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levaram a esse último estado.” (p.36) 
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REFERÊNCIA 
POULOT. D. A razão patrimonial na Europa do 
século XVIII ao XXI. Revista do Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional, n 34, p. 27-45, 
2012.

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Razão Patrimonial Europa XVIII-XXI

  • 1. A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI Dominique Poulot Daniela Pereira Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade – UNVILLE Professora Ilanil Coelho e Dione Rocha Bandeira Gestão em Patrimônio
  • 2. DOMINIQUE POULOT É Professor na Universidade de Paris (Panthéon- Sorbonne) e membro sénior do Instituto Universitário da França. Tem dedicado o seu trabalho e investigações ao estudo da história dos museus enquanto instituições e sobre a patrimonialização do património nas épocas moderna e contemporânea. A sua aprendizagem foi marcada pelo ensinamento de Pierre Nora. A sua tese de doutoramento (1989) foi dedicada às origens intelectuais do património e a formação de museus, entre 1774 e 1883. Da sua obra, destacam-se: Surveiller et s’instruire. La Révolution française et l’intelligence de l’héritage historique (1996), Musée, nation, patrimoine, 1789-1815(1997), Musées en Europe: une mutation inachevée (com Catherine Ballé, 2004), Une histoire des musées de France (2005), Musée et muséologie (2005), publicado no Brasil. Une histoire du patrimoine en Occident, Du monument aux valeurs (2006), publicado no Brasil.
  • 3. A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI PROBLEMAAPRESENTADO PELO AUTOR Emergência preservacionista no campo patrimonial na Europa, respaudada pela razão, vítima da diversidade de campos de intervenção, e espelho das partilhas entre disciplinas e histórias especializadas. Crítica a essência do patrimônio, vítima dos anacronismos. Questionamento da produção e consumo da própria evidencia patrimonial a um só tempo imaginário e constituição.
  • 4. “O patrimônio é como o princípio subterrâneo e a manifestação autoproclamada de um trabalho social e intelectual: querer apreender o gesto patrimonial no seio da história social e cultural é pensar nos recortes e nos “enquadramentos” aos quais ele se consagra em uma relação sempre complexa com o que o organiza.” (p.29) “A relação íntima ou secreta de um proprietário, de usufrutuários a títulos diversos, de especialistas ou de iniciados em determinados objetos, lugares ou monumentos, torna-se pública, quando esses são patrimonializados.” (p.30)
  • 5. Patrimônio parece constituir um campo de aplicação privilegiado para reexaminar três questões sob o ângulo da circulação social: A do olhar erudito sobre obras e objetos materiais; A da historicização de uma sociedade e, de forma mais geral, de sua relação com “regimes de historicidade”; a da ética e da estética que dela decorrem ou à qual estão ligadas (a exemplaridade e a adesão, mas também a emancipação ou a denegação)
  • 6. “Patrimônio se enuncia nos discursos contemporâneos sob forma de uma “razão” específica; que ela mobiliza sociedades e procedimentos e, por fim, que engaja narrativas de acesso, de (re)apropriação, de fruição, que constroem diversas convenções…” (p.30) 1. Credibilidade patrimonial 2. As civilidades do Patrimônio 3. A ciência moral do patrimônio
  • 7. 1. Credibilidade patrimonial Desconstruir as representações de identidade convencionadas de um “patrimônio” para insistir sobre as novas configurações de seu estatuto, sobre suas incessantes recontextualizações, sobre as desvalorizações e as deslegitimizações que o permeiam. Exaltação – status quo Símbolo nação Representação da historicidade Ampliação das discussões nos diversos campos
  • 8. 2. As civilidades do Patrimônio Identidades construidas através de esteriótipos antropológicos. Práticas como herança Detalhes do patrimônio – referenciar o objeto com suas coordenadas espaciais, temporais… Para situá-lo em suas ambições explicá-lo, interpretá-lo. Publicidade ampliada dos patrimônio em jogo. Sacionam procedimentos: forma de resposta a crises e/ou a problemas de definição –, e aos modos de inspeção e de inscrição em séries que pressupõem, com frequência, uma cadeia de categorias a serem preenchidas, de lugares a serem verificados, em resumo, uma hierarquia a ser enumerada.
  • 9. “[…] objetos isolados em uma recontextualização ad hoc, a da identificação de um Estado em um determinado momento do saber e do gosto. Ela fornece às gerações seguintes representações concorrentes, e em todo caso fictícias, de um conjunto imperceptível como tal, salvo se imaginarmos uma cartografia que se sobreponha ao território. Com frequência, essas imagens não permitem que se considere o detalhe dos procedimentos de apresentação e de conhecimento que levaram a esse último estado.” (p.36) “Por fim, o jornalismo patrimonial, se assim se pode chamá-lo, que periodicamente noticia “invenções” e descobertas, opera regularmente para os ajustes entre os sentidos de um passado e a consciência do presente.37 Com isso, contribui, provavelmente, tanto para normalizar as diferenças como para colocar em destaque a singularidade de um monumento ou de uma peça para a inteligência da história e o orgulho coletivo.”
  • 10. 3 . A ciência moral do patrimônio Colecionismo – constituição de patrimônio coletivos e corpus de saberes Dessaposamento, material e simbólico de suas disposições individuais em lugar do movimento coletivo dedicado ao patrimônio. Esteriótipos nacionais e construção de narrativas identitárias/ massificação dos públicos. Adesão dos cidadãos em um depósito de valores. Moralidade do patrimônio.
  • 11. Trata-se de contribuir para a análise histórica de um fenômeno social e de uma instituição, de categorias de saber e de gosto, de práticas e recepções. Sentido de patrimonialidade – representação de um passado material “Certa tendência da história de tratar exaustivamente as fontes ou de necessitar que as mesmas expressem ideias ou representações de um grupo social significativo e não somente de indivíduos isolados.” (p.39)
  • 12. REFERÊNCIA POULOT. D. A razão patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n 34, p. 27-45, 2012.