O documento discute como o treinamento levou empresas de diferentes setores a consumirem água de forma mais consciente entre 2007-2011, com as mineradoras liderando a redução no consumo em 2011 através de monitoramento e metas de redução. Além disso, companhias de água priorizaram educação para conscientizar sobre uso racional da água.
1. TREINAMENTO LEVA A CONSUMO CONSCIENTE
Foi comprovado que as mineradoras lideraram o índice, no que diz respeito a
redução e controle no consumo de água em 2011.
O índice considera práticas como o monitoramento de consumo, reúso, adoção
de metas de redução e conscientização, visando o impacto de cada ramo de
atuação.
As altas pontuações são estratégicas que cada setor encontra na busca de
otimizar o consumo da água, de modo adequado a cada tipo de negócio.
Na prática da mineração a água é muito utilizada e o uso racional desta, fez
com que 85% das mineradoras fizessem parte da gestão.
A água é um elemento básico utilizado em qualquer atividade, desde a
produção de um pequeno produto ate o consumo de toda população.
Alguns setores são grandes consumidores de água, em especial na produção
de alimentos.
Outro exemplo é o aço, mas o detalhe é que antigamente eram necessários
100 toneladas de água para produzir uma tonelada de metal e hoje com a
tecnologia é preciso 5 toneladas, ou seja, consumir menos água significa
produzir de forma competitiva.
As companhias brasileiras estão acima da média no que diz respeito á redução
e eficiência no consumo de água.
No geral, os 28 setores apresentaram uma melhora significativa no trato com a
água.
Os cinco ramos que mais evoluíram entre 2007 e 2011 investiram desde o
monitoramento até campanhas de conscientização.
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2. O desempenho deve-se a uma aposta em educação. Os programas de
conscientização aumentaram, e o uso racional da água representou um avanço
indiscutível.
O segundo segmento que mais avançou foi o de companhias de água e
saneamento, a mineração vem logo a seguir.
Os ramos que menos evoluíram tem em comum o fato de a água não ter
função essencial em seu negócio.
Além dos índices de coeficiência no trato da água terem evoluído, ganhos
também foram detectados pela IQA.
Segundo a ANA, os motivos dessa melhora são os investimentos já realizados
em saneamento e o lançamento do PAC. Essas práticas já começaram a
apresentar resultados na natureza e nos seus próprios balanços, mas ha muito
o que fazer ainda, já que a água é um bem tão precioso.
Foi revelado pela ANA que até 2015 serão necessários investimentos de mais
de 22 bilhões de reais para garantir a oferta de água para 55% dos municípios
alem dos sistemas de esgoto.
Para universalizar o sistema de esgoto seriam necessários mais 24 anos, até lá
a água corre sério risco.
Há pouco mais de 2,3 pontos de monitoramento da qualidade de água em todo
o país, e como era de se esperar, as categorias péssima e ruim do IQA são
encontradas.
O aumento de custo se torna a saída mais óbvia.
Para as empresas o maior desafio são as irregularidades.
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3. O SNIS divulgou que as perdas causaram um rombo no setor de 7 bilhões, e
por falta de eficiência não foram recuperados.
As empresas demonstram apoiar dois pilares: As metas de redução e
programas de conscientização.
A estratégia foi bem sucedida, os índices melhoram 35,8 pontos percentuais no
acumulado do período.
Reduzir a perda de água equivale a injetar sangue novo na rentabilidade.
As empresas de água e saneamento que tiveram maior ganho foram as
privadas.
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