A angina pectoris é caracterizada pela dor no peito que ocorre devido a falta de oxigênio no músculo cardíaco. Pode ser classificada como sendo instável, estável ou de prinzmetal (variável) e o tipo mais grave é a instável.
1. Angina Pectoris
A angina pectoris é caracterizada pela
dor no peito que ocorre devido a falta
de oxigênio no músculo cardíaco.
Pode ser classificada como sendo
instável, estável ou de prinzmetal
(variável) e o tipo mais grave é a
instável.
Por: Diogo Queiroz
2. Angina
A angina pectoris é um tipo de dor que
o paciente sente no peito, braço ou
nuca e que aparece com a realização
de esforços ou emoções, ou mesmo
sem fator provocador aparente. A
angina é uma dor que provoca
medo, daí o nome angina, que
significa medo, angor em latim. É
uma dor que costuma deixar o
paciente imóvel, assustado e que dura
poucos segundos
3. Tipos de Angina
Os três tipos de angina são:
Angina estável: Esse é o tipo mais comum de angina. Ele
ocorre quando o coração está trabalhando mais forte do que
o usual. Na angina estável há um padrão regular, o qual
depois de alguns episódios a pessoa pode reconhecer e
prever quando ocorrerá. A dor da angina estável geralmente
vai embora alguns minutos depois da pessoa repousar ou
tomar medicamento. Angina estável aumenta a
probabilidade de ataque cardíaco futuro.
Angina instável: Essa é uma condição muito perigosa que
requer tratamento de emergência. É um sinal de que ataque
cardíaco pode ocorrer logo. Diferente da angina estável, a
instável não segue um padrão. Ela pode ocorrer sem esforço
físico e não é aliviada com repouso ou medicamento.
Angina variante (Prinzmetal): Esse é um tipo raro de
angina que geralmente ocorre quando a pessoa está
repousando. A dor pode ser forte e geralmente ocorre entre a
meia-noite e cedo de manhã. Angina variante é aliviada com
medicamentos.
4. ANGINA - Sintomas
Os sintomas de angina podem ser:
Sensação de aperto, peso ou ardor no
peito, nas costas ou na garganta.
A dor característica da angina também
pode se manifestar no ombro esquerdo
ou irradiar- se até as
costas, garganta, maxilar e até pelos
dentes e pelo braço direito.
5. ANGINA - Sintomas
Angina estável:
Dor em queimação ou constrição
Dor induzida por esforço ou estresse emocional
Dor de duração inferior a 20 minutos
Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia
Angina instável e EAM:(Enfarte Agudo do Miocardico)
Dor de duração superior a 20 minutos
Dor que não desaparece com o uso de nitratos
Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
Dor com padrão crescente (marcadamente mais
intensa, prolongada ou frequente que anteriormente)
Mudança das características da angina em paciente com
angina estável
6. ANGINA - Diagnóstico
Em pacientes com angina ocasional que não têm
dores no peito, um eletrocardiograma é
tipicamente normal, a não ser que existam
problemas cardíacos no passado. Durante a dor
podem ser observadas modificações do
eletrocardiograma. Para detectar estas variações
podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o
paciente corre numa esteira (teste ergométrico)
Em alguns casos específicos, é necessária a
realização de angiografia: cateterismo cardíaco,
exame que confirma a natureza da lesão
cardíaca, e se o paciente é candidato a uma
angioplastia, um bypass das artérias coronárias
(cirurgia de revascularização do miocárdio ou
"ponte de safena") ou outro tratamento.
7. ANGINA – Diagnóstico
diferencial
Outras síndromes coronárias (infarto do
miocárdio, angina instável, vasospasmo).
Síndrome de Tietze (costocondrite).
Neuropatia intercostal, especialmente causada
por herpes-zoster.
Radiculopatia cervical ou torácica, incluindo
herpes-zoster pré-erupção
Úlcera péptica
Espasmo esofágico ou doença por refluxo
esofágico.
Colecistite
Pneumotórax
Embolia pulmonar
Pneumonia pneumocócica
8. Tratamento
Identificação e tratamento dos fatores de risco
reversíveis.
Nitroglicerina sublingual para os episódios individuais.
O tratamento inclui ácido acetilsalicílico, nitratos de
ação longa, betabloqueadores e bloqueadores dos
canais de cálcio.
Considera-se angioplastia com ou sem stent em
pacientes com estenoses anatomicamente
apropriadas, que permaneçam sintomáticos com a
terapia clínica.
Cirurgia de revascularização do miocárdio para
pacientes com angina refratária ao tratamento
clínico, doença de três vasos (ou doença de dois
vasos, incluindo a parte proximal da artéria
descendente anterior esquerda) e diminuição da função
ventricular esquerda ou doença do tronco esquerdo
principal.
9. TRATAMENTO
EMERGENCIA
Oxigenio: 3 – 4 L/min
5 mg de isorssobida S.L de 5 – 15
min.
Mastigar 300mg de ASS
Morfina 2mg cada 15min até
desaparecer a dor. Diluir 1 Amp em
9mL de água destilada e fazer de 2
em 2 ml.
300mg de ataque de Clopidogrel
com manutenção de 75mg/dia.
40mg de Propanolol de 8/8hs.
10. TRATAMENTO
AMBULATORIAL
Ácido Acetilsalicilico
Beta Bloqueadores:
a) Atenolol
b) Propanolol
Antagonistas de Canal de Ca+
a) Verapamil
Mononitrato de Isossorbida
(Monocordil)
Trimetazidina (Vastarel)
11. DICAS
Um ECG inalterado não exclui a angina;
até 20% dos pacientes com episódios
isquêmicos não apresentam alterações
eletrocardiográficas na presença de dor.
Identificar e tratar factores de risco de
doenças cardíacas é uma prioridade em
pacientes com angina. Isto significa
parar de fumar, perder peso (em caso
de obesidade ou excesso de peso) e
fazer testes ao colesterol alto, diabetes e
pressão alta.
12. DICAS
Mudanças de estilo de vida
A primeira coisa que uma pessoa com angina
deve fazer é realizar algumas alterações de
estilo de vida, como:
Caso angina venha com esforço
físico, diminuir o esforço ou fazer paradas de
descanso.
Caso angina venha depois de refeição
pesada, evitar refeições grandes que façam
sentir-se cheio.
Caso angina apareça com o estresse, evitar
situações estressantes ou perturbadoras e
aprender técnicas para administrar o
estresse que não pode ser evitado.