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ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 1
Trabalho Realizado Por:
 Anabela Silva;
 Daniela Pinto;
 Diana Sousa;
 Rita Fernandes.
2015/2016
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 2
Índice
Características comunicativas e pré-linguísticas desta faixa etària
correspondendo ao 1ºano de
vida…………………………………………………………………………
…………………………4
Atividades a promover nos educadores e a estimular nas crianças.....5
Proposta de livros-jogo interactivo................................................................. 13
Características comunicativas e linguísticas desta faixa etària
correspondendo ao 2ºano de vida ................................................................... 18
Atitudes a promover nos educadores e estimular nas crianças.......... 23
Esquema desenvolvimental da leitura de objetos a três dimensões à
leitura de letras....................................................................................................... 28
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 3
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 4
Características comunicativas e pré-
linguísticas desta faixa etària
correspondendo ao 1ºano de vida
O 1º ano de vida é de uma importância fundamental para
todo o desenvolvimento socioafetivo do bebé, ele deverà
criar autoconfiança nas suas competências comunicativas e
fornecer-lhe bases sólidas para o seu desenvolvimento
linguístico harmonioso. Sorrir intencionalmente,
estabelecer um diàlogo tónico-comunicativo com o outro,
reconhecer-se como tendo algum poder sobre o outro,
reconhecer-se como tendo algum poder sobre o outro,
vivenciar experiências diversificadas, exercitar o seu
aparelho fonador, treinar atitudes comunicativas eficazes,
respeitar o outro interlocutor e começar a exprimir as suas
necessidades e motivações.
Qualquer digressão onde se possam intercambiar
impressões, gostos, descobertas, sentimentos, ideias.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 5
Atividades a promover nos educadores
e a estimular nas crianças
Estabelecer o contacto ocular
Olhar para o outro e observà-lo atentamente forma o
complemento indispensàvel de qualquer diàlogo, verbal e
não-verbal.
Sem o estabelecimento deste contacto ocular torna-se
impossível interpretar os sentimentos do parceiro de
conversa, ou de imità-lo, ou de segui-lo ou ainda de repetir,
expandir, interessar-se no diàlogo, sintonizar as nossas
ondas, gestos, palavras, ações, atitudes, mímicas.
Observar
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 6
Implica que a educadora esteja com os olhos bem abertos
para captar todas as pequenas mensagens da criança, desde
os gestos, os sons, o choro, as expressões faciais até o próprio
olhar. Não são somente os olhos mas também os ouvidos, o
tacto, o olfacto e o gosto que nos permitem inúmeras
informações da criança.
Esperar
O tempo de espera da educadora tem de ser diferente e
flexível, variando de criança para criança, em função de
cada atividade: a criança pode ser ràpida para uma atividade
e lenta para outra: respeitar o seu tempo próprio é
fundamental para ela ganhar respeito por ela mesma e pela
educadora.
Daí que facilmente se deduza que escutar o outro significa
ouvi-lo com todas as nossas antenas ligadas: é preciso o
sentido da audição em si, mas igualmente o da visão que,
graças aos olhos, vê “por fora”, captando o exterior, e que,
graças à cognição e à intuição, vê “por dentro”, o interior.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 7
Preparar o contexto
É ainda preparar só e unicamente os objetos necessàrios a
esta rotina, a fim de não dispensar a atenção da criança e
ainda de obriga-la, suavemente, a compartilhar os objetos
desta rotina com os seus vàrios intervenientes.
EXEMPLO: prancha de mudar a fralda, fralda limpa, àgua
na bacia, algodão, talco, creme…
Seguir
E estar atento a todos os sinais de comunicação da criança,
favorecendo a sua tomada de iniciativa, o seu poder de
decisão, a criança pode revelar-nos assim os seus centros de
interesse, a sua motivação e ganhar autonomia.
Porque propor-lhe atividades para além das suas
competências intelectuais, linguísticas, socioafetivas ou
emocionais, de facto, não reúne as qualidades necessàrias a
uma estimulação precoce funcional e eficaz.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 8
Exemplo: Dar a papa à criança.
Esteja atenta a quantidade de papa que cada criança tem
capacidade de reter na boca, para concretizar o ato de
mastigação.
Respeite o seu ritmo de deglutição.
Não lhe imponha o seu ritmo, demasiadas vezes prescrito
por um horàrio rígido de adulto.
Trabalhar os cinco sentidos: por exemplo com atividades
sensoriais.
Imitar
Tendo sido imitada, a criança aprenderà a imitar o adulto,
adquirindo novos conhecimentos, a esta experiencia
valoriza, na relação, um bem-estar físico aliado ao
psicológico. Imitar é dar significado aos gestos do outro.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 9
Antes de exigirmos à criança que venha ter connosco, nós
somos os primeiros a ir ter com ela, no nível de
desenvolvimento e na situação onde se encontra
presentemente.
Imitamos primeiro (os sons, os gestos, a postura) para
experimentarmos o que a criança deve sentir e só depois
interpretarmos o que acabàmos ambos de vivenciar.
Se imitarmos fielmente que a criança està a fazer, sem
exagerarmos (ou seja, sem excedermos em tempo ou sem
extremizar os gestos, os sons e postura), não correremos o
risco de ridiculizar a criança: pelo contràrio, mostrar-lhe-
emos quanto estamos atentos e próximos dela.
Expansão verbal e não-verbal
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 10
A criança aprende a falar, ouvindo falar, do balbucio em que
a criança tenta imitar o sons da linguagem do adulto, ela
extrai pouco a pouco a compreensão dos significados, assim
o adulto repete as mesmas palavras do dia-a-dia para
designar objetos, ações e sentimentos.
Existem seis meses de antecedência da compreensão sobre a
produção. Pouco a pouco, a criança vai assimilar palavras, e
então o adulto poderà adicionar novas noções, mais
específicas, completando o conceito bàsico recentemente
adquirido.
Assim, depois de ter compreendido que ao objeto
apresentado corresponde o nome de “biberão”, a criança serà
exposta a toda uma série de significados que lhe são
associados, como o seu conteúdo, matéria, cor, qualidade,
forma, uso, destinatàrio, etc. Como é bem patente no
exemplo, paralelamente à expansão verbal existe uma
expansão não-verbal que a acompanha enriquecendo-a e
facilitando a compreensão e a assimilação.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 11
Incitar
É saber criar uma subtil dosagem das expectativas: assim,
estas não serão baixas demais, o que provocaria um
“mastigar a papinha toda”.
Exemplo: A educadora desaperta os cordões das botas da
criança, pede à criança:
-Tira a bota!... (Começa por dar uma pequena ajuda, fazendo
passar o calcanhar, dando à criança a possibilidade de
descalçar sozinha o resto do pé.)
Dando-lhe esta oportunidade, a educadora fornece à criança
a possibilidade de executar ativamente o resto da tarefa.
 Síntese
 Quem não segue, não espera, não escuta, impõe,
 Estar bem com…atividades, materiais, vivências,
referências…contagia-se à criança!
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 12
 Se não se sente à vontade, não faça, tente encontrar
uma atividade do mesmo tipo com a qual se sinta bem.
 Conheça-se a si próprio para poder respeitar os outros.
 Vença o medo de experimentar a vivência com a qual
não se sinta segura, antes de a propor à criança.
 Qualquer aprendizagem é comunicação; para ser
frutuosa, tem de manter o aspecto lúdico.
É um repensar nas consequências que cada uma destas
atitudes tem no desenvolvimento da criança
(psicológico, social, motor, cognitivo e afectivo).
De facto o encadeamento de atitudes comunicativas,
linguísticas e socioafetivas, que uma estratégia
favorece, fundamenta claramente, a nosso ver, a
importância que irá revestir esta estratégia, não só na
área que, aqui, mais nos interessa, mas em todos os
domínios da vida de uma criança em fase precoce de
desenvolvimento.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 13
 Proposta de livros-jogo interactivo
É jà ao longo deste primeiro ano de vida que o educador
deve lançar, paralelamente à estimulação da linguagem
oral, as bases para a estimulação da linguagem escrita,
particularmente na familiarização do bebé com a
representação.
A criança desta idade ainda não percebe uma sequência
representada. Assim daremos preferência às representações
soltas, mais particularmente às fotografias das realidades
ambientais. (exemplos: os objetos relativos à higiene, as
relativas à alimentação, os brinquedos mais comuns, as
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 14
roupas usuais desta faixa etària, as salas da casa, do jardim,
os móveis principais, os animais domésticos, etc); Assim
como os membros da família e os colegas do jardim ou da
sala.
Uma característica importante do livro do bebé é a de fazer
trabalhar ao màximo os cinco sentidos.
Variar as estruturas, diversificar as cores, propor diferentes
tamanhos, sugerir diversos cheiros, oferecer uma vasta
gama de sons e, ainda permitir a provocação de gosto
variados. (exemplo: uma mãe de uma criança com
problemas inventou o livro-recompensa sobre as cores. Cada
pàgina era constituída pelo contorno de um balão de
insuflàvel.
A criança riscava, com ajuda da mãe o fio para segurar o
balão. Dentro do balão estavam coladas (cola de farinha)
pastilhas de chocolate (pintarolas) de uma só cor. De cada
vez que a criança dizia a cor exata, ela tinha o direito de
arrancar e comer uma pastilha.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 15
Evidentemente que, para um bebé, não vamos exigir a
produção oral de uma cor, mas fica uma sugestão: o livro
até pode ser comido, para além de ser cheirado, apalpado,
ouvido e lido!
Outra característica do livro é que deve provocar motivação
e iniciativa da criança. Uma das formas de as obter é criar
um livro cujo as folhas são iguais (não atrativas) e dentro
das quais aparece um elemento-surpresa altamente
chamativo.
Os elementos mais atractivos correspondentes a estas idades
poderão ser constituídos por:
-um espelho (inquebràvel ou de papel de alumínio) a fim de
que a criança possa descobrir-se nele.
-uma pàgina que produza um som, uma música (como os de
natal ou de aniversàrio)
-um elemento-surpresa para manipular (balão de insultar,
bola, guizo, boneco, fantoche, uma vela para acender…)
-ou ainda um reforço positivo para provar
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 16
-Finalmente, convém lembrar que mesmo um bebé
pequenino pode participar no acabamento do livro, no
sentido de complementar a sua feitura.
Ele poderá desenhar traços verdes (a relva), riscos azuis ou
cinzentos (a chuva), colar uma parte, e mesmo recortar
(existem no mercado “a tesoura a dois”, a mão infantil e a do
adulto trabalhando na mesma tesoura, e pintar com pintura
a dedo, etc.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 17
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 18
 Características comunicativas e linguísticas
desta faixa etária correspondendo ao 2ºano
de vida
O 2ºano de vida da criança divide-se em duas fases
distintas, cada uma delas com a duração de 6 meses.
Dos 12 aos 18 meses intervém a fase da holófrase, ou seja,
uma única palavra.
Na segunda fase, dos 18 aos 24 meses, a criança começa a
produzir pequenos enunciados, compostos por
substantivos, alguns verbos, raros advérbios e adjetivos.
A constituição do seu vocábulo parece lenta até aos 19
meses, surgem muitas palavras novas por dia que a
criança produzirá e sem os adultos compreenderem.
O aumento o vocabulário procede pela aquisição um a
um traços dos traços semânticos, portanto o bebé irá
fixar-se no som que produz um certo animal, como o
ladrar do cão. Este animal chamar-se-á então ”au-au”.
Progressivamente a criança reconhecerá que o “au-au”
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 19
tem quatro patas, que tem pelo raso, que é de tamanho
médio, etc.
Traço por traço a criança irá modificar o seu conceito até
chegar aproximadamente ao conceito vulgar de “cão”.
Ainda dos 12 aos 18 meses, a criança usa o “jargão”.
Quando a criança procura a bola pretende encontra-la.
Aqui, a palavra tem um significado específico- “onde
está?”.
- Hum, bola?
- Onde está a bola?
- Hum, bola?
- Vamos procurar a bola?
- Ah, Ah!
- Oh, a bola está aqui!
- Oh! Bola!
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 20
Os 18 meses são uma etapa muitíssimo importante. A
criança começa a vivenciar a fase da função simbólica
através do jogo simbólico. Observa todos os movimentos
do educador e começa a entender que determinado objeto
tem uma função própria.
Exemplo:
 A colher é para comer;
 O copo para beber;
 A fralda suja para pôr no lixo.
Muitas vezes, a criança, neste período (por volta dos 18
meses), faz como que uma pausa, uma fase em que não
fala, ou fala muito pouco, mas que interiormente està a
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 21
captar novos vocàbulos, que mais tarde irà aplicar (dizer)
de uma forma “explosiva”. Surgirão depois novas palavras
associadas a pessoas, objetos, brincadeiras. O jogo
simbólico começa por se realizar com o próprio corpo (no
fim da refeição que tanto lhe agradou, esfrega a barriga
com a mão e faz “ahhh!!”).
Dos 18 aos 20 meses a criança tem um vocabulário mais
rico, começa a expressar-se, associando duas palavras com
a intenção de transmitir uma ideia ou vontade. Diz
primeiro uma palavra, faz uma pequena pausa, e diz a
segunda palavra.
Exemplo:
 Criança: Popó.- Papá.
 Educadora: O popó do papá?
 Criança: Popó.- Papá.
 Criança: O popó do papá não está.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 22
Dos 20 aos 22 meses, ganhando segurança e sentindo que é
compreendida, a criança começa a fazer com maior à-
vontade a ligação das duas palavras, não recorrendo à pausa
intermédia. As pessoas do seu mundo começam a ser
identificadas (associadas) com objetos muito específicos. O
“papá” tem um “popó”, um sapato, um jornal, uns óculos.
Passada esta fase, começa a generalizar um objecto para
atribuí-lo a várias pessoas. O “popó” é do “papá”, é da mamã,
da “titi”, do “vovô”.
Dos 22 aos 24 meses dà-se um aumento ràpido do enunciado
de duas palavras ao de três palavras e então a ordem da
frase adulta é, finalmente, respeitada: sujeito, verbo,
complemento direto.
Exemplos:
 Mamã dà.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 23
 Quê àba (Quero àgua).
 Dà ito (Dà isto).
 Não quê/ não tà/ dà mais.
 Atitudes a promover nos educadores e
estimular nas crianças
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 24
Do ponto de vista da comunicação oral e da sua linguagem,
o 2ºano de vida está divido em duas fases de seis meses cada,
bastante diferentes uma da outra.
Os educadores deverão ter em conta as seguintes reflexões:
 Até aos 2 anos, convém propor à criança um
modelo linguístico fácil de imitar. Dizer “florzinha”
em vez de “flor” atrasará a produção desta mesma
palavra.
 Convém saber ainda que a compreensão da
linguagem antecede sempre seis meses a sua
produção. O educador deverá fornecer à criança
muitos vocábulos novos e concretos.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 25
O educador fornecerá à criança pequenas palavras
gramaticais, chamadas, em psicolinguística, “palavras
funcionais”.
A extensão gramatical com a palavra areia poderia ser:
areia no balde
areia da praia
areia fora da pá
a tua areia
areia sem conchas
Num primeiro tempo, o bebé e o educador, dirão “popó”.
Quando a criança manipular com certo à-vontade esta
palavra, deverà propor, por justaposição, o modelo adulto.
Assim, quando a criança disser “popó”, o educador repetirà
popó (serve de reforço).
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 26
Assim, se o bebé produz um enunciado a duas palavras, do
tipo: “popó, papà”, o adulto deverà não ultrapassar as três
ou quatro palavras no seu próprio enunciado.
Casos muito pràticos do nosso dia-a-dia na creche são, tais
como, a identificação dos objetos pessoais de cada criança
(cabide, pasta de trabalhos, pente, etc.), recorremos,
normalmente ao uso de símbolos escolhidos de forma
aleatória pelo educador.
Exemplo:
O popó do papá!
O popó é grande.
Pega no popó!...
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 27
“Janela do Tempo”
Na “Janela do Tempo” pode surgir a construção com as
crianças de quatro àrvores, uma para cada estação. Um
objecto fundamental de trabalho para o desenvolvimento
da linguagem oral e escrita è o livro.
As fotografias a cores aparecerão no início (dos 12 aos 18
meses), fotografias com imagens reais soltas (família,
objetos, alimentos, vestuàrio, etc.) e depois aos poucos
introduzindo pequenas sequências (a partir dos 18 meses).
Na sala vão ser introduzidos oito livros de pano resistente.
Escolhemos uma cor para cada livro: azul, vermelho,
verde, amarelo, rosa, laranja, castanho e branco. O livro
branco é para as sequências que possam surgir de uma
ação ou momento que surgiu de um passeio ou visita.
Cada livro tem um tema (vestuàrio, alimentos, pessoas,
objetos, animais, móveis e ações) e um formato diferente
de acordo com o tema. Por exemplo, o livro dos alimentos
poderà ser a forma de um prato.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 28
Cada página do livro terá um elemento-surpresa, que faz
com que a criança tenha de descobrir o que se esconde
por detrás. Exemplos: com fita velcro, uma mola, um
botão, uma roda giratória, um elástico… A última página
será uma folha desdobrável que poderá ter a sequência
seguida.
Cada livro tem na capa escrito o seu tema e cada
fotografia tem a sua respectiva legenda.
Este livro constituirá um excelente elo de ligação entre o
jardim-de-infância e a casa da criança e permitirá
prolongar a ação começada na escolinha.
 Esquema desenvolvimental da leitura
de objetos a três dimensões À leitura
de letras
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 29
No exemplo que vamos dar à esquerda aparece uma ação,
pertencente Às rotinas diárias da criança, e, à direita, os
objetos necessários para a realização desta ação.
Exemplos:
Ação Objetos Relativos
Lavar as mãos
- Sabonete;
- Toalha;
- Torneira;
- Quente;
- Água;
- Fria.
Desenham-se, em cartão de formato A5, ações, simples,
cuja personagem não tem a cabeça representada,
porque assim será recortado num espaço do tamanho
de uma fotografia tipo passe no canto superior direito
do cartão. Neste espaço em branco poder-se-á colocar a
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 30
fotografia de uma criança, ou de qualquer personagem
capaz de executar a ação representada.
Este jogo proporciona a todos a possibilidade de criar
pequenas frases, corretas e completas. Assim:
 O bebé come.
 A Rita come a sopa.
 Ela segura a colher.
 A criança tem um babete…
 Está sentada à mesa.
É um jogo de fácil explicação, relativo à formação
sintática.
Como é fácil de verificar, as atividades que acabámos de
propor são interativas e introduzem a criança na
representação escrita a duas dimensões.
ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 31
Rigolet, sylviane (1998). Para uma aquisição precoce e
optimizada da linguagem. Linhas de orientação para as
crianças até aos 6 anos.
Porto: Porto Editora.

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Características comunicativas e linguísticas

  • 1. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 1 Trabalho Realizado Por:  Anabela Silva;  Daniela Pinto;  Diana Sousa;  Rita Fernandes. 2015/2016
  • 2. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 2 Índice Características comunicativas e pré-linguísticas desta faixa etària correspondendo ao 1ºano de vida………………………………………………………………………… …………………………4 Atividades a promover nos educadores e a estimular nas crianças.....5 Proposta de livros-jogo interactivo................................................................. 13 Características comunicativas e linguísticas desta faixa etària correspondendo ao 2ºano de vida ................................................................... 18 Atitudes a promover nos educadores e estimular nas crianças.......... 23 Esquema desenvolvimental da leitura de objetos a três dimensões à leitura de letras....................................................................................................... 28
  • 3. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 3
  • 4. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 4 Características comunicativas e pré- linguísticas desta faixa etària correspondendo ao 1ºano de vida O 1º ano de vida é de uma importância fundamental para todo o desenvolvimento socioafetivo do bebé, ele deverà criar autoconfiança nas suas competências comunicativas e fornecer-lhe bases sólidas para o seu desenvolvimento linguístico harmonioso. Sorrir intencionalmente, estabelecer um diàlogo tónico-comunicativo com o outro, reconhecer-se como tendo algum poder sobre o outro, reconhecer-se como tendo algum poder sobre o outro, vivenciar experiências diversificadas, exercitar o seu aparelho fonador, treinar atitudes comunicativas eficazes, respeitar o outro interlocutor e começar a exprimir as suas necessidades e motivações. Qualquer digressão onde se possam intercambiar impressões, gostos, descobertas, sentimentos, ideias.
  • 5. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 5 Atividades a promover nos educadores e a estimular nas crianças Estabelecer o contacto ocular Olhar para o outro e observà-lo atentamente forma o complemento indispensàvel de qualquer diàlogo, verbal e não-verbal. Sem o estabelecimento deste contacto ocular torna-se impossível interpretar os sentimentos do parceiro de conversa, ou de imità-lo, ou de segui-lo ou ainda de repetir, expandir, interessar-se no diàlogo, sintonizar as nossas ondas, gestos, palavras, ações, atitudes, mímicas. Observar
  • 6. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 6 Implica que a educadora esteja com os olhos bem abertos para captar todas as pequenas mensagens da criança, desde os gestos, os sons, o choro, as expressões faciais até o próprio olhar. Não são somente os olhos mas também os ouvidos, o tacto, o olfacto e o gosto que nos permitem inúmeras informações da criança. Esperar O tempo de espera da educadora tem de ser diferente e flexível, variando de criança para criança, em função de cada atividade: a criança pode ser ràpida para uma atividade e lenta para outra: respeitar o seu tempo próprio é fundamental para ela ganhar respeito por ela mesma e pela educadora. Daí que facilmente se deduza que escutar o outro significa ouvi-lo com todas as nossas antenas ligadas: é preciso o sentido da audição em si, mas igualmente o da visão que, graças aos olhos, vê “por fora”, captando o exterior, e que, graças à cognição e à intuição, vê “por dentro”, o interior.
  • 7. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 7 Preparar o contexto É ainda preparar só e unicamente os objetos necessàrios a esta rotina, a fim de não dispensar a atenção da criança e ainda de obriga-la, suavemente, a compartilhar os objetos desta rotina com os seus vàrios intervenientes. EXEMPLO: prancha de mudar a fralda, fralda limpa, àgua na bacia, algodão, talco, creme… Seguir E estar atento a todos os sinais de comunicação da criança, favorecendo a sua tomada de iniciativa, o seu poder de decisão, a criança pode revelar-nos assim os seus centros de interesse, a sua motivação e ganhar autonomia. Porque propor-lhe atividades para além das suas competências intelectuais, linguísticas, socioafetivas ou emocionais, de facto, não reúne as qualidades necessàrias a uma estimulação precoce funcional e eficaz.
  • 8. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 8 Exemplo: Dar a papa à criança. Esteja atenta a quantidade de papa que cada criança tem capacidade de reter na boca, para concretizar o ato de mastigação. Respeite o seu ritmo de deglutição. Não lhe imponha o seu ritmo, demasiadas vezes prescrito por um horàrio rígido de adulto. Trabalhar os cinco sentidos: por exemplo com atividades sensoriais. Imitar Tendo sido imitada, a criança aprenderà a imitar o adulto, adquirindo novos conhecimentos, a esta experiencia valoriza, na relação, um bem-estar físico aliado ao psicológico. Imitar é dar significado aos gestos do outro.
  • 9. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 9 Antes de exigirmos à criança que venha ter connosco, nós somos os primeiros a ir ter com ela, no nível de desenvolvimento e na situação onde se encontra presentemente. Imitamos primeiro (os sons, os gestos, a postura) para experimentarmos o que a criança deve sentir e só depois interpretarmos o que acabàmos ambos de vivenciar. Se imitarmos fielmente que a criança està a fazer, sem exagerarmos (ou seja, sem excedermos em tempo ou sem extremizar os gestos, os sons e postura), não correremos o risco de ridiculizar a criança: pelo contràrio, mostrar-lhe- emos quanto estamos atentos e próximos dela. Expansão verbal e não-verbal
  • 10. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 10 A criança aprende a falar, ouvindo falar, do balbucio em que a criança tenta imitar o sons da linguagem do adulto, ela extrai pouco a pouco a compreensão dos significados, assim o adulto repete as mesmas palavras do dia-a-dia para designar objetos, ações e sentimentos. Existem seis meses de antecedência da compreensão sobre a produção. Pouco a pouco, a criança vai assimilar palavras, e então o adulto poderà adicionar novas noções, mais específicas, completando o conceito bàsico recentemente adquirido. Assim, depois de ter compreendido que ao objeto apresentado corresponde o nome de “biberão”, a criança serà exposta a toda uma série de significados que lhe são associados, como o seu conteúdo, matéria, cor, qualidade, forma, uso, destinatàrio, etc. Como é bem patente no exemplo, paralelamente à expansão verbal existe uma expansão não-verbal que a acompanha enriquecendo-a e facilitando a compreensão e a assimilação.
  • 11. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 11 Incitar É saber criar uma subtil dosagem das expectativas: assim, estas não serão baixas demais, o que provocaria um “mastigar a papinha toda”. Exemplo: A educadora desaperta os cordões das botas da criança, pede à criança: -Tira a bota!... (Começa por dar uma pequena ajuda, fazendo passar o calcanhar, dando à criança a possibilidade de descalçar sozinha o resto do pé.) Dando-lhe esta oportunidade, a educadora fornece à criança a possibilidade de executar ativamente o resto da tarefa.  Síntese  Quem não segue, não espera, não escuta, impõe,  Estar bem com…atividades, materiais, vivências, referências…contagia-se à criança!
  • 12. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 12  Se não se sente à vontade, não faça, tente encontrar uma atividade do mesmo tipo com a qual se sinta bem.  Conheça-se a si próprio para poder respeitar os outros.  Vença o medo de experimentar a vivência com a qual não se sinta segura, antes de a propor à criança.  Qualquer aprendizagem é comunicação; para ser frutuosa, tem de manter o aspecto lúdico. É um repensar nas consequências que cada uma destas atitudes tem no desenvolvimento da criança (psicológico, social, motor, cognitivo e afectivo). De facto o encadeamento de atitudes comunicativas, linguísticas e socioafetivas, que uma estratégia favorece, fundamenta claramente, a nosso ver, a importância que irá revestir esta estratégia, não só na área que, aqui, mais nos interessa, mas em todos os domínios da vida de uma criança em fase precoce de desenvolvimento.
  • 13. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 13  Proposta de livros-jogo interactivo É jà ao longo deste primeiro ano de vida que o educador deve lançar, paralelamente à estimulação da linguagem oral, as bases para a estimulação da linguagem escrita, particularmente na familiarização do bebé com a representação. A criança desta idade ainda não percebe uma sequência representada. Assim daremos preferência às representações soltas, mais particularmente às fotografias das realidades ambientais. (exemplos: os objetos relativos à higiene, as relativas à alimentação, os brinquedos mais comuns, as
  • 14. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 14 roupas usuais desta faixa etària, as salas da casa, do jardim, os móveis principais, os animais domésticos, etc); Assim como os membros da família e os colegas do jardim ou da sala. Uma característica importante do livro do bebé é a de fazer trabalhar ao màximo os cinco sentidos. Variar as estruturas, diversificar as cores, propor diferentes tamanhos, sugerir diversos cheiros, oferecer uma vasta gama de sons e, ainda permitir a provocação de gosto variados. (exemplo: uma mãe de uma criança com problemas inventou o livro-recompensa sobre as cores. Cada pàgina era constituída pelo contorno de um balão de insuflàvel. A criança riscava, com ajuda da mãe o fio para segurar o balão. Dentro do balão estavam coladas (cola de farinha) pastilhas de chocolate (pintarolas) de uma só cor. De cada vez que a criança dizia a cor exata, ela tinha o direito de arrancar e comer uma pastilha.
  • 15. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 15 Evidentemente que, para um bebé, não vamos exigir a produção oral de uma cor, mas fica uma sugestão: o livro até pode ser comido, para além de ser cheirado, apalpado, ouvido e lido! Outra característica do livro é que deve provocar motivação e iniciativa da criança. Uma das formas de as obter é criar um livro cujo as folhas são iguais (não atrativas) e dentro das quais aparece um elemento-surpresa altamente chamativo. Os elementos mais atractivos correspondentes a estas idades poderão ser constituídos por: -um espelho (inquebràvel ou de papel de alumínio) a fim de que a criança possa descobrir-se nele. -uma pàgina que produza um som, uma música (como os de natal ou de aniversàrio) -um elemento-surpresa para manipular (balão de insultar, bola, guizo, boneco, fantoche, uma vela para acender…) -ou ainda um reforço positivo para provar
  • 16. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 16 -Finalmente, convém lembrar que mesmo um bebé pequenino pode participar no acabamento do livro, no sentido de complementar a sua feitura. Ele poderá desenhar traços verdes (a relva), riscos azuis ou cinzentos (a chuva), colar uma parte, e mesmo recortar (existem no mercado “a tesoura a dois”, a mão infantil e a do adulto trabalhando na mesma tesoura, e pintar com pintura a dedo, etc.
  • 17. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 17
  • 18. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 18  Características comunicativas e linguísticas desta faixa etária correspondendo ao 2ºano de vida O 2ºano de vida da criança divide-se em duas fases distintas, cada uma delas com a duração de 6 meses. Dos 12 aos 18 meses intervém a fase da holófrase, ou seja, uma única palavra. Na segunda fase, dos 18 aos 24 meses, a criança começa a produzir pequenos enunciados, compostos por substantivos, alguns verbos, raros advérbios e adjetivos. A constituição do seu vocábulo parece lenta até aos 19 meses, surgem muitas palavras novas por dia que a criança produzirá e sem os adultos compreenderem. O aumento o vocabulário procede pela aquisição um a um traços dos traços semânticos, portanto o bebé irá fixar-se no som que produz um certo animal, como o ladrar do cão. Este animal chamar-se-á então ”au-au”. Progressivamente a criança reconhecerá que o “au-au”
  • 19. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 19 tem quatro patas, que tem pelo raso, que é de tamanho médio, etc. Traço por traço a criança irá modificar o seu conceito até chegar aproximadamente ao conceito vulgar de “cão”. Ainda dos 12 aos 18 meses, a criança usa o “jargão”. Quando a criança procura a bola pretende encontra-la. Aqui, a palavra tem um significado específico- “onde está?”. - Hum, bola? - Onde está a bola? - Hum, bola? - Vamos procurar a bola? - Ah, Ah! - Oh, a bola está aqui! - Oh! Bola!
  • 20. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 20 Os 18 meses são uma etapa muitíssimo importante. A criança começa a vivenciar a fase da função simbólica através do jogo simbólico. Observa todos os movimentos do educador e começa a entender que determinado objeto tem uma função própria. Exemplo:  A colher é para comer;  O copo para beber;  A fralda suja para pôr no lixo. Muitas vezes, a criança, neste período (por volta dos 18 meses), faz como que uma pausa, uma fase em que não fala, ou fala muito pouco, mas que interiormente està a
  • 21. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 21 captar novos vocàbulos, que mais tarde irà aplicar (dizer) de uma forma “explosiva”. Surgirão depois novas palavras associadas a pessoas, objetos, brincadeiras. O jogo simbólico começa por se realizar com o próprio corpo (no fim da refeição que tanto lhe agradou, esfrega a barriga com a mão e faz “ahhh!!”). Dos 18 aos 20 meses a criança tem um vocabulário mais rico, começa a expressar-se, associando duas palavras com a intenção de transmitir uma ideia ou vontade. Diz primeiro uma palavra, faz uma pequena pausa, e diz a segunda palavra. Exemplo:  Criança: Popó.- Papá.  Educadora: O popó do papá?  Criança: Popó.- Papá.  Criança: O popó do papá não está.
  • 22. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 22 Dos 20 aos 22 meses, ganhando segurança e sentindo que é compreendida, a criança começa a fazer com maior à- vontade a ligação das duas palavras, não recorrendo à pausa intermédia. As pessoas do seu mundo começam a ser identificadas (associadas) com objetos muito específicos. O “papá” tem um “popó”, um sapato, um jornal, uns óculos. Passada esta fase, começa a generalizar um objecto para atribuí-lo a várias pessoas. O “popó” é do “papá”, é da mamã, da “titi”, do “vovô”. Dos 22 aos 24 meses dà-se um aumento ràpido do enunciado de duas palavras ao de três palavras e então a ordem da frase adulta é, finalmente, respeitada: sujeito, verbo, complemento direto. Exemplos:  Mamã dà.
  • 23. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 23  Quê àba (Quero àgua).  Dà ito (Dà isto).  Não quê/ não tà/ dà mais.  Atitudes a promover nos educadores e estimular nas crianças
  • 24. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 24 Do ponto de vista da comunicação oral e da sua linguagem, o 2ºano de vida está divido em duas fases de seis meses cada, bastante diferentes uma da outra. Os educadores deverão ter em conta as seguintes reflexões:  Até aos 2 anos, convém propor à criança um modelo linguístico fácil de imitar. Dizer “florzinha” em vez de “flor” atrasará a produção desta mesma palavra.  Convém saber ainda que a compreensão da linguagem antecede sempre seis meses a sua produção. O educador deverá fornecer à criança muitos vocábulos novos e concretos.
  • 25. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 25 O educador fornecerá à criança pequenas palavras gramaticais, chamadas, em psicolinguística, “palavras funcionais”. A extensão gramatical com a palavra areia poderia ser: areia no balde areia da praia areia fora da pá a tua areia areia sem conchas Num primeiro tempo, o bebé e o educador, dirão “popó”. Quando a criança manipular com certo à-vontade esta palavra, deverà propor, por justaposição, o modelo adulto. Assim, quando a criança disser “popó”, o educador repetirà popó (serve de reforço).
  • 26. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 26 Assim, se o bebé produz um enunciado a duas palavras, do tipo: “popó, papà”, o adulto deverà não ultrapassar as três ou quatro palavras no seu próprio enunciado. Casos muito pràticos do nosso dia-a-dia na creche são, tais como, a identificação dos objetos pessoais de cada criança (cabide, pasta de trabalhos, pente, etc.), recorremos, normalmente ao uso de símbolos escolhidos de forma aleatória pelo educador. Exemplo: O popó do papá! O popó é grande. Pega no popó!...
  • 27. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 27 “Janela do Tempo” Na “Janela do Tempo” pode surgir a construção com as crianças de quatro àrvores, uma para cada estação. Um objecto fundamental de trabalho para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita è o livro. As fotografias a cores aparecerão no início (dos 12 aos 18 meses), fotografias com imagens reais soltas (família, objetos, alimentos, vestuàrio, etc.) e depois aos poucos introduzindo pequenas sequências (a partir dos 18 meses). Na sala vão ser introduzidos oito livros de pano resistente. Escolhemos uma cor para cada livro: azul, vermelho, verde, amarelo, rosa, laranja, castanho e branco. O livro branco é para as sequências que possam surgir de uma ação ou momento que surgiu de um passeio ou visita. Cada livro tem um tema (vestuàrio, alimentos, pessoas, objetos, animais, móveis e ações) e um formato diferente de acordo com o tema. Por exemplo, o livro dos alimentos poderà ser a forma de um prato.
  • 28. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 28 Cada página do livro terá um elemento-surpresa, que faz com que a criança tenha de descobrir o que se esconde por detrás. Exemplos: com fita velcro, uma mola, um botão, uma roda giratória, um elástico… A última página será uma folha desdobrável que poderá ter a sequência seguida. Cada livro tem na capa escrito o seu tema e cada fotografia tem a sua respectiva legenda. Este livro constituirá um excelente elo de ligação entre o jardim-de-infância e a casa da criança e permitirá prolongar a ação começada na escolinha.  Esquema desenvolvimental da leitura de objetos a três dimensões À leitura de letras
  • 29. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 29 No exemplo que vamos dar à esquerda aparece uma ação, pertencente Às rotinas diárias da criança, e, à direita, os objetos necessários para a realização desta ação. Exemplos: Ação Objetos Relativos Lavar as mãos - Sabonete; - Toalha; - Torneira; - Quente; - Água; - Fria. Desenham-se, em cartão de formato A5, ações, simples, cuja personagem não tem a cabeça representada, porque assim será recortado num espaço do tamanho de uma fotografia tipo passe no canto superior direito do cartão. Neste espaço em branco poder-se-á colocar a
  • 30. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 30 fotografia de uma criança, ou de qualquer personagem capaz de executar a ação representada. Este jogo proporciona a todos a possibilidade de criar pequenas frases, corretas e completas. Assim:  O bebé come.  A Rita come a sopa.  Ela segura a colher.  A criança tem um babete…  Está sentada à mesa. É um jogo de fácil explicação, relativo à formação sintática. Como é fácil de verificar, as atividades que acabámos de propor são interativas e introduzem a criança na representação escrita a duas dimensões.
  • 31. ÁREA VOCACIONAL DE PSICOLOGIA Página 31 Rigolet, sylviane (1998). Para uma aquisição precoce e optimizada da linguagem. Linhas de orientação para as crianças até aos 6 anos. Porto: Porto Editora.