GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de Palestras nas Escolas
1. COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE
PALESTRAS NAS ESCOLAS
Francisco Denilson Paixão Junior
Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF
Camocim – CE
2. DADOS GERAIS
• As principais ações ocorrem no período anterior e durante o
Carnaval na cidade de Camocim - CE;
• A Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania –
SEMDESC, através do Centro de Referência Especializado de
Assistência Social – CREAS, organiza a Campanha;
• Principais atividades desenvolvidas: panfletagem e palestras
nas escolas.
3. PARCEIROS INSTITUCIONAIS
• Centros de Referência de Assistência Social – CRAS;
• Conselho Tutelar
• Secretaria de Educação;
• Secretaria de Turismo;
• Guarda Municipal; e
• Escolas municipais e estaduais.
4. OBJETIVOS DA CAMPANHA
• Sensibilizar educadores e educandos da vulnerabilidade à
violência sexual de crianças e adolescentes;
• Promover informação a cerca do tema e o que pode ser feito; e
• Prevenir abusos e possibilitar ocorrência de denúncias.
5. JUSTIFICATIVA
• Durante o período das festividades carnavalescas, há um
aumento significativo de turistas na cidade de Camocim – CE.
De tal maneira, há um aumento significativo de sujeitos
detentores de renda para consumo diverso. Sendo assim,
terceiros podem ver neste contexto uma oportunidade de gerar
renda a partir da exploração e abuso sexual de crianças e
adolescentes.
6. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
• As palestras dão contexto para que ocorram denúncias, posto
que em nossa cultura o tema “sexualidade” é passível de
punição e há poucos contextos que possam gerar repertório
“fazer denunciar”;
• Certas informações não eram acessadas pelas crianças e
adolescentes, que a passam a saber/compreender que algumas
situações se enquadram como abuso sexual (eram expostas
regras de como agir, ou seja modelação);
7. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
• A disponibilidade de um ouvinte adulto que compreenda o que
tem vivido pode ser vista como ambiente reforçador para
comportamentos de confiança, cuidado e denúncia (palestrante
como audiência não-punitiva);
• É apresentada a possibilidade de denúncia anônima (diminui o
grau aversivo que o comportamento de denunciar pode gerar e
seus efeitos colaterais), como o disque 100;
8. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
• Eram apresentadas a que mudanças de comportamentos
podem estar relacionadas a situações de abuso e que devemos
nos atentar, como marcas físicas e contextos-problema em que
há vulnerabilidade (treino discriminativo);
• Sensibilizar os professores de que eles podem desempenhar
papel de proteção social por conta do contato próximo às
crianças;
9. ATITUDES A SEREM TOMADAS
• Validar a história da criança/adolescente;
• Tratar das informações em caráter de confidencialidade;
• Não culpar a vítima;
• Respeitar o tempo de auto-revelação da criança/adolescente; e
• Denunciar.
10. RESULTADOS
• CREAS não continha dados estatísticos de quantas denúncias
foram feitas no período da Campanha;
• Conselho Tutelar continha dados planificados apenas a nível
semestral e anual. Não contendo dados específícos do período
da Campanha;
• Dados da experiência enquanto palestrante na Campanha.
11. CONCLUSÃO
• A estratégia das palestras nas escolas se apresenta como um
bom modelo emergencial de proteção social;
• Porém, é preciso atividades continuadas com educandos e
educadores acerca do tema;
• Capacitar professores de modo que desempenhem papel de
proteção social frente as crianças e adolescentes.
13. REFERÊNCIAS
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Capacitação do Educador acerca do abuso sexual
infantil. Interação em Psicologia, 7(2), 2003, p.01-10.
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções da Professora Acerca do Abuso Sexual
Infantil. Cadernos de Pesquisa, n. 119, julho/2003 pp. 113-128.
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Professores como Agentes de Prevenção do abuso
sexual infantil. Educação & Realidade, 33(2), jul./dez., 2008, pp. 209-230.
PROJETO CRIANÇA PEDE PROTEÇÃO. Como identificar , prevenir e combater a
Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Itapetininga – SP, 2007.
RODRIGUES, J. L.; BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções de sexualidade entre
adolescentes com e sem histórico de violência sexual. Paidéia, 16(34), 2006, pp. 229-
240.
SOUZA, G.; SILVA, G.; BISCONCINI, K. Negligência e Abuso Sexual Infantil: avaliação,
análise funcional e intervenção analítico-comportamental.