3. Estrutura e
Superestrutura
• O conjunto das forças produtivas e das
relações sociais de produção de uma
sociedade forma sua base ou estrutura
• Fundamento sobre o qual se constituem
as instituições políticas e sociais.
4. • São os homens que produzem as suas
representações, mas os homens reais,
atuantes, e tais como foram
condicionados por um determinado
desenvolvimento das suas forças
produtivas e do modo de relações que
lhe corresponde
• A consciência nunca pode Ser mais
que o Ser consciente, e o Ser dos
homens é o seu processo da vida real
5. • Assim, a explicação das
formas jurídicas, políticas,
espirituais e de consciência
encontra-se na base
econômica e material da
sociedade, no modo como
os homens estão
organizados no processo
produtivo.
6. Classes Sociais e Estrutura
social
• A atividade vital do trabalhador, a
manifestação de sua própria vida
• Através dela o homem se humaniza.
7. • No processo de produção os
homens estabelecem entre
si determinadas relações
sociais através das quais
extraem da natureza o que
necessitam.
8. • Enquanto as sociedades
estiveram limitadas por uma
capacidade produtiva exígua, a
organização social era simples
e existia apenas uma divisão
natural
9. • O surgimento de um excedente da
produção que permite a divisão
social do trabalho, assim como a
apropriação das condições de
produção por parte de alguns
membros da comunidade os quais
passam a estabelecer algum tipo
de direito sobre o produto ou
sobre os próprios trabalhadores.
10. • A configuração básica de classes nos
termos expostos acima expressa-se, de
maneira simplificada, num modelo
dicotômico: de um lado, os
proprietários ou possuidores dos
meios de produção, de outro, os que
não os possuem.
• A utilidade do esquema dicotômico
reside na possibilidade de identificar a
configuração básica das classes de
cada modo de produção
11. • A tendência do modo capitalista de
produção é separar cada vez mais
o trabalho e os meios de produção,
concentrando e transformando
estes últimos em capital e àquele
em trabalho assalariado e, com
isso, eliminar as demais divisões
intermediárias das classes.
12. • A organização econômica e
política ancoraram-se cada vez
mais firmemente em níveis
internacionais e, no interior de
cada sociedade.
13. • A crítica feita pelo marxismo à
propriedade privada dos meios de
produção da vida humana dirige-se,
antes de tudo, às suas conseqüências:
a exploração da classe de produtores
não-possuidores por parte de uma
classe de proprietários, a limitação à
liberdade e às potencialidades dos
primeiros e a desumanização de que
ambos são vítimas.
14. • O domínio dos possuidores
dos meios de produção não se
restringe à esfera produtiva: a
classe que detém o poder
material numa dada sociedade
é também a potência política e
espiritual dominante.