A- A justificação é um ato judicial de Deus no qual Ele declara perdoados os pecados do crente e o declara justo com base na justiça de Cristo.
B- A justificação ocorre pela fé no sacrifício substitutivo de Cristo, não pelas obras da lei ou esforços humanos.
C- Uma vez justificado, o crente tem a certeza do perdão eterno e da herança celestial assegurada.
2. Romanos 5:1-10: “1 Justificados, pois, mediante a fé,
temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo;
2 por intermédio de quem obtivemos igualmente
acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes;
e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas
próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz
perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o
amor de Deus é derramado em nosso
coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado. "
3. Romanos 5.1-10: "6 Porque Cristo, quando nós
ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos
ímpios.
7 Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois
poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós
ainda pecadores.
9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo
seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos
reconciliados com Deus mediante a morte
do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida; "
4. JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ,
UMA BENDITA VERDADE
A doutrina da justificação pela fé é a espinhal dorsal da Bíblia.
Com ela a igreja mantém-se de pé e sem ela, cai. O homem
não é justificado diante de Deus pelas suas obras. Não é
aceito por Deus pela sua moralidade. Não é perdoado por
causa de seus sacrifícios. Não é declarado filho de Deus pela
religião que professa. O homem é justificado pela fé. O autor
da justificação é Deus. A causa meritória da justificação é o
sacrifício substitutivo de Cristo. A causa instrumental da
justificação é a fé. A justificação pela fé é uma bendita
verdade, pois a Palavra de Deus afirma que já nenhuma
condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.
Hernandes Dias Lopes / FACEBOOK
5. A JUSTIFICAÇÃO NO VELHO
TESTAMENTO
No Velho Testamento, o texto que serve de base para a
doutrina da justificação do apóstolo Paulo, é Habacuque
2:4 que diz: “(...) mas o justo viverá pela sua fé.” O Dr.
Sheed contribui com a interpretação deste verso dizendo:
“(...) a confiança em Deus traz a vida (…). O homem foi e
sempre será salvo pela graça mediante a fé.” Vemos que
em pleno cumprimento da lei (Antigo testamento), não
somente como regra religiosa, mas também civil, o povo
é ensinado sobre a importância e superioridade da fé.
6. A JUSTIFICAÇÃO NO V.T.
“Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de
que se gloriar, mas não em relação a Deus. Pois, que
diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi
imputado por justiça” (Romanos 4:2,3).
7. PRENUNCIOS DA
JUSTIFICAÇÃO NO V.T.
Josué, o sumo sacerdote, que, como
representante de Israel estava perante o
Senhor usando vestes sujas, o Senhor disse:
“ Eis que tenho feito que passe de ti a tua
iniquidade e te vestirei de finos trajes” (
Zc 3.4 )
8. Dia 31 de Outubro
comemoramos o Dia
da Reforma. A
importancia da
Reforma Protestante
não está na criação
de novas
denominações
cristãs, mas no
resgate da doutrina
bíblica, a
JUSTIFICAÇÃO
PELA FÉ
9. A JUSTIFICAÇÃO
E A REFORMA
A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século
dezesseis. O conceito de que a salvação é uma somatória do
esforço humano e da disposição divina, uma parceria entre a fé
e as obras está em total desacordo com o ensino das
Escrituras. A salvação é pela graça mediante a fé e não o
resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais obras. A
salvação não é uma conquista do homem, é um presente de
Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma
manifestação do favor imerecido de Deus.
10. 6 - O papa não pode remitir culpa alguma senão
declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus,
ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si;
se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por
inteiro.
21- Erram, portanto, os pregadores de indulgências que
afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva
pelas indulgências do papa.
32- Serão condenados em eternidade, juntamente com
seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua
salvação através de carta de indulgência
86- Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é
maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com
seu próprio dinheiro ao menos est basílica de São Pedro,
ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
11. VATICANO, UM PATRIMONIO
INESTIMÁVEL
O patrimônio do
Vaticano está avaliado
em mais de 700
milhões de euros, sem
contar riquezas
inestimáveis, como a
Basília de São Pedro e
a Capela Sistina.
Contanto tudo, os
ativos do Vaticano
ultrapassam os US$ 5
bilhões.
Fonte: Folha de São Paulo
12. A REFORMA NO DECORRER
DA HISTÓRIA
Thomas Cranmer ( 1489/1556), o arquiteto do
anglicanismo, disse que a justificação pela fé era “a forte
rocha e o fundamento da religião cristã” e Martinho
Lutero afirmou que ela é “o tema principal do qual fluem
todas as outras doutrinas”. Na realidade, a experiência
religiosa fundamental de Lutero e as ênfases mais
importantes da sua teologia e da sua obra como
reformador pioneiro decorreram da descoberta dessa
majestosa verdade bíblica.
13. A REFORMA NO DECORRER
DA HISTÓRIA
Martin Lloyd-Jones ( 1899-1981) afirmou:
“ A justificação pela fé é a grande doutrina central de
todo protestantismo, e vocês descobrirão que em
cada avivamento ela sempre vem na vanguarda”.
John Piper diz: “Pregar e viver a justificação pela fé
glorifica a Cristo, resgata pecadores desesperados,
encoraja santos imperfeitos e fortalece igrejas
frágeis”.
14. A JUSTIFICAÇÃO é um ato jurídico de
DEUS, que declara perdoado todo
pecador que crer em Jesus
Teólogo Luiz Berkhof ( 1873/1957 ) define: “A
justificação é um ato judicial de Deus no qual Ele
declara, baseado na justiça de Jesus Cristo, que todas
as exigências da lei estão satisfeitas com respeito ao
pecador”.
15. A JUSTIFICAÇÃO É UM ATO LEGAL,
FORENSE E JUDICIAL DE DEUS
A justificação é um ato legal, forense e judicial de
Deus. É feita no tribunal de Deus e não em nosso
coração. Realiza-se fora de nós e não em nós, no céu
e não na terra. Por causa da morte substitutiva de
Cristo, somos declarados inculpáveis diante de Deus.
Estamos quites com sua santa lei. Todas as
demandas da justiça divina foram satisfeitas mediante
o sacrifício substitutivo de Cristo. Deus, assim,
justifica não o justo, mas o injusto, que crê naquele
que é Justo. Consequentemente, nossa justificação
não está fundamentada em nossa justiça pessoal,
mas na justiça de Cristo imputada a nós.
Hernandes Dias Lopes
16. O AGENTE DA
JUSTIFICAÇÃO
Gálatas 2.16b – “Assim, nós também cremos
em Cristo Jesus para sermos justificados
pela fé em Cristo...”
O autor da justificação é Deus e sua maravilhosa
graça; a base da justificação é a justiça de Cristo, não
obstante, o agente ou o meio da justificação é a fé. “A
regeneração precede tanto a fé como a justificação, e
nunca é dito que ela segue ou resulta da fé, nem que
deve sempre ser confundida com a justificação. É a
regeneração que leva à fé, e é a fé que leva à nossa
justificação”.
17. UMA VEZ JUSTIFICADO, É
PARA SEMPRE
Warren W. Wiersbe ( teólogo Batista do século 20 ) diz que
uma vez que fomos “justificados pela fé”, nunca mais seremos
declarados culpados diante de Deus. A justificação também é
diferente de “indulto”, pois um criminoso indultado ainda tem
uma ficha na qual constam seus crimes. Quando um pecador
é justificado pela fé, seus pecados passados não são mais
lembrados nem usados contra ele, e Deus não registra mais
suas transgressões (Sl 32.1,2; Rm 4.1-8). A justificação
acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um
processo; é imediatamente completa e para sempre. Não
existe isso, de mais ou menos justificação; ou o homem é
plenamente justificado, ou absolutamente não é justificado.
Em distinção disto, a santificação é um processo
contínuo, que jamais se completa nesta existência.
18. I- NATUREZA E CARACTERÍSTICAS DA
JUSTIFICAÇÃO.
A morte na cruz não foi o final
para Jesus. Ela foi o
cumprimento de uma importante
etapa de sua obra, que teve
continuidade em sua
ressurreição, ascensão, e
posição à destra do Deus Pai e
em sua obra permanente como
Profeta, Sacerdote e Rei.
19. I- NATUREZA E CARACTERÍSTICAS DA
JUSTIFICAÇÃO.
Romanos 4.25: “...Jesus, nosso
Senhor, foi entregue por causa
das nossas transgressões e
ressuscitou por causa da nossa
justificação. "
A JUSTIFICAÇÃO ESTÁ CLARAMENTE
ASSOCIADA A EXPIAÇÃO
20. 1
A- A REMISSÃO DOS PECADOS: Está baseada na
obediência completa de Cristo, isto é, em seu perfeito
cumprimento da Lei.
B- A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE CRISTO: Cristo não
apenas tira de nós a nossa iniquidade, mas nos reveste com
II- ELEMENTOS DA JUSTIFICAÇÃO
21. 1
Romanos 8.1,33,34: “Agora, pois, já nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus....
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus
quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem
morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de
Deus e também intercede por nós. "
A- A REMISSÃO DOS NOSSOS
PECADOS
22. 1
Romanos 5.1,2: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por
intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a
esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na
esperança da glória de Deus. "
B- A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE
CRISTO
23. 1
1- A ADOÇÃO DE FILHOS.
2- O DIREITO À VIDA ETERNA
CONSEQUENCIAS DA IMPUTAÇÃO
DA JUSTIÇA DE CRISTO
24. 1
1- A ADOÇÃO DE FILHOS
Gálatas 4.5,6: “5 para resgatar os que estavam sob a lei, a
fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o
Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! "
25. 1
Romanos 8.30: “E aos que predestinou, a esses
também chamou; e aos que chamou, a esses
também justificou; e aos que justificou, a esses
também glorificou. ”
2- O DIREITO À VIDA ETERNA.
26. III- A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Romanos 3.28-30: "Concluímos, pois, que o homem é
justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também
dos gentios? Sim, também dos gentios, visto que Deus é um
só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o
incircunciso. "
27. III- A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Gálatas.2.16: “ sabendo, contudo, que o homem não é
justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo
Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que
fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei,
pois, por obras da lei, ninguém será justificado. "
29. OS 3 OFICIOS DE JESUS CRISTO
João Calvino popularizou a noção de Cristo
como aquele que cumpre os três ofícios do
Antigo Testamento (Institutas II.15).
30. O Breve Catecismo de Westminster, na pergunta 33, define assim a Justificação:
Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos
pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de
Cristo a nós imputada e recebida só pela fé.
A Justificação pela fé foi a questão central levantada pela Reforma Protestante no
século 16. João Calvino referiu-se a essa doutrina como “o principal ponto de apoio
sobre o qual se articula a religião” (Institutas 3.11.1). Podemos dizer que nela está a
essência do Evangelho. Se nós não entendermos o que a Bíblia diz sobre justificação,
não nos deleitaremos em Deus na obra bendita da salvação.
João Calvino deu a seguinte definição para justificação: “Interpretamos a justificação
simplesmente como a aceitação pela qual Deus nos recebe em seu favor como
homens justos, e dizemos que ela consiste na remissão dos pecados e na imputação
da Justiça de Cristo” (Institutas 3.11.1).
Podemos dizer que a Justificação é o ato judicial de Deus pelo qual Ele declara que o
pecador não está mais sujeito à pena da Lei, mas restaurado por causa de Cristo.
31. . Cristo morreu como nosso representante e fiador. Ele
carregou em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados.
Nossas transgressões foram lançadas sobre ele. Ele
morreu pelos nossos pecados. Ele quitou nossa dívida.
Não pesa mais sobre nós, que estamos em Cristo,
nenhuma condenação, e isso, porque nossa dívida não foi
colocada em nossa conta. Nossa dívida foi colocada na
conta de Cristo e ele, na cruz, rasgou esse escrito de
dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o
seu sangue, dando um brado de vitória: “Está consumado”.
Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta.
Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos
justificados!
Notes de l'éditeur
O PLANO DE JUSTIFICAÇÃO NASCEU NA ETERNIDADE QUANDO DEUS RESOLVEU NOS JUSTIFICAR
Nessa visão de Zacarias, ele ve o sumo sacerdote diante do anjo do Senhor e Satanás ao seu lado tentando demove-lo de sua missão
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé.
REMITIR= QUITAR, ZERAR
A construção do atual edifício, no local da antiga basílica erguida pelo imperador Constantino, começou em 18 de abril de 1506 e foi concluída em 18 de novembro de 1626,7 sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII
Pode-se dizer que a justificação está estreitamente relacionada com três princípios da Reforma: “sola gratia”, “sola fides” e “solo Christo”.
Tomás Cranmer (Aslockton, 2 de julho de 1489 — Oxford, 21 de março de 1556) foi um dos líderes da Reforma Inglesa e Arcebispo da Cantuária durante os reinados de Henrique VIII, Eduardo VI e brevemente Maria
David Martyn Lloyd-Jones (20 de dezembro de 1899 - 1 de Março de 1981) foi um teólogo protestante na linha calvinista de origem galesa que foi influente na ala reformada do movimento evangélico britânico no século 20.
Louis Berkhof (14 de outubro de 1873 - 18 de maio 1957) é um teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia calvinista da América do Norte e da América Latina
Warren Wendel Wiersbe é um pastor norte-americano, teólogo, conferencista e um grande escritor de literatura cristã e trabalhos teológicos. Nascido em 16 de Maio de 1929 em East Chicago. FOI PASTOR BATISTA E ESCREVEU MAIS DE 50 LIVROS TEOLÓGICOS