1. COMPANHIA de JESUS (ORDEM dos JESUÍTAS)
A Companhia de Jesus ou Ordem dos Jesuítas foi fundada pelo ex-soldado espanhol Inácio de
Loyola, para combater as Reformas Protestantes, seguindo à risca todos os dogmas do
Concilio de Trento, o que fez, desde a sua fundação oficial, em 1540. (Enciclopédia Britânica
(9ª Edição.) Artigo - Jesuítas).
Em 21 de Julho de 1773 foi extinta a Companhia de Jesus pelo papa Clemente XIV, sendo
restabelecida em 7 de Agosto de 1814 pelo papa Pio VII.
Este texto (Juramento dos Jesuítas) está razoavelmente divulgado, e se seguirmos as suas
origens iremos encontrá-lo nos Registos do Congresso dos E.U.A., bem como no romance
de Charles Didier (1805-1864), Rome Souterraine. Além disso, Dr. Alberto Rivera, que
desertou da ordem Jesuíta em 1967, confirmou que na cerimônia de iniciação o texto do
juramento Jesuíta era o citado.
Dito isto, vamos ao juramento.
JURAMENTO dos JESUÍTAS
“Eu ..., em presença de Deus Onipotente, e da Bem-Aventurada Virgem Maria, do Bem-
Aventurado São João Batista, São Pedro e São Paulo, Superior Geral da Companhia de
Jesus, fundada por S. Inácio de Loyola, no pontificado de Paulo III, e continuada até hoje, pelo
ventre da Virgem Maria, Mãe de Deus, e por Jesus Cristo, declaro e juro que Sua
Santidade o Papa, é vigário de Cristo e único verdadeiro chefe da Igreja Católica ou
Universal em toda a terra, que em virtude das chaves para abrir e fechar, dadas a Sua
Santidade por meio de meu Salvador Jesus Cristo, têm eles poderes para depor os reis
hereges, príncipes, estados, comunidades e governos e distribuí-los sem crime algum”.
“Assim, pois, com todas as minhas forças, defenderei esta doutrina e os direitos e os
costumes de Sua Santidade contra todos os usurpadores heréticos ou autoridades
protestantes, especialmente da Igreja Luterana da Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia e
Noruega e dos demais ramos da mesma especialidade estabelecidos na Irlanda ou no
continente americano e de todos os aderentes a quem se considera hereges e
usurpadores, inimigos da Santa Sé ou Madre Igreja de Roma”.
“Renuncio e desconheço d’ora em diante qualquer compromisso como dever para com
qualquer rei herege, príncipe ou estado, chame-se protestante ou liberal, e a obediência a
qualquer de suas leis, magistrados ou oficiais”.
“Declaro igualmente, digo, declaro mais que as doutrinas das Igrejas da Inglaterra e Escócia,
dos Calvinistas, Huguenotes e outras de nomes protestantes ou maçônicas são condenadas e
assim todos aqueles que não as abandonem”.
“Declaro igualmente, que ajudarei, assistirei, aconselharei a todos e a qualquer agente da Sua
Santidade em qualquer lugar onde esteja, seja na Suíça, Alemanha, Holanda, Irlanda ou
América ou qualquer outro reino ou território aonde vá e farei tudo o que puder para extirpar
as doutrinas heréticas, protestantes ou maçônicas e para destruir os seus pretensos poderes
legais e de qualquer espécie que sejam.”
2. “Prometo e declaro que, entretanto, me é permitido figurar como membro de qualquer
religião herética com o fim de propagar os interesses da Santa Madre Igreja, guardarei
segredo e não revelarei os conselhos dos agentes, seguindo suas instruções, não os divulgarei
direta ou indiretamente por palavras, escritos, ou qualquer outro modo, não agindo senão
para ajudar tudo que me seja proposto, pedido e o que se me ordene, por intermédio de Ti,
meu Santíssimo Padre ou por ordem desta sagrada ordem”.
“Declaro mais e prometo que não terei opinião e vontades próprias; nem reserva mental
alguma; senão que como cadáver obedecerei incondicionalmente a cada uma das ordens que
receba de meus superiores da milícia do Papa e de Jesus Cristo”.
“Que irei a qualquer lugar ou parte do mundo onde enviem-me, às regiões do norte, aos
espessos montes da Índia, aos centros da civilização da Europa ou às Silvestres cabanas dos
selvagens da América, sem murmuração ou queixa, serei submisso a tudo que me seja
ordenado”.
“Prometo e declaro que farei quando se me apresente oportunidade, guerra sem
quartel, secreta ou abertamente, contra todos os hereges, protestantes ou maçons, tal
como se me ordene fazer, extirpá-los-ei da face da terra, que não tomarei em conta,
idade, sexo, ou condição, que enforcarei, queimarei, destruirei, envenenarei, cegarei,
estrangularei vivos esses infames hereges; abrirei o ventre das suas esposas e baterei
com a cabeça de seus filhos na parede, a fim de aniquilar execranda raça”.
“Que quando não posso fazer isso abertamente, empregarei secretamente a taça de
veneno, a estrangulação, a aço do punhal, a bala de chumbo sem ter consideração à
classe, dignidade ou autoridade das pessoas, quaisquer que sejam suas condições na vida
política ou privada, tal como me tenha sido ordenado em qualquer tempo pelos agentes do
Papa ou pelo superior da irmandade do Santo Papa, Padre da Companhia de Jesus”.
“Para isso consagro-lhe toda a minha alma e todas as minhas forças físicas e com a
adaga que recebo agora, escreverei meu nome com sangue em testemunho deste
juramento, se manifestar falsidade ou tibieza em minhas determinações podem meus
irmãos camaradas, soldados da milícia do Papa, cortar as minhas mãos e meus pés,
enforcar-me, abrir meu ventre e nele queimar enxofre e aplicar-me todos os castigos
que se possam conceber e executar sobre a terra e que a minha alma seja torturada
pelos demônios nas chamas infernais para todo o sempre”.
“Que darei o meu voto sempre a um dos cavaleiros de Colombo de preferência a um
protestante, especialmente a um maçom, e que farei com que todo o meu partido faça o
mesmo, que se dois católicos estiverem contendendo, verei qual é o mais devoto a Santa
Igreja e lhe darei meu voto”.
“Não tratarei nem empregarei um protestante se estiver em minhas faculdades tratar e
contratar um católico. Colocarei uma jovem católica no seio de famílias protestantes para
semanalmente prestar informações dos movimentos familiares dos hereges”.
“Que me aprovisionarei de armas e munições a fim de estar pronto quando me seja ordenado
defender a Igreja, já individualmente, já na milícia do Papa”.
3. “Tudo o que jurei pela Bendita Trindade e pelo Bendito Sacramento que vou receber,
executarei mais, e cumprirei esta ordem e juramento”.
***Traduzido do “CONGRESSIONAL RECORDS” (REGISTROS do CONGRESSO) dos
E.U.A., de Fevereiro de 1913, p.3263.