3. Portugal
A fileira moda (vestuário e calçado) é um sector de grande tradição em Portugal e
representou cerca de 10% do total das exportações de 2010 (AICEP, 2011). O principal
cliente é, sem surpresas, a zona Euro: um mercado maduro e em estagnação. Porém,
verifica-se uma grande procura destes produtos nos países emergentes, sobretudo no
sector de luxo (CB Richard Ellis, 2011).
Segundo as estimativas da Bain&Company (2011), o mercado do luxo superou todas as
expectativas ao atingir um valor de mercado de €172 mil milhões em 2009, mais 12% em
relação ao ano anterior. A nível geográfico, a Europa e a América têm uma quota de 68%
deste mercado e a China e a Índia são os países emergentes que mais se afirmam e
destacam nos negócios do luxo. O vestuário é o sector que apresenta maior expressividade,
27%, é o mais dinâmico e internacional (Bain&Company, 2011).
Em Portugal, o mercado do luxo é pouco expressivo, não havendo dados disponíveis que o
justifiquem. Neste sentido, seria interessante perceber quais as limitações das marcas
portuguesas em conseguir atingir uma reputação de renome a nível internacional já que os
mercados emergentes serão o foco de atracção dos fabricantes de luxo nos próximos anos,
mercados estes onde a marca funciona como uma senha de entrada à ascensão e
reconhecimento social.
7. Brasil - Calçado
Nas últimas quatro décadas, o Brasil tem
representado um importante papel na história do
calçado. O maior país da América Latina é um
dos mais destacados fabricantes de
manufaturados de couro, detendo o terceiro lugar
no ranking dos maiores produtores mundiais,
tendo ainda importante participação na fatia de
calçados femininos que aliam qualidade a preços
competitivos. Os embarques para o exterior vêm
crescendo anualmente para mais de uma
centena de países, confirmando a capacitação
para atuar no comércio internacional.
8. U.S.A. Consumption (shoes)
Overall, the U.S. footwear market slowed in 2007. U.S.
consumption of footwear declined 0.4 percent, from 2.403
billion pairs in 2006 to 2.393 billion pairs in 2007.
Growth in U.S. consumption of men’s work shoes was
robust but slowed somewhat during the second half of the
year, increasing by 37.4 percent in 2007 after having
registered a startling 62.9 percent increase during the first
half. In contrast, U.S. consumption of women’s footwear
(nonrubber), the largest footwear category by far, only
increased a modest 0.8 percent in 2007 to 952.173 million
pairs. U.S. consumption of athletic shoes fell 10.1 percent
to 334 million pairs and U.S. consumption of slippers fell
9.3 percent to 119 million pairs.
Meanwhile, the value of U.S. footwear consumption, as
measured by Personal Consumption Expenditures (PCE),
increased at its slowest pace in years in 2007, growing
only 1.9 percent to $59.2 billion. That increase, however,
coupled with the decline in the volume of shoes consumed
in 2007, portend growing price pressures for the industry.