O documento discute vários artigos relacionados ao insucesso escolar em Portugal. Apresenta dados mostrando uma redução nas taxas de reprovação nos ensinos básico e secundário nos últimos anos, apesar de alguns criticarem que isso não necessariamente corresponde a melhorias na aprendizagem. Também discute propostas do governo para combater o abandono e insucesso escolar através de medidas como livros, refeições e transporte gratuitos.
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
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1. clipping11º CmrDiana MendesEscola Secundária de Barcelos11º Cmr<br />Índice TOC quot;
1-3quot;
O insucesso escolar PAGEREF _Toc256716253 2O Insucesso escolar - Noticias4Fenprof diz que diminuição da taxa de insucesso não corresponde a melhor aprendizagem PAGEREF _Toc256716255 2Elisa Ferreira apresenta propostas para combater insucesso escolar e analfabetismo na cidade…………………………………………………………………………………………………………………………………….… PAGEREF _Toc256716257 2Insucesso e abandono escolares caem para metade PAGEREF _Toc256716259 2Centenas de Magalhães entregues em Baião para ajudar a inverter as estatísticas do insucesso escolar PAGEREF _Toc256716261 2Manuais e refeições gratuitas e passe para combater abandono e insucesso escolar PAGEREF _Toc256716262 2Insucesso escolar custa 600 milhões ao Governo PAGEREF _Toc256716264 2Projecto-piloto contra insucesso escolar PAGEREF _Toc256716266 2Estratégia para currículo do ensino básico e secundário delineada até final do ano lectivo PAGEREF _Toc256716268 2Escola de vida PAGEREF _Toc256716270 2Menos chumbos não é igual a melhor aprendizagem PAGEREF _Toc256716271 2Sócrates: 35 mil abandonam o ensino antes dos 18 anos PAGEREF _Toc256716273 2Sócrates: 35 mil abandonam o ensino antes dos 18 anos PAGEREF _Toc256716275 2<br />O insucesso escolar<br />O drama do insucesso escolar é relativamente recente. É a partir dos anos sessenta que encontramos as suas primeiras manifestações. Foi então que se começou a exigir que as escolas, por razões económicas e igualitárias, encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro individual, tornou-se subitamente um problema insuportável sob o ponto de vista social. A preguiça, a falta de capacidade ou interesse, deixaram de ser aceites como explicação para o abandono todos os anos de milhares e milhares de crianças e jovens do sistema educativo. A culpa do seu insucesso escolar passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar. O sistema não fora a capaz de os motivar, reter, fazer com que tivessem êxito. O desafio tornou-se tremendo, já que todos os casos individuais se transformaram em problemas sociais. A escola secundária era a menos preparada para a mudança. Durante séculos assumira como sua vocação hierarquizar os alunos de acordo com o seu rendimento escolar, seleccionando os mais aptos e excluindo os que não fossem capazes de acompanhar as exigências que ela mesma impunha. A sua nova missão era agora igualizar todos no sucesso educativo, garantindo 0% de negativas! Este era o novo padrão que permitia aferir o sucesso de cada escola.<br />O Insucesso escolar - Noticias<br />Fenprof diz que diminuição da taxa de insucesso não corresponde a melhor aprendizagem <br />publicado 13:02 24 Agosto '09 <br />Lisboa, 24 Ago (Lusa) - A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera positiva a diminuição da taxa de insucesso escolar nos ensinos secundário e básico, hoje anunciada pelo Governo, mas considera que tal não corresponde a melhorias na aprendizagem.<br />Fenprof diz que diminuição da taxa de insucesso não corresponde a melhor aprendizagem <br />quot;
É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontecequot;
, disse à Lusa Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof.<br />Dados avançados hoje pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.<br />Elisa Ferreira apresenta propostas para combater insucesso escolar e analfabetismo na cidade <br />publicado 19:56 24 Agosto '09 <br />Porto, 24 Ago (Lusa) - A candidata socialista à Câmara do Porto apresentou hoje várias propostas para combater os problemas de insucesso e abandono escolar, iliteracia e analfabetismo que considera quot;
afectarem a coesão interna da cidadequot;
.<br />Elisa Ferreira apresenta propostas para combater insucesso escolar e analfabetismo na cidade <br />quot;
Queremos atacar estes problemas globalmente e dar a perceber a sua relevância para a sociedade. Tem de haver uma consciência generalizada de um problema que afecta a coesão interna na cidade e a sua competitividadequot;
, salientou, à Lusa, Elisa Ferreira.<br />A candidata independente do PS destacou a quota quot;
desproporcionalquot;
entre os 2,2 por cento de população do país que o Porto tem e os 6,6 por cento de população que recebe rendimentos de inserção social (RSI).<br />Insucesso e abandono escolares caem para metade<br />publicado 12:31 24 Agosto '09 <br />quot;
Tivemos nestes dois últimos anos mais de 60 mil alunos que estavam fora da escolaridade obrigatória e que as escolas acolheramquot;
Nuno Veiga, Lusa <br />A taxa de reprovação no secundário ficou-se no último ano lectivo pelos 18%, menos 4% do que em 2007/2008, enquanto que no básico se registaram 7,7% de chumbos, menos 0,6% do que ano lectivo anterior. Após a divulgação desdtes dados, Maria de Lurdes Rodrigues falou de quot;
redução consolidadaquot;
, enquanto a FNE pede mais atenção para os alunos que precisam de ajuda suplementar.<br />Insucesso e abandono escolares caem para metade<br />De acordo com o documento do ministério, a taxa de retenção no básico e secundário durante o ano lectivo passado acompanha a tendência de diminuição de reprovações que vem acontecendo ao longo dos últimos oito anos. Em 2008/2009 houve ainda um aumento no número de alunos do 9.º ano, sendo que, desde 2005, há mais 36 por cento a frequentar aquele que é o último ano da escolaridade obrigatória, tendo ainda aumentado 50 por cento o número de estudantes que concluíram esse nível. <br />No ano lectivo de 2004/2005 houve um total de 81.743 alunos que concluíram o 9.º ano, conjunto que subiu em 2007/2008 para 119.892 e chegou no ano lectivo que passou para 121.222 estudantes. <br />No que respeita ao ensino básico, a taxa de reprovação ficou-se pelos 7, 7 por cento, o que representa a queda para metade em relação ao início desta década. <br />Ministra sublinha redução no insucesso e no abandono <br />Maria de Lurdes Rodrigues, responsável pela pasta da Educação que deu corpo a uma das mais profundas reestruturações na carreira docente, comentou já os resultados apurados pelo seu ministério para referir que destes números que o importante é a quot;
redução para metade do abandono e insucesso escolarquot;
nos últimos anos. <br />quot;
O mais importante é a redução para metade do abandono e insucesso escolar. Os dados deste ano apontam para uma redução consolidadaquot;
, sublinhou a ministra da Educação, ao considerar que se trata de quot;
valores muito significativos, que têm como consequência o aumento do número de alunos naqueles anos em que o insucesso e o abandono eram mais sentidos, naqueles anos de escolaridade em que se vinha a perder alunos há mais de uma décadaquot;
. <br />Para explicar as metas atingidas, os argumentos de Maria de Lurdes Rodrigues centraram-se num quot;
conjunto de medidas que permitiram às escolas e aos professores dispor dos meios para combater as dificuldades de aprendizagem e o insucesso escolarquot;
como quot;
os planos de recuperação, os cursos de educação e formação, generalização de currículos alternativos, o maior tempo de trabalho dos professores com os alunos, mas também a estratégias que foram desenvolvidas pelas escolas de ir buscar os alunos ao abandonoquot;
. <br />FNE pede atenção para necessidades especiais <br />Numa reacção ao documento apresentado na 5 de Outubro, a Federação Nacional dos Sindicatos Educação (FNE) manifesta o desejo de que o balanço das taxas de reprovação não seja apenas um conjunto de números para a estatística. <br />quot;
Para a FNE tudo quanto é melhorar o sistema é importante. Nós gostaríamos que estes números fossem números reais, que revelassem o sucesso dos alunos, e não apenas números para estatísticas. Mas se na verdade esse sucesso aconteceu, ainda não aconteceu para todos os alunosquot;
, sustentou a dirigente da FNE Lucinda Manuela, lembrando que ainda quot;
há alunos que abandonamquot;
a escola. <br />A sindicalista recordou a proposta da FNE, no início da legislatura, no sentido de serem criadas equipas multidisciplinares para acompanhar estudantes com dificuldades de aprendizagem. <br />quot;
O ideal seria criar equipas multidisciplinares nas escolas constituídas por professores e por outros especialistas que pudessem acompanhar essas crianças que têm dificuldades diferentes, um ritmo de aprendizagem diferente dos outrosquot;
, disse Lucinda Manuela, lamentando que quot;
isso ainda não tenha acontecido, ainda não temos sucesso em todos os alunosquot;
. <br />Lucinda Manuela fez ainda questão de sublinhar que os resultados agora apresentados pelo Ministério da Educação resultam antes de mais do esforço da classe docente.<br />Centenas de Magalhães entregues em Baião para ajudar a inverter as estatísticas do insucesso escolar<br />publicado 15:10 12 Novembro '08 <br />Baião, Porto, 12 Nov (Lusa) - Mais de duas centenas de crianças do recém-inaugurado Centro Escolar de Baião receberam hoje o computador Magalhães, ferramenta que vai também ser distribuída, em breve, aos alunos dos outros dois agrupamentos do concelho, disse à Lusa o presidente da autarquia.<br />Centenas de Magalhães entregues em Baião para ajudar a inverter as estatísticas do insucesso escolar<br />O socialista José Luís Carneiro, que preside à câmara municipal há apenas três anos, sublinhou quot;
que o concelho de Baião está hoje, pela primeira vez, na linha da frente do distrito do Porto no que respeita à Educaçãoquot;
, um sector em que, desde 2005, foram investidos cerca de cinco milhões de euros.<br />Os computadores Magalhães foram entregues por representantes da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) aos 235 alunos do primeiro ciclo do ensino básico, incluindo às crianças da unidade especializada para autistas.<br />O concelho de Baião é dos 18 do distrito do Porto aquele que regista os mais elevados índices de abandono e insucesso escolares, mas a autarquia está a fazer uma quot;
forte aposta para inverter as estatísticasquot;
, uma acção que o presidente da câmara apelida de quot;
revolução positivaquot;
.<br />quot;
O computador é um instrumento, apenas uma ferramenta de trabalhoquot;
, afirma o autarca de Baião.<br />Sustenta, no entanto, que o Magalhães simboliza, sobretudo, quot;
que todos os alunos, ainda que sejam provenientes de estratos sócio-económicos diferentes, terão as mesmas oportunidades de aprendizagemquot;
.<br />José Luís Carneiro considerou também que a criação do centro escolar de Baião, inaugurado no início do mês e que resultou do encerramento de seis antigas escolas primárias, quot;
proporciona condições de igualdade para todos os alunos, seja nas tecnologias de informação, no inglês ou mesmo no acesso a refeiçõesquot;
.<br />O autarca socialista garantiu que o investimento na educação vai prosseguir, estando em curso os programas de construção de mais dois centros escolares, em Eiriz/Ancede e em Santa Marinha do Zêzere e de dois pólos escolares, a executar nas freguesias da Teixeira e de Santa Cruz do Douro.<br />Adriana e Francisco, ambos com nove anos, já lidavam com computadores em casa mas é a primeira vez que têm quot;
o seu portátilquot;
.<br />quot;
É muito bom para escrever e para jogarquot;
, afirmou Francisco, que também considera quot;
excelentequot;
a escola ter quadros interactivos, a quot;
nova atracçãoquot;
das salas de aula do centro escolar.<br />quot;
Gosto muito de ir ao quadro, mas também do computador. É muito bonitoquot;
, disse a pequena Adriana.<br />O centro escolar integra o agrupamento de escolas do Vale do Ovil, de que faz também parte a EB 2,3 e Secundária de Baião, onde hoje algumas dezenas de alunos ensaiaram um protesto e faltaram às aulas, convencidos que a ministra da Educação se deslocaria a Baião para proceder à entrega dos computadores Magalhães.<br />Uma aluna daquela Secundária, que contactou a Lusa, informava durante a manhã que estavam em greve às aulas cerca de 300 alunos, mas uma fonte da direcção da escola disse ao início da tarde, à Lusa, quot;
que o protesto não abrangeu mais do que dez por cento dos 840 alunos do estabelecimento de ensinoquot;
.<br />JDS.<br />Manuais e refeições gratuitas e passe para combater abandono e insucesso escolar<br />publicado 10:53 04 Setembro '08 <br />Lisboa, 04 Set (Lusa) - O abandono prematuro e o insucesso escolar vão ser combatidos, este ano lectivo, pelo Governo em duas frentes: o alargamento da acção social, que garantirá livros e refeições gratuitas a 400 mil alunos, e a criação do passe escolar. <br />Manuais e refeições gratuitas e passe para combater abandono e insucesso escolar<br />Estas medidas, anunciadas em Julho pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no debate do Estado da Nação, e que vão hoje a Conselho de Ministros, foram aplaudidas pelos pais e consideradas quot;
positivasquot;
, mas insuficientes, pelos sindicatos e partidos da oposição. <br />O alargamento da Acção Social Escolar vai permitir que 711 mil estudantes dos ensinos básico e secundário beneficiem de apoio, quase três vezes mais dos que beneficiavam até agora.<br />O passe escolar nos transportes, para crianças entre os quatro e os 18 anos, possibilitará uma redução de 50 por cento do valor mensal da assinatura. <br />Para o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, estas medidas impunham-se pelo quot;
próprio programa constitucional, que este Governo leva à práticaquot;
.<br />quot;
Nós acreditamos que cada vez mais é claro a responsabilidade de cada parte nisto: do Governo, que assim se assume mais de acordo com a Constituição, e das escolas que terão cada vez maior responsabilidade na discussão dos seus projectos educativos e na adequação dos seus orçamentosquot;
, disse Albino Almeida. <br />A nível de apoios escolares, acrescentou, quot;
fica claro também que aumenta a responsabilidade da família e dos alunos, uma vez que passaremos todos a pagar aos nossos jovens para que tenham um ensino universal, obrigatório e gratuito, conforme prevê a Constituiçãoquot;
.<br />Para o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, estas medidas são positivas mas quot;
claramente insuficientes para as dificuldades que as famílias enfrentamquot;
.<br />Uma posição sustentada por Luís Lobo, da Federação Nacional de Professores (FENPROF): quot;
Nenhum cidadão fica descontente quando se trata de benefícios para as famílias, mas isto significa que as famílias ainda têm de pagar a Educação que deveria ser gratuita, segundo a Constituiçãoquot;
.<br />O deputado comunista Jorge Pires considera também que as verbas destinadas à acção social escolar não vão quot;
nem de perto, nem de longe resolver os problemas centrais das famíliasquot;
.<br />quot;
O Governo está a dar alguma ajuda a uma parte das crianças, mas que fica muito longe das necessidades reais da populaçãoquot;
, disse o deputado do PCP, recordando que, nos últimos três anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), na variação de preços ao consumidor, o produto que mais subiu foi a educação (16,2 por cento). <br />Para a deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, o alargamento da acção social escolar quot;
é mais que necessário, a dúvida é se vai conseguir cumprir-se na totalidadequot;
.<br />quot;
O Governo já anunciou outros apoios sociais que nunca chegaram a atingir o universo inicialmente anunciado, nomeadamente o complemento social de idososquot;
, frisou.<br />Para o deputado do CDS/PP, José Paulo Carvalho, estas são quot;
medidas positivas se o Governo as conseguir desenvolver e pôr em práticaquot;
. <br />quot;
Já estamos habituados a muita propaganda que depois não se concretizaquot;
, concluiu.<br />A agência Lusa tentou obter um comentário do PSD, mas não obteve resposta em tempo útil.<br />HN.<br />Insucesso escolar custa 600 milhões ao Governo<br />Chumbos no ensino básico e secundário por ano ascendem aos 170 mil<br />Por: Redacção /MM | 30-04-2008 10: 45 <br />Os cerca de 170 mil alunos que chumbaram em 2006/07 no ensino básico e secundário custaram ao Governo cerca de 600 milhões de euros, noticia o jornal Público. <br />«Se o Estado gasta por ano três mil euros com um aluno, quando ele repete vai custar seis mil no ano seguinte», referiu a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, acerca do ensino da Matemática e da conferência internacional sobre o ensino da disciplina, que na próxima semana irá decorrer em Lisboa. <br />Professores manifestaram-se em Lisboa Educação: ministra anuncia novos desafios das escolas <br />Este valor engloba as despesas que o Estado pagou para integrar alunos em escolas privadas localizadas em sítios onde não há oferta pública, através dos contratos de associação. <br />A ministra da Educação comentou ainda sobre este tema: «Se, ao fim de três anos, o aluno ainda abandona a escola, então o país acaba por ter no final um gasto que não serviu». <br />Na OCDE apenas a Espanha e Luxemburgo apresentam taxas de chumbo parecidas com a de Portugal, o que é desconfortável para a ministra. «Os sistemas de ensino moderno tentaram substituir um sistema chamado 'chumbo' por outros instrumentos chamados 'mais trabalho'. É isso que precisamos de fazer nas nossas escolas: substituir este instrumento que não tem um objectivo de recuperação», acrescentou Maria de Lurdes Rodrigues.<br />Projecto-piloto contra insucesso escolar<br />«Melhorar a qualidade do ensino» é um dos objectivos do programa<br />Por: | 05-04-2008 18: 04 <br />Um projecto inovador, tutelado pela Universidade Nova de Lisboa e em parceria com autarquias e estabelecimentos de ensino, foi este sábado apresentado na Batalha, visando criar escolas-piloto no combate ao insucesso escolar, noticia a agência Lusa. <br />«O centro de estudos da Universidade Nova contactou-nos para fazer a reunião este sábado e juntar esforços na elaboração de um projecto conjunto para atingir a escola de excelência», afirmou António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, no início do encontro de apresentação do projecto, que contou com a presença da ministra da Educação. <br />O projecto junta escolas dos concelhos da Batalha, Oeiras, Castelo Branco, Constância e Loulé e prevê a aplicação de novas estratégias de ensino, adaptadas à realidade local, e em parceria com as autarquias e com as comunidades. <br />Criar comunidades educativas <br />Por seu turno, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, recordou que a iniciativa, denominada ¿Projecto RSCXEL - Rede de Escolas de Excelência¿, constitui uma oportunidade para criar as comunidade educativas, ao promover este tipo de parcerias alargadas, visando sempre a melhoria da oferta educativa. <br />Por outro lado, o projecto procura responder aos «desafios da abertura ao exterior» de estabelecimentos, promovendo a «criação de espaços para uma participação qualificada de pais, autarquias e de instituições da sociedade civil na vida da escola», acrescentou Maria de Lurdes Rodrigues. <br />Estas parcerias irão ajudar ao «funcionamento interno das próprias escolas» que podem assim «ganhar competência no planeamento e organizações dos recursos», apostando também na «diversificação das estratégias pedagógicas» para «melhorar a qualidade do ensino e conseguir melhores resultados no que respeita aos indicadores de sucesso», concluiu a ministra<br />Estratégia para currículo do ensino básico e secundário delineada até final do ano lectivoO Governo vai concluir até final do ano lectivo uma nova estratégia para o currículo do ensino básico e secundário, baseada na definição de metas de aprendizagem para cada ciclo e áreas nucleares, segundo as Grandes Opções do Plano. <br />quot;
Pretende-se fazer ajustamentos no plano de estudos do ensino básico, de forma a reduzir o número de unidades curriculares simultâneas em cada ano de escolaridadequot;
e a quot;
promover uma maior flexibilidade de gestãoquot;
, bem como a quot;
efectiva integração curricular de áreas transversaisquot;
, como a Educação para a Saúde e a Educação para a Cidadania. Estas iniciativas serão desenvolvidas quot;
de forma faseada até ao ano lectivo 2012-2013quot;
, de modo a assegurar mecanismos de consulta, acompanhamento e monitorizaçãoO Governo compromete-se também diversificar a oferta educativa e formativa dirigida aos jovens do ensino secundário, quot;
através da valorização das modalidades de dupla certificação, de uma oferta adequada aos seus interesses e expectativas e da conclusão da reforma do ensino artísticoquot;
Prevê igualmente consolidar e desenvolver programas e projectos destinados a melhorar as competências-chave e combater o insucesso e abandono escolar precoce, apostando na quot;
prevenção e detecçãoquot;
de situações de risco, com o envolvimento das famílias e da comunidade local.O Governo destaca o Plano de Acção para a Matemática e adianta que o Plano Nacional de Leitura terá uma segunda fase a partir de 2012As Grandes Opções do Plano preconizam ainda programas de formação contínua para professores em português, matemática, ciências experimentais, inglês, tecnologias da informação e comunicação, educação para a saúdeÀs escolas classificadas como Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) são prometidos quot;
recursos humanos e pedagógicos adicionaisquot;
quot;
Irá também ser aprofundada a dimensão inclusiva da educação especial, designadamente através do estudo de modalidades de diagnóstico precoce na educação do pré-escolar e no 1. Ciclo, da caracterização da população educativa com necessidades especiaisquot;
, entre outras medidas para aperfeiçoamento do regime em vigor. Publicação: 11-01-2008 18:51 | Última actualização: 15-02-2008 02:20Escola de vida Em 1998, a Escola Básica 2,3 da Trafaria lutava contra a falta de preparação dos alunos, a indisciplina e a droga. A escola era o reflexo desta vila do concelho de Almada, marcada pelas más condições de vida. Perdidos e AchadosQuando a SIC foi conhecer a escola da Trafaria, professores e funcionários lutavam contra o insucesso escolar. Muitos alunos chegavam ao quinto ano sem saber ler e a taxa de reprovação rondava os 50%.Mas a preocupação ia muito para lá das notas. Era preciso apostar na formação dos jovens enquanto cidadãos e lutar contra a falta de estabilidade no seio das famílias.Foram vários os casos que ilustraram esta realidade. O Micas, o Márcio, o Osvaldo, a Elsa, o Ricardo… exemplos de indisciplina, notas negativas e falta de motivação.right0Mas nem tudo era mau na escola da Trafaria. A directora, Margarida Góis, tentava que todos completassem a escolaridade obrigatória. O professor João Rodrigues ocupava os tempos livres dos jovens com uma banda de música e muita imaginação.Depois da reportagem da SIC, em 1998, as ajudas começaram a chegar. Primeiro através da Junta de Freguesia da Trafaria e da Câmara Municipal de Almada; depois por via do Ministério da Educação.Nove anos depois, o “Perdidos e Achados” regressou à Trafaria. Quisemos saber o que mudou no retrato de 1998 e o que é feito do Micas, do Márcio, do Osvaldo, da Elsa e do Ricardo. Será que conseguiram desviar-se do percurso sinuoso que se adivinhava?<br />Menos chumbos não é igual a melhor aprendizagem<br />Apesar do aviso, a Fenprof congratula-se com a diminuição da taxa de reprovação<br />Por: /MM | 24-08-2009 13: 04 <br />A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) congratula-se com a diminuição da taxa de reprovação nos ensinos básico e secundário, anunciada esta segunda-feira pelo Governo, mas considera que tal não corresponde necessariamente a melhorias na aprendizagem.«É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontece», disse Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof, em declarações à Agência LusaPara Manuela Mendonça, «mais importante que um discurso laudatório sobre os avanços que se conseguiram é ter consciência do muito que falta fazer, do investimento que é preciso fazer na escola pública para que todos alunos tenham o sucesso educativo a que têm direito»Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano. <br />Os dados avançados pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior<br />Sócrates: 35 mil abandonam o ensino antes dos 18 anos<br />Reitor de Lisboa diz que é mais importante actuar nos primeiros seis anos de escolaridade<br />Por: /CR | 27-04-2009 15: 25 <br />O primeiro-ministro manifestou-se esta segunda-feira confiante que a meta de escolaridade obrigatória de 12 anos será cumprida a prazo em Portugal, dizendo que estão em causa 35 mil jovens num universo de cerca de 1,2 milhões de alunos, refere a Lusa. <br />José Sócrates falava numa conferência de peritos, no Centro Cultural de Belém, depois de o reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, e de uma directora de um agrupamento de escolas do concelho de Almada terem levantado dúvidas sobre a validade do objectivo do Governo de fixar a escolaridade obrigatória nos 12 anos. <br />«Estamos em condições de dar uma resposta cabal aos problemas que sempre tivemos no nosso sistema educativo, mas sem a arrogância de pensarmos que em poucos anos vamos resolver tudo e viver tranquilos para o resto das nossas vidas», declarou Sócrates, numa resposta indirecta às intervenções mais críticas que tinha ouvido da parte de peritos. <br />No caso do alargamento da escolaridade obrigatória até aos 12 anos, o primeiro-ministro estimou em cerca de 35 mil o número de jovens que abandonam antes dos 18 anos o sistema educativo. <br />«Esta decisão resulta de uma maturidade já atingida e, por isso, chegamos à conclusão que este é o momento para avançar. Temos as condições para o fazer, porque faltam mais 35 mil alunos na escola num total de 1,2 milhões», apontou. <br />Para José Sócrates, os 35 mil jovens em falta no sistema escolar «podem ser perfeitamente integrados na escola». <br />«Temos todas as condições para isso, quer em meios humanos, quer em meios físicos. O que nos resta é atrair 35 mil jovens, porventura os mais difíceis, mas vale a pena não desistir do objectivo», acrescentou. <br />De acordo com José Sócrates, as obras que estão a ser realizadas a cargo do Governo em escolas secundárias (cerca de 200) e em 400 centros escolares pelas autarquias, a par de uma política de apoio às famílias com a atribuição de bolsas de estudo no secundário, criaram uma oportunidade «para se fixar uma nova ambição: o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos». <br />«Essa nova ambição tem de ser acompanhada pela adopção de medidas responsáveis, que não criem a frustração de um eventual falhanço no cumprimento da meta. Estamos bem conscientes das dificuldades e dos desafios inerentes ao sistema, mas temos a obrigação de responder a estes desafios», sustentou. <br />Momentos antes, o reitor da Universidade de Lisboa tinha pegado numa tabela apresentada pelo Ministério da Educação sobre taxas de escolarização para sublinhar que, entre os anos lectivos de 2005/2006 e 2007/2008 a taxa dos jovens na escola com 18 anos tinha descido de 67,4 para 65,4 por cento. <br />António Nóvoa apelou aos membros do Governo presentes na sessão para que «actuem» sobre «o essencial», os primeiros seis anos de escolaridade, medida que defendeu ser mais importante do que fixar objectivos nos 12 anos de escolaridade. <br />Depois de apontar deficiências no Ensino Secundário e de contestar a forma como os professores primários têm sido tratados pelos últimos executivos, o reitor da Universidade de Lisboa advogou ainda que alguns países europeus sem uma escolaridade obrigatória tão longa apresentam melhores resultados do que Portugal em termos de escolarização. <br />Na resposta, a ministra da Educação referiu que os dados da tabela mencionada pelo reitor da Universidade de Lisboa não traduziam com rigor a percentagem total de jovens com 18 anos a frequentar a escola. <br />Maria de Lurdes Rodrigues alegou que cerca de 20 mil jovens estão em cursos profissionais, mas que não há ainda dados que permitam desagregar esses jovens por idades entre os 16 e os 18 anos. <br />Mesmo assim, a ministra da Educação admitiu que existe alguma estagnação no que respeita à frequência escolar de jovens com 18 anos, adiantando que a prazo será necessária uma reestruturação do Ensino Secundário em Portugal - ponto que disse já estar a ser estudado pelo Ministério da Educação<br />