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Epistaxe
Diego M. de Carvalho
R1 - ORL-CCF /FHAJ
Maio -2012
Corresponde a alteração da hemostasia
nasal relacionada com anormalidades da
mucosa, patologias vasculares, ou
desordens de coagulação.
Definição
Epistaxe
Vascularização Fossa Nasal
Carótida
Interna
Carótida
Externa
Oftálmica
Etmoidal Anterior
Etmoidal Posterior
Maxilar Esfenopalatina
Nasal Lateral
Posterior
Septal
Art. etmoidais
Art. esfenopalatina
Ramos da Art.
Carótida INTERNA
Ramo da Art.
Carótida EXTERNA
Vascularização Fossa Nasal
Figura 1 – Anatomia Vascular nasal. Fonte: Testut, 1983.
Epistaxe (Sistema CE)
Artéria maxilar interna – artéria esfenopalatina
Figura 2 – Anatomia comparativa. Fonte: Barros, 2003.
Figura 3 – Anatomia comparativa. Fonte:?.
Epistaxe (Sistema CE)
Figura 4 – Variações da Anatomia. Fonte:?.
Epistaxe (Sistema CE)
EtmoidalEtmoidal
anterioranterior
EtmoidalEtmoidal
posteriorposterior
Figura 5 – Anatomia Comparativa. Fonte: Barros, 2003.
Epistaxe (Sistema CI)
Área de Kesselbach
Figura 6 – Anatomia Comparativa.
Incidência
14% da população tiveram epistaxe uma
vez na vida (3% necessitaram cuidados
médico-hospitalares)
15% de incidência anual para homens e 9%
para mulheres
Epistaxe
Epidemiologia
70% dos pacientes tem acima de 50 anos
Mais freqüente nos meses de clima frio e seco
Homem:mulher = 2:1
A associação entre hipertensão arterial e
aterosclerose aumenta o risco para epistaxe
(ainda discutível)
Epistaxe
É anterior em
90% das vezes.
Secundária a
fatores locais ou
sistêmicos.
Etiologia
Epistaxe
Figura 7: Área de fragilidade. Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Fatores locais Fatores sistêmicos
Trauma: digital, fraturas Desordens vasculares
Uso de sprays nasais Discrasias sangüíneas
Reações inflamatórias Neoplasias
Deformidades anatômicas Alergia
Corpos estranhos Desnutrição
Tumores intranasais Alcoolismo
Inalantes químicos Hipertensão arterial
Uso prolongado de O2, CPAP Drogas
Epistaxe / Traumas
Figura 8: TRAUMAS. Fonte: Raza M. Jafri, FRCS. 2004.

Lesões de estruturas adjacentes
ao nariz: seios paranasais, órbita e
ouvido médio;

Fraturas da base do crânio – seio
esfenoidal (a. septal post.);

Fístula entre ACI e seio cavernoso;

Fraturas de face (a. maxilar);

Acidentes automobilísticos:
pseudoaneurismas da porção
cavernosa da ACI;

Fraturas nasoetmoidas: AEA;

Crianças: trauma digital da zona de
Kisselbach;

Tubos, SNG ou naso-traqueais.
Epistaxe / Tumores
Figura 9: Tumores. Fonte: Raza M. Jafri, FRCS. 2004.

Todos os tumores da
cavidade nasal e dos seios
paranasais podem cursar
com epistaxe (sintoma tardio
geralmente)

Nasoangiofibroma juvenil:

Tumor clássico com
sangramento nasal;

Homem jovem com
sangramento recorrente
unilateral.
Epistaxe / HHT (Sind. Rendu-Osler-Weber)
Figura 10: HHT. Fonte: M E Begbie, Postgrad Med J 2003.
Epistaxe / HHT (Sind. Rendu-Osler-Weber)
Figura 11: HHT. Fonte: M E Begbie, Postgrad Med J 2003.

Telangiectasia Hemorrágica
Hereditária;

Autossômica dominante
1:100.000;

Causa vascular direta mais
comum de epistaxes;

Falta de elementos contráteis
nas paredes dos vasos;

Tríade:

Teleangiectasias;

Epistaxes recorrentes;

História familiar de quadros
hemorrágicos.

Os primeiros sintomas
aparecem na segunda década
de vida;

O comprometimento visceral
pode ocorrer em até 25% dos
casos;
ABCDE (ATLS)
Manejo
Epistaxe
Figura 12: Material utilizado
Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Figura13: Graus de perda volêmica. Fonte: ATLS, 2004
Classe IClasse I Classe IIClasse II Classe IIIClasse III Classe IVClasse IV
Perda SgPerda Sg
(%)(%)
0-150-15 15-3015-30 30-4030-40 >40>40
Vol PerdidoVol Perdido
(ml)(ml)
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Pulso (bpm)Pulso (bpm) <100<100 100-120100-120 120-140120-140 >140>140
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Epistaxe
Epistaxe - Organograma
Mendonça ML, Andrade NA. Epistaxe. In: Neto SC, Mello Júnior JF, Martins RHG, Costa SS. Tratado de
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial: rinologia, cirurgia craniomaxilofacial e cirurgia plástica da face. 2ª Ed.
Vol. 3. São Paulo: Roca, 2011. 276-83.
Anterior:
Mais freqüente em crianças
Geralmente na área de Kisselbach
Normalmente de origem venosa
Posterior
Mais freqüente em idosos
Geralmente no septo posterior ou parede lateral
Normalmente de origem arterial(esfenopalatina)
Local de sangramento
Epistaxe
Gelo em dorso nasal
Compressão digital por 5 a 10 min
Cauterização
Lavagem com água morna
Química (nitrato de prata, ATA)
Elétrica (monopolar, bipolar)
Tratamento
Epistaxe
Epistaxe (Cauterização Química)

Nitrato de prata ou o ácido tricloroacético (ATA) para
cauterização de vasos superficiais da zona de Kisselbach.

Algodão com solução anestésica e epinefrina (diminuir o
sangramento local);

Cauterização da região ao redor do sítio de sangramento (para
evitar mais sangramento da região);

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
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
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
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Gaze vaselinada com antibiótico tópico.
Complicações:
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Epistaxe (Cauterização Endoscópica)
Endoscópio flexível ou rígido:
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Localização seguida de cauterização da região da a.
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Eficácia entre 82 e 92% dos casos;
Relativamente atraumático, rápido e efetivo, reduz o tempo de
permanência dos pacientes em hospital.
Epistaxe (Cauterização VIDEOS )
Não manipular o local
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Espirrar com a boca aberta
Evitar esforço físico por 7 dias
Elevar cabeceira
Evitar salicilatos
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Evitar tabagismo
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Epistaxe
Tamponamento anterior
Indicado quando falham as medidas
anteriores
Anestésico local
Cadarço recoberto com antibiótico
Se possível, adicionar uma camada de
material absorvível
Pacientes com patologias crônicas devem ser
tratados de forma mais conservadora.
Epistaxe / Tamponamentos
Epistaxe
Figura 14: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Figura15: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Figura 16: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Figura 17: Tamponamento anterior, várias possibilidades de materiais. Fonte: www.networkmedical.co.uk
Tamponamento anterior
Antibióticos sistêmicos
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Epistaxe
Indicado no sangramento posterior ou
quando houve falha no tamponamento
anterior
Associa-se ao tamponamento anterior
Tamponamento posterior
Epistaxe
Epistaxe
Figura 18: Tamponamento nasal posterior. Fonte: Corry J, 2005
Epistaxe
Figura 19: Tamponamento nasal posterior. Fonte: Corry J, 2005
Tamponamento posterior
O tampão ideal se localizará firmemente na
cavidade nasal posterior contra o septo.
Não deve encher a nasofaringe ou deprimir
o palato mole, o que aumenta
significativamente o desconforto e obstrui a
via aérea nasal contralateral.
Epistaxe
Epistaxe
Figura20 : Tamponamento nasal posterior, outros modelos. Fonte: www.networkmedical.co.uk
Tamponamento posterior
Antibióticos sistêmicos
Analgesia, sedação ?
Seguimento em internação
Remoção em 3 a 5 dias
Epistaxe
Rinorragia Incoercível
 Cauteriazação/ligadura Art. Esfenopalatina
 Ligadura de art. Maxilar interna
 Ligadura de art. Carótida externa
 Ligadura das artérias etmoidais
Rinorragia Incoercível
Figura21 : Rinorragia Incoercível. Foto: Botelho,JB 2006.
Incisão
Coagulação
Ligadura de esfenopalatina
– via esdoscópica
Figura21 : Ligadura Esfenopalatina..
Ligadura de esfenopalatina
– via esdoscópica
Figura22 : Ligadura esfenopalatina, endoscópica..
Ligadura da artéria maxilar
Figura22 : Ligadura da art. Maxilar, por Caldwel.
Ligadura das artérias etmoidais
– via externa
Figura23 : Ligadura externa etmoidais.
Incisão externa
Artéria etmoidal anterior
Ligadura das artérias etmoidais
– via externa
Figura24 : Ligadura etmoidais..
Ligadura da artéria carótida
externa
Figuras 25 e 26 : Ligadura de CE. Foto: Botelho,JB 2006.
Ligaduras cirúrgicas
Rhinology 2005;43(4), :300-304..
1 - Em casos sem resposta aos procedimentos anteriores;
2 – A melhor técnica é discutível na literatura.
Embolização.

Cateterização percutânea da a. femoral sob anestesia local, cateter
é guiado sob fluoroscopia, seguindo pela a. carótida externa até
alcançar a a. maxilar e seus ramos. Pela a. carótida interna atinge-
se a a. oftálmica e seus ramos etmoidais.

Álcool polivinil (Ivalon), ou partículas de gelfoam, ou micro-esferas
dextran.
Indicações:
1) Insucesso com tampão posterior;
2) Contra-indicação para procedimento cirúrgico;
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Epistaxe

  • 1. Epistaxe Diego M. de Carvalho R1 - ORL-CCF /FHAJ Maio -2012
  • 2. Corresponde a alteração da hemostasia nasal relacionada com anormalidades da mucosa, patologias vasculares, ou desordens de coagulação. Definição Epistaxe
  • 3. Vascularização Fossa Nasal Carótida Interna Carótida Externa Oftálmica Etmoidal Anterior Etmoidal Posterior Maxilar Esfenopalatina Nasal Lateral Posterior Septal
  • 4. Art. etmoidais Art. esfenopalatina Ramos da Art. Carótida INTERNA Ramo da Art. Carótida EXTERNA Vascularização Fossa Nasal Figura 1 – Anatomia Vascular nasal. Fonte: Testut, 1983.
  • 5. Epistaxe (Sistema CE) Artéria maxilar interna – artéria esfenopalatina Figura 2 – Anatomia comparativa. Fonte: Barros, 2003.
  • 6. Figura 3 – Anatomia comparativa. Fonte:?. Epistaxe (Sistema CE)
  • 7. Figura 4 – Variações da Anatomia. Fonte:?. Epistaxe (Sistema CE)
  • 8. EtmoidalEtmoidal anterioranterior EtmoidalEtmoidal posteriorposterior Figura 5 – Anatomia Comparativa. Fonte: Barros, 2003. Epistaxe (Sistema CI)
  • 9. Área de Kesselbach Figura 6 – Anatomia Comparativa.
  • 10. Incidência 14% da população tiveram epistaxe uma vez na vida (3% necessitaram cuidados médico-hospitalares) 15% de incidência anual para homens e 9% para mulheres Epistaxe
  • 11. Epidemiologia 70% dos pacientes tem acima de 50 anos Mais freqüente nos meses de clima frio e seco Homem:mulher = 2:1 A associação entre hipertensão arterial e aterosclerose aumenta o risco para epistaxe (ainda discutível) Epistaxe
  • 12. É anterior em 90% das vezes. Secundária a fatores locais ou sistêmicos. Etiologia Epistaxe Figura 7: Área de fragilidade. Fonte: Corry J, 2005
  • 13. Epistaxe Fatores locais Fatores sistêmicos Trauma: digital, fraturas Desordens vasculares Uso de sprays nasais Discrasias sangüíneas Reações inflamatórias Neoplasias Deformidades anatômicas Alergia Corpos estranhos Desnutrição Tumores intranasais Alcoolismo Inalantes químicos Hipertensão arterial Uso prolongado de O2, CPAP Drogas
  • 14. Epistaxe / Traumas Figura 8: TRAUMAS. Fonte: Raza M. Jafri, FRCS. 2004.  Lesões de estruturas adjacentes ao nariz: seios paranasais, órbita e ouvido médio;  Fraturas da base do crânio – seio esfenoidal (a. septal post.);  Fístula entre ACI e seio cavernoso;  Fraturas de face (a. maxilar);  Acidentes automobilísticos: pseudoaneurismas da porção cavernosa da ACI;  Fraturas nasoetmoidas: AEA;  Crianças: trauma digital da zona de Kisselbach;  Tubos, SNG ou naso-traqueais.
  • 15. Epistaxe / Tumores Figura 9: Tumores. Fonte: Raza M. Jafri, FRCS. 2004.  Todos os tumores da cavidade nasal e dos seios paranasais podem cursar com epistaxe (sintoma tardio geralmente)  Nasoangiofibroma juvenil:  Tumor clássico com sangramento nasal;  Homem jovem com sangramento recorrente unilateral.
  • 16. Epistaxe / HHT (Sind. Rendu-Osler-Weber) Figura 10: HHT. Fonte: M E Begbie, Postgrad Med J 2003.
  • 17. Epistaxe / HHT (Sind. Rendu-Osler-Weber) Figura 11: HHT. Fonte: M E Begbie, Postgrad Med J 2003.  Telangiectasia Hemorrágica Hereditária;  Autossômica dominante 1:100.000;  Causa vascular direta mais comum de epistaxes;  Falta de elementos contráteis nas paredes dos vasos;  Tríade:  Teleangiectasias;  Epistaxes recorrentes;  História familiar de quadros hemorrágicos.  Os primeiros sintomas aparecem na segunda década de vida;  O comprometimento visceral pode ocorrer em até 25% dos casos;
  • 18. ABCDE (ATLS) Manejo Epistaxe Figura 12: Material utilizado Fonte: Corry J, 2005
  • 19. Epistaxe Figura13: Graus de perda volêmica. Fonte: ATLS, 2004 Classe IClasse I Classe IIClasse II Classe IIIClasse III Classe IVClasse IV Perda SgPerda Sg (%)(%) 0-150-15 15-3015-30 30-4030-40 >40>40 Vol PerdidoVol Perdido (ml)(ml) 700-750700-750 750-1500750-1500 1500-20001500-2000 >2000>2000 Pulso (bpm)Pulso (bpm) <100<100 100-120100-120 120-140120-140 >140>140 FR (ipm)FR (ipm) 14-2014-20 20-3020-30 30-4030-40 >35>35 PressãoPressão ArterialArterial normalnormal normalnormal baixabaixa BaixaBaixa ReposiçãoReposição RingerRinger LactatoLactato RingerRinger LactatoLactato Ringer LactatoRinger Lactato + Sangue+ Sangue específicoespecífico RingerRinger Lactato +Lactato + Sangue O-Sangue O-
  • 20. História clínica e exame físico Exames complementares (HMG,CGG) Assegurar permeabilidade das vias aérea e estabilidade hemodinâmica Posicionar o paciente sentado e efetuar a limpeza da cavidade Determinar o local de sangramento (vasoconstritores) Manejo Epistaxe
  • 21. Epistaxe - Organograma Mendonça ML, Andrade NA. Epistaxe. In: Neto SC, Mello Júnior JF, Martins RHG, Costa SS. Tratado de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial: rinologia, cirurgia craniomaxilofacial e cirurgia plástica da face. 2ª Ed. Vol. 3. São Paulo: Roca, 2011. 276-83.
  • 22. Anterior: Mais freqüente em crianças Geralmente na área de Kisselbach Normalmente de origem venosa Posterior Mais freqüente em idosos Geralmente no septo posterior ou parede lateral Normalmente de origem arterial(esfenopalatina) Local de sangramento Epistaxe
  • 23. Gelo em dorso nasal Compressão digital por 5 a 10 min Cauterização Lavagem com água morna Química (nitrato de prata, ATA) Elétrica (monopolar, bipolar) Tratamento Epistaxe
  • 24. Epistaxe (Cauterização Química)  Nitrato de prata ou o ácido tricloroacético (ATA) para cauterização de vasos superficiais da zona de Kisselbach.  Algodão com solução anestésica e epinefrina (diminuir o sangramento local);  Cauterização da região ao redor do sítio de sangramento (para evitar mais sangramento da região);  Cauterização da região sangrante.  Complicações:  Ressangramentos;  Ulceração e perfuração septal;  Descoloração da pele.
  • 25. Epistaxe (Cauterização Elétrica) Indicação: epistaxe refratária à cauterização química  Eletrocautério na região do sangramento após anestesia local;  Gaze vaselinada com antibiótico tópico. Complicações:  Ulceração;  Perfuração septal.
  • 26. Epistaxe (Cauterização Endoscópica) Endoscópio flexível ou rígido:  Localização seguida de cauterização da região da a. esfenopalatina e pontos de sangramento na mucosa. Eficácia entre 82 e 92% dos casos; Relativamente atraumático, rápido e efetivo, reduz o tempo de permanência dos pacientes em hospital.
  • 28. Não manipular o local Não assoar o nariz Espirrar com a boca aberta Evitar esforço físico por 7 dias Elevar cabeceira Evitar salicilatos Usar creme lubrificante Evitar tabagismo Cuidados após cauterização Epistaxe
  • 29. Tamponamento anterior Indicado quando falham as medidas anteriores Anestésico local Cadarço recoberto com antibiótico Se possível, adicionar uma camada de material absorvível Pacientes com patologias crônicas devem ser tratados de forma mais conservadora. Epistaxe / Tamponamentos
  • 30. Epistaxe Figura 14: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
  • 31. Epistaxe Figura15: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
  • 32. Epistaxe Figura 16: Tamponamento nasal Anterior. Fonte: Corry J, 2005
  • 33. Epistaxe Figura 17: Tamponamento anterior, várias possibilidades de materiais. Fonte: www.networkmedical.co.uk
  • 34. Tamponamento anterior Antibióticos sistêmicos Analgesia Seguimento ambulatorial Remoção em 24 a 48 horas Epistaxe
  • 35. Indicado no sangramento posterior ou quando houve falha no tamponamento anterior Associa-se ao tamponamento anterior Tamponamento posterior Epistaxe
  • 36. Epistaxe Figura 18: Tamponamento nasal posterior. Fonte: Corry J, 2005
  • 37. Epistaxe Figura 19: Tamponamento nasal posterior. Fonte: Corry J, 2005
  • 38. Tamponamento posterior O tampão ideal se localizará firmemente na cavidade nasal posterior contra o septo. Não deve encher a nasofaringe ou deprimir o palato mole, o que aumenta significativamente o desconforto e obstrui a via aérea nasal contralateral. Epistaxe
  • 39. Epistaxe Figura20 : Tamponamento nasal posterior, outros modelos. Fonte: www.networkmedical.co.uk
  • 40. Tamponamento posterior Antibióticos sistêmicos Analgesia, sedação ? Seguimento em internação Remoção em 3 a 5 dias Epistaxe
  • 41. Rinorragia Incoercível  Cauteriazação/ligadura Art. Esfenopalatina  Ligadura de art. Maxilar interna  Ligadura de art. Carótida externa  Ligadura das artérias etmoidais
  • 42. Rinorragia Incoercível Figura21 : Rinorragia Incoercível. Foto: Botelho,JB 2006.
  • 43. Incisão Coagulação Ligadura de esfenopalatina – via esdoscópica Figura21 : Ligadura Esfenopalatina..
  • 44. Ligadura de esfenopalatina – via esdoscópica Figura22 : Ligadura esfenopalatina, endoscópica..
  • 45. Ligadura da artéria maxilar Figura22 : Ligadura da art. Maxilar, por Caldwel.
  • 46. Ligadura das artérias etmoidais – via externa Figura23 : Ligadura externa etmoidais.
  • 47. Incisão externa Artéria etmoidal anterior Ligadura das artérias etmoidais – via externa Figura24 : Ligadura etmoidais..
  • 48. Ligadura da artéria carótida externa Figuras 25 e 26 : Ligadura de CE. Foto: Botelho,JB 2006.
  • 49. Ligaduras cirúrgicas Rhinology 2005;43(4), :300-304.. 1 - Em casos sem resposta aos procedimentos anteriores; 2 – A melhor técnica é discutível na literatura.
  • 50. Embolização.  Cateterização percutânea da a. femoral sob anestesia local, cateter é guiado sob fluoroscopia, seguindo pela a. carótida externa até alcançar a a. maxilar e seus ramos. Pela a. carótida interna atinge- se a a. oftálmica e seus ramos etmoidais.  Álcool polivinil (Ivalon), ou partículas de gelfoam, ou micro-esferas dextran. Indicações: 1) Insucesso com tampão posterior; 2) Contra-indicação para procedimento cirúrgico; 3) Falha da ligadura da a. etmoidal anterior.