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COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL 
DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE 
PALESTRAS NAS ESCOLAS 
Francisco Denilson Paixão Junior 
Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF 
Camocim – CE
DADOS GERAIS 
• As principais ações ocorrem no período anterior e durante o 
Carnaval na cidade de Camocim - CE; 
• A Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania – 
SEMDESC, através do Centro de Referência Especializado de 
Assistência Social – CREAS, organiza a Campanha; 
• Principais atividades desenvolvidas: panfletagem e palestras 
nas escolas.
PARCEIROS INSTITUCIONAIS 
• Centros de Referência de Assistência Social – CRAS; 
• Conselho Tutelar 
• Secretaria de Educação; 
• Secretaria de Turismo; 
• Guarda Municipal; e 
• Escolas municipais e estaduais.
OBJETIVOS DA CAMPANHA 
• Sensibilizar educadores e educandos da vulnerabilidade à 
violência sexual de crianças e adolescentes; 
• Promover informação a cerca do tema e o que pode ser feito; e 
• Prevenir abusos e possibilitar ocorrência de denúncias.
JUSTIFICATIVA 
• Durante o período das festividades carnavalescas, há um 
aumento significativo de turistas na cidade de Camocim – CE. 
De tal maneira, há um aumento significativo de sujeitos 
detentores de renda para consumo diverso. Sendo assim, 
terceiros podem ver neste contexto uma oportunidade de gerar 
renda a partir da exploração e abuso sexual de crianças e 
adolescentes.
ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 
• As palestras dão contexto para que ocorram denúncias, posto 
que em nossa cultura o tema “sexualidade” é passível de 
punição e há poucos contextos que possam gerar repertório 
“fazer denunciar”; 
• Certas informações não eram acessadas pelas crianças e 
adolescentes, que a passam a saber/compreender que algumas 
situações se enquadram como abuso sexual (eram expostas 
regras de como agir, ou seja modelação);
ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 
• A disponibilidade de um ouvinte adulto que compreenda o que 
tem vivido pode ser vista como ambiente reforçador para 
comportamentos de confiança, cuidado e denúncia (palestrante 
como audiência não-punitiva); 
• É apresentada a possibilidade de denúncia anônima (diminui o 
grau aversivo que o comportamento de denunciar pode gerar e 
seus efeitos colaterais), como o disque 100;
ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 
• Eram apresentadas a que mudanças de comportamentos 
podem estar relacionadas a situações de abuso e que devemos 
nos atentar, como marcas físicas e contextos-problema em que 
há vulnerabilidade (treino discriminativo); 
• Sensibilizar os professores de que eles podem desempenhar 
papel de proteção social por conta do contato próximo às 
crianças;
ATITUDES A SEREM TOMADAS 
• Validar a história da criança/adolescente; 
• Tratar das informações em caráter de confidencialidade; 
• Não culpar a vítima; 
• Respeitar o tempo de auto-revelação da criança/adolescente; e 
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RESULTADOS 
• CREAS não continha dados estatísticos de quantas denúncias 
foram feitas no período da Campanha; 
• Conselho Tutelar continha dados planificados apenas a nível 
semestral e anual. Não contendo dados específícos do período 
da Campanha; 
• Dados da experiência enquanto palestrante na Campanha.
CONCLUSÃO 
• A estratégia das palestras nas escolas se apresenta como um 
bom modelo emergencial de proteção social; 
• Porém, é preciso atividades continuadas com educandos e 
educadores acerca do tema; 
• Capacitar professores de modo que desempenhem papel de 
proteção social frente as crianças e adolescentes.
MATERIAL DIDÁTICO DISPONÍVEIS NA INTERNET 
www.pipoefifi.org.br/home.html
REFERÊNCIAS 
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Capacitação do Educador acerca do abuso sexual 
infantil. Interação em Psicologia, 7(2), 2003, p.01-10. 
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções da Professora Acerca do Abuso Sexual 
Infantil. Cadernos de Pesquisa, n. 119, julho/2003 pp. 113-128. 
BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Professores como Agentes de Prevenção do abuso 
sexual infantil. Educação & Realidade, 33(2), jul./dez., 2008, pp. 209-230. 
PROJETO CRIANÇA PEDE PROTEÇÃO. Como identificar , prevenir e combater a 
Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Itapetininga – SP, 2007. 
RODRIGUES, J. L.; BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções de sexualidade entre 
adolescentes com e sem histórico de violência sexual. Paidéia, 16(34), 2006, pp. 229- 
240. 
SOUZA, G.; SILVA, G.; BISCONCINI, K. Negligência e Abuso Sexual Infantil: avaliação, 
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Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de Palestras nas Escolas

  • 1. COMBATE AO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE PALESTRAS NAS ESCOLAS Francisco Denilson Paixão Junior Núcleo de Atenção à Saúde da Família – NASF Camocim – CE
  • 2. DADOS GERAIS • As principais ações ocorrem no período anterior e durante o Carnaval na cidade de Camocim - CE; • A Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania – SEMDESC, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, organiza a Campanha; • Principais atividades desenvolvidas: panfletagem e palestras nas escolas.
  • 3. PARCEIROS INSTITUCIONAIS • Centros de Referência de Assistência Social – CRAS; • Conselho Tutelar • Secretaria de Educação; • Secretaria de Turismo; • Guarda Municipal; e • Escolas municipais e estaduais.
  • 4. OBJETIVOS DA CAMPANHA • Sensibilizar educadores e educandos da vulnerabilidade à violência sexual de crianças e adolescentes; • Promover informação a cerca do tema e o que pode ser feito; e • Prevenir abusos e possibilitar ocorrência de denúncias.
  • 5. JUSTIFICATIVA • Durante o período das festividades carnavalescas, há um aumento significativo de turistas na cidade de Camocim – CE. De tal maneira, há um aumento significativo de sujeitos detentores de renda para consumo diverso. Sendo assim, terceiros podem ver neste contexto uma oportunidade de gerar renda a partir da exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes.
  • 6. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS • As palestras dão contexto para que ocorram denúncias, posto que em nossa cultura o tema “sexualidade” é passível de punição e há poucos contextos que possam gerar repertório “fazer denunciar”; • Certas informações não eram acessadas pelas crianças e adolescentes, que a passam a saber/compreender que algumas situações se enquadram como abuso sexual (eram expostas regras de como agir, ou seja modelação);
  • 7. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS • A disponibilidade de um ouvinte adulto que compreenda o que tem vivido pode ser vista como ambiente reforçador para comportamentos de confiança, cuidado e denúncia (palestrante como audiência não-punitiva); • É apresentada a possibilidade de denúncia anônima (diminui o grau aversivo que o comportamento de denunciar pode gerar e seus efeitos colaterais), como o disque 100;
  • 8. ALGUNS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS • Eram apresentadas a que mudanças de comportamentos podem estar relacionadas a situações de abuso e que devemos nos atentar, como marcas físicas e contextos-problema em que há vulnerabilidade (treino discriminativo); • Sensibilizar os professores de que eles podem desempenhar papel de proteção social por conta do contato próximo às crianças;
  • 9. ATITUDES A SEREM TOMADAS • Validar a história da criança/adolescente; • Tratar das informações em caráter de confidencialidade; • Não culpar a vítima; • Respeitar o tempo de auto-revelação da criança/adolescente; e • Denunciar.
  • 10. RESULTADOS • CREAS não continha dados estatísticos de quantas denúncias foram feitas no período da Campanha; • Conselho Tutelar continha dados planificados apenas a nível semestral e anual. Não contendo dados específícos do período da Campanha; • Dados da experiência enquanto palestrante na Campanha.
  • 11. CONCLUSÃO • A estratégia das palestras nas escolas se apresenta como um bom modelo emergencial de proteção social; • Porém, é preciso atividades continuadas com educandos e educadores acerca do tema; • Capacitar professores de modo que desempenhem papel de proteção social frente as crianças e adolescentes.
  • 12. MATERIAL DIDÁTICO DISPONÍVEIS NA INTERNET www.pipoefifi.org.br/home.html
  • 13. REFERÊNCIAS BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Capacitação do Educador acerca do abuso sexual infantil. Interação em Psicologia, 7(2), 2003, p.01-10. BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções da Professora Acerca do Abuso Sexual Infantil. Cadernos de Pesquisa, n. 119, julho/2003 pp. 113-128. BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Professores como Agentes de Prevenção do abuso sexual infantil. Educação & Realidade, 33(2), jul./dez., 2008, pp. 209-230. PROJETO CRIANÇA PEDE PROTEÇÃO. Como identificar , prevenir e combater a Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Itapetininga – SP, 2007. RODRIGUES, J. L.; BRINO, R. F.; WILLIAMS, L. C. A. Concepções de sexualidade entre adolescentes com e sem histórico de violência sexual. Paidéia, 16(34), 2006, pp. 229- 240. SOUZA, G.; SILVA, G.; BISCONCINI, K. Negligência e Abuso Sexual Infantil: avaliação, análise funcional e intervenção analítico-comportamental.