SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  92
Dinâmica Atmosférica
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA
 
HIDROSFERA ATMOSFERA BIOSFERA LITOSFERA
 
Elementos do clima:  Temperatura atmosférica, chuvas, umidade, massas de ar, pressão atmosférica, ventos.
Fatores do clima:  Relevo, vegetação, massas líquidas, latitude, altitude.
CORRENTES MARÍTIMAS
A atmosfera é um envoltório gasoso, de mais de 1000 km de espessura, que acompanha a Terra em seus movimentos. Formada por gases como o oxigênio, o nitrogênio, o gás carbônico, entre outros.
 
Troposfera Esta camada é o principal meio de transporte de massa (água, partículas sólidas, poluentes, etc.), energia (energia térmica recebida do sol), e quantidade de movimento (ventos) sobre a superfície da terra.  Com relação à temperatura, observa-se, em média, valores mais altos nas camadas próximas à superfície terrestre. É o efeito da radiação térmica das superfície terrestre.
 
Radiação Solar
Solo Solo
 
O CICLO DA ÁGUA
Tempo   atmosférico é algo momentâneo, que varia constantemente
0 tempo na Bahia
Clima  (Klima: inclinação) é a sucessão habitual dos tipos de tempo de um determinado local da superfície terrestre .
TEMPERATURA ATMOSFÉRICA
Latitude Baixa latitude (proximidades do  Equador) Raios solares  perpendiculares: maior  irradiação de calor alta temperatura Alta latitude   (distante do Equador) baixa temperatura Raios solares inclinados: menor  irradiação de calor.:
 
ALTITUDE
A  altitude  exerce grande influência sobre a temperatura. O calor é irradiado para "cima", e a atmosfera aquece-se por irradiação. Quanto maior a altitude, mais rarefeito torna-se o ar, ocorrendo também menor irradiação e, por conseqüência, menores temperaturas. O contrário ocorre em altitudes baixas".
 
PRESSÃO ATMOSFÉRICA   ALTITUDE Baixa  altitude Maior  pressão Maior  coluna de ar Alta  altitude Menor  pressão Menor  coluna  de ar
Ter peso e estar em constante movimentação são duas das inúmeras características da atmosfera. Portanto pressão atmosférica é a ação do peso da atmosfera sobre a superfície do Planeta. Pode variar em função da altitude e da temperatura.
 
Continentalidade
Maritimidade
As  chuvas , sofrem a influência de vários fatores climáticos. Geralmente, chove mais nos lugares que apresentam: baixa latitude, baixa altitude, maritimidade, vegetação abundante,  ação de correntes marinhas quentes, encosta de barlavento (frente p/ o mar) etc.
TIPOS DE CHUVAS
Frontais:  Quando duas massas com temperatura e pressão opostas e proporcionais se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água em forma de chuva.
Convectiva : Ocorre em função da subida do ar contendo muito vapor d`água e que ao ganhar altitude entra em contato com as camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. O ar quente e úmido sobe e desce frio. EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Orográfica ou de relevo : Quando a massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) é obrigada a ganhar altitude onde pode ocorrer a queda de temperatura e a condensação do vapor. 10º
TIPOS DE NUVENS
Cirrocúmulos
cúmulos Alinhamento das nuvens
Altocúmulos
Altostratos(as) 
Cirros
Cirrostratos(Cs)
Cúmulos congestus
Cúmulos
Cumulonimbos (cb)
Estratos(st) 
Estracumulos(Sc)
Rabos de égua
Nimbostratos
Pileus
VENTOS
VENTO ar atmosférico em movimento. Elemento motor { movimento de rotação da Terra Elemento direcionador { Pressão Atmosférica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Alísios :  Trópicos para o Equador. Contra-Alísios :  Equador para os trópicos Na região equatorial ocorre o encontro dos ventos Alísios oriundos do hemisfério norte (Alísios de Nordeste) com os originados do hemisfério sul (Alísios de Sudeste). Formando a (CIT) Convergência Intertropical ou Doldrum Efeito Coriolis – Desvio dos ventos Alísios para o Oeste em função do movimento de rotação.
 
 
ZONA CICLONAL ZONA ANTICICLONAL
 
Monções : Ventos periódicos que acontecem no sudeste asiático em decorrência da maritimidade e continentalidade comum na região. Durante o verão a porção continental da Ásia meridional absorve muito calor, principalmente a Índia, tornando-se uma área de ZBP e o oceano índico uma ZAP. Em função disso os ventos sopram do mar para o continente, trazendo umidade e provocando chuvas. (Verões quentes e chuvosos) Durante o inverno ocorre o processo inverso, as altas temperaturas concentram-se nos oceanos, transformando-os em ZBP e a porção sólida do continente em ZAP, por conseguinte os ventos sopram do continente para o oceano. (Invernos frios e secos)
 
Ciclone : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos superam 50 km/h.
Furacão  : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
Tufão  : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado  : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.
Vendaval : vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
Willy-willy  : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.
Brisa marítima e terrestre  Junto à costa começa a fazer-se sentir, no fim da manhã, um vento vindo do mar, que atinge o máximo no princípio da tarde e desaparece ao anoitecer. Este vento é mais forte nos dias quentes, mas pode ser mais fraco quando o céu está nublado. A causa fundamental do movimento do ar é a diferença de aquecimento entre as superfícies da terra e do mar quando sobre elas incide a radiação solar. Nas regiões costeiras podem fazer-se sentir brisas, à noite. Estas brisas dirigem-se de terra para o mar, nas camadas inferiores devido ao arrefecimento por irradiação da superfície de terra com muito maior rapidez do que a partir do oceano adjacente, então gera-se uma brisa terrestre. 
 
Frente Fria
 
 
Chuva O ar frio penetra  por baixo  da massa  de ar quente  Avanço da superfície  frontal quente Formam-se as  nuvens quando o ar  quente e úmido em  ascensão se condensa
Massas de ar  Porções gasosas com temperatura e pressão definidas que circulam na troposfera. No conceito da climatologia moderna é considerado o principal elemento do clima. De acordo com esse conceito os climas se organizam em decorrência dos movimentos das massas de ar.
VERÃO INVERNO
As massas de ar que atuam no Brasil e suas características Sigla Nomenclatura Característica Principal local de atuação mTa Massa Tropical atlâtica Quente e úmida Litoral do nordeste e sudeste mTc Massa   Tropical continental Quente e seca Centro-Oeste mEc Massa Equatorial continental Quente e úmida Região norte mEa Massa Equatorial atlântica Quente e úmida Litoral região norte mPa Massa Polar atlântica Fria e úmida No inverno atinge todo o território brasileiro
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Climograma:  gráfico que representa a distribuição das chuvas e a oscilação da temperatura ao longo do ano. Na base, as letras (J. F. M... etc.) indicam os meses do ano. Na margem esquerda está representado o regime pluviométrico (milímetros de chuvas), e na margem direita o regime térmico (em graus centígrados).  As barras ou colunas representam o acúmulo de chuvas em cada mês do ano.  As linhas de cada climograma traçadas de margem a margem do gráfico representam as temperaturas.
 
ILHA DE CALOR
 
 
Inversão térmica   Ocorre o ano todo em altitudes elevadas (mil metros), mas no inverno ela se forma abaixo dos 200 metros.   Trata-se de uma bolha de ar quente retida pela massa de ar frio localizada acima que impede a dispersão dos poluentes. O problema acontece mais nas metrópoles, onde há grandes frotas de veículos.
Um nevoeiro derivado da poluição, cerca o monumento ao Anjo na Cidade do México, no México, durante uma  inversão térmica . A poluição aumenta drasticamente enquanto uma massa de ar frio está presa sob uma massa de ar mais quente, este estado permanece inalterado enquanto a ausência de vento impede que a poluição próxima do chão escape.
EL NIÑO El Niño
El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Este nome foi dado por pescadores do Peru em razão de a costa do país ser muito atingida pelo fenômeno e causar graves danos aos pescadores, principalmente. O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades.
Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo, secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados.
 
Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta.
EL NIÑO NO BRASIL Os efeitos do El Niño no Brasil causam prejuízos e benefícios. Mas os danos causados são muito maiores que os benefícios, então para o Brasil o fenômeno é muito temido, principalmente por agricultores. A região sul é, talvez, a mais afetada. Em cada episódio do El Niño é observado na região sul um grande aumento de chuvas, principalmente nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno, pode sofrer um acréscimo de até 150% de precipitação em relação ao seu índice normal. Isto faz com que nos meses da safra a chuva atrapalhe a colheita e haja graves prejuízos aos agricultores.
Estas chuvas também podem atingir o estado de São Paulo. As temperaturas também mudam na região sul e sudeste e é observado invernos mais amenos na região sul e no sudeste as temperaturas ficam ainda mais altas em relação ao seu valor normal. Este aumento de temperatura no inverno trás benefícios para os agricultores da região sul e do estado de São Paulo por não sofrerem os prejuízos da geada. No leste da Amazônia e no nordeste ocorre uma diminuição no índice de chuvas.
Algumas áreas do sertão nordestino podem ficar sem registrar nenhum índice de chuva nos meses de seca e nos meses em que pode chover não chove, sendo assim as secas duram até 2 anos em períodos de El Niño. Mas os períodos de seca não se limitam apenas ao sertão e até mesmo no litoral há um grande déficit de chuva. Os agricultores do nordeste também são prejudicados pela falta de chuva e sofrem graves perdas para a agricultura.
La Niña , fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao El Niño e que se caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico tropical. Alguns impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido a La Niña. O que se consegue entender são os seus efeitos na atmosfera e as mudanças no clima, mas uma resposta definitiva ainda está longe de se conseguir. Indica-se que as condições no Oceano Pacífico tropical apresentam temperaturas da superfície do mar mais quente que o normal há vários meses.
Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius. Fonte de dados: NCEP/NOAA-EUA. Elaboração: CPTEC/INPE.

Contenu connexe

Tendances

Climas do brasil
Climas do brasilClimas do brasil
Climas do brasil
Alexia 14
 
Brasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e climaBrasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e clima
Professor
 
Vegetação mundial
Vegetação mundialVegetação mundial
Vegetação mundial
dela28
 
Tipos De Chuva
Tipos De ChuvaTipos De Chuva
Tipos De Chuva
lidia76
 

Tendances (20)

O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)O Clima - 6º Ano (2016)
O Clima - 6º Ano (2016)
 
Vegetação Brasileira
Vegetação BrasileiraVegetação Brasileira
Vegetação Brasileira
 
Climas do brasil
Climas do brasilClimas do brasil
Climas do brasil
 
Climas do brasil
Climas do brasilClimas do brasil
Climas do brasil
 
A atmosfera e sua dinamica: o tempo e o clima
A atmosfera e sua dinamica: o tempo e o climaA atmosfera e sua dinamica: o tempo e o clima
A atmosfera e sua dinamica: o tempo e o clima
 
Clima - Elementos e Fatores Climáticos
Clima - Elementos e Fatores ClimáticosClima - Elementos e Fatores Climáticos
Clima - Elementos e Fatores Climáticos
 
Continente asiático
Continente asiáticoContinente asiático
Continente asiático
 
Modulo 05 - Aspectos naturais da Ásia
Modulo 05 - Aspectos naturais da ÁsiaModulo 05 - Aspectos naturais da Ásia
Modulo 05 - Aspectos naturais da Ásia
 
Brasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e climaBrasil – massas de ar e clima
Brasil – massas de ar e clima
 
Vegetação mundial
Vegetação mundialVegetação mundial
Vegetação mundial
 
6º ano unidade 6 (temas 3 e 4).ppt
6º ano unidade 6 (temas 3 e 4).ppt6º ano unidade 6 (temas 3 e 4).ppt
6º ano unidade 6 (temas 3 e 4).ppt
 
Continente americano
Continente americanoContinente americano
Continente americano
 
Geografia continente europeu
Geografia   continente europeuGeografia   continente europeu
Geografia continente europeu
 
Tipos De Chuva
Tipos De ChuvaTipos De Chuva
Tipos De Chuva
 
Atmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - GeografiaAtmosfera terrestre - Geografia
Atmosfera terrestre - Geografia
 
Climas do-brasil
Climas do-brasilClimas do-brasil
Climas do-brasil
 
Orientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espacoOrientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espaco
 
Cap 8 clima geografia
Cap 8 clima geografiaCap 8 clima geografia
Cap 8 clima geografia
 
Fusos horarios completo
Fusos horarios completoFusos horarios completo
Fusos horarios completo
 
Oceania
OceaniaOceania
Oceania
 

En vedette

Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terraDinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
Claudia França
 
Principais tipos de chuvas[1]
Principais tipos de chuvas[1]Principais tipos de chuvas[1]
Principais tipos de chuvas[1]
manuelalemos
 
Aula 6 - Dinâmica Climática
Aula 6 - Dinâmica ClimáticaAula 6 - Dinâmica Climática
Aula 6 - Dinâmica Climática
Gerson Coppes
 
Dinâmica Climática
Dinâmica ClimáticaDinâmica Climática
Dinâmica Climática
Ademir Aquino
 
Atmosfera camadas
Atmosfera camadasAtmosfera camadas
Atmosfera camadas
edsonluz
 
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano 12-13
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano  12-13Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano  12-13
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano 12-13
Gina Espenica
 
Hidrosfera primeira parte
Hidrosfera primeira parteHidrosfera primeira parte
Hidrosfera primeira parte
edsonluz
 
Ozônio
OzônioOzônio
Ozônio
Niise
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
felipedacarpereira
 
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônioIntregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
Maiquel Vieira
 

En vedette (20)

Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terraDinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
Dinâmica atmosférica, climática e hidrográfica no planeta terra
 
Principais tipos de chuvas[1]
Principais tipos de chuvas[1]Principais tipos de chuvas[1]
Principais tipos de chuvas[1]
 
1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Clima1º ANO -Tempo e Clima
1º ANO -Tempo e Clima
 
Aula 6 - Dinâmica Climática
Aula 6 - Dinâmica ClimáticaAula 6 - Dinâmica Climática
Aula 6 - Dinâmica Climática
 
Dinâmica Climática
Dinâmica ClimáticaDinâmica Climática
Dinâmica Climática
 
Precipitação
PrecipitaçãoPrecipitação
Precipitação
 
DinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da TerraDinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da Terra
 
Pressão atmosférica
Pressão atmosféricaPressão atmosférica
Pressão atmosférica
 
Atmosfera camadas
Atmosfera camadasAtmosfera camadas
Atmosfera camadas
 
Atmosfera
AtmosferaAtmosfera
Atmosfera
 
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano 12-13
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano  12-13Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano  12-13
Estado tempo-clima e elementos - fatores climáticos 7º ano 12-13
 
Hidrosfera primeira parte
Hidrosfera primeira parteHidrosfera primeira parte
Hidrosfera primeira parte
 
Mariana
MarianaMariana
Mariana
 
O continente africano.
O continente africano.O continente africano.
O continente africano.
 
Ozônio
OzônioOzônio
Ozônio
 
Geografia natureza e riscos ambientais
Geografia   natureza e riscos ambientaisGeografia   natureza e riscos ambientais
Geografia natureza e riscos ambientais
 
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônioIntregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
Intregração de conhecimentos para o ENEM - Camada de ozônio
 
A atmosfera e sua dinamica o tempo nap
A atmosfera e sua dinamica o tempo napA atmosfera e sua dinamica o tempo nap
A atmosfera e sua dinamica o tempo nap
 
Fenômenos Atmosféricos
Fenômenos AtmosféricosFenômenos Atmosféricos
Fenômenos Atmosféricos
 
A hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmicaA hidrosfera e sua dinâmica
A hidrosfera e sua dinâmica
 

Similaire à Dinâmica atmosférica

Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviarAula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
caduisolada
 
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do BrasilGeografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
Carson Souza
 
Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2
Google
 
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do climaAula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
Gabriel Lecoque Francisco
 

Similaire à Dinâmica atmosférica (20)

Cliima
CliimaCliima
Cliima
 
Climatologia 2008
Climatologia 2008Climatologia 2008
Climatologia 2008
 
CLIMA : FATORES E ELEMENTOS
CLIMA : FATORES E ELEMENTOSCLIMA : FATORES E ELEMENTOS
CLIMA : FATORES E ELEMENTOS
 
CLIMA : FATORES E OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS.
CLIMA : FATORES E OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS.CLIMA : FATORES E OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS.
CLIMA : FATORES E OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS.
 
Clima e formaçoes vegetais
Clima e formaçoes vegetaisClima e formaçoes vegetais
Clima e formaçoes vegetais
 
Aula introdução a climatologia 2
Aula   introdução a climatologia 2Aula   introdução a climatologia 2
Aula introdução a climatologia 2
 
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviarAula 1 climatologia_parte_1_enviar
Aula 1 climatologia_parte_1_enviar
 
Dinâmica climática
Dinâmica climáticaDinâmica climática
Dinâmica climática
 
Climatologia geográfica
Climatologia geográficaClimatologia geográfica
Climatologia geográfica
 
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do BrasilGeografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
Geografia - Clima e domínios Morfoclimáticos do Brasil
 
Climatologia
Climatologia Climatologia
Climatologia
 
Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2Atmosfera, tempo e clima 2
Atmosfera, tempo e clima 2
 
Elementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticosElementos e fatores_climaticos
Elementos e fatores_climaticos
 
EM-1ª-SERIE-Aula-de-GEOGRAFIA-A-Atmosfera-e-sua-Dinamica-07-05-2020.ppt
EM-1ª-SERIE-Aula-de-GEOGRAFIA-A-Atmosfera-e-sua-Dinamica-07-05-2020.pptEM-1ª-SERIE-Aula-de-GEOGRAFIA-A-Atmosfera-e-sua-Dinamica-07-05-2020.ppt
EM-1ª-SERIE-Aula-de-GEOGRAFIA-A-Atmosfera-e-sua-Dinamica-07-05-2020.ppt
 
Aula 07 clima e domínios morfoclimáticos do brasil
Aula 07   clima e domínios morfoclimáticos do brasilAula 07   clima e domínios morfoclimáticos do brasil
Aula 07 clima e domínios morfoclimáticos do brasil
 
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do climaAula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
Aula de interação dos elementos do clima com os fatores do clima
 
Clima e vegetação
Clima e vegetaçãoClima e vegetação
Clima e vegetação
 
CLIMATOLOGIA.ppt
CLIMATOLOGIA.pptCLIMATOLOGIA.ppt
CLIMATOLOGIA.ppt
 
climas mundiais.pptx
climas mundiais.pptxclimas mundiais.pptx
climas mundiais.pptx
 
Tornado
TornadoTornado
Tornado
 

Plus de dianalove15

I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010
dianalove15
 
I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010
dianalove15
 
The red pyramid riordan rick
The red pyramid   riordan  rickThe red pyramid   riordan  rick
The red pyramid riordan rick
dianalove15
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
dianalove15
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
dianalove15
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas basesFunções inorgânicas bases
Funções inorgânicas bases
dianalove15
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
dianalove15
 
Enem 1ª Parte(Resultados) 2009
Enem 1ª Parte(Resultados)   2009Enem 1ª Parte(Resultados)   2009
Enem 1ª Parte(Resultados) 2009
dianalove15
 
Conjuntos Numericos
Conjuntos NumericosConjuntos Numericos
Conjuntos Numericos
dianalove15
 

Plus de dianalove15 (15)

I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010
 
I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010I guerra mundial 2010
I guerra mundial 2010
 
The red pyramid riordan rick
The red pyramid   riordan  rickThe red pyramid   riordan  rick
The red pyramid riordan rick
 
Xampu 2003
Xampu 2003Xampu 2003
Xampu 2003
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
País de idosos
País de idososPaís de idosos
País de idosos
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Funções inorgânicas bases
Funções inorgânicas basesFunções inorgânicas bases
Funções inorgânicas bases
 
Função+ex..
Função+ex..Função+ex..
Função+ex..
 
Função
FunçãoFunção
Função
 
Citoquími..
Citoquími..Citoquími..
Citoquími..
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Enem 1ª Parte(Resultados) 2009
Enem 1ª Parte(Resultados)   2009Enem 1ª Parte(Resultados)   2009
Enem 1ª Parte(Resultados) 2009
 
Conjuntos Numericos
Conjuntos NumericosConjuntos Numericos
Conjuntos Numericos
 

Dinâmica atmosférica

  • 3.  
  • 5.  
  • 6. Elementos do clima: Temperatura atmosférica, chuvas, umidade, massas de ar, pressão atmosférica, ventos.
  • 7. Fatores do clima: Relevo, vegetação, massas líquidas, latitude, altitude.
  • 9. A atmosfera é um envoltório gasoso, de mais de 1000 km de espessura, que acompanha a Terra em seus movimentos. Formada por gases como o oxigênio, o nitrogênio, o gás carbônico, entre outros.
  • 10.  
  • 11. Troposfera Esta camada é o principal meio de transporte de massa (água, partículas sólidas, poluentes, etc.), energia (energia térmica recebida do sol), e quantidade de movimento (ventos) sobre a superfície da terra. Com relação à temperatura, observa-se, em média, valores mais altos nas camadas próximas à superfície terrestre. É o efeito da radiação térmica das superfície terrestre.
  • 12.  
  • 15.  
  • 16. O CICLO DA ÁGUA
  • 17. Tempo atmosférico é algo momentâneo, que varia constantemente
  • 18. 0 tempo na Bahia
  • 19. Clima (Klima: inclinação) é a sucessão habitual dos tipos de tempo de um determinado local da superfície terrestre .
  • 21. Latitude Baixa latitude (proximidades do Equador) Raios solares perpendiculares: maior irradiação de calor alta temperatura Alta latitude (distante do Equador) baixa temperatura Raios solares inclinados: menor irradiação de calor.:
  • 22.  
  • 24. A altitude exerce grande influência sobre a temperatura. O calor é irradiado para "cima", e a atmosfera aquece-se por irradiação. Quanto maior a altitude, mais rarefeito torna-se o ar, ocorrendo também menor irradiação e, por conseqüência, menores temperaturas. O contrário ocorre em altitudes baixas".
  • 25.  
  • 26. PRESSÃO ATMOSFÉRICA ALTITUDE Baixa altitude Maior pressão Maior coluna de ar Alta altitude Menor pressão Menor coluna de ar
  • 27. Ter peso e estar em constante movimentação são duas das inúmeras características da atmosfera. Portanto pressão atmosférica é a ação do peso da atmosfera sobre a superfície do Planeta. Pode variar em função da altitude e da temperatura.
  • 28.  
  • 31. As chuvas , sofrem a influência de vários fatores climáticos. Geralmente, chove mais nos lugares que apresentam: baixa latitude, baixa altitude, maritimidade, vegetação abundante, ação de correntes marinhas quentes, encosta de barlavento (frente p/ o mar) etc.
  • 33. Frontais: Quando duas massas com temperatura e pressão opostas e proporcionais se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água em forma de chuva.
  • 34. Convectiva : Ocorre em função da subida do ar contendo muito vapor d`água e que ao ganhar altitude entra em contato com as camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. O ar quente e úmido sobe e desce frio. EVAPOTRANSPIRAÇÃO
  • 35. Orográfica ou de relevo : Quando a massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) é obrigada a ganhar altitude onde pode ocorrer a queda de temperatura e a condensação do vapor. 10º
  • 52.
  • 53. Alísios : Trópicos para o Equador. Contra-Alísios : Equador para os trópicos Na região equatorial ocorre o encontro dos ventos Alísios oriundos do hemisfério norte (Alísios de Nordeste) com os originados do hemisfério sul (Alísios de Sudeste). Formando a (CIT) Convergência Intertropical ou Doldrum Efeito Coriolis – Desvio dos ventos Alísios para o Oeste em função do movimento de rotação.
  • 54.  
  • 55.  
  • 56. ZONA CICLONAL ZONA ANTICICLONAL
  • 57.  
  • 58. Monções : Ventos periódicos que acontecem no sudeste asiático em decorrência da maritimidade e continentalidade comum na região. Durante o verão a porção continental da Ásia meridional absorve muito calor, principalmente a Índia, tornando-se uma área de ZBP e o oceano índico uma ZAP. Em função disso os ventos sopram do mar para o continente, trazendo umidade e provocando chuvas. (Verões quentes e chuvosos) Durante o inverno ocorre o processo inverso, as altas temperaturas concentram-se nos oceanos, transformando-os em ZBP e a porção sólida do continente em ZAP, por conseguinte os ventos sopram do continente para o oceano. (Invernos frios e secos)
  • 59.  
  • 60. Ciclone : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos superam 50 km/h.
  • 61. Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
  • 62. Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
  • 63. Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.
  • 64. Vendaval : vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
  • 65. Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.
  • 66. Brisa marítima e terrestre Junto à costa começa a fazer-se sentir, no fim da manhã, um vento vindo do mar, que atinge o máximo no princípio da tarde e desaparece ao anoitecer. Este vento é mais forte nos dias quentes, mas pode ser mais fraco quando o céu está nublado. A causa fundamental do movimento do ar é a diferença de aquecimento entre as superfícies da terra e do mar quando sobre elas incide a radiação solar. Nas regiões costeiras podem fazer-se sentir brisas, à noite. Estas brisas dirigem-se de terra para o mar, nas camadas inferiores devido ao arrefecimento por irradiação da superfície de terra com muito maior rapidez do que a partir do oceano adjacente, então gera-se uma brisa terrestre. 
  • 67.  
  • 69.  
  • 70.  
  • 71. Chuva O ar frio penetra por baixo da massa de ar quente Avanço da superfície frontal quente Formam-se as nuvens quando o ar quente e úmido em ascensão se condensa
  • 72. Massas de ar Porções gasosas com temperatura e pressão definidas que circulam na troposfera. No conceito da climatologia moderna é considerado o principal elemento do clima. De acordo com esse conceito os climas se organizam em decorrência dos movimentos das massas de ar.
  • 74. As massas de ar que atuam no Brasil e suas características Sigla Nomenclatura Característica Principal local de atuação mTa Massa Tropical atlâtica Quente e úmida Litoral do nordeste e sudeste mTc Massa Tropical continental Quente e seca Centro-Oeste mEc Massa Equatorial continental Quente e úmida Região norte mEa Massa Equatorial atlântica Quente e úmida Litoral região norte mPa Massa Polar atlântica Fria e úmida No inverno atinge todo o território brasileiro
  • 75.
  • 76. Climograma: gráfico que representa a distribuição das chuvas e a oscilação da temperatura ao longo do ano. Na base, as letras (J. F. M... etc.) indicam os meses do ano. Na margem esquerda está representado o regime pluviométrico (milímetros de chuvas), e na margem direita o regime térmico (em graus centígrados). As barras ou colunas representam o acúmulo de chuvas em cada mês do ano. As linhas de cada climograma traçadas de margem a margem do gráfico representam as temperaturas.
  • 77.  
  • 79.  
  • 80.  
  • 81. Inversão térmica Ocorre o ano todo em altitudes elevadas (mil metros), mas no inverno ela se forma abaixo dos 200 metros.  Trata-se de uma bolha de ar quente retida pela massa de ar frio localizada acima que impede a dispersão dos poluentes. O problema acontece mais nas metrópoles, onde há grandes frotas de veículos.
  • 82. Um nevoeiro derivado da poluição, cerca o monumento ao Anjo na Cidade do México, no México, durante uma inversão térmica . A poluição aumenta drasticamente enquanto uma massa de ar frio está presa sob uma massa de ar mais quente, este estado permanece inalterado enquanto a ausência de vento impede que a poluição próxima do chão escape.
  • 83. EL NIÑO El Niño
  • 84. El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Este nome foi dado por pescadores do Peru em razão de a costa do país ser muito atingida pelo fenômeno e causar graves danos aos pescadores, principalmente. O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades.
  • 85. Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo, secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados.
  • 86.  
  • 87. Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta.
  • 88. EL NIÑO NO BRASIL Os efeitos do El Niño no Brasil causam prejuízos e benefícios. Mas os danos causados são muito maiores que os benefícios, então para o Brasil o fenômeno é muito temido, principalmente por agricultores. A região sul é, talvez, a mais afetada. Em cada episódio do El Niño é observado na região sul um grande aumento de chuvas, principalmente nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno, pode sofrer um acréscimo de até 150% de precipitação em relação ao seu índice normal. Isto faz com que nos meses da safra a chuva atrapalhe a colheita e haja graves prejuízos aos agricultores.
  • 89. Estas chuvas também podem atingir o estado de São Paulo. As temperaturas também mudam na região sul e sudeste e é observado invernos mais amenos na região sul e no sudeste as temperaturas ficam ainda mais altas em relação ao seu valor normal. Este aumento de temperatura no inverno trás benefícios para os agricultores da região sul e do estado de São Paulo por não sofrerem os prejuízos da geada. No leste da Amazônia e no nordeste ocorre uma diminuição no índice de chuvas.
  • 90. Algumas áreas do sertão nordestino podem ficar sem registrar nenhum índice de chuva nos meses de seca e nos meses em que pode chover não chove, sendo assim as secas duram até 2 anos em períodos de El Niño. Mas os períodos de seca não se limitam apenas ao sertão e até mesmo no litoral há um grande déficit de chuva. Os agricultores do nordeste também são prejudicados pela falta de chuva e sofrem graves perdas para a agricultura.
  • 91. La Niña , fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao El Niño e que se caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico tropical. Alguns impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido a La Niña. O que se consegue entender são os seus efeitos na atmosfera e as mudanças no clima, mas uma resposta definitiva ainda está longe de se conseguir. Indica-se que as condições no Oceano Pacífico tropical apresentam temperaturas da superfície do mar mais quente que o normal há vários meses.
  • 92. Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius. Fonte de dados: NCEP/NOAA-EUA. Elaboração: CPTEC/INPE.