SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
GEOGRAFIABÍBLICA
Pr.DAVIPASSOS
PrDavi Passos Madalena PrDavi Passos PrDavi Passos davidjp21@Hotmail.com
AULA
2-1
PrDavi Passos
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
A HIDROGRAFIA DA PALESTINA ( ISRAEL BÍBLICO)
A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta,
abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e
da atmosfera.
Na Palestina ( Israel Bíblico) elas se encontram entre:
Mares ,Lagos e Rios.
MARES
"Mar é uma larga extensão de água salgada conectada com um oceano.
O termo também é usado para grandes lagos salinos que não tem saída
natural.
Na Palestina encontramos três mares, são eles:
Mar Mediterrâneo
Mar da Galiléia ( água doce)
Mar Morto.
13
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Mar Mediterrâneo
O Mar Mediterrâneo é reconhecido como o maior mar interior do mundo com
2,5 milhões de km². Ele banha 25 países entre os continente europeu, asiático e
africano. Na Bíblia Sagrada este mar recebe outros nomes, entre eles:
O Grande Mar (Js 1.4; 9.1; 23.4)
Mar Ocidental (Nm 34.6,7; Dt 11.24; 34.2)
Mar dos filisteus (Êx 23.31)
Mare Nostrum (chamado pelos Romanos quer dizer Mar Nosso)
Grandes arrecifes e bancos de areia serviam como uma grande defesa natural
para os habitantes das várias épocas da palestina permitindo segurança contra
os invasores. Na Bíblia sagrada registra-se os seguintes eventos relacionados a
este mar: Servia como rota dos cedros provenientes do Líbano para a
construção do Templo de Salomão;
O profeta Jonas foi lançado da boca do "grande peixe" neste mar;
Serviu de "estradas" para as viagens do apóstolo Paulo, inclusive a viagem à
Roma o barco veio a naufragar;
Da Ilha de Chipre, localizada neste mar, nasceu Barnabé
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Mar Morto
O Mar Morto possui este nome devido as suas águas que por serem as mais densas da
terra, com cerca de 33% de salinidade, não permite que haja vida marítima nelas,
devido a este fator os níveis de evaporação são muito elevadas (6 a 8 toneladas a cada
24 horas), se não fosse isto haveria constantes inundações nas regiões costeiras. Só pra
se ter uma idéia a proporção de sal em suas águas é sete vezes maior do que em
qualquer outro mar do mundo.
Com 75 km de comprimento na direção norte-sul por 17 km de largura, o Mar Morto
está localizado a cerca de 426 m abaixo do nível do mar e sua profundidade é de
aproximadamente 400 m.
Além de receber o nome de Mar Morto (que não existe referência deste nome na Bíblia)
possui vários outros nomes, alguns deles registrados na Bíblia Sagrada, entre eles estão
os citados abaixo:
Mar salgado (Js 14.5)
Mar Oriental (Jl 2.20; Gn 14.3)
Mar de Ló (Talmude)
Asfaltite ou Lago de Asfalto (chamado por Flavio Josefo)
Mar do Arabá (Devido a região - Js 11.2)
Mar da Planície (Dt 3.17; Jl 2.20; II Rs 14.25)
Mar das Campinas (Js. 3.16)
14
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Mar da Galiléia
O Mar da Galileia, também dito Mar de Tiberíadese Sinicoou lago de Genezaré (do hebraico
Kinneret = harpa) é um extenso "lago" de água doce, o maior de Israel, com comprimento
máximo de cerca de dezanove quilómetros e largura máxima de cerca de treze. Na moderna
língua hebraica é conhecido por Yam Kinneret. Desagua nele o rio Jordão, que vem do monte
Hérmon e de Cesareia de Filipe, e que depois segue para o Mar Morto. O Mar da Galileia
fica a 213 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Nos tempos do Novo Testamento,
ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades fundada por Herodes Antipas ao tempo da
infância de Jesus, Cafarnaum, Betsaida e Genesaré. A nascente (L) do Mar da Galileia, ficam
os montes Golã. Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de
Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito
comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galiléia era uma região mais
pobre do que a Judéia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis
durante o primeiro século da era comum. O evangelho segundo Marcos (1:14-20) e o
evangelho segundo Mateus (4:18-22) descrevem como Jesus recrutou quatro dos seus
apóstolos nas margens do lago de Genesaré: o pescador Pedro e seu irmão André, e os
irmãos João e Tiago. Um famoso episódio evangélico, o Sermão da Montanha, teve lugar
numa colina com vista para o lago e muitos dos milagres de Jesus também aconteceram
aqui: caminhada pela água, acalmar uma tempestade, alimentar cinco mil pessoas e muitos
outros. Com as invasões dos árabes e a longa ocupação dos turcos otomanos na região que
durou até o término da 1ª Guerra Mundial, a Galiléia bíblica foi praticamente toda destruída,
de modo que restaram apenas algumas ruínas das antigas cidades que ficavam nas
proximidades do lago, hoje muito visitadas pelos turistas em Israel.
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
LAGOS
O único Lago que era encontrado no território Palestínico era o lago de Meron,
Heb. Merôm, “elevação”, “lugar alto”. também conhecido como águas de
Meron (Josué 11.5,7) e modernamente como Lago de Hulé, ou Huleh ( nome
árabe). Este lago também era alimentado pelas águas do Jordão e fica a 16 km
ao norte do Mar da Galileia, tinha cerca de 5 km de extensão e 3 km de largura
na sua parte norte, com uma profundidade máxima de 5 metros e uma
superfície de cerca de 210 metros acima do Mar da Galileia, que se situava
somente cerca de 16 km a sul do lago. Esta identificação com o Lago Huleh foi
tão geralmente aceita pelos intérpretes, que alguns mapas passaram a conter o
nome de Merom como uma referência ao Lago Huleh. Contudo, em anos
recentes, muitos eruditos puseram de lado esta identificação. Eles declararam
que Merom, que surge na lista de cidades palestinianas conquistadas por
Thutmose III (nessa lista surge com o nome de Mrm), é uma forma arcaica de
Meron (LXX Maron), um local atualmente conhecido por Meirôn, no Wâdi
Meirôn, 17 km a noroeste de Cafarnaum. Uma nascente provê água abundante
que flui através do Wâdi Meirôn até ao Mar da Galileia. Isto identificaria o
campo da batalha de Josué com a planície que se situa nas proximidades
destas águas de Meirôn.
15
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Um rio é uma corrente natural de água que flui com continuidade. Possui um caudal
considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se
afluente. Podem apresentar várias redes de drenagem.
Afluentes : é o nome dado aos rios menores que desaguam em rios principais.
Confluência Foz: é o local onde desagua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um
lago ou no oceano. Jusante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois
(isto é, em direção à foz) de um outro ponto referencial fixado.
Leito: o espaço que pode ser ocupado pelas águas, sendo possivel distinguir o leito
aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o leito menor.
Margem: é um termo que em geografia quer dizer o local onde a água se encontra
com a terra. Montante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é,
em direção à nascente) de um outro ponto referencial fixado.
Nascente: é o local do qual se inicia um curso de água.
Talvegue: do alemão Thalweg, significando "caminho do vale", é a linha variável ao
longo do tempo que se encontra no meio da parte mais profunda de um rio e onde a
corrente é mais rápida. Muitas vezes faz-se referência a talvegues quando se trata de
fixar a linha de fronteira sobre um curso de água.
16
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Drenagem: é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos,
túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores como apoio ao
escoamento.
Vau: é o trecho de um rio, lago, mar com profundidade suficientemente rasa para
passar a pé, a cavalo ou com um veículo.
Rios da Bacia do Mediterrâneo
1-) Rio Belus
Correndo ao sudoeste do território asserita, o rio Belus caminha em direção ao mar
Mediterrâneo. Nas Sagradas Escrituras, ele aparece com o nome de Sior-Libnate, con-
forme lemos em Josué 19.26: "E Alameleque, e Amade, e Misal: e chega ao Carmelo
para o ocidente, e a Sior-Libnate."
As águas do Belus são despejadas na baía do Acre, nas proximidades da cidade de
Acco। Durante dois terços do ano, esse rio permanece seco, constituindo-se em um dos
numerosos wadis palestínicos. Hoje, esse rio é chamado de Namã pelos árabes e judeus.
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Rio Quisom (Heb. Qîshôn, “aquele que foi dado”)
O Quisom é o maior rio da bacia do Mediterrâneo e o segundo em importância de
Israel. Chamam-no os árabes de Nahr Makutts. Nascendo em Esdraelom, recebe inú-
meras vertentes durante o seu curso. Nas imediações do Tabor e do Pequeno Hermom,
ele já é bem caudaloso.
Nas proximidades do Quisom, ficava Tminate, onde morava Dalila, a meretriz filistéia
que causou a desgraça de Sansâo। Esse rio deságua no Mediterrâneo, entre Jope e
Ascalom. Ao contrário do Belus, o Quisom é perene, ou seja, suas águas não secam nem
no verão.
Rio Cana (Heb. Qanah, “junco”.)
O rio Cana é citado apenas no Antigo Testamento. Constituía-se em fronteira natural
entre as Tribos de Efraim e Manasses. Nasce nas imediações de Siquem e atravessa a
planície de Sarom. Como os anteriores, despeja suas águas no mar Mediterrâneo.
Seu nome decorre do fato de ele correr nas proximidades da cidade de Cana de Efraim
(não confundir com a localidade onde Cristo realizou o seu primeiro milagre)। Na
antigüidade, havia abundância de juncos em suas margens. Esse rio é, também, um
wadi: só possui água nos meses chuvosos. (Js 16:8; Js 17:9); atualmente identificado
com Wâdi Qânah. Nasce a sul de Siquém, desaguando depois no Nahr ‘Auja, mais
conhecido por Me-jarkon, ou Yarkon.
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Rio Gaás
O destemido líder e bravo general hebreu, Josué, foi sepultado no monte Gaás। (Js
24:30; Jz 2:9; 2Sm 23:30; 1Cr 11:32). Perto dessa elevação, corre um rio, também
chamado Gaás. Um rio? Não, um ribeiro! À semelhança dos outros wadis, só possui
água em determinados períodos do ano. As águas do Rio Gaás banham a planície de
Sarom e desembocam no mar Mediterrâneo, nas proximidades de Jope. "Gaás", em
hebraico, significa terremoto.
Rio Sorec
O Sorec despeja suas águas no Grande Mar, entre Jope e Ascalom, ao Norte do antigo
território filisteu। Suas nascentes ficam nas montanhas de Judá, a sudoeste de Je-
rusalém. No vale, por onde corre esse rio, morava a noiva de Sansão. Em suas
redondezas, ficava o Vale de Sora, terra natal do profeta Samuel.Em hebraico, "Sorec"
quer dizer vinha escolhida, em virtude dos vinhedos existentes nas margens desse rio.
Rio Besor (Heb. Besôr, “refrescante”.)
Um ribeiro a sul de Ziclague (1Sm 30:9, 10, 21), provavelmente o Wâdi Ghazzeh, que
corre desde Beer-sheba e em direcção a ocidente, entrando no Mediterrâneo ao sul de
Gaza. É o mais caudaloso dos wadis que deságuam no mar Mediterrâneo.
O atual nome desse rio é Sheriah। Nas redondezas de Besor, o bravo Davi libertou os
habitantes de Ziclaque das garras dos amalequitas. Foi um dos maiores feitos do filho
de Jessé e antecessor real de Jesus
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Rio Querite
Perseguido pela diabólica Jezabel, o profeta Elias recebeu do Senhor a seguinte ordem:
"Vai-te daqui, e vira-te para o Oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está
diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro: e eu tenho ordenado aos corvos
que ali te sustentem. Foi pois, e fez conforme a palavra do Senhor: porque foi, e habitou
junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão" (1 Rs 17.3-5).
O Querite, também não é propriamente um rio. Trata-se de mais um dos numerosos
wadis existentes na Terra Santa. Para alguns autores, aliás, não passa de um filete de
água que, a maior parte do ano constitui-se em um vale seco. Tendo sua nascente nos
montes de Efraim, o Querite deságua no rio Jordão. Esse ribeiro fica na Transjordânia.
Rio Cedrom
O monte das Oliveiras é separado do Moriá por um rio. Eis o seu nome: Cedrom. Essa
designação significa em hebraico escuro. Nascendo a dois quilômetros e meio de
Jerusalém, corre para o sudoeste. Em seu curso, acompanha os muros da cidade Santa.
Antes de vomitar suas á-guas, no mar Morto, vagueia durante 40 quilômetros.
Pelo ribeiro do Cedrom passou o rei Davi, quando fugia de seu demagogo e ambicioso
filho: "E toda a terra chorava a grandes vozes, passando todo o povo: também o rei
passou o ribeiro de Cedrom, e passou todo o povo na direção do caminho do deserto" (2
Sm 15.23). Absalão desejava a morte de seu pai para reinar sobre Israel.
Séculos mais tarde, Jesus, o maior descendente do rei Davi, passou por essa região:
"Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom,
onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos" (Jo 18.1).
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Rio Iarmuque
Constituindo-se no maior afluente oriental do Jordão, o rio Iarmuque é formado por três
braços. Quando da conquista de Canaã, serviu de fronteira entre a tribo de Manasses e
a região de Basã. Após escorregar-se pelos montes, o Iarmuque penetra no rio Jordão,
a 200 metros abaixo do nível do mar.
Esse rio não é mencionado nas Sagradas Escrituras. Os gregos o conhecem como
Ieromax. Atualmente, é chamado de Sheriat-el-Man-jur.
Rio Jaboque
O Jaboque nasce ao sul da montanha de Gileade. Tributário oriental do Jordão, esse rio
corre em três destintas direções: leste, norte e Noroeste. Antes de desembocar no
Jordão, descreve, entre o mar da Galiléia e o mar Morto, uma semi-elipse. Seu curso
tem aproximadamente 130 quilômetros.
O rio Jaboque é perene e, no passado, servia de fronteira entre as tribos de Rubem e
Gade. Em suas imediações, o patriarca Jacó lutou contra o Anjo do Senhor. Foi um
combate acirrado. Mas, no final, o piedoso hebreu recebeu inefável bênção do Senhor.
No Vale do Jaboque, portanto, a semente de Abraão recebeu sua designação nacional:
Israel.
Jaboque significa o que derrama. Os árabes, entretanto, chamam-no de Nahar ez-Zerka
- rio azul
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
Rio Arnom
Em 1868, o missionário alemão, F.A. Klein, encontrou em Dibom, nas
imediações do rio Arnom, a famosa Pedra Moabita, que contém uma inscrição
em hebraico e fenício.
Essa escritura bilíngüe confirma a historicidade do trecho bíblico de segundo
Reis 3.4-27. A descoberta arqueológica de Klein mostra quão importante é o rio
Arnom (que significa rápido e tumultuoso) para a história da Terra Santa.
O rio Arnom nasce nos montes de Moabe e desemboca no mar Morto. Durante
séculos, esse afluente serviu de fronteira natural entre os moabitas e amorreus.
Mais tarde, com a conquista de Canaã, separou os israelitas dos moabitas.
Isaías e Jeremias falaram acerca do Arnom. Profetizou o primeiro: "Doutro
modo sucederá que serão as filhas de Moabe junto aos vaus de Arnom como o
pássaro va-gueante, lançado fora do ninho" (Is 16.2).
Atualmente, o Arnom é conhecido como Wadi el-Modjibe. Nas épocas de
chuva, esse rio é volumoso. Entretanto, depois da primavera, começa a secar.
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
DESERTO DA JUDÉIA
As áreas localizadas do Leste dos montes de Judá ao rio Jordão e ao mar Morto formam
o deserto da Judéia. Subdivide-se este em vários desertos sem importância: Maon, Zife e
En-Gedi. Nessa árida região, perambulou Davi quando era perseguido pelo rei Saul.
Eis mais alguns desertos de Judá: Tecoa e Jeruel. Nesse território, o rei Josafá obteve
estrondosa vitória sobre as forças moabitas e amonitas. Nessa mesma região. o profeta
Amos exerceu o seu ministério e João Batista clamou contra seus reticentes
contemporâneos.
DESERTOS DE JERICO, BETE-ÁVEN E GA-BAOM
O deserto de Jerico fica no território benjamita. Esse desolado território forma, segundo
descreve o pastor Tognini, um longo desfiladeiro rochoso de cerca de 15 quilômetros que
desce de Jerusalém a Jerico. Nessa área, há muitas cavernas, nas quais escondem-se
malfeitores. Essa região serviu de cenário para a Parábola do Bom Samaritano, contada
por Jesus Cristo.
Bete-Áven e Gabaom são outros importantes desertos de Jerico. Em Gabaom, por
exemplo, obteve Josué importante vitória sobre os inimigos dos israelitas.
17
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
O Clima na Terra Santa
O clima em Israel varia segundo as características de cada região: a costa, as
montanhas, a depressão do Jordão. Fundamentalmente o ano se divide em duas
estações: o verão, quente e seco, e o inverno, frio e úmido. A costa da Palestina é
quente (de 10 a 15 graus no inverno e de 27 a 32 graus no verão). Nas montanhas, a
temperatura é uns 5 graus mais baixa que na costa, com grandes diferenças entre o dia
e a noite. No verão, nas montanhas (Jerusalém, por exemplo) as temperaturas são de
30 graus durante o dia e de 18 graus durante a noite. Nas montanhas, o mau tempo
não se deve à umidade, como ocorre na costa, e sim, aos fortes ventos: o vento que
arrasta as chuvas procede do Mediterrâneo, e o vento abrasador (siroco ou khamsin),
vem do deserto nos meses de maio e outubro (Is 27.8; Jr 4.11). Jesus conhecia a ambos
(Lc 12.54-55), e durante o inverno passava pelo único pórtico do templo que oferecia
uma proteção (Jo 10.22-23). A depressão do Jordão, que está muito abaixo do nível do
mar (Jericó, por exemplo), se vê submetida a um intenso calor durante o verão (uns 40
graus), mas no inverno possui uma estação muito agradável.
Também as chuvas variam na Palestina segundo a região, quanto mais próximas do
Mediterrâneo, mais chuvas as terras recebem, pois as montanhas atuam como uma
barreira que detém os ventos úmidos do mar e as faz descarregar sobre as ladeiras
ocidentais.
18
GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
As ladeiras voltadas para o oriente, portanto, são mais secas. Berseba, no Negev, registra
uma média de 143 mm. cúbicos de chuva por ano, Jerusalém alcança 583, mas quase toda
esta quantidade de chuva cai entre dezembro e março. Ano promissor é aquele em que as
chuvas precoces ou de outono começam a cair em outubro, no tempo da semeadura, e a
chuva tardia ou de primavera, em março ou abril, pouco antes da colheita. São numerosas as
alusões bíblicas a estes dois tipos de chuvas: Dt 11.14; Os 6.3; Jr 5.24; Jl 2.23. Há que se ter
em conta que as chuvas não se concentram exatamente nos dois períodos mencionados, e
sim, tendem a distribuir-se no período intermediário. Os meses de verão, de junho a
setembro, costumam ser extremamente secos, exceção feita a uma ou outra tormenta na
costa. As chuvas não possuem nada de extraordinário para os ocidentais, mas para os
israelitas recém chegados do Egito ela devia causar uma grande impressão, pois lá as águas
vêm do Nilo, e não do céu (Dt 11.10-25). A neve não é desconhecida nas montanhas da
Palestina, por exemplo, em Belém, Jerusalém ou Hebrom Na Transjordânia, as nevascas às
vezes chegam a bloquear as estradas. O caráter sazonal das chuvas significa que é preciso
guardar água em cisternas (Gn 37.22; Pv 5.15; Jr 38.6), com vistas à estação seca, a menos
que uma cidade seja tão afortunada que conte com um manancial nas imediações, como a
fonte Gihon em Jerusalém, para dispor de “água viva” (daqui as imagens de Ez 47.1; Zc 13.1;
Jo 4.10-14). Um acidente característico da Palestina é o wadi, leitos temporários de água,
secos no verão, e que transportam torrentes de água durante as chuvas de inverno. Quando
estão secos, estes wadis servem de caminhos para subir dos vales para as montanhas. São
muito escassos os vales que contam com um curso permanente de água.
GEOGRAFIA BÍBLICA A3 – GEOGRAFIA ECONÔMICA E HUMANA DA PALESTINA
6-Questão?
A B C D
10-Questão? C
E
9-Questão?
QUESTIONÁRIO
7-Questão?
A B C D
8-Questão?
A B C D
GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 02-1 - BÁSICO - IBADEP)

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

geografia bíblica, hidrografia de israel.
geografia bíblica, hidrografia de israel.geografia bíblica, hidrografia de israel.
geografia bíblica, hidrografia de israel.
 
39. O Profeta Miquéias
39. O Profeta Miquéias39. O Profeta Miquéias
39. O Profeta Miquéias
 
Geografia bíblica
Geografia bíblicaGeografia bíblica
Geografia bíblica
 
HERESIOLOGIA (AULA 03 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 03 - BÁSICO - IBADEP)HERESIOLOGIA (AULA 03 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 03 - BÁSICO - IBADEP)
 
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos AnjosLição 02 - Doutrina dos Anjos
Lição 02 - Doutrina dos Anjos
 
PENTATEUCO - Aula 03
PENTATEUCO - Aula 03PENTATEUCO - Aula 03
PENTATEUCO - Aula 03
 
Pentateuco (lições 1 e 2) - EETAD - Pr Gesiel de Souza Oliveira
Pentateuco (lições 1 e 2) - EETAD - Pr Gesiel de Souza OliveiraPentateuco (lições 1 e 2) - EETAD - Pr Gesiel de Souza Oliveira
Pentateuco (lições 1 e 2) - EETAD - Pr Gesiel de Souza Oliveira
 
Geografia biblica
Geografia biblicaGeografia biblica
Geografia biblica
 
3. O Evangelho Segundo Mateus
3. O Evangelho Segundo Mateus3. O Evangelho Segundo Mateus
3. O Evangelho Segundo Mateus
 
5 aula profetas menores, Zacarias e Malaquias
5 aula profetas menores, Zacarias e Malaquias5 aula profetas menores, Zacarias e Malaquias
5 aula profetas menores, Zacarias e Malaquias
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
 
4. O Evangelho Segundo Marcos
4. O Evangelho Segundo Marcos4. O Evangelho Segundo Marcos
4. O Evangelho Segundo Marcos
 
Proféticos 3 Lamentações
Proféticos 3 LamentaçõesProféticos 3 Lamentações
Proféticos 3 Lamentações
 
Os livros de 1 e 2 Reis
Os livros de 1 e 2 ReisOs livros de 1 e 2 Reis
Os livros de 1 e 2 Reis
 
HERESIOLOGIA (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)HERESIOLOGIA (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
HERESIOLOGIA (AULA 02 - BÁSICO - IBADEP)
 
Panorama Bíblico
Panorama Bíblico Panorama Bíblico
Panorama Bíblico
 
1. período interbíblico
1. período interbíblico1. período interbíblico
1. período interbíblico
 
Atlas Bíblico
Atlas BíblicoAtlas Bíblico
Atlas Bíblico
 
16. O Livro de II Reis
16. O Livro de II Reis16. O Livro de II Reis
16. O Livro de II Reis
 
4. êxodo
4. êxodo4. êxodo
4. êxodo
 

Similaire à GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 02-1 - BÁSICO - IBADEP)

BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remotoBACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
sw4kfysgx7
 
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp0202opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
adalbertovha
 
Geografia biblica slide
Geografia biblica slideGeografia biblica slide
Geografia biblica slide
André Rocha
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
Rosiane Reis
 

Similaire à GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 02-1 - BÁSICO - IBADEP) (20)

8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia
 
BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remotoBACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
BACIAS HIDROGRÁFICAS - Geografia 2 - Ensino remoto
 
GEOGRAFIA BIBLICA 003.pptx
GEOGRAFIA BIBLICA 003.pptxGEOGRAFIA BIBLICA 003.pptx
GEOGRAFIA BIBLICA 003.pptx
 
Geo biblica 4
Geo biblica 4Geo biblica 4
Geo biblica 4
 
Ppt Mares
Ppt MaresPpt Mares
Ppt Mares
 
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp0202opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
02opovodaantigaaliancageografiaehistoriadeisrael 101112141632-phpapp02
 
Distribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
Distribuiição e importancia das Águas do planeta TerraDistribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
Distribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
 
Introdução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo TestamentoIntrodução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo Testamento
 
Formaçäo da nacionalidade brasileira flamarion barreto lima pdf
Formaçäo da nacionalidade brasileira flamarion barreto lima pdfFormaçäo da nacionalidade brasileira flamarion barreto lima pdf
Formaçäo da nacionalidade brasileira flamarion barreto lima pdf
 
Geografia biblica slide
Geografia biblica slideGeografia biblica slide
Geografia biblica slide
 
A hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaA hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmica
 
02 o povo_da_antiga_alianca_(geografia_e_historia_de_israel)
02 o povo_da_antiga_alianca_(geografia_e_historia_de_israel)02 o povo_da_antiga_alianca_(geografia_e_historia_de_israel)
02 o povo_da_antiga_alianca_(geografia_e_historia_de_israel)
 
Aula introdução a hidrologia
Aula   introdução a hidrologiaAula   introdução a hidrologia
Aula introdução a hidrologia
 
Geografia Bíblica.pptx
Geografia Bíblica.pptxGeografia Bíblica.pptx
Geografia Bíblica.pptx
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do Brasil
 
Bacias_hidrograficas. Água no mundo. Tipos de drenagens;
Bacias_hidrograficas. Água no mundo. Tipos de drenagens;Bacias_hidrograficas. Água no mundo. Tipos de drenagens;
Bacias_hidrograficas. Água no mundo. Tipos de drenagens;
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
 
Geografia de israel
Geografia de israelGeografia de israel
Geografia de israel
 
A RelaçãO SimbóLica Homem áGua
A RelaçãO SimbóLica Homem áGuaA RelaçãO SimbóLica Homem áGua
A RelaçãO SimbóLica Homem áGua
 

Plus de Pr Davi Passos - Estudos Bíblicos

Plus de Pr Davi Passos - Estudos Bíblicos (20)

(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
(31-ESTUDO - JOAO) O INTERROGATORIO DOS VIZINHOS
(31-ESTUDO - JOAO) O INTERROGATORIO DOS VIZINHOS(31-ESTUDO - JOAO) O INTERROGATORIO DOS VIZINHOS
(31-ESTUDO - JOAO) O INTERROGATORIO DOS VIZINHOS
 
(43-ESTUDO - LUCAS) AS FACES DA ESPIRITUALIDADE
(43-ESTUDO - LUCAS) AS FACES DA ESPIRITUALIDADE(43-ESTUDO - LUCAS) AS FACES DA ESPIRITUALIDADE
(43-ESTUDO - LUCAS) AS FACES DA ESPIRITUALIDADE
 
(75- ESTUDO MATEUS) A MARCHA AMBIÇAO - PR DAVI PASSOS
(75- ESTUDO MATEUS) A MARCHA AMBIÇAO - PR DAVI PASSOS(75- ESTUDO MATEUS) A MARCHA AMBIÇAO - PR DAVI PASSOS
(75- ESTUDO MATEUS) A MARCHA AMBIÇAO - PR DAVI PASSOS
 
(74- ESTUDO MATEUS) A MARCHA RUMO A JERUSALEM
(74- ESTUDO MATEUS) A MARCHA RUMO A JERUSALEM(74- ESTUDO MATEUS) A MARCHA RUMO A JERUSALEM
(74- ESTUDO MATEUS) A MARCHA RUMO A JERUSALEM
 
(58 ESTUDO DE MARCOS) A MAIOR MARCHA DA HISTORIA.
(58 ESTUDO DE MARCOS) A MAIOR MARCHA DA HISTORIA.(58 ESTUDO DE MARCOS) A MAIOR MARCHA DA HISTORIA.
(58 ESTUDO DE MARCOS) A MAIOR MARCHA DA HISTORIA.
 
(59 ESTUDO DE MARCOS) A MARCHA DA AMBIÇÃO.
(59 ESTUDO DE MARCOS) A MARCHA DA AMBIÇÃO.(59 ESTUDO DE MARCOS) A MARCHA DA AMBIÇÃO.
(59 ESTUDO DE MARCOS) A MARCHA DA AMBIÇÃO.
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
(73- ESTUDO MATEUS) OS TRABALHADORES DA VINHA
(73- ESTUDO MATEUS) OS TRABALHADORES DA VINHA(73- ESTUDO MATEUS) OS TRABALHADORES DA VINHA
(73- ESTUDO MATEUS) OS TRABALHADORES DA VINHA
 
(68- ESTUDO MATEUS) A DISCIPLINA CRISTÃ...
(68- ESTUDO MATEUS) A DISCIPLINA CRISTÃ...(68- ESTUDO MATEUS) A DISCIPLINA CRISTÃ...
(68- ESTUDO MATEUS) A DISCIPLINA CRISTÃ...
 
(72- ESTUDO MATEUS) FALTA-TE UMA COISA - Pr Davi Passos
(72- ESTUDO MATEUS) FALTA-TE UMA COISA - Pr Davi Passos(72- ESTUDO MATEUS) FALTA-TE UMA COISA - Pr Davi Passos
(72- ESTUDO MATEUS) FALTA-TE UMA COISA - Pr Davi Passos
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 02 - AVANÇADO CETADEB)
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 02 - AVANÇADO CETADEB)METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 02 - AVANÇADO CETADEB)
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 02 - AVANÇADO CETADEB)
 
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 01 - AVANÇADO CETADEB)
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 01 - AVANÇADO CETADEB)METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 01 - AVANÇADO CETADEB)
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (AULA 01 - AVANÇADO CETADEB)
 
(41-ESTUDO - LUCAS) O PREÇO PARA SER UM SEGUIDOR DE JESUS.
(41-ESTUDO - LUCAS) O PREÇO PARA SER UM SEGUIDOR DE JESUS.(41-ESTUDO - LUCAS) O PREÇO PARA SER UM SEGUIDOR DE JESUS.
(41-ESTUDO - LUCAS) O PREÇO PARA SER UM SEGUIDOR DE JESUS.
 
(30-ESTUDO JOAO) UM MILAGRE SINGULAR....
(30-ESTUDO JOAO) UM MILAGRE SINGULAR....(30-ESTUDO JOAO) UM MILAGRE SINGULAR....
(30-ESTUDO JOAO) UM MILAGRE SINGULAR....
 
(29-ESTUDO - JOAO) O GRAVE PERIGO DO AUTOENGANO RELIGIOSO.
(29-ESTUDO - JOAO) O GRAVE PERIGO DO AUTOENGANO RELIGIOSO.(29-ESTUDO - JOAO) O GRAVE PERIGO DO AUTOENGANO RELIGIOSO.
(29-ESTUDO - JOAO) O GRAVE PERIGO DO AUTOENGANO RELIGIOSO.
 
(40-ESTUDO - LUCAS) A IDENTIDADE DE JESUS.
(40-ESTUDO - LUCAS) A IDENTIDADE DE JESUS.(40-ESTUDO - LUCAS) A IDENTIDADE DE JESUS.
(40-ESTUDO - LUCAS) A IDENTIDADE DE JESUS.
 
FILOSOFIA (AULA 05 - AVANÇADO CETADEB)
FILOSOFIA (AULA 05 - AVANÇADO CETADEB)FILOSOFIA (AULA 05 - AVANÇADO CETADEB)
FILOSOFIA (AULA 05 - AVANÇADO CETADEB)
 
(55 ESTUDO DE MARCOS) O ENSINO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVORCIO.
(55 ESTUDO DE MARCOS) O ENSINO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVORCIO.(55 ESTUDO DE MARCOS) O ENSINO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVORCIO.
(55 ESTUDO DE MARCOS) O ENSINO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVORCIO.
 
ÉTICA CRISTÃ (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
ÉTICA CRISTÃ (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)ÉTICA CRISTÃ (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
ÉTICA CRISTÃ (AULA 05 - BÁSICO - IBADEP)
 

Dernier

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Dernier (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

GEOGRAFIA BÍBLICA (AULA 02-1 - BÁSICO - IBADEP)

  • 1. GEOGRAFIABÍBLICA Pr.DAVIPASSOS PrDavi Passos Madalena PrDavi Passos PrDavi Passos davidjp21@Hotmail.com AULA 2-1 PrDavi Passos
  • 2.
  • 3. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA A HIDROGRAFIA DA PALESTINA ( ISRAEL BÍBLICO) A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. Na Palestina ( Israel Bíblico) elas se encontram entre: Mares ,Lagos e Rios. MARES "Mar é uma larga extensão de água salgada conectada com um oceano. O termo também é usado para grandes lagos salinos que não tem saída natural. Na Palestina encontramos três mares, são eles: Mar Mediterrâneo Mar da Galiléia ( água doce) Mar Morto. 13
  • 4. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
  • 5. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
  • 6. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Mar Mediterrâneo O Mar Mediterrâneo é reconhecido como o maior mar interior do mundo com 2,5 milhões de km². Ele banha 25 países entre os continente europeu, asiático e africano. Na Bíblia Sagrada este mar recebe outros nomes, entre eles: O Grande Mar (Js 1.4; 9.1; 23.4) Mar Ocidental (Nm 34.6,7; Dt 11.24; 34.2) Mar dos filisteus (Êx 23.31) Mare Nostrum (chamado pelos Romanos quer dizer Mar Nosso) Grandes arrecifes e bancos de areia serviam como uma grande defesa natural para os habitantes das várias épocas da palestina permitindo segurança contra os invasores. Na Bíblia sagrada registra-se os seguintes eventos relacionados a este mar: Servia como rota dos cedros provenientes do Líbano para a construção do Templo de Salomão; O profeta Jonas foi lançado da boca do "grande peixe" neste mar; Serviu de "estradas" para as viagens do apóstolo Paulo, inclusive a viagem à Roma o barco veio a naufragar; Da Ilha de Chipre, localizada neste mar, nasceu Barnabé
  • 7. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Mar Morto O Mar Morto possui este nome devido as suas águas que por serem as mais densas da terra, com cerca de 33% de salinidade, não permite que haja vida marítima nelas, devido a este fator os níveis de evaporação são muito elevadas (6 a 8 toneladas a cada 24 horas), se não fosse isto haveria constantes inundações nas regiões costeiras. Só pra se ter uma idéia a proporção de sal em suas águas é sete vezes maior do que em qualquer outro mar do mundo. Com 75 km de comprimento na direção norte-sul por 17 km de largura, o Mar Morto está localizado a cerca de 426 m abaixo do nível do mar e sua profundidade é de aproximadamente 400 m. Além de receber o nome de Mar Morto (que não existe referência deste nome na Bíblia) possui vários outros nomes, alguns deles registrados na Bíblia Sagrada, entre eles estão os citados abaixo: Mar salgado (Js 14.5) Mar Oriental (Jl 2.20; Gn 14.3) Mar de Ló (Talmude) Asfaltite ou Lago de Asfalto (chamado por Flavio Josefo) Mar do Arabá (Devido a região - Js 11.2) Mar da Planície (Dt 3.17; Jl 2.20; II Rs 14.25) Mar das Campinas (Js. 3.16) 14
  • 8. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
  • 9. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Mar da Galiléia O Mar da Galileia, também dito Mar de Tiberíadese Sinicoou lago de Genezaré (do hebraico Kinneret = harpa) é um extenso "lago" de água doce, o maior de Israel, com comprimento máximo de cerca de dezanove quilómetros e largura máxima de cerca de treze. Na moderna língua hebraica é conhecido por Yam Kinneret. Desagua nele o rio Jordão, que vem do monte Hérmon e de Cesareia de Filipe, e que depois segue para o Mar Morto. O Mar da Galileia fica a 213 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Nos tempos do Novo Testamento, ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades fundada por Herodes Antipas ao tempo da infância de Jesus, Cafarnaum, Betsaida e Genesaré. A nascente (L) do Mar da Galileia, ficam os montes Golã. Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galiléia era uma região mais pobre do que a Judéia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da era comum. O evangelho segundo Marcos (1:14-20) e o evangelho segundo Mateus (4:18-22) descrevem como Jesus recrutou quatro dos seus apóstolos nas margens do lago de Genesaré: o pescador Pedro e seu irmão André, e os irmãos João e Tiago. Um famoso episódio evangélico, o Sermão da Montanha, teve lugar numa colina com vista para o lago e muitos dos milagres de Jesus também aconteceram aqui: caminhada pela água, acalmar uma tempestade, alimentar cinco mil pessoas e muitos outros. Com as invasões dos árabes e a longa ocupação dos turcos otomanos na região que durou até o término da 1ª Guerra Mundial, a Galiléia bíblica foi praticamente toda destruída, de modo que restaram apenas algumas ruínas das antigas cidades que ficavam nas proximidades do lago, hoje muito visitadas pelos turistas em Israel.
  • 10. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA
  • 11. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA LAGOS O único Lago que era encontrado no território Palestínico era o lago de Meron, Heb. Merôm, “elevação”, “lugar alto”. também conhecido como águas de Meron (Josué 11.5,7) e modernamente como Lago de Hulé, ou Huleh ( nome árabe). Este lago também era alimentado pelas águas do Jordão e fica a 16 km ao norte do Mar da Galileia, tinha cerca de 5 km de extensão e 3 km de largura na sua parte norte, com uma profundidade máxima de 5 metros e uma superfície de cerca de 210 metros acima do Mar da Galileia, que se situava somente cerca de 16 km a sul do lago. Esta identificação com o Lago Huleh foi tão geralmente aceita pelos intérpretes, que alguns mapas passaram a conter o nome de Merom como uma referência ao Lago Huleh. Contudo, em anos recentes, muitos eruditos puseram de lado esta identificação. Eles declararam que Merom, que surge na lista de cidades palestinianas conquistadas por Thutmose III (nessa lista surge com o nome de Mrm), é uma forma arcaica de Meron (LXX Maron), um local atualmente conhecido por Meirôn, no Wâdi Meirôn, 17 km a noroeste de Cafarnaum. Uma nascente provê água abundante que flui através do Wâdi Meirôn até ao Mar da Galileia. Isto identificaria o campo da batalha de Josué com a planície que se situa nas proximidades destas águas de Meirôn. 15
  • 12. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Um rio é uma corrente natural de água que flui com continuidade. Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se afluente. Podem apresentar várias redes de drenagem. Afluentes : é o nome dado aos rios menores que desaguam em rios principais. Confluência Foz: é o local onde desagua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um lago ou no oceano. Jusante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois (isto é, em direção à foz) de um outro ponto referencial fixado. Leito: o espaço que pode ser ocupado pelas águas, sendo possivel distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o leito menor. Margem: é um termo que em geografia quer dizer o local onde a água se encontra com a terra. Montante: é qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é, em direção à nascente) de um outro ponto referencial fixado. Nascente: é o local do qual se inicia um curso de água. Talvegue: do alemão Thalweg, significando "caminho do vale", é a linha variável ao longo do tempo que se encontra no meio da parte mais profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida. Muitas vezes faz-se referência a talvegues quando se trata de fixar a linha de fronteira sobre um curso de água. 16
  • 13. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Drenagem: é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento. Vau: é o trecho de um rio, lago, mar com profundidade suficientemente rasa para passar a pé, a cavalo ou com um veículo. Rios da Bacia do Mediterrâneo 1-) Rio Belus Correndo ao sudoeste do território asserita, o rio Belus caminha em direção ao mar Mediterrâneo. Nas Sagradas Escrituras, ele aparece com o nome de Sior-Libnate, con- forme lemos em Josué 19.26: "E Alameleque, e Amade, e Misal: e chega ao Carmelo para o ocidente, e a Sior-Libnate." As águas do Belus são despejadas na baía do Acre, nas proximidades da cidade de Acco। Durante dois terços do ano, esse rio permanece seco, constituindo-se em um dos numerosos wadis palestínicos. Hoje, esse rio é chamado de Namã pelos árabes e judeus.
  • 14. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Rio Quisom (Heb. Qîshôn, “aquele que foi dado”) O Quisom é o maior rio da bacia do Mediterrâneo e o segundo em importância de Israel. Chamam-no os árabes de Nahr Makutts. Nascendo em Esdraelom, recebe inú- meras vertentes durante o seu curso. Nas imediações do Tabor e do Pequeno Hermom, ele já é bem caudaloso. Nas proximidades do Quisom, ficava Tminate, onde morava Dalila, a meretriz filistéia que causou a desgraça de Sansâo। Esse rio deságua no Mediterrâneo, entre Jope e Ascalom. Ao contrário do Belus, o Quisom é perene, ou seja, suas águas não secam nem no verão. Rio Cana (Heb. Qanah, “junco”.) O rio Cana é citado apenas no Antigo Testamento. Constituía-se em fronteira natural entre as Tribos de Efraim e Manasses. Nasce nas imediações de Siquem e atravessa a planície de Sarom. Como os anteriores, despeja suas águas no mar Mediterrâneo. Seu nome decorre do fato de ele correr nas proximidades da cidade de Cana de Efraim (não confundir com a localidade onde Cristo realizou o seu primeiro milagre)। Na antigüidade, havia abundância de juncos em suas margens. Esse rio é, também, um wadi: só possui água nos meses chuvosos. (Js 16:8; Js 17:9); atualmente identificado com Wâdi Qânah. Nasce a sul de Siquém, desaguando depois no Nahr ‘Auja, mais conhecido por Me-jarkon, ou Yarkon.
  • 15. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Rio Gaás O destemido líder e bravo general hebreu, Josué, foi sepultado no monte Gaás। (Js 24:30; Jz 2:9; 2Sm 23:30; 1Cr 11:32). Perto dessa elevação, corre um rio, também chamado Gaás. Um rio? Não, um ribeiro! À semelhança dos outros wadis, só possui água em determinados períodos do ano. As águas do Rio Gaás banham a planície de Sarom e desembocam no mar Mediterrâneo, nas proximidades de Jope. "Gaás", em hebraico, significa terremoto. Rio Sorec O Sorec despeja suas águas no Grande Mar, entre Jope e Ascalom, ao Norte do antigo território filisteu। Suas nascentes ficam nas montanhas de Judá, a sudoeste de Je- rusalém. No vale, por onde corre esse rio, morava a noiva de Sansão. Em suas redondezas, ficava o Vale de Sora, terra natal do profeta Samuel.Em hebraico, "Sorec" quer dizer vinha escolhida, em virtude dos vinhedos existentes nas margens desse rio. Rio Besor (Heb. Besôr, “refrescante”.) Um ribeiro a sul de Ziclague (1Sm 30:9, 10, 21), provavelmente o Wâdi Ghazzeh, que corre desde Beer-sheba e em direcção a ocidente, entrando no Mediterrâneo ao sul de Gaza. É o mais caudaloso dos wadis que deságuam no mar Mediterrâneo. O atual nome desse rio é Sheriah। Nas redondezas de Besor, o bravo Davi libertou os habitantes de Ziclaque das garras dos amalequitas. Foi um dos maiores feitos do filho de Jessé e antecessor real de Jesus
  • 16. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Rio Querite Perseguido pela diabólica Jezabel, o profeta Elias recebeu do Senhor a seguinte ordem: "Vai-te daqui, e vira-te para o Oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro: e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi pois, e fez conforme a palavra do Senhor: porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão" (1 Rs 17.3-5). O Querite, também não é propriamente um rio. Trata-se de mais um dos numerosos wadis existentes na Terra Santa. Para alguns autores, aliás, não passa de um filete de água que, a maior parte do ano constitui-se em um vale seco. Tendo sua nascente nos montes de Efraim, o Querite deságua no rio Jordão. Esse ribeiro fica na Transjordânia. Rio Cedrom O monte das Oliveiras é separado do Moriá por um rio. Eis o seu nome: Cedrom. Essa designação significa em hebraico escuro. Nascendo a dois quilômetros e meio de Jerusalém, corre para o sudoeste. Em seu curso, acompanha os muros da cidade Santa. Antes de vomitar suas á-guas, no mar Morto, vagueia durante 40 quilômetros. Pelo ribeiro do Cedrom passou o rei Davi, quando fugia de seu demagogo e ambicioso filho: "E toda a terra chorava a grandes vozes, passando todo o povo: também o rei passou o ribeiro de Cedrom, e passou todo o povo na direção do caminho do deserto" (2 Sm 15.23). Absalão desejava a morte de seu pai para reinar sobre Israel. Séculos mais tarde, Jesus, o maior descendente do rei Davi, passou por essa região: "Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos" (Jo 18.1).
  • 17. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Rio Iarmuque Constituindo-se no maior afluente oriental do Jordão, o rio Iarmuque é formado por três braços. Quando da conquista de Canaã, serviu de fronteira entre a tribo de Manasses e a região de Basã. Após escorregar-se pelos montes, o Iarmuque penetra no rio Jordão, a 200 metros abaixo do nível do mar. Esse rio não é mencionado nas Sagradas Escrituras. Os gregos o conhecem como Ieromax. Atualmente, é chamado de Sheriat-el-Man-jur. Rio Jaboque O Jaboque nasce ao sul da montanha de Gileade. Tributário oriental do Jordão, esse rio corre em três destintas direções: leste, norte e Noroeste. Antes de desembocar no Jordão, descreve, entre o mar da Galiléia e o mar Morto, uma semi-elipse. Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros. O rio Jaboque é perene e, no passado, servia de fronteira entre as tribos de Rubem e Gade. Em suas imediações, o patriarca Jacó lutou contra o Anjo do Senhor. Foi um combate acirrado. Mas, no final, o piedoso hebreu recebeu inefável bênção do Senhor. No Vale do Jaboque, portanto, a semente de Abraão recebeu sua designação nacional: Israel. Jaboque significa o que derrama. Os árabes, entretanto, chamam-no de Nahar ez-Zerka - rio azul
  • 18. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA Rio Arnom Em 1868, o missionário alemão, F.A. Klein, encontrou em Dibom, nas imediações do rio Arnom, a famosa Pedra Moabita, que contém uma inscrição em hebraico e fenício. Essa escritura bilíngüe confirma a historicidade do trecho bíblico de segundo Reis 3.4-27. A descoberta arqueológica de Klein mostra quão importante é o rio Arnom (que significa rápido e tumultuoso) para a história da Terra Santa. O rio Arnom nasce nos montes de Moabe e desemboca no mar Morto. Durante séculos, esse afluente serviu de fronteira natural entre os moabitas e amorreus. Mais tarde, com a conquista de Canaã, separou os israelitas dos moabitas. Isaías e Jeremias falaram acerca do Arnom. Profetizou o primeiro: "Doutro modo sucederá que serão as filhas de Moabe junto aos vaus de Arnom como o pássaro va-gueante, lançado fora do ninho" (Is 16.2). Atualmente, o Arnom é conhecido como Wadi el-Modjibe. Nas épocas de chuva, esse rio é volumoso. Entretanto, depois da primavera, começa a secar.
  • 19. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA DESERTO DA JUDÉIA As áreas localizadas do Leste dos montes de Judá ao rio Jordão e ao mar Morto formam o deserto da Judéia. Subdivide-se este em vários desertos sem importância: Maon, Zife e En-Gedi. Nessa árida região, perambulou Davi quando era perseguido pelo rei Saul. Eis mais alguns desertos de Judá: Tecoa e Jeruel. Nesse território, o rei Josafá obteve estrondosa vitória sobre as forças moabitas e amonitas. Nessa mesma região. o profeta Amos exerceu o seu ministério e João Batista clamou contra seus reticentes contemporâneos. DESERTOS DE JERICO, BETE-ÁVEN E GA-BAOM O deserto de Jerico fica no território benjamita. Esse desolado território forma, segundo descreve o pastor Tognini, um longo desfiladeiro rochoso de cerca de 15 quilômetros que desce de Jerusalém a Jerico. Nessa área, há muitas cavernas, nas quais escondem-se malfeitores. Essa região serviu de cenário para a Parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus Cristo. Bete-Áven e Gabaom são outros importantes desertos de Jerico. Em Gabaom, por exemplo, obteve Josué importante vitória sobre os inimigos dos israelitas. 17
  • 20. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA O Clima na Terra Santa O clima em Israel varia segundo as características de cada região: a costa, as montanhas, a depressão do Jordão. Fundamentalmente o ano se divide em duas estações: o verão, quente e seco, e o inverno, frio e úmido. A costa da Palestina é quente (de 10 a 15 graus no inverno e de 27 a 32 graus no verão). Nas montanhas, a temperatura é uns 5 graus mais baixa que na costa, com grandes diferenças entre o dia e a noite. No verão, nas montanhas (Jerusalém, por exemplo) as temperaturas são de 30 graus durante o dia e de 18 graus durante a noite. Nas montanhas, o mau tempo não se deve à umidade, como ocorre na costa, e sim, aos fortes ventos: o vento que arrasta as chuvas procede do Mediterrâneo, e o vento abrasador (siroco ou khamsin), vem do deserto nos meses de maio e outubro (Is 27.8; Jr 4.11). Jesus conhecia a ambos (Lc 12.54-55), e durante o inverno passava pelo único pórtico do templo que oferecia uma proteção (Jo 10.22-23). A depressão do Jordão, que está muito abaixo do nível do mar (Jericó, por exemplo), se vê submetida a um intenso calor durante o verão (uns 40 graus), mas no inverno possui uma estação muito agradável. Também as chuvas variam na Palestina segundo a região, quanto mais próximas do Mediterrâneo, mais chuvas as terras recebem, pois as montanhas atuam como uma barreira que detém os ventos úmidos do mar e as faz descarregar sobre as ladeiras ocidentais. 18
  • 21. GEOGRAFIA BÍBLICA A 2 – GEOGRAFIA FÍSICA DA PALESTINA As ladeiras voltadas para o oriente, portanto, são mais secas. Berseba, no Negev, registra uma média de 143 mm. cúbicos de chuva por ano, Jerusalém alcança 583, mas quase toda esta quantidade de chuva cai entre dezembro e março. Ano promissor é aquele em que as chuvas precoces ou de outono começam a cair em outubro, no tempo da semeadura, e a chuva tardia ou de primavera, em março ou abril, pouco antes da colheita. São numerosas as alusões bíblicas a estes dois tipos de chuvas: Dt 11.14; Os 6.3; Jr 5.24; Jl 2.23. Há que se ter em conta que as chuvas não se concentram exatamente nos dois períodos mencionados, e sim, tendem a distribuir-se no período intermediário. Os meses de verão, de junho a setembro, costumam ser extremamente secos, exceção feita a uma ou outra tormenta na costa. As chuvas não possuem nada de extraordinário para os ocidentais, mas para os israelitas recém chegados do Egito ela devia causar uma grande impressão, pois lá as águas vêm do Nilo, e não do céu (Dt 11.10-25). A neve não é desconhecida nas montanhas da Palestina, por exemplo, em Belém, Jerusalém ou Hebrom Na Transjordânia, as nevascas às vezes chegam a bloquear as estradas. O caráter sazonal das chuvas significa que é preciso guardar água em cisternas (Gn 37.22; Pv 5.15; Jr 38.6), com vistas à estação seca, a menos que uma cidade seja tão afortunada que conte com um manancial nas imediações, como a fonte Gihon em Jerusalém, para dispor de “água viva” (daqui as imagens de Ez 47.1; Zc 13.1; Jo 4.10-14). Um acidente característico da Palestina é o wadi, leitos temporários de água, secos no verão, e que transportam torrentes de água durante as chuvas de inverno. Quando estão secos, estes wadis servem de caminhos para subir dos vales para as montanhas. São muito escassos os vales que contam com um curso permanente de água.
  • 22. GEOGRAFIA BÍBLICA A3 – GEOGRAFIA ECONÔMICA E HUMANA DA PALESTINA 6-Questão? A B C D 10-Questão? C E 9-Questão? QUESTIONÁRIO 7-Questão? A B C D 8-Questão? A B C D