão do diagnóstico está diretamente ligada na investigação.  O enfermeiro deve ter a capacidade de pensar em todas as explicações para a situação.  Com estas possibilidades o enfermeiro prosseguirá, para confirmar ou eliminar essas hipóteses com hipóteses com perguntas e observações.
  • 16. Significado: O diagnóstico é a segunda etapa do processo de enfermagem. Envolve a análise dos dados. É um título ou uma afirmação sobre o estado de saúde do paciente. Os diagnósticos de enfermagem são títulos específicos usados pelos enfermeiros para descrever a condição do paciente ou de uma família.
  • 17. O diagnóstico de Enfermagem é o julgamento clínico sobre a resposta do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais ou processo de vida.  O diagnóstico de enfermagem proporciona a base para a seleção de intervenções de enfermagem visando atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. (NANDA,1990)  O julgamento clínico é a opinião que o enfermeiro formula com base nos dados clínicos.
  • 18. Modelo Clínico Bifocal(Carpenito):  Carpenito(1983) introduziu um modelo para a prática que descreve o foco dos enfermeiros profissionais. Esse modelo identifica dois tipos de situações dos pacientes nas quais os enfermeiros intervêm. 1. O enfermeiro é principalmente quem prescreve. 2. Ele deve colaborar com o médico para o tratamento conjunto.  Para Carpenito existem 3 tipos de DE: 1. Atual: quando está presente e identificável. 2. Potencial: quando poderá se desenvolver caso não ocorra uma intervenção de enfermagem apropriada. 3. Possível: quando dados levantados ainda não são suficientes para sua determinação e requerem aprofundamento do histórico.
  • 20. Tipos:  Existem 5 tipos de Diagnóstico de Enfermagem: 1. Reais 2. Risco 3. Possíveis 4. Saúde 5. Síndrome
  • 21. Diagnóstico de Enfermagem Real:  É um problema que foi confirmado pela presença de características definidoras maiores (sinais e sintomas).  O diagnóstico de enfermagem real apresenta: 1. Título 2. Definição 3. Características definidoras 4. Fatores relacionados
  • 22. 1. Título:  São termos claros e concisos que transmitem o significado do diagnóstico .  A NANDA Internacional é responsável pelos títulos. Fonte para pesquisa: www.nanda.org
  • 23. 2. Definição:  A definição deve acrescentar a clareza ao título diagnóstico.  Deve auxiliar a diferenciar um diagnóstico do outro.
  • 24. 3. Característica Definidoras:  São sinais e sintomas que, quando vistos juntos, representam um diagnóstico de enfermagem.  As características definidoras são divididas em maiores e menores. 1. Maiores: pelo menos uma deve estar presente para validar o diagnóstico. 2. Menores: elas proporcionam evidências de apoio, mas podem não estar presentes.
  • 25. 4. Fatores Relacionados:  São itens que causaram ou contribuíram para a mudança no estado ou no problema de saúde.  São agrupados em 4 categorias. 1. Fisiopatológicos: distúrbios biológicos ou transtornos psicológicos. 2. Relacionados ao tratamento: medicamentos 3. Situacionais: ambientais, domésticos,etc 4. Maturacionais: relacionados à idade
  • 26. Exemplo:  Déficit no autocuidado: Alimentação.  Integridade da Pele Prejudicada relacionada à imobilidade prolongada.  Ansiedade relacionada à cirurgia programada evidenciada pelo andar compassado e a fala rápida.
  • 27. Diagnóstico de Enfermagem de Risco  É o julgamento clínico de que o indivíduo, a família ou a comunidade têm mais vulnerabilidade para desenvolver o problema do que outros na mesma situação ou em condição similar (NANDA, 2005).
  • 28. Diagnóstico de Enfermagem de Risco  O diagnóstico de risco representa um indivíduo que é mais suscetível ao desenvolvimento do problema. O foco de enfermagem é evitar o problema.  Ex: cirurgias(infecção)  É um problema em potencial que é confirmado pela presença de fatores de risco.
  • 29. Componentes dos Diagnósticos de Enfermagem de Risco  Possui título, definição e fatores de risco.  Diagnósticos de Enfermagem de Risco não tem características definidoras(sinais e sintomas). Fatores de Risco  Representam situações ou itens que aumentam a vulnerabilidade do paciente ou grupo.
  • 30. Exemplo:  Risco de infecção relacionado ao local de invasão do organismo.  Risco de lesão relacionada à falta de conscientização sobre os perigos.
  • 31. Diagnóstico de Enfermagem de Alto Risco  Representa um indivíduo suscetível ao desenvolvimento do problema.  Ex: pacientes cirúrgicos têm como diagnóstico de enfermagem RISCO PARA INFECÇÃO entretanto pacientes com desnutrição, câncer, obesidade, possuem alto risco.
  • 32. Exemplo:  Alto risco para integridade da pele prejudicada relacionada a imobilidade secundária a fratura.
  • 33. Diagnóstico de Enfermagem Possíveis:  São declarações que descrevem um problema suspeitado que exige a coleta de mais dados.  São tentativas de DE e constituem opção para o estudante e para enfermeiros clínicos.  Os fatores relacionados são aqueles que levam a suspeitar que o diagnóstico possa estar presente.
  • 34. Exemplos:  Possível Imagem do Corpo Perturbada relacionada a Comportamentos de Isolamento pós- cirurgia.  Possível paternidade Prejudicada relacionada a interações inapropriadas.
  • 35. Diagnóstico de Enfermagem de Saúde:  Constitui um julgamento clínico sobre o indivíduo, o grupo ou a comunidade em transição de um nível específico de saúde para o outro mais elevado. (NANDA,2005)  Diagnóstico de Enfermagem de Saúde têm apenas um título e uma definição.  Os DE de Saúde têm os seguintes critérios: 1. O desejo de aumento de saúde. 2. Estar presentemente saudável.
  • 36. Exemplo:  Disposição para a Maternidade Aumentada.  Disposição para a Nutrição Aumentada.  Disposição para Nutrição Melhorada.
  • 37. Diagnóstico de Enfermagem de Síndrome:  Este é um grupo de diagnósticos de enfermagem ou de risco previstos relacionados com determinado evento ou situação.  Atualmente a NANDA tem 5 diagnósticos de enfermagem de síndrome: 1. Síndrome do Desuso 2. Síndrome Pós-trauma 3. Síndrome do Trauma de estrupo 4. Síndrome pelo Estresse por Mudança 5. Síndrome da Interpretação Ambiental Prejudicada.
  • 39. Exemplo:  A.P.S.; 57 anos; branca; viúva; 2 filhos; do lar; 1º grau incompleto; brasileira; admitida neste serviço em 25 de outubro de 2000, proveniente de uma clínica em outro município, acompanhada de seu filho. Lúcida, orientada no tempo e no espaço, cooperante; hipocorada; hipohidratada; dispnéica (30 irpm); taquicárdica (130 bpm); hipertensa (130 X 90 mmhg); febril (38º C). Emagrecida, porém, com bom aspecto de higiene; úlcera de pressão grau I em região sacro-coccígena sem sinais flogísticos; tórax simétrico; extremidades quentes e pulsos periféricos presentes. Força muscular mantida nos MMSS, discreta paresia à direita. Murmúrios vesiculares audíveis com roncos esparsos. Abdome flácido, indolor sem viceromegalias. Genitália com presença de escoriações. MMII sem edema, panturrilhas livres.
  • 40. Entubada, com SNE para suporte nutricional, acesso venoso profundo em subclávia direita, sonda vesical de demora com baixo débito urinário. Foi acoplada à prótese ventilatória (EVITA), o que reduziu a FR para 16 ipm. SPO2=98%. Glicemia capitar de 478 mg/UI. Instalado dripping de SF 0,9% + Insulina regular e SG 5% + KCE 10% - 20ml. Ao ECG apresenta taquicardia sinusal. Paciente portadora de Diabetes Mellitus, AVE prévio (mais ou menos 1 ano); hipertensão arterial Fazia uso no domicílio de Daonil 5mg; Captoril 150 mg/dia; Atenolol 100 mg/dia; Aldomet 750 mg/dia segundo o relato do filho. Relata também que no seu domicílio saneamento básico. Não é tabagista e nem etilista. Família presente e cooperante.
  • 41. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM  Troca de gases prejudicada: Apresenta-se sonolenta e com inabilidade para remover secreções;  Déficit de auto-cuidado, higiene corporal e íntima: A cliente apresenta incapacidade para movimentação, diminuição da força muscular e restrição imposta pela terapêutica;
  • 42. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM  Nutrição alterada, ingesta menor que as necessidades: A cliente apresentou perda de peso, diminuição do tônus muscular, peristalse aumentada;  Diarréia: Ao reintroduzir a dieta oral, a cliente apresentou freqüência fecal aumentada e fezes líquidas;  Comunicação verbal prejudicada: Apresentou dificuldade em manter padrão de comunicação por estar entubada;
  • 43. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM  Potencial para infecção: Defesa primária insuficiente (solução de continuidade), defesa secundária insuficiente (leucopenia). Doença crônica como Diabetes Mellitus e procedimento invasivo, feito do setor de internação, como cateterismo vesical, entubação e punção venosa profunda;  Integridade da pele prejudicada : Apresenta úlcera de pressão grau II em região sacro-coccígena;