Este documento apresenta os objetivos da lição sobre o padrão da lei moral. Ele explica o formato das Tábuas da Lei no Pentateuco, a morfologia dos Dez Mandamentos e a unicidade da Lei de Deus. Também compara a Lei e a Graça, notando mudanças na aliança, povo, sacerdócio e lei, mas não na autoridade divina.
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
O padrão da lei moral
1. O PADRÃO DA LEI MORAL
Lição 2, 1º Trimestre de 2015
2. OS OBJETIVOS DA LIÇÃO
Objetivo Geral:
Apresentar a transitoriedade da Lei para a
dispensação da Graça;
Objetivos Específicos:
1. “As Tábuas da Lei” – Mostrar o formato da Lei no
Pentateuco;
2. “Os Dez Mandamentos” – Explicar a morfologia dos
Dez Mandamentos;
3. “A Questão dos Preceitos da Lei” – Especificar a
unicidade da Lei de Deus;
4. “A Lei e a Graça” – Comparar a Lei e a Graça;
3. “AS TÁBUAS DA LEI”
MOSTRANDO O FORMATO DA LEI NO PENTATEUCO
Formato:
Duas tábuas de pedra alisadas com quatro faces (frente e verso
cada uma);
Tinha menos de 1,10m de comprimento e 66cm de largura;
Continha 172 palavras;
Teorias quanto a divisão das tábuas:
1. 5 x 5
2. 4 x 6
3. 10 x 10
As primeiras tábuas foram destruídas;
Deus renovou a aliança e Deus deu novas tábuas idênticas;
4. “OS DEZ MANDAMENTOS”
EXPLICANDO A MORFOLOGIA DOS DEZ
MANDAMENTOS;
O termo:
“ עׂשרתהדברים ” (asseret hadevarim);
“δεκα λογους” (Deka Logos);
Em ambas, literalmente: “as dez palavras”;
Classificação:
1. Quatro primeiros – teológicos, verticais,
relação do homem com Deus;
2. Seis últimos – éticos, horizontais, relação
do homem com o homem;
5. “OS DEZ MANDAMENTOS”
EXPLICANDO A MORFOLOGIA DOS DEZ
MANDAMENTOS;
Forma:
“Forma categórica”, isto é, não admite
exceções;
Oito proibições com o uso de “”לא (lo),
forma de negação incondicional;
Duas obrigações: guardar o sábado e
honrar pai e mãe;
“...estilo sóbrio e de estrutura rítmica,
assonante, paralela e poética.”
6. “A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI”
ESPECIFICANDO A UNICIDADE DA LEI DE
DEUS;
A distinção de LEIS:
Certos grupos sectários dizem haver “duas leis” no AT:
1. A Lei de Deus – que seria a “Lei Moral” identificada como
o Decálogo; (A Lei de Deus, pág 318, parágrafo 5º ; Nisto
Cremos; Casa Publicadora Brasileira, Tatuí SP, 8ª edição,
2003);
2. A Lei de Moisés – que seriam as “leis complementares” e
consistiam em todo o resto da lei trazendo a Lei
Cerimonial e a Lei Civil (A Lei de Deus, pág 314,
parágrafo 4º ; Nisto Cremos; Casa Publicadora Brasileira,
Tatuí SP, 8ª edição, 2003);
Não há respaldo histórico no judaísmo;
Os termos “lei de Moisés” e “lei do Senhor” aparecem
alternadamente (Lc 2.22,23);
7. “A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI”
ESPECIFICANDO A UNICIDADE DA LEI DE
DEUS;
A distinção de PRECEITOS:
Os preceitos são classificados, geralmente,
em três tipos:
I. Preceitos Morais;
II. Preceitos Cerimoniais;
III. Preceitos Civis;
É uma classificação tradicional e se baseia
na forma como um preceito se relaciona
com os princípios fundamentais da Lei.
8. “A LEI E A GRAÇA”
COMPARANDO A LEI E A GRAÇA
Mudança:
De aliança (Hb 8.8-13);
De povo-alvo da aliança (Ef 2.13-16)
De sacerdócio (Hb 7.12a);
De ministério (2Co 3.7-11)
De lei (Hb 7.12b; Rm 8.2);
De meio de alcançar a justificação (Gl
3.8,12)
10. “A LEI E A GRAÇA”
COMPARANDO A LEI E A GRAÇA
Ressalvas:
Não houve mudança de “Autoridade”, mas de
“Função”;
Toda a “moral divina” revelada na Lei
continua sendo imperativa à Igreja;
Todos os preceitos morais devem ser
obedecidos tais quais aparecem na Lei;
A salvação antecede a obediência aos
preceitos morais;
11. CONCLUSÃO
“A Igreja não está sujeita aos aspectos
técnicos da Lei, mas entende que toda a
moral revelada na Lei, em seus preceitos
morais, cerimoniais e civis, lhe serve
como padrão de comportamento, não
para alcançar a salvação, mas, uma vez
já a tendo alcançado, a usará como guia
para uma vida que agrade Àquele para
Quem ela existe.”