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A VEGETAÇÃO DO
 PLANETA TERRA
Relação entre Clima e Vegetação!

• A vegetação é um grande e precioso indicador do
  clima de uma determinada área. Sendo a
  temperatura e a precipitação os elementos mais
  determinantes da cobertura vegetal.
• Quando imaginamos um tipo de clima, associamos
  mentalmente uma determinada paisagem vegetal e
  também determinados seres vivos.
BIOSFERA ... Biomas
•   A biosfera, é formada pelo nosso planeta, a Terra e por todos
    os seres vivos que nele existem.
•   Na biosfera existem diversos biomas, que são um conjunto
    biológico associado a uma zona climática. São esses biomas
    associados a cada zona climática que em seguida se
    apresentam:
FLORESTA EQUATORIAL
• As elevadas
  temperaturas, a forte
  humidade do ar e a
  abundância de
  precipitações, explicam o
  extraordinário
  desenvolvimento da
  vegetação nas regiões
  equatoriais.
• Trata-se duma floresta
  muito densa, algumas
  vezes chamada pelos
  habitantes locais
  (principalmente na
  Amazónia) por «inferno
  verde».
Localização da Floresta Equatorial
•   A floresta equatorial, bem
    como o clima equatorial, está
    mais ou menos distribuída nas
    seguintes áreas a verde.
•   Na imagem, vê-se três
    grandes áreas mundiais de
    florestas equatoriais: na
    América do Sul, a Amazónia, a
    maior floresta equatorial e a
    mais conhecida; no Centro de
    África, a chamada floresta
    equatorial da bacia do Congo;
    e na Ásia, quase toda a região
    da Indonésia, bem como a
    Malásia, Filipinas e países
    vizinhos.
Floresta Equatorial no Brasil
Diversidade e Densidade da Vegetação!
• A vegetação é tão densa, ou
  seja, as plantas crescem umas
  por cima das outras e existe
  entre elas uma grande
  competição pela luz, pois esta
  é indispensável para a
  fotossíntese.
• Assim podem-se considerar
  na floresta equatorial vários
  estratos (ou andares),
  havendo em cada um deles
  determinadas espécies de
  plantas. As árvores têm
  normalmente cerca de 40
  metros de altura, mas podem
  chegar até aos 60 metros.
Vegetação em Andares.
            •   A figura mostra os estratos da
                floresta equatorial. O estrato
                junto ao solo, é o estrato
                herbáceo, pouco desenvolvido
                e onde quase não existe luz,
                pois as plantas dos estratos
                superiores dificultam a
                passagem da luz.
            •   O homem que aparece na
                figura, neste estrato,serve para
                dar uma ideia da altura e da
                densidade da floresta.
            •   O estrato superior, é
                constituído por árvores
                bastante altas, cujas copas
                apresentam uma forma
                arredondada (tipo guarda-
                chuva), e os seus troncos, de
                casca fina, são lisos, apenas
                ramificados na parte superior.
A Luz é um Elemento Vital!

• Nestas floresta existem alguns tipos de plantas
  trepadoras e parasitas, que se servem das árvores para
  irem subindo e alcançar a luz; muitas vezes estas
  trepadeiras desenvolvem-se tanto que acabam por
  estrangular as árvores onde se enrolam.

• Estas trepadeiras, normalmente lianas, atingem um
  desenvolvimento tão grande, que parecem autênticas
  árvores. Há lianas com cerca de 200 metros de
  comprimento.
Localização da Floresta
              na Região Tropical
• O clima tropical, consoante a latitude (e a
  continentalidade), apresenta valores diferentes de
  precipitações e de temperaturas, pelo que pode fazer
  transição entre o equatorial, o desértico e até entre o
  mediterrâneo. Por estas razões (e não só), as
  formações vegetais variam de acordo com a maior ou
  menor abundância de precipitações.
FLORESTA TROPICAL E SAVANA
• Nas regiões de clima tropical, existem estes três géneros de
  formações vegetais, porque este tipo de clima é uma transição
  entre outros tipos de climas, ao contrário do clima equatorial,
  que não faz transição com mais nenhum outro tipo de clima.
As Florestas Equatoriais oferecem uma condição favorável para o surgimento
de uma enorme diversidade de vida, a composição vegetativa é de árvores
altas com copas largas que se confrontam e que quase não permite a entrada
do sol, no interior da floresta é muito escuro.

Em geral, os solos das florestas são pobres, isso por que o que existe é somente
uma estreita camada composta por uma enorme quantidade de matéria
orgânica denominada de húmus que são formados a partir da decomposição
de folhas e animais favorecida pela elevada umidade e energia.
A SAVANA
• A Savana é uma formação vegetal
  herbácea (ervas) alta, atingindo em
  certas regiões os 2 metros de altura,
  e "salpicada" por algumas árvores e
  arbustos.
• Os arbustos são quase sempre
  espinhosos e as árvores, são, na sua
  grande maioria, de folha caduca,
  com     troncos   muito    duros    e
  revestidos de casca espessa. As
  raízes das plantas da savana são
  muito profundas e ramificadas, para
  poderem captar o máximo de água
  (que lhe permite sobreviver na
  estação seca).
• As árvores mais típicas da savana
  são a acácia e o embondeiro.
A VEGETAÇÃO NO DESERTO

• Com tanta secura ambiental, a vegetação é muito
  rudimentar, escassa ou mesmo nula.
• Nos locais onde ainda consegue cair algumas chuvas,
  predomina a vegetação herbácea baixa e pequenos
  arbustos, bem como alguns cactos.
Os Oásis !
• Em      locais   onde      águas
  subterrâneas estão próximas da
  superfície, ou nas margens dos
  raros cursos de água, surgem
  pequenas zonas verdes que são
  chamadas de oásis, podendo
  até, nalguns deles, praticar-se a
  agricultura.
• Por exemplo, as margens do rio
  Nilo, não são mais do que um
  extenso oásis no meio do
  grande deserto do Sara.
Localização da Vegetação dos Desertos
• A fauna dos desertos é constituída por animais pouco exigentes
  em água e alimentos: algumas aves (como por exemplo a
  avestruz e o falcão), répteis (cascavel e monstro-gila), roedores e
  insectos (como o escorpião). Em relação aos mamíferos, os mais
  típicos dos desertos, são o camelo e o dromedário, mas também
  existem outros, como a raposa.
PRADARIAS (CAMPOS)




•   Os prado são formações herbáceas, geralmente rasteiras e
    sempre verdes, devido à abundância de humidade que este tipo
    de clima proporciona. Os prados são frequentemente resultado
    da destruição da floresta caducifólia.
ESTEPES




•   A Pradaria é considerado bioma sendo constituída por vegetação
    herbácea, relativamente alta, contínua, muito densa, formando
    grandes extensões.
•   Por vezes também é designada por estepe temperada. Este
    imenso manto herbáceo chega a ultrapassar os 2 metros de
    altura.
•   Como o clima é rigoroso, praticamente não existem árvores,
    embora estas surjam com frequência nas encostas montanhosas
    e ao longo dos cursos de água.
Localização da Pradaria




•   Quanto à fauna destas formações vegetais, ela é constituída por
    grandes herbívoros tais como bisontes, cavalos selvagens,
    veados, gazelas, etc.
•   Costuma haver bastantes carnívoros (predadores), destacam-se
    os lobos, raposas, cães-da-pradaria, coiotes, chacais, linces, etc.
•   Também existem em grande quantidade, pequenos mamíferos
    (ratos, doninhas, marmotas), aves, répteis, muitos gafanhotos e
    mosquitos.
TAIGA
• O bioma que mais caracteriza o clima subpolar será,
  possivelmente, a taiga.
• A taiga é a designação para a floresta de coníferas (por os
  frutos das suas árvores se agruparem em pinhas de forma
  cónica).
• A taiga é a mais extensa floresta do mundo, estendendo-se
  nas regiões setentrionais da América, da Ásia e da Europa.
Espécies presentes na Taiga
• Trata-se duma floresta muito
  densa, que não possui grande
  variedade de espécies, sendo
  as mais vulgares o abeto, o
  pinheiro, o larício e a bétula.
• O reduzido número de
  espécies e a predominância de
  árvores de folha persistente
  (as coníferas, de que o
  pinheiro é um exemplo, nunca
  perdem as folhas), fazem da
  taiga uma floresta monótona e
  sempre verde, quer no curto
  Verão, quer no Inverno.
Características destas espécies
          • O Inverno é muito longo e frio e
            durante a maior parte do ano, a taiga
            está quase sempre coberta de neve.
            As coníferas aguentam muito bem o
            frio (até certos limites) porque, entre
            outras razões, as folhas pequenas e
            em forma de agulhas, possuem uma
            superfície pequena e portanto, a área
            exposta ao frio também é pequena.
          • Perdem pouca água por transpiração;
            a sua resina protege os tecidos do frio
            e também ajuda a diminuir a
            transpiração; os ramos são muito
            flexíveis o que lhes permite resistir
            aos ventos e “dobram-se quando
            estão cobertos com muita neve,
            fazendo-a deslizar até ao chão.
TUNDRA

•   Nas regiões de clima polar,
    a Taiga dá lugar à Tundra,
    que é uma formação vegetal
    muito rasteira, constituída
    por ervas, musgos e
    líquenes.
•   Contudo, podem surgir na
    tundra, alguns raros e
    dispersos tufos de arbustos
    e árvores anãs. Formando
    uma paisagem bastante
    monótona, durante todo o
    ano é sempre tudo branco e
    muito plano.
A Temperatura e o Solo
        • No curto "Verão", a tundra não
          forma um tapete herbáceo
          contínuo, mas antes alterna com
          superfícies pantanosas e/ou
          grandes extensões de rocha nua.
        • Uma característica muito
          interessante da tundra, é o seu
          tipo de solo - o permafrost (que
          significa sempre gelado).
        • Este solo dificulta o crescimento
          de raízes e a absorção de
          nutrientes minerais.
        • Por esta e razão e também
          devido aos ventos intensos e
          temperaturas baixas, quase não
          existe vegetação arbustiva e
          arbórea.
Localização da Tundra
•   A latitudes muito altas, para lá dos 800, a tundra vai-se tornando
    mais escassa, acabando por desaparecer, já que o solo também
    desaparece sob um espesso manto de gelo.
•   No que respeita à fauna, as condições extremamente rigorosas e
    rudes do clima e a falta de alimentos, constituem um grande
    obstáculo à vida animal.
•   Mesmo assim, ela é relativamente abundante; os mamíferos
    estão representados por renas, caribus, lebres, lobos e raposas
    árcticas, ursos, martas, morsas, lontras, etc...




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Vegetação mundial

  • 1. A VEGETAÇÃO DO PLANETA TERRA
  • 2. Relação entre Clima e Vegetação! • A vegetação é um grande e precioso indicador do clima de uma determinada área. Sendo a temperatura e a precipitação os elementos mais determinantes da cobertura vegetal. • Quando imaginamos um tipo de clima, associamos mentalmente uma determinada paisagem vegetal e também determinados seres vivos.
  • 3. BIOSFERA ... Biomas • A biosfera, é formada pelo nosso planeta, a Terra e por todos os seres vivos que nele existem. • Na biosfera existem diversos biomas, que são um conjunto biológico associado a uma zona climática. São esses biomas associados a cada zona climática que em seguida se apresentam:
  • 4. FLORESTA EQUATORIAL • As elevadas temperaturas, a forte humidade do ar e a abundância de precipitações, explicam o extraordinário desenvolvimento da vegetação nas regiões equatoriais. • Trata-se duma floresta muito densa, algumas vezes chamada pelos habitantes locais (principalmente na Amazónia) por «inferno verde».
  • 5. Localização da Floresta Equatorial • A floresta equatorial, bem como o clima equatorial, está mais ou menos distribuída nas seguintes áreas a verde. • Na imagem, vê-se três grandes áreas mundiais de florestas equatoriais: na América do Sul, a Amazónia, a maior floresta equatorial e a mais conhecida; no Centro de África, a chamada floresta equatorial da bacia do Congo; e na Ásia, quase toda a região da Indonésia, bem como a Malásia, Filipinas e países vizinhos.
  • 7. Diversidade e Densidade da Vegetação! • A vegetação é tão densa, ou seja, as plantas crescem umas por cima das outras e existe entre elas uma grande competição pela luz, pois esta é indispensável para a fotossíntese. • Assim podem-se considerar na floresta equatorial vários estratos (ou andares), havendo em cada um deles determinadas espécies de plantas. As árvores têm normalmente cerca de 40 metros de altura, mas podem chegar até aos 60 metros.
  • 8. Vegetação em Andares. • A figura mostra os estratos da floresta equatorial. O estrato junto ao solo, é o estrato herbáceo, pouco desenvolvido e onde quase não existe luz, pois as plantas dos estratos superiores dificultam a passagem da luz. • O homem que aparece na figura, neste estrato,serve para dar uma ideia da altura e da densidade da floresta. • O estrato superior, é constituído por árvores bastante altas, cujas copas apresentam uma forma arredondada (tipo guarda- chuva), e os seus troncos, de casca fina, são lisos, apenas ramificados na parte superior.
  • 9. A Luz é um Elemento Vital! • Nestas floresta existem alguns tipos de plantas trepadoras e parasitas, que se servem das árvores para irem subindo e alcançar a luz; muitas vezes estas trepadeiras desenvolvem-se tanto que acabam por estrangular as árvores onde se enrolam. • Estas trepadeiras, normalmente lianas, atingem um desenvolvimento tão grande, que parecem autênticas árvores. Há lianas com cerca de 200 metros de comprimento.
  • 10. Localização da Floresta na Região Tropical • O clima tropical, consoante a latitude (e a continentalidade), apresenta valores diferentes de precipitações e de temperaturas, pelo que pode fazer transição entre o equatorial, o desértico e até entre o mediterrâneo. Por estas razões (e não só), as formações vegetais variam de acordo com a maior ou menor abundância de precipitações.
  • 11. FLORESTA TROPICAL E SAVANA • Nas regiões de clima tropical, existem estes três géneros de formações vegetais, porque este tipo de clima é uma transição entre outros tipos de climas, ao contrário do clima equatorial, que não faz transição com mais nenhum outro tipo de clima.
  • 12. As Florestas Equatoriais oferecem uma condição favorável para o surgimento de uma enorme diversidade de vida, a composição vegetativa é de árvores altas com copas largas que se confrontam e que quase não permite a entrada do sol, no interior da floresta é muito escuro. Em geral, os solos das florestas são pobres, isso por que o que existe é somente uma estreita camada composta por uma enorme quantidade de matéria orgânica denominada de húmus que são formados a partir da decomposição de folhas e animais favorecida pela elevada umidade e energia.
  • 13. A SAVANA • A Savana é uma formação vegetal herbácea (ervas) alta, atingindo em certas regiões os 2 metros de altura, e "salpicada" por algumas árvores e arbustos. • Os arbustos são quase sempre espinhosos e as árvores, são, na sua grande maioria, de folha caduca, com troncos muito duros e revestidos de casca espessa. As raízes das plantas da savana são muito profundas e ramificadas, para poderem captar o máximo de água (que lhe permite sobreviver na estação seca). • As árvores mais típicas da savana são a acácia e o embondeiro.
  • 14. A VEGETAÇÃO NO DESERTO • Com tanta secura ambiental, a vegetação é muito rudimentar, escassa ou mesmo nula. • Nos locais onde ainda consegue cair algumas chuvas, predomina a vegetação herbácea baixa e pequenos arbustos, bem como alguns cactos.
  • 15. Os Oásis ! • Em locais onde águas subterrâneas estão próximas da superfície, ou nas margens dos raros cursos de água, surgem pequenas zonas verdes que são chamadas de oásis, podendo até, nalguns deles, praticar-se a agricultura. • Por exemplo, as margens do rio Nilo, não são mais do que um extenso oásis no meio do grande deserto do Sara.
  • 16. Localização da Vegetação dos Desertos • A fauna dos desertos é constituída por animais pouco exigentes em água e alimentos: algumas aves (como por exemplo a avestruz e o falcão), répteis (cascavel e monstro-gila), roedores e insectos (como o escorpião). Em relação aos mamíferos, os mais típicos dos desertos, são o camelo e o dromedário, mas também existem outros, como a raposa.
  • 17. PRADARIAS (CAMPOS) • Os prado são formações herbáceas, geralmente rasteiras e sempre verdes, devido à abundância de humidade que este tipo de clima proporciona. Os prados são frequentemente resultado da destruição da floresta caducifólia.
  • 18. ESTEPES • A Pradaria é considerado bioma sendo constituída por vegetação herbácea, relativamente alta, contínua, muito densa, formando grandes extensões. • Por vezes também é designada por estepe temperada. Este imenso manto herbáceo chega a ultrapassar os 2 metros de altura. • Como o clima é rigoroso, praticamente não existem árvores, embora estas surjam com frequência nas encostas montanhosas e ao longo dos cursos de água.
  • 19. Localização da Pradaria • Quanto à fauna destas formações vegetais, ela é constituída por grandes herbívoros tais como bisontes, cavalos selvagens, veados, gazelas, etc. • Costuma haver bastantes carnívoros (predadores), destacam-se os lobos, raposas, cães-da-pradaria, coiotes, chacais, linces, etc. • Também existem em grande quantidade, pequenos mamíferos (ratos, doninhas, marmotas), aves, répteis, muitos gafanhotos e mosquitos.
  • 20. TAIGA • O bioma que mais caracteriza o clima subpolar será, possivelmente, a taiga. • A taiga é a designação para a floresta de coníferas (por os frutos das suas árvores se agruparem em pinhas de forma cónica). • A taiga é a mais extensa floresta do mundo, estendendo-se nas regiões setentrionais da América, da Ásia e da Europa.
  • 21. Espécies presentes na Taiga • Trata-se duma floresta muito densa, que não possui grande variedade de espécies, sendo as mais vulgares o abeto, o pinheiro, o larício e a bétula. • O reduzido número de espécies e a predominância de árvores de folha persistente (as coníferas, de que o pinheiro é um exemplo, nunca perdem as folhas), fazem da taiga uma floresta monótona e sempre verde, quer no curto Verão, quer no Inverno.
  • 22. Características destas espécies • O Inverno é muito longo e frio e durante a maior parte do ano, a taiga está quase sempre coberta de neve. As coníferas aguentam muito bem o frio (até certos limites) porque, entre outras razões, as folhas pequenas e em forma de agulhas, possuem uma superfície pequena e portanto, a área exposta ao frio também é pequena. • Perdem pouca água por transpiração; a sua resina protege os tecidos do frio e também ajuda a diminuir a transpiração; os ramos são muito flexíveis o que lhes permite resistir aos ventos e “dobram-se quando estão cobertos com muita neve, fazendo-a deslizar até ao chão.
  • 23. TUNDRA • Nas regiões de clima polar, a Taiga dá lugar à Tundra, que é uma formação vegetal muito rasteira, constituída por ervas, musgos e líquenes. • Contudo, podem surgir na tundra, alguns raros e dispersos tufos de arbustos e árvores anãs. Formando uma paisagem bastante monótona, durante todo o ano é sempre tudo branco e muito plano.
  • 24. A Temperatura e o Solo • No curto "Verão", a tundra não forma um tapete herbáceo contínuo, mas antes alterna com superfícies pantanosas e/ou grandes extensões de rocha nua. • Uma característica muito interessante da tundra, é o seu tipo de solo - o permafrost (que significa sempre gelado). • Este solo dificulta o crescimento de raízes e a absorção de nutrientes minerais. • Por esta e razão e também devido aos ventos intensos e temperaturas baixas, quase não existe vegetação arbustiva e arbórea.
  • 25. Localização da Tundra • A latitudes muito altas, para lá dos 800, a tundra vai-se tornando mais escassa, acabando por desaparecer, já que o solo também desaparece sob um espesso manto de gelo. • No que respeita à fauna, as condições extremamente rigorosas e rudes do clima e a falta de alimentos, constituem um grande obstáculo à vida animal. • Mesmo assim, ela é relativamente abundante; os mamíferos estão representados por renas, caribus, lebres, lobos e raposas árcticas, ursos, martas, morsas, lontras, etc... MATERIAL ADAPTADO DA