O documento discute fármacos e drogas que afetam o sistema nervoso central. Apresenta uma introdução sobre o sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo, e em seguida descreve diferentes categorias de drogas, incluindo anestésicos, analgésicos, estimulantes e depressores, dando exemplos como álcool e anfetamina.
Fármacos e drogas c ação no sistema nervoso central 14-10-20 (1).ppt
1. Disciplina: ACH5533-Fisiologia Humana I
Aula: 07
FÁRMACOS/DROGAS COM AÇÃO
NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Prof. Elidamar Nunes de Carvalho Lima
email: elidamarnunes@usp.br
São Paulo, 14 de Outubro de 2020
1
2. ROTEIRO-CONTEÚDO
1. Sistema Nervoso Central – S.N.C./Revisão
2. Sistema Nervoso Autônomo – S.N.A./Revisão
3. Fármacos - Drogas que afetam o S.N.C.
4. Anestésicos que atuam no S.N.C.
5. Analgésicos que atuam no S.N.C.
6. Antiepiléticos
7. Drogas Tranquilizantes e Antidepressivos
8. Referências 2
3. • O sistema nervoso central – S.N.C., incluindo os nervos
periféricos, constitui o equipamento do organismo para a rápida
coordenação de muitas das suas atividades
• Estas atividades frequentemente
estão interligadas, atendendo rapidamente
às necessidades do organismo
(fração de segundos, comparados ao
sistema hormonal e imune).
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
INTRODUÇÃO
4. • Exemplo da resposta do S.N.C. é o fechamento muito rápido
dos olhos que ocorre quando entra uma poeira
• Também, nós nos movemos segundo a nossa vontade
porque enviamos sinais elétricos do sistema nervoso central
para nossos músculos esqueléticos.
INTRODUÇÃO
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
5. • O SNC é composto pelo cérebro e medula que coordenam
diversas funções: Pressão sanguínea, Ritmo cardíaco,
Secreção de saliva e suco Gástrico, Temperatura corporal, etc.
INTRODUÇÃO
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
6. • Outra função importante do cérebro é estocar
conhecimento e proporcionar reações conscientes e
inconscientes aos estímulos e situações, baseados em
experiências passadas
• Isso significa dizer que nossa consciência do meio
ambiente, satisfação ou insatisfação, felicidade, amor
assim como todas as emoções e estados de espírito se
encontram no cérebro.
INTRODUÇÃO
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
7. • O cérebro é o local onde esta armazenado nossa
consciência do meio ambiente, satisfação ou insatisfação,
felicidade, amor e todas as emoções e estados de espírito
• Uma característica comum do cérebro é sua capacidade de
ser estimulado/deprimido.
INTRODUÇÃO
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
8. • O S.N.A. é composto de nervos originários do S.N.C. que
inervam e controlam o músculo liso/cardíaco assim como as
glândulas. A ação do S.N.A. em geral, está sob controle
involuntário.
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – S.N.A.
INTRODUÇÃO
9. • O S.N.A tem função estimulatória e inibitória, opondo-se um
ao outro no controle das atividades perante o musculo liso e
as glândulas em muitas partes do corpo, sendo classificado
em 2 partes: Simpático e Parassimpático
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – S.N.A.
FUNÇÃO DO S.N.A.
SUBSTÂNCIAS LIBERADAS NO S.N.A.
• Acetilcolina: liberada nos gânglios do sistema
parassimpático
• Adrenalina/noradrenalina: liberada nas terminações
nervosas simpáticas.
10. • Estimula o aumento de:
- Pressão arterial/glicemia
- Frequência/debito cardíaco
- Constrição dos vasos sanguíneos, pele e vísceras
- Relaxamento da musculatura lisa brônquica
- Diminuição da peristalse
- Contração de esfíncter
- Promoção de retenção urinaria
- Dilatação das pupilas.
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – S.N.A.
EFEITOS SIMPÁTICOS
11. • Estimula a diminuição de:
- Ritmo/débito cardíaco
- Dilatação branda dos vasos sanguíneos da pele e vísceras
- Diminuição da pressão arterial
- Não atuação sobre a glicemia
- Constrição da musculatura lisa brônquica
- Aumento do peristaltismo
- Relaxamento de esfíncter
- Diminuição da retenção urinaria
- Contração pupilar.
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – S.N.A.
EFEITOS PARASSIMPÁTICOS
12.
13. • S.N. simpático: mecanismo de defesa do corpo quando
colocado em situações de emergência
• A liberação de hormônios está aumentada nesses
momentos, permitindo ao corpo correr, lutar e manter o
controle da situação
• S.N. parassimpático: manutenção da homeostase (estado de
equilíbrio do organismo em habituar-se às situações).
2. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO – S.N.A.
MECANISMOS DO S.N. SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
14. • O que é droga?
- Segundo definição da Organização Mundial da Saúde
(OMS), é qualquer substância não produzida pelo organismo
que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus
sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento
- Uma droga não é por si só boa ou má.
INTRODUÇÃO
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
15. • Existem substâncias que são usadas com a finalidade de
produzir efeitos benéficos como o tratamento de doenças e
são consideradas medicamentos
• Mas também existem substâncias que provocam malefícios
à saúde, os venenos ou tóxicos
• É interessante que a mesma substância pode funcionar
como medicamento em algumas situações e como tóxico em
outras.
INTRODUÇÃO
3. FÁRMACOS- DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
16. • As principais drogas são usadas para alterar o
funcionamento cerebral, causando modificações no estado
mental, no psiquismo (também conhecidas como
substâncias psicoativas)
• Nem todas as substâncias psicoativas têm a capacidade de
provocar dependência, porém, há substâncias
aparentemente inofensivas e presentes em muitos produtos
de uso doméstico que podem causar dependência.
INTRODUÇÃO
3.FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
17. • As substâncias listadas na Classificação Internacional de
Doenças, 10ª Revisão (CID-10), em seu capítulo V
(Transtornos Mentais e de Comportamento) incluem:
• Álcool
• Opioides/morfina, heroína, codeína diversas substâncias
sintéticas
• Canabinoides/maconha
• Sedativos/hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos)
• Cocaína
INTRODUÇÃO
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
18. • Outros estimulantes
- Anfetaminas
- Substâncias relacionadas à cafeína
- Alucinógenos
- Tabaco
- Solventes voláteis
INTRODUÇÃO
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
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19. • Legalmente, as drogas podem ser classificadas como
drogas lícitas e ilícitas
• Drogas lícitas: podem ser livremente comercializadas e as
que estão submetidas a certas restrições
• Por exemplo, bebidas alcoólicas e tabaco não podem ser
comercializados para crianças e adolescentes.
INTRODUÇÃO
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
20. • No caso de medicamentos, alguns só podem ser adquiridos
por meio de prescrição médica especial
• Drogas ilícitas: as que são proibidas por lei
• De acordo as ações aparentes das drogas sobre o Sistema
Nervoso Central (SNC), conforme as modificações
observáveis na atividade mental ou no comportamento da
pessoa que utiliza a substância,
INTRODUÇÃO
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
21. • Drogas podem ser classificadas em:
- DEPRESSORAS da atividade mental
- ESTIMULANTES da atividade mental
- PERTURBADORAS da atividade mental
INTRODUÇÃO
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
22. • É sabido que o uso de bebidas alcoólicas e plantas com
efeitos depressivos tem sua origem na antiguidade sendo a
anestesia um dos maiores acontecimentos da humanidade
• A anestesia possibilitou procedimentos cirúrgicos que
salvaram muitas vidas, o que antes era impossível
• Avanços também ocorreram com o descobrimento de
drogas atuantes no tratamento de doenças mentais.
INTRODUÇÃO
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
23. • Os estimulantes são drogas que aumentam a atividade do
cérebro e da medula, além de ativar processos vitais no caso
de choque e colapso e são usados para contrariar os efeitos
depressores de drogas; ex:
- Ópio
- Morfina
- Álcool
ESTIMULANTES
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24. A Anfetamina é mais poderosa que a cafeína na estimulação
do Cortez cerebral, produzindo pensamentos mais brilhantes
causando agitação/insônia
Essa estimulação psíquica que pode vir acompanhada de
depressão ou fadiga
Tem como principal função, estimular o córtex cerebral
ANFETAMINA
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
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25. Mesmo sobrepondo a excitabilidade, a anfetamina pode
sobrepor a excitabilidade sobre a fadiga, não eliminando a
necessidade de descanso
Nos indivíduos normais, ela não facilita a atividade mental e o
nervosismo produzido pode ser bastante desconfortável
O uso prolongado poderá causar hipertensão, agitação,
irritabilidade e distúrbio gastrointestinal
ANFETAMINA
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
26. • Auxilia no tratamento da obesidade (diminui sensações de
olfato/paladar, auxilia a diminuir o apetite (reflexo
condicionado que se origina nos centros cerebrais superiores)
• São esses pensamentos mais brilhantes que agem na
determinação de permanecer
na dieta de poucas calorias e a
estimulação aumenta a vontade
da atividade física (benéfica).
ANFETAMINA
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
27. • No passado, pensava-se que o álcool fosse um medicamento
para a maioria das doenças
• O álcool etílico é obtido por fermentação com
aproximadamente 14% de álcool (bebidas destiladas: uísque,
rum, gin, contêm cerca de 50% de álcool).
ÁLCOOL
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
28. • O álcool deprime o córtex cerebral, e em grandes
quantidades possui ação depressora que se estende a
estruturas como:
- Cerebelo
- Medula
- Centro respiratório medular
O álcool mata por paralisar o
centro respiratório medular que
controla a respiração.
ÁLCOOL
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
29. • Induz à uma sensação de bem-estar, maior vivacidade,
aumento da confiança em suas capacidades
• Em excesso podem causar excitação, fala e
comportamento impulsivos
• Os sentidos especiais se tornam embotados e a pessoa
não pode ouvir normalmente, por isso fala mais alto.
ÁLCOOL
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
30. • As indicações terapêuticas do álcool incluem a dilatação
dos vasos sanguíneos periféricos na doença vascular,
aumento do apetite e facilita a digestão, antisséptico
local.
ÁLCOOL
3. FÁRMACOS - DROGAS QUE AFETAM O
SISTEMA NERVOSO CENTRAL - S.N.C.
31. Produzem a perda de sensibilidade em todo o corpo
devido ao fato de interromper todos os impulsos sensoriais
que vão para o cérebro, causando, assim, a inconsciência
Os anestésicos gerais são mais comumente administrados
por inalação, apesar de alguns serem injetáveis
O anestesista controla o nível da anestesia através de
vários procedimentos, observando os estágios
ANESTÉSICOS GERAIS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
32. • I. Analgesia: este estagio começa quando um anestésico é
administrado e se prolonga até a perda da consciência. É
caracterizado por analgesia, euforia, distorções de percepção
e amnésia
• II. Delírio: este estágio começa com a perda da consciência e
se estende até o início da anestesia cirúrgica. Pode haver
excitação e atividade muscular involuntária. O tônus da
musculatura esquelética aumenta, a respiração é irregular e
pode ocorrer hipertensão e taquicardia.
ESTÁGIOS DA ANESTESIA
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
33. • III. Anestesia Cirúrgica: este estagio persiste até a
respiração espontânea terminar. Foi inicialmente dividido
em quatro planos baseados na respiração, tamanho das
pupilas, características dos reflexos e movimentos oculares
• IV. Depressão Medular: este estagio começa com o fim da
respiração e termina com o colapso circulatório. As pupilas
estão fixas e dilatadas, e não há reflexos ciliar e córneo.
ESTÁGIOS DA ANESTESIA
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
34. • Os anestésicos locais interferem com a condução nervosa de
uma região do corpo para o sistema nervoso central
• Desta forma, eles interferem com a percepção da dor pelo
sistema.
ANESTÉSICOS LOCAIS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
35. • Geralmente são utilizadas em doses menores durante o dia
para a sedação e à noite, doses maiores para a indução do
sono
• Os pacientes que fazem uso destas substâncias devem ser
alertados para não tomarem outros depressores centrais, ex:
álcool
• Os anti-histamínicos, com seu efeito colateral de sonolência,
também podem causar efeitos indesejáveis quando
administrados com estas substancias.
HIPNÓTICOS E SEDATIVOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
36. • Em alguns casos, quando estas drogas forem utilizadas
por seu efeito hipnótico, pode-se obter uma “ressaca”
matinal ou efeito sedativo
• Em muitos casos isto
pode ser minimizado
utilizando-se hipnóticos
de ação curta ou
reduzindo-se a dose.
HIPNÓTICOS E SEDATIVOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
37. Estas substancias são prescritas mais frequentemente do
que qualquer outra classe para produzir sedação do S.N.C.
A resposta aos barbitúricos pode ser sedação branda,
hipnose ou anestesia geral, dependendo da dose e do
método de administração.
BARBITÚRICOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
38. Entretanto, os barbitúricos não são analgésicos e não podem
ser encarregados de induzir ao sono quando a insônia é
causada pela dor
Estas drogas definitivamente causam habito, produzem
tolerância e podem levar
ao vicio, se forem
tomadas grandes doses
durante longo período.
BARBITÚRICOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
39. Os sintomas da intoxicação barbitúricas são semelhantes
aos do alcoolismo crônico
Há prejuízo da eficiência mental, confusão, agressividade,
fala enrolada e tremores
A pele é úmida e cianótica, a temperatura cai e a
depressão respiratória progride, causando a morte.
BARBITÚRICOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
40. • Há muitos barbitúricos em uso, eles diferem quanto ao
tempo de latência, tempo de ação e ao método de
administração
• Nas finalidades praticas, os efeitos no organismo são os
mesmos
• Exemplos: fenobartibal, pentobarbital, butabarbital
BARBITÚRICOS
4. ANESTÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
41. • Antigamente, a analgesia, ou alivio da dor, era atribuída ao
ópio originário da papoula
• O ópio é obtido da semente de algumas espécies de
papoulas
• A morfina, a codeína e a papaverina são três alcalóides
derivados da papoula.
ANALGÉSICOS NARCÓTICOS
5. ANALGÉSICO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
42. • Além de serem potentes no alivio da dor, também levam à
dependência
• Após administrações repetidas, a dose deve ser
continuamente aumentada para se obter o alivio da dor
• No caso do viciado em narcótico, a euforia desejada está
também sujeita à tolerância e seus níveis de dosagem devem
ser continuamente aumentados para se obter o efeito
desejado.
ANALGÉSICOS NARCÓTICOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
43. Por estas razoes, todas as drogas nesta
classe são estritamente controladas.
ANALGÉSICOS NARCÓTICOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
44. • Deprime o córtex cerebral; a sensação e a percepção estão
embotadas
• A ansiedade e a apreensão desaparecem e pode ocorrer
euforia.
MORFINA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
45. • Quando administrada em situações dolorosas, como no pós-
operatório, a droga é mais eficaz se administrada antes que a
dor se torne severa
• Se o intervalo entre as doses for estritamente observado e a
dose da droga for reduzida, assim que a dor se tornar menos
intensa, a dependência não é vista como um problema
frequente na indicação desta droga, desde que a curto prazo.
MORFINA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
46. • O centro respiratório é deprimido, o que é visto como efeito
mais perigoso que pode ocorrer com uma dose excessiva
• As pupilas se contraem e se tornam puntiformes
• A peristaltise é diminuída (dores abdominais, distensão e
constipação).
MORFINA – OUTROS EFEITOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
47. • O centro da tosse é deprimido
• O paciente pode sentir alguma interferência com a
coordenação motora
• Pode ter dificuldade em segurar um copo de água, pode se
enganar nas distancias quando tenta apanhar alguma coisa
e pode cambalear quando anda.
MORFINA – OUTROS EFEITOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
48. • A principal utilização, conforme já foi dito, é potente no
alívio da dor
• Como medicação preliminar antes da anestesia geral, a
morfina é geralmente administrada com atropina
• A atropina é empregada principalmente para prevenir a
salivação e antagoniza (inibe) a ação depressora da
morfina sobre o centro respiratório e tende a acelerar o
coração.
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
49. • Esta combinação promove um estado de relaxamento que
favorece uma indução anestésica mais satisfatória e diminui
a quantidade de anestésico geral necessário para indução
• Os derivados do ópio são frequentemente empregados em
preparações para tosse
• Esses xaropes ou expectorantes e geralmente contêm
codeína
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
50. • O elixir paregórico contém tintura de ópio e causa
dependência, era utilizado em crianças, por isso foi
suspenso.
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
Afeganistão =
Capital do ópio
51. • O envenenamento causado pelo ópio ou pela morfina é
o resultado de doses excessivas que foram tomadas
com finalidade terapêutica ou com intenção de tentativa
de auto extermínio
• A morte geralmente ocorre por asfixia e é decorrente da
insuficiência respiratória
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
52. • As pupilas inicialmente estão contraídas e mais tarde se
tornam dilatadas com o aprofundamento da asfixia
• A temperatura corporal cai e apele se torna fria e úmida,
com aparência cianótica ou cinza
• No tratamento da intoxicação a atenção deve estar voltada
especialmente para a respiração
• São administrados alguns estimulantes respiratórios, tais
como uma mistura de dióxido de carbono e oxigênio
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
53. • No tratamento da intoxicação a atenção deve estar
voltada especialmente para a respiração
• São administrados alguns estimulantes respiratórios, tais
como uma mistura de dióxido de carbono e oxigênio
• A dose tóxica de morfina é de 60 mg no individuo normal
e a dose letal é cerca de 240 mg
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
54. • Doses repetidas dessa droga levam não só à tolerância
como também a um desejo muito forte pelo consumo; ao
qual a vitima parece ser incapaz de resistir
• O resultado varia de individuo para individuo, mas sua
utilização durante muito tempo leva a depressão e fraqueza,
não somente do corpo, como também mental e moral
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
55. • O paciente sofre perda de apetite e vários outros distúrbios
digestivos e, depois de algum tempo, se torna magro e
anêmico
• Os viciados parecem particularmente incapazes de relatar a
verdade e lançam mão de todos os meios para obter a
droga
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
Vilarejo indiano
viciado em ópio
à 70 anos
56. • A doença, o crime e baixos padrões de vida são os
resultados não dos efeitos da morfina por si, mas dos
sacrifícios monetários, da posição social, da alimentação
e do respeito próprio feitos para a obtenção diária da
droga.
ÓPIO E SEUS DERIVADOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
57. • Como a morfina é um narcótico controlado
• É um analgésico suave, porem a depressão respiratória
em dose tóxica e o potencial de abuso da droga requerem
que sejam tomadas as precauções de rotina utilizadas na
terapia com analgésicos narcóticos.
CODEÍNA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
58. • Devido ao fato de a atividade analgésica desta substancia
ser potencializada quando ela está combinada com outros
analgésicos, ela provavelmente é prescrita com mais
frequência em combinação com outras substâncias
analgésicas. Tem ainda atividade antitussígena.
CODEÍNA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
59. • É um dos substitutos sintéticos da morfina
• Causa dependência, mas a tolerância se desenvolve num
ritmo mais lento e os sintomas de abstinência não são tão
severos quanto os da morfina.
MEPERIDINA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
60. • Diferente; não produz sonolência mas é uma droga
analgésica eficaz
• Uma vez que a depressão respiratória produzida também
é menor, ela é preferia pelos obstetras.
MEPERIDINA
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
61. • Apesar de algumas drogas desta categoria causarem
hábito, elas geralmente não têm as propriedades dos
analgésicos narcóticos de causar dependência
• Também não são tão eficazes quanto as substancias
narcóticas
Exemplo: nalbufina, propoxifeno.
ANALGÉSICOS NÃO NARCÓTICOS
5. ANALGÉSICOS DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL - S.N.C.
62. • A doença é caracterizada por um aumento das descargas
elétricas cerebrais, produzindo um padrão irregular
• Ocorre a transmissão de informações errôneas e
desorganizadas dos neurônios até a medula
• As respostas neuronais chegam até a medula em forma de
contrações musculares, ocorrendo a convulsão.
INTRODUÇÃO
6. ANTIEPILÉPTICOS
63. • Aumento de temperatura
• Intoxicação
• Quimioterapia
• Síndrome de Abstinência
• Excitação Cerebral
• Permanecer em local muito barulhento ou fechado
• Epilepsia e outros.
CRISES CONVULSIVAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
64. • Para que o indivíduo seja considerado epilético, ele tem
que ter sofrido no mínimo 03 convulsões e estas devem
durar mais de 5 minutos, desde o momento da aura até
todo o relaxamento que finda a crise
CRISES DE EPILEPSIA
6. ANTIEPILÉPTICOS
65. • Grande mal epilético: ataque motor máximo, é
caracterizado por convulsões seguidas de coma
• Antes do ataque muitas pessoas sentem aura, podendo
ter breve alucinação de visão, olfato, paladar ou sentido.
CLASSIFICAÇÃO DE CRISES
6. ANTIEPILÉPTICOS
66. • Epilepsia jacksoniana: as convulsões geralmente
começam em um grupo limitado de músculos de um
lado e gradualmente atinge o outro lado do corpo
• Pequeno mal ou ataques de ausência: de curta duração.
O paciente subitamente para e se torna desorientado, os
olhos ficam fixos
• O paciente executa movimentos automáticos sem
propósito ou não, como mastigar ou caçar.
CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES
6. ANTIEPILÉPTICOS
67. • A consciência retorna em poucos minutos
• O paciente pode ignorar o que aconteceu e pode reassumir
a conversação ou atividade como se nada de anormal
tivesse acontecido
• Convulsão parcial complexa: é composta de distúrbios de
consciência sem movimentos convulsivos
CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES
6. ANTIEPILÉPTICOS
68. • Fenitoína (Hidantal): promove estabilização dos neurônios,
sem deprimir as áreas sensoriais. Muito utilizada no
grande mal e frequentemente combinada com
fenobarbital.
• Efeitos Colaterais:
Anemia megaloblástica (a medula diminui sua atividade);
efeito teratogênico ( tem capacidade de transpor a barreira
placentária / ex.: lábio leporino); sonolência, náuseas.
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
69. • Barbitúricos (Gadernal/Edhanol): potencializa a ação do
GABA inibindo o SNC (sistema nervoso central), diminuindo
a propagação dos impulsos
• Tem efeito de longa duração e em dose diária controla bem a
epilepsia
• Pode ser para tratar as convulsões febris e para tratar
estados agudos convulsivos, porém sua ação é lenta, não
sendo de primeira escolha para controle.
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
70. Efeitos Colaterais:
• Deprime o sistema cardiorrespiratório
• O nível de raciocínio é diminuído (se há interrupção do uso, o
nível de raciocínio volta ao normal).
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
71. • Carbamazepina (tegretol): diminui sódio a nível cerebral
diminuindo assim ação no foco epilético é usada para
controlar epilepsia psicomotora/motora máxima e convulsão
focal
• Efeitos Colaterais:
Sonolência; irritação no estômago,; agranulocitose (diminui a
produção de glóbulos brancos, deprime o sistema
imunológico), toxicidade hepatica (aumenta a capacidade
indutora enzimática secretando mais rápido o medicamento,
CUIDADO COM CONTRACEPTIVOS ORAIS).
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
72. • Ácido Valpróico (Depakene): diminui a propagação anômala
(errada) dos impulsos no cérebro. Potencializa o GABA.
Pode ser utilizada com outras drogas no controle do pequeno
mal ou complexo
• Efeitos Colaterais: náuseas; vômito; aumento do apetite;
ganho de peso; baixa do numero de plaquetas (controlar),
sonolência.
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
73. • Diazepam (Valium): tem pequeno valor no controle da
epilepsia a longo prazo
• Sua forma injetável pode ser administrada para
interromper o estado epilético, a convulsão cerebral
secundaria à lesão cerebral.
DROGAS ANTIEPILÉPTICAS
6. ANTIEPILÉPTICOS
74. • Utilizado para manias, depressão e colapsos. A doença
mental se divide em 2 categorias principais:
• Neurose
• Psicose
INTRODUÇÃO
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
75. • Neurose: o indivíduo apesar de ainda em contato com a
realidade não se ajusta favoravelmente ao ambiente e às
situações
• Psicose: o individuo perde o contato com a realidade e é
incapaz de se comunicar satisfatoriamente. Essa é uma
doença mental grave.
INTRODUÇÃO
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
76. • A depressão pode ser por estresse físico, mental e
emocional
• Atinge mais as mulheres e tem características
neurofisiológicas
• Deve ser diferenciada de desanimo e tristeza resultante de
um acontecimento causal.
DEPRESSÃO
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
77. • A serotonina é uma substancia responsável pela
sensação de bem estar, os indivíduos depressivos têm
menor quantidade de serotonina a nível de SNC.
SEROTONINA
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
78. • Reserpina (Serpasil): alem de alivio da hipertensão,
tranqüiliza pacientes agitados, ansiosos e hiperativos
• É capaz de abolir ou diminuir muito a angustia,
preocupação desnecessária ou comportamento anormal,
permitindo à pessoa a voltar bem próximo da normalidade.
DROGAS TRANQUILIZANTES
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
79. • Cloriazepoxido (Librium): indicada quando o medo,
ansiedade e outras perturbações emocionais complicam o
quadro
• Pode ser usado em tensão pré-menstrual, alcoolismo
crônico, desordens de comportamento, etc.
DROGAS TRANQUILIZANTES
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
80. • Tryptanol: aumenta o nível de transmissão de serotonina
no SNC.
• Efeito Colateral: boca seca, constipação intestinal,
hipotensão postural (ao levantar), retenção urinaria,
sono, sedação.
DROGAS TRANQUILIZANTES
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
81. • Fluoxetina (Prozac): inibe que ocorra recaptação de
serotonina no SNC o que diminui os níveis dessa substancia
no cérebro
• Com essa inibição, ocorre aumento de serotonina o nível
cerebral aumenta a sensação de bem estar
• Efeito Colateral: náusea, ansiedade, disfunção sexual
(diminuição da libido), anorexia, insônia, tremores.
DROGAS TRANQUILIZANTES
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
82. • Os efeitos dos antidepressivos demoram em media de 10 a
15 dias para ocorrer, porem os efeitos colaterais aparecem
com um dia de tratamento
• Não deve-se interromper o tratamento abruptamente, pois
ocorre piora no quadro clínico, deve ser gradativo.
AÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS
7. TRANQUILIZANTES E ANTIDEPRESSIVOS
83. REFERÊNCIAS
• Moore J.I. Drugs Acting on the Central Nervous System. In: Moore J.I.
(eds) Pharmacology. (1995) Oklahoma Notes. Springer, New York, NY.
https://doi.org/10.1007/978-1-4612-2514-0_6.
• Yaareb Mousa. Drugs acting on the Central Nervous System ( CNS)
March 2019
• Drogas, classificação e efeito no organismos.
http://www.fai.com.br/portal/pibid/adm/atividades_anexo/74df176f30bca4
79a211a121bfbc6a40.pdf
• ADOLESCENTES E JOVENS PARA A EDUCAÇÃO ENTRE PARES
Saúde e Prevenção nas Escolas. Álcool e outras Drogas. 2010.
Ministério da Saúde
Contato/Dúvidas: elidamarnunes@usp.br