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Brasil
Descendo
a Ladeira.
Brasil
Descendo
a Ladeira.
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2
Informes
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Ministro do STJ Ricardo Villas Bôas
Cueva Faz Palestra na OAB Niterói
D
entro do ciclo de palestras promovido pela OAB-Seccional RJ, foi realizada a
palestra “Negócios jurídicos processuais”, proferida pelo ministro do STJ Ricardo
Villas Bôas Cueva, no auditório da OAB- Niterói, presidida por Claudio Vianna.
Este evento foi hibrido, com presença física restrita de público e com transmissão simultâ-
nea pela internet pelo canal da OAB/RJ no Youtube.
Claudio Vianna recepcionou em seu gabinete o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva; o
presidente e a vice da Seccional, Luciano Bandeira e Ana Tereza Basílio. Da OAB Niterói
estavam presentes Ralph de Andrade, diretor-tesoureiro, Marcelo Rei, diretor de Cultura
e Eventos. Para assistir o evento na íntegra acesse o link: https://youtu.be/UrS9xzvb87Q.
O
setor de bares e restaurantes
foi um dos mais atingidos pela
pandemia e o conseqüente
isolamento social. A Lei 9.355/21,
do deputado André Ceciliano (foto),
sancionada recentemente vai garantir e
redução de impostos de 12% para até
3%, beneficiando o setor que empre-
ga mais de 170 mil pessoas no estado.
“Nós sabemos que, durante a pande-
mia, muitas dessas empresas tiveram
que fechar. Se nós não voltarmos com
algum incentivo para esse setor, segu-
ramente mais de 25% desses estabele-
cimentos não terão condições de rea-
brir. Precisamos criar condições para
que o Rio de Janeiro volte a crescer,
não só evitando o fechamento desses estabelecimentos, mas também incentivando a vinda
de novos investimentos”, explicou o deputado André Ceciliano, que também é o presi-
dente da ALERJ. A lei foi elogiada pelo Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio), que,
em um documento enviado à Assembléia Legislativa, explicou que o principal impacto do
setor durante a pandemia foi o pagamento das despesas fixas e os impostos.
Lei Reduz Impostos e Estimula a
Retomada Econômica no RJ
N
o dia 16/08, Felipe Peixoto
foi recebido pelo secretário de
Transportes do Estado do Rio de
Janeiro, Rogério Teixeira Júnior (Juninho
do Pneu), onde reforçou suas demandas
encaminhadas ao órgão, através de indi-
cações legislativas protocoladas na ALERJ.
Estão inclusas, a diminuição dos inter-
valos nos horários das barcas na traves-
sia Niterói X Praça XV, extensão da linha
2740D, que liga Charitas a Copacabana,
e da linha 2750D, que liga Charitas à Gá-
vea, chegando até à Região Oceânica; a
implantação de linhas de ônibus: Niterói
X Barra da Tijuca, São Gonçalo X Bar-
ra da Tijuca, Região Oceânica X Maricá,
O Secretário Estadual de
Transportes Atende Felipe Peixoto
Maricá X São Gonçalo e Maricá X Itaboraí;
além do retorno do Catamarã Charitas X
Praça XV.
Além disso, Felipe aproveitou a oportuni-
dade para reivindicar que a linha de ônibus
Itaipu x Castelo, possa ter dois trajetos,
uma passando pelo Largo da Batalha e ou-
tra pelo Túnel Cafubá.
“Acredito ser fundamental oferecer mais
agilidade e conforto para a população, oti-
mizando os trajetos, e integrando os muni-
cípios. As minhas indicações tem esse ob-
jetivo, já que Niterói tem forte relação com
a capital na sua mobilidade urbana, assim
como com os municípios de São Gonçalo,
Itaboraí e Maricá”. - destaca Felipe Peixoto.
Secretário de Transportes Juninho do Pneu e Felipe Peixoto
Deputado André Ceciliano, presidente da ALERJ.
Niterói
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3
Documento
Brasil Descendo a Ladeira...
Lá se Vai...
É estarrecedor e desanimador ver o
Brasil onde se encontra. Um país que
tem tudo para ser uma potência eco-
nômica sem práticas selvagens, terras
férteis como dantes, onde plantando
tudo dá e sobra. Tem um povo hete-
rogêneo, com muitas raças e gostos,
mas, com uma característica comum a
todos (pelo menos até então): “todo
mundo é gente boa.”
Somos o país das mazelas, da malan-
dragem festejada, que gosta de levar
vantagem em tudo, de desigualdades
econômicas e sociais, e principalmen-
te educacionais. Se tivéssemos um
nível de escolaridade e cultura geral
melhor, muitos e muitos problemas
seriam resolvidos na origem. Mas,
não! A imensidão dos nossos pro-
blemas se assemelha a extensão ter-
ritorial e a teimosia do brasileiro, tão
facilmente manipulado, ávido por uma
liderança condutora e acima de tudo,
redentora! Clamamos sempre por um
salvador. Daí fica fácil abraçar lideran-
ças populistas, seja de esquerda ou de
direita, resultando no maior impasse
da nossa história, com a nação divi-
didas entre duas opções, comprova-
damente impróprias para resolução e
condução do país.
Historicamente vivemos entre isso e
aquilo, variando segundo a necessida-
de da época. Fomos fundados como
República, e primeiramente presididos
por um marechal que de República sa-
bia muito pouco. Passamos pelo po-
pulista e ditador Getúlio Vargas, pelo
empreendedor Juscelino Kubitschek,
mas incapaz de deter a inflação, e
resultamos num Jânio Quadros, po-
pulista e desmedido, ou num sonha-
dor sem pulso e apoio como Jango.
Mergulhamos numa ditadura militar,
com arroubos de salvamento, e her-
damos um Sarney de muitos feudos e
fedidos. Posteriormente assistimos o
fracasso do populista sem base Fer-
nando Collor, descamisado de proje-
tos viáveis e tropeçou numa propina
esmola. Passamos pelo intelectual e
escorregadio Fernando Henrique Car-
doso, que vaidoso e populista apla-
nou o caminho do operário Lula da
Silva, o mais mentiroso e corrupto de
todos dos últimos tempos. Com a sua
devastação dos cofres públicos e da
moral da Nação, propiciou a criação
de um representante da direita reacio-
nária, carregado de jargões e métodos
populistas, um tal “fingido messias”,
expectativa falsa de redenção. Da for-
ma mais boçal bolsonarizamos o go-
verno central.
Hoje, escrevemos a página mais triste
da nossa história. O país é conduzido
por um populista ditatorial, sem es-
crúpulos para atingir seus objetivos de
poder. Entre impropérios e ameaças
infundadas, Bolsonaro ameaça diaria-
mente os outros poderes, provocando
o judiciário, que também sem medi-
das extrapola seus limites, e refém do
Congresso (que dividido, como a Na-
ção), caminha aos tombos. Estamos
diante do abismo, com a Nação ensa-
boada, deslizando na baba do quiabo
imprudente, rumo ao fundo do poço.
O Brasil desce célere a ladeira. O re-
sultado do mergulho na escuridão e
obscurantismo político é imprevisível.
Aos gritos de “Deus acima de todos”
desliza para as larvas do caldeirão, re-
pleto de conflitos por objetos miúdos
e sem valor, pandemia, fome e morte.
Que os Deuses, laicos e independen-
tes de outros credos, tenham pena de
todos.
V
amos enumerar os problemas maiores,
tentando, por método e medo, organi-
zar as idéias. Quem sabe alguém venha
nos restituir a sensatez.
• Polarização entre Direita e Esquerda Radi-
cal enquanto persistir este embate cego nada
de bom virá.
• Guerra de informações falsas e tendencio-
sas: este é o expediente terrível da desinfor-
mação. É uma guerra de palavras irresponsá-
veis que conduzem os grupos gados para o
confronto sem proveito.
• Insegurança Institucional: A falta de nitidez
em relação a direitos e deveres das empre-
sas, as constantes alterações em leis e marcos
regulatórios, confunde a competitividade da
economia, causando prejuízos aleatórios às
empresas e investidores.
• Usurpação de Atribuições e Direitos: o
Poder Judiciário se tornou um fator de in-
segurança jurídica, quando questiona leis
aprovadas pelo Congresso Nacional. O STF
,
que deveria garantir e fazer cumprir as leis
e a Constituição usurpa o direito dos legis-
ladores, legislando, e muitas vezes em causa
própria. Cassa decretos e atribuições do Exe-
cutivo, atravessa atribuições do Ministério Pú-
blico, fazendo o papel acusatório, assim como
investigativo, atribuição da Policia Federal. Ou
seja: Equivocadamente o STF investiga, acu-
sa, processa e julga.
• Corrupção e Desapontamento: O governo
Bolsonaro que pregou e chegou ao poder com
um discurso anticorrupção, naufragou nesse
item. Desde as acusações de crimes atribuí-
dos aos filhos do presidente, como enrique-
cimento ilícito e insustentável, “rachadinhas”
de salários de funcionários a ligações espúrias
com milícias, até as bilionárias manobras nau-
fragadas das vacinas. Surgem episódios diver-
sos, desde o Ministério do Meio Ambiente,
com fraudes de documentos, contrabando de
madeira e especiarias, licenciamento ques-
tionáveis e ilegais para garimpo, extração de
madeira e ocupação ilegal do solo, além de
grilagem, invasão de terras indígenas, até
corrupção atabalhoada e bilionária na compra
de vacinas para a Covid 19. O Ministério da
Saúde é alvo de muitas suspeitas e inquéritos,
quando deveria estar cuidando a contento da
Pandemia que já matou quase 600 mil pes-
soas.
• Degradação do Meio Ambiente: Pantanal
e Amazônia agonizam com queimadas, extra-
ção ilegal de madeiras, desaparelhamento da
fiscalização, contrabando de madeiras e fito-
terápicos, e riquezas minerais.
• Nas cidades: a violência urbana, o tráfico de
drogas e infiltração social agiganta-se. Violên-
cia contra povos indígenas e ribeirinhos, não
são muitas vezes registradas.
• Pandemia e Desestruturação da Saúde:
além da corrupção sistêmica que empobrece
o Ministério, o atendimento do SUS é preca-
rizado. O SUS sempre foi o que tínhamos de
melhor. Entretanto, programas exitosos como
o combate e tratamento do HIV, cada dia mais
recebe agressões, retrocessos e cortes de ver-
bas. Andamos para trás no programa contra o
câncer, no atendimento a usuários de drogas
e saúde mental. É uma lastima.
• Desemprego, subemprego, baixos salários
e privilégios salariais de servidores públicos:
funcionários fantasmas ou que raramente
comparecem ao emprego ou não trabalham
de forma alguma são comuns. Num quadro
de incertezas quanto à validade de contratos,
garantias de estabilidade dos negócios e in-
vestimentos, projetos são cancelados, as va-
gas de emprego não são criadas e a retomada
do desenvolvimento social e econômico deixa
de existir.
A ladeira é vasta, mas o inferno da pobreza
generalizada é maior.
Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti
cecchettipaulo@gmail.com
Internet
- O podcast da Academia Niteroiense de
Letras, com seu projeto cultural da nova
gestão acadêmica, está na mídia mostran-
do os talentos da nossa cidade. O primeiro,
já no ar, é o fotógrafo David Alexandrisky,
com apresentação do presidente da ANL
Edgard Fonseca, montagem com o apoio
da FOCUS (leia-se acadêmico Alberto
Araújo), em uma idealização deste colu-
nista, também acadêmico. A seguir virão,
Sávio Soares de Sousa, Magda Belotti, An-
tônio Machado, Lauro Gomes, Wanderlino
Teixeira Leite Netto e Neide Barros Rêgo.
- De 07 de agosto e 18 de setembro de
2021, no Espaço Cultural Correios Niterói
(Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Cen-
tro, Niterói – RJ), está instalada a exposição
“Imigração Italiana para o Rio de Janeiro”,
com extensão para Niterói e São Gonçalo.
A mostra consiste em documentos, foto-
grafias, textos, anotações, anúncios, maté-
rias de jornais e entrevistas de imigrantes e
seus descendentes.
DIZ pra mim... (que eu conto)
E
mpresas tecnologia dos Estados Uni-
dos, incluído Microsoft e Facebook,
se uniram e formaram um grupo com
objetivo de coibir supremacistas brancos e
milícias através da criação de um banco de
dados antiterrorismo comum. Com isso,
elas esperam utilizar as informações para
reprimir divulgação de grupos supremacis-
tas brancos e milícias de extrema direita.
Até o momento, o banco de dados do Fó-
rum Global da Internet para o contra terro-
rismo (GIFCT, na sigla em inglês) se con-
centrava em vídeos e imagens de grupos
terroristas em uma lista das Nações Unidas
e, logo, consistia principalmente em conte-
údo de organizações extremistas islâmicas,
como o Estado Islâmico, a Al Qaeda e o
Talibã. Entretanto, ao que tudo indica nos
próximos meses, o grupo adicionará mani-
festos de agressores que muitas vezes são
compartilhados por simpatizantes da vio-
lência da supremacia branca e outras publi-
cações e links sinalizados pela iniciativa da
ONU, “Tecnologia Contra o Terrorismo”.
As empresas, que incluem ainda Twitter e
Youtube, compartilham “hashes”, repre-
sentações numéricas únicas de conteúdos
originais que foram removidas de seus ser-
viços. Outras plataformas usam isso para
identificar o mesmo conteúdo em seus pró-
prios sites, a fim de revisá-lo ou removê-lo.
O sistema usará listas do grupo de compar-
Contra o Extremismo
Funciona de segunda a sexta, das 11h às
18h; sábado das 13h às 17h. Não abre aos
domingos e feriados. A visitação é gratuita
e segue os protocolos de segurança.
- Acesse o Edital de Seleção SMC/FAN nº
01/2021, de Apresentação de Projetos
Culturais para Incentivo Fiscal, e inscreva-
-se para a captação de recursos, via Lei de
Incentivo Fiscal do município (ISS). Cerca
de R$ 3 milhões serão destinados ao setor.
- É com imenso pesar que registramos o
falecimento da escritora Cyana Leahy-Dios.
A cultura niteroiense, cada vez mais ficando
empobrecida. Cyana vai fazer falta!
- O novo livro do poeta e fotógrafo Saint-
-Clair Machado Mello, “Viagem por nuestra
América”, lançado pelo Clube dos Autores,
narra a aventura de cinco jovens brasileiros
pela América Latina, partindo de Niterói,
RJ, Brasil, e passando pela Bolívia, Peru,
Chile e Argentina. Imperdível a leitura!
tilhamento de inteligência Five Eyes (Cinco
Olhos, em português), que envolve Estados
Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália e
Nova Zelândia, adicionando URLs e PDFs
de mais grupos, incluindo os Proud Boys,
os Three Percenters e neonazistas.
As plataformas de tecnologia são criticadas
há muito tempo por não policiarem conteú-
do extremista violento. Embora se preocu-
pem com o fato da censura, a questão do
extremismo, incluindo supremacia branca e
grupos de milícia, precisa ser impedida com
urgência, pois seus frutos emergem cada
vez mais cedo, vide o ataque de 6 de janei-
ro contra o Capitólio, nos EUA. E embora
o projeto ajude a combater o conteúdo ex-
tremista em plataformas convencionais, os
grupos infelizmente ainda poderão publicar
imagens violentas e retórica em muitos ou-
tros sites e espaços na internet.
O GIFCT foi criado em 2017 sob pressão
dos governos dos EUA e da Europa após
uma série de ataques em Paris e Bruxelas.
Hoje, o banco de dados contém impressões
digitais de vídeos e imagens relacionadas a
grupos na lista consolidada de sanções da
ONU. O grupo deseja continuar a ampliar
seu banco de dados para incluir hashes de
arquivos de áudio ou certos símbolos e au-
mentar seu número de membros. Recente-
mente, adicionou a o Airbnb e a Mailchimp
como membros.
Niterói
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Edgard Fonseca
edgardfonseca22@hotmail.com
Registro de Perdas
Faço estes registros por dever de ofício, em
respeito e carinho pelos grandes amigos que
se foram. Nesses últimos tempos lamentamos
todos a morte precoce de Eduardo Cheade,
grande cidadão, integro profissional exemplar
da engenharia civil, homem de família, grande
pai e um grande amigo. Era sócio da Cheade
Engenharia.
A
verdade é que depois que começou
essa onda do tal “politicamente cor-
reto” tudo ficou muito desagradável,
para não dizer perigoso. Fora os chatos de
carteirinha, com aquela conversinha cheia de
clichês, modismos de linguagem, suposta-
mente eruditos, ou ditos engajados, existem
também os maus intencionados. Usam e ma-
nipulam estas circunstâncias para benefícios
próprios e muitas vezes criminosamente.
Quando começam com esses discursos po-
bres e sacam um “lugar de fala”, linguagem
neutra (preocupados em eliminar o binário
masculino e feminino), ou censurar um com-
portamento cultural, uma gentileza como
abrir a porta de um carro para uma mulher,
que consideram um ato de “superioridade
masculina”, devemos interromper a conversa.
Aquilo que deveria vir para facilitar, complica,
policia e suprime idéias. Existe uma citação
do Leo Ganem que diz: “o cuidado excessivo
em não ofender o próximo e a facilidade com
que as pessoas passam a se sentir ofendidas
destruiu debates sobre genética, distorceu
livros de história, afetou a moda e a publi-
cidade, e absolutamente enterrou qualquer
forma de humor.” Pobre Monteiro Lobato,
e a sanha ameaçadora dos revisionistas que
querem reescrever a historia, universal e a
brasileira, onde as redes sociais tornaram-se
tribunais de mil juízes leigos, individualistas
e tacanhos.
Nesse andar, muitos estão distorcendo os fa-
tos, criando novas supostas verdades, e uti-
lizando como meio de barganha e de litígio.
Embora, analisando bem, pode-se identificar
como litigância de má fé, que é crime.
Um caso recente me chamou atenção: num
encontro de líderes na Câmara de Vereado-
res de Niterói, aconteceu um embate entre
os vereadores Paulo Eduardo Gomes e Ve-
rônica Lima. Ela acusou o vereador de ter
“usurpado” uma ideia de sua propriedade,
que fora combatida e negada pelo vereador
num passado recente. Disse que o projeto
do vereador Paulo Eduardo era uma cópia da
sua ideia. Quem conhece a vereadora Verôni-
ca Lima sabe que ela quando ataca vem com
todos os ímpetos. Desde o tom de voz agres-
sivo, aos termos e manejos, são sempre em
clara beligerância. Se o opositor tiver qual-
quer insegurança vai sair correndo. Ela ataca
pesado e opressivamente.
Como o vereador Paulo Eduardo é sabida-
mente uma pessoa correta, de bom caráter
e exageradamente exigente, essa acusação de
furto de ideia, atingiu o seu emocional muito
agudamente. Acuado respondeu: “Quer ser
homem, então vou te tratar como homem”.
Foi todo seu erro, e nada, além disso. Quan-
A Verdade Distorcida em Benefício
do ela sentiu que ele reagiu, fez a defesa que
sempre faz: recua, se mostra como vítima,
coitadinha, e aí vem apontando a arma de re-
tórica. Diz-se mulher, frágil, negra e lésbica.
Como tão indefesa e perseguida pode con-
tinuar?...
O vereador Paulo Eduardo percebendo que
foi infeliz na frase, imediatamente se retra-
tou, pediu desculpas e foi até o plenário e
publicamente se desculpou. Mas, aí o gancho
que ela precisava para virar notícia e vítima
já estava na mão. Foi para uma delegacia e
prestou queixa. Seria uma acusação de injú-
ria, e possivelmente “lesbofóbica”. Perguntou
se ela queria ser tratada como homem; o que
insinua uma intenção de emparedá-la quanto
a sua orientação sexual. Até aí, compreensí-
vel, mas, não bastou. A queixa na delegacia
foi de tentativa de agressão física, lesbofobia,
e pasmem (reforçada pelo PSOL), de racismo.
Não houve qualquer insinuação sequer sobre
raça. Essa acusação conveniente está somen-
te na cabeça dela, e no PSOL, naturalmente.
Faz-me deduzir que tudo foi tramado, ensaia-
do e executado, e foi amplamente preparado
para mídia.
Verônica pretende ser candidata a deputada
Federal, numa dobradinha com a deputada
estadual Zaidan, mas ainda depende do ex
prefeito de Maricá (PT), Quaquá, que conti-
nua inelegível. Ele está tentando se livrar da
proibição. Se conseguir, a legenda dessa do-
bradinha vai ser dele. Verônica precisa muito
de ruído, confusão, principalmente se mos-
trar vítima em tudo, inclusive de racismo para
continuar na mídia e mostrar para o PT, seu
partido, que ela é “viável eleitoralmente”.
Mas, como quem tem o PSOL como parti-
do não precisa de inimigo, Paulo Eduardo foi
suspenso por 60 dias do mandato, e publica-
mente exposto como réu homofóbico, racista
e agressivo com mulheres. E ainda tem que
fazer “cursinho de reciclagem ideológica”. O
seu Partido se solidarizou com a vereadora,
debulhando-se em atos de companheirismo
ideológico febril, contribuindo para o lincha-
mento moral público do vereador. É a saga
do PSOL na desconstrução contra o verea-
dor, como já fez no passado, “perdendo” os
documentos dele quando ia se candidatar a
deputado Federal. E o pior é que o advogado
do Partido perdeu o prazo para recorrer na
Justiça Eleitoral. E olha que Paulo Eduardo
tem uma imensa e exitosa folha de serviços
à comunidade e ao Partido. Imaginem se não
tivesse...
Esta queixa da Verônica não terá sucesso, e
acredito que não haverá sentença condenató-
ria. Mas, isso para ela pouco importa; o seu
objetivo foi atingido de forma gloriosa. Acre-
dito que ela o “tirou para dançar e ele foi”.
São por fatos como estes que super dimen-
siona o conteúdo e só traz beneficio a pseudo
vitima que quase sempre tem intenções du-
vidosas.
Quem quer ver chifres em cabeças de cavalos,
é só acreditar.
Recentemente, num ensaio geral de uma peça
teatral de um curso, a fotógrafa que fazia fo-
tos do evento foi interceptada por um dos
atores que lhe disse: “Por que você não está
me fotografando?” Ela respondeu que foto-
grafava a todos. Ele insistiu: “Não está me fo-
tografando porque eu sou viado!” E ela muito
bem humorada respondeu: “eu nem sabia que
você era viado... Nem notei...” Se a diretora
do curso não tivesse interferido talvez o caso
fosse parar numa delegacia.
Uma elegante e bem vestida senhora negra ao
sentar-se num restaurante, arrogantemente e
sem explicação, começou a insultar o garçom.
A desqualificação foi tão intensa que o humil-
de rapaz retirou-se sem dizer uma só pala-
vra. Pediu ao colega que atendesse a exigente
cliente, visto que ele já não poderia fazê-lo.
Ao perceber a troca no atendimento, a mu-
lher em fúria começou a gritar que o garçom
foi racista com ela. Não a atendia por ser ne-
gra. As pessoas em volta percebendo a louca
intenção de levar o garçom para delegacia
enquanto ela bradava que crime de racismo
é inafiançável, levantaram-se em grupo e con-
testaram a acusação. Apresentaram-se para
acompanhar o garçom e serem testemunhas
de defesa. Desarmado o circo, ela recuou e
retirou-se dizendo que o restaurante era “pe-
queno demais” para ela. Se não houvesse a
ação das pessoas, hoje certamente esse pro-
fissional estaria preso injustamente, cumprin-
do a cadeia da injuria da moda.
É preciso estar atento e forte. O perigo ronda
nos “modismos e falas de inclusão”. Lamen-
tavelmente.
Paulo Eduardo Gomes
Ademir Antunes Carvalho, comerciante
(sócio da Nippon Importadora), dirigen-
te lojista no Conselho da CDL, rotariano
e chefe de família exemplar. Parecia ante-
ver a morte e nos últimos tempos espiritu-
alizou-se e dedicou-se a palavra fraterna.
Aluisio Lessa foi funcionário público corre-
tíssimo até aposentar-se. Tinha função e filia-
ção partidária no Cidadania. Um homem de
família e de muitos amigos. Tinha sempre uma
palavra e apoio para quem o procurasse.
A Covid 19 não poupou nenhum dos três.
A cidade empobrece e lamentará por muito
tempo. Que sigam em paz.
Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Uma Suposta Paz Jurídica
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
uma mulher com reconhecimento cien-
tífico internacional.
O “senador” Renan Calheiros, relator,
nada mais tem em sua vida jurídica que
ser investigado em dez inquéritos, sen-
do que nove correm nas gavetas do STF
e ainda, é Réu junto com seu filho em
processo envolvendo desvios de verbas
públicas, sendo que já foi condenado
em 1ª instância por improbidade admi-
nistrativa e perda de mandato.
É esse tipo de pessoa que, como rela-
tor, fica disparando contra testemunhas
“vou mandar lhe prender”, revelando
seus problemas psiquiátricos comporta-
mentais e morais. Para Renan, o mundo
honesto é contra ele. E fica chateado
quando é desmascarado.
Repararam? Com o recesso do STF
, a
CPI também parou no seu próprio re-
cesso. Relativa paz nas mídias, você re-
parou? Agora voltou o rock-and-roll.
Melhor mesmo é ficar vendo as Para-
olimpíadas de Tóquio. O esporte faz
bem. E é o lugar certo para torcer, afi-
nal, ou você torce pelo Brasil, ou não.
O
utro dia, li um tuíte muito in-
teressante e que suas poucas
palavras sintetizaram uma sen-
sação real.
Lá estava escrito: “O recesso do STF
deu a sensação de segurança jurídica”.
Num primeiro momento, achei que
havia apenas uma frase com teor ran-
coroso contra o STF
. Porém, tive que
admitir que o STF “parado” trouxe re-
lativa paz ao mundo jurídico.
Esse é o resultado de um Tribunal cuja
função, que deveria ser estritamente
defender a Constituição, está hoje fun-
cionando muito próximo a um partido
político, o que é bastante lamentável.
Esse comportamento partidário, com
julgamentos que interferem não só
na moral do cidadão brasileiro, como
também e em muitos casos, revelam a
cegueira e ambição de poder de alguns
ministros voltados para a questão polí-
tica, que deveria ser discutida apenas
e tão somente no Congresso Nacional.
Nossa jovial democracia, com sinceri-
dade, não merecia poderes tão tortos
e ineficazes.
É o Congresso que legisla mal e passa
julgar como se fosse um judiciário nas
famosas e ineficazes CPIs. Muito em-
bora muitas mazelas estão aparecendo
na CPI da Covid.
É o STF legislando e interferindo no
Executivo até na escolha de diretores
de órgãos públicos, e que tem mal-
tratado a Constituição em muitos mo-
mentos porque, falar mal do STF pode
ser censurado e um ministro abre um
inquérito e passa a julgar o seu resul-
tado o que é um crime
contra o bom direito.
E o Executivo que passa
a maior parte do tempo
respondendo às deman-
das do STF e tentando
conviver com o com-
portamento “república
de bananas” do jogo
político do Congres-
so e manter as regras
do jogo, muito embora
muitas contendas seriam
evitadas se houvesse se-
renidade do presidente.
Parece que assistimos
a um filme de ficção às
avessas, com bandidos
correndo atrás da polí-
cia.
Mas o filme de terror
real está mesmo repre-
sentado na chamada CPI
da Covid, montada por
senadores investigados e
já com o resultado/sen-
tença debaixo do braço,
e que representam um
terrível papel que é o de
tentar tomar o poder e
investigar apenas os seus
inimigos.
A mídia nacional prati-
camente fechou os olhos
para os maus tratos pra-
ticados por alguns senadores contra a
Dra. Nise Yamaguchi, que foi também
humilhada pelos “doutos” políticos.
Uma vergonha ver homens atacando
Niterói
21/08 a 04/09/21
www.dizjornal.com
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7
Conexões contato@agenciastilo.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
A
podóloga Eliza-
beth Felipe (foto),
formada há 11
anos pelo curso Salva
Pés, sempre esteve foca-
da na ciência, em novas
tecnologias e atualização
do conhecimento técni-
co. Para oferecer mais
conforto e rapidez na re-
solução de inúmeras pa-
tologias ligadas aos pés,
a lazerterapia combinada,
resolve com eficiência a
onicomicose, que é uma
infecção nas unhas, cau-
sada por fungos, que se
alimentam da queratina,
proteína que forma a
maior parte das unhas.
As unhas dos pés são as
mais afetadas por esta-
rem freqüentemente em
ambientes úmidos, escuros e quentes. Esta patologia é o terror das mulheres que fazem
anos de tratamento e não conseguem curá-las. Entretanto, com o laser, em dois meses
o problema está resolvido. Para os pacientes, resolver uma questão como essa eleva a
autoestima perdida pela péssima aparência e os incômodos causados.
Atualmente a Elizabeth Felipe faz graduação em podologia no “Centro Universitário Fi-
ladélfia - Unifil”, para aumentar o seu potencial de acertos clínicos, com embasamento
técnico superior.
Ela usa o tratamento de lazerterapia sistêmico (ILIB) que aplica uma pulseira na artéria
radial, para aumentar a oxigenação do sangue e combater radicais livres. O efeito fotoquí-
mico age sistematicamente. Esta terapia beneficia o coração, previne o infarto e o AVC,
além da pressão alta; auxilia na TPM, dor lombar; combate o diabetes, reduz a glicose e
auxilia na depressão emocional.
Nos tratamentos dos pés com podopatias, como onicocriptose (unha encravada), calos
com núcleo, verruga plantar (HPV), frieira, unha infeccionada com glanuloma, e úlceras
(comum aos diabéticos), a cicatrização é acelerada até a cura.
Elezabeth ainda executa tratamentos complementares com kinésio tape (fita elástica), com
para inibir dores musculares; tratamento com ácido tricloroacético 90% que é um método
rápido, eficaz e de fácil aplicação, principalmente em calosidade e unha infeccionada com
glanuloma. Ainda pratica a reflexoterapia com bambus e pedras energéticas. Esta é uma
técnica que estimula os pés, com movimentos e manobras técnicas, alcançado o equilíbrio
físico, mental e emocional. Elizabeth atende na Rua da Conceição, 101, loja 24 – Centro
de Niterói. Tel: 21 964499244
A
Epic Games lançou, em fevereiro
desse ano, o aplicativo MetaHuman
Creator, um programa utilizado na
construção de personagens humanos digi-
tais, parte da Unreal Engine, motor gráfico
de seus principais jogos.
A proposta do app é criar personagens
cada vez mais realistas para games ou pro-
duções cinematográficas. O programa, que
ainda está em desenvolvimento, mas pode
ser acessado antecipadamente e de forma
gratuita.
O MetaHuman Creator é um aplicativo ba-
seado que permite o desenvolvimento rápi-
do e fácil de humanos digitais exclusivos e
de alta fidelidade. A ideia por trás do app é
acelerar o processo criativo, transformando
meses de trabalho em apenas alguns minu-
tos, mantendo um elevado o nível de quali-
dade e realidade do personagem.
A ferramenta utiliza técnicas de ponta para
captura de movimentos e animações, dan-
do vida a cenários e personagens virtuais.
Assim, os usuários podem “montar” os
protótipos a partir de suas idéias, alternan-
do entre diferentes características: cabelos,
Realismo ao Extremo
Podologia Aplicada
Solução para os Pés
rostos, tipos de corpo, etc. Após a edição,
o app permite que o desenvolvedor baixe
sua criação, e utilize o Unreal Engine para
finalizar o processo de captura de movi-
mento e animação.
O programa de acesso antecipado para o
MetaHuman Creator está disponível para
todos os usuários que desejam criar seus
personagens digitais realistas. Para obter
acesso, basta ir ao site (https://www.unre-
alengine.com/en-US/metahuman-creator)
e preencher o formulário solicitado. Em
seguida você será redirecionado para a pá-
gina de desenvolvimento.
Para acessar o MetaHuman Creator é ne-
cessário um computador com sistema ope-
racional Windows ou macOS com acesso
à Internet e um navegador Chrome, Edge,
Firefox ou Safari. Além disso, é preciso ter
uma conta ativa na Epic Games Store, as-
sim como instalar o aplicativo Quixel Brid-
ge.
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Renda Fina
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Ciça Almeida Phabricio Petraglia Angela Riccomi
Elaine de Paula Resende Ernesto Guadalupe Elizabeth Chiarello
50 Anos de Casamento
Aldo e Marcia Pessanha completaram 50 anos de união, num casamento que gerou filhos
e netos. A foto dimensiona bem a pujança dessa família. Parabéns ao ilustre casal!

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  • 2. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 2 Informes Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Ministro do STJ Ricardo Villas Bôas Cueva Faz Palestra na OAB Niterói D entro do ciclo de palestras promovido pela OAB-Seccional RJ, foi realizada a palestra “Negócios jurídicos processuais”, proferida pelo ministro do STJ Ricardo Villas Bôas Cueva, no auditório da OAB- Niterói, presidida por Claudio Vianna. Este evento foi hibrido, com presença física restrita de público e com transmissão simultâ- nea pela internet pelo canal da OAB/RJ no Youtube. Claudio Vianna recepcionou em seu gabinete o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva; o presidente e a vice da Seccional, Luciano Bandeira e Ana Tereza Basílio. Da OAB Niterói estavam presentes Ralph de Andrade, diretor-tesoureiro, Marcelo Rei, diretor de Cultura e Eventos. Para assistir o evento na íntegra acesse o link: https://youtu.be/UrS9xzvb87Q. O setor de bares e restaurantes foi um dos mais atingidos pela pandemia e o conseqüente isolamento social. A Lei 9.355/21, do deputado André Ceciliano (foto), sancionada recentemente vai garantir e redução de impostos de 12% para até 3%, beneficiando o setor que empre- ga mais de 170 mil pessoas no estado. “Nós sabemos que, durante a pande- mia, muitas dessas empresas tiveram que fechar. Se nós não voltarmos com algum incentivo para esse setor, segu- ramente mais de 25% desses estabele- cimentos não terão condições de rea- brir. Precisamos criar condições para que o Rio de Janeiro volte a crescer, não só evitando o fechamento desses estabelecimentos, mas também incentivando a vinda de novos investimentos”, explicou o deputado André Ceciliano, que também é o presi- dente da ALERJ. A lei foi elogiada pelo Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio), que, em um documento enviado à Assembléia Legislativa, explicou que o principal impacto do setor durante a pandemia foi o pagamento das despesas fixas e os impostos. Lei Reduz Impostos e Estimula a Retomada Econômica no RJ N o dia 16/08, Felipe Peixoto foi recebido pelo secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Rogério Teixeira Júnior (Juninho do Pneu), onde reforçou suas demandas encaminhadas ao órgão, através de indi- cações legislativas protocoladas na ALERJ. Estão inclusas, a diminuição dos inter- valos nos horários das barcas na traves- sia Niterói X Praça XV, extensão da linha 2740D, que liga Charitas a Copacabana, e da linha 2750D, que liga Charitas à Gá- vea, chegando até à Região Oceânica; a implantação de linhas de ônibus: Niterói X Barra da Tijuca, São Gonçalo X Bar- ra da Tijuca, Região Oceânica X Maricá, O Secretário Estadual de Transportes Atende Felipe Peixoto Maricá X São Gonçalo e Maricá X Itaboraí; além do retorno do Catamarã Charitas X Praça XV. Além disso, Felipe aproveitou a oportuni- dade para reivindicar que a linha de ônibus Itaipu x Castelo, possa ter dois trajetos, uma passando pelo Largo da Batalha e ou- tra pelo Túnel Cafubá. “Acredito ser fundamental oferecer mais agilidade e conforto para a população, oti- mizando os trajetos, e integrando os muni- cípios. As minhas indicações tem esse ob- jetivo, já que Niterói tem forte relação com a capital na sua mobilidade urbana, assim como com os municípios de São Gonçalo, Itaboraí e Maricá”. - destaca Felipe Peixoto. Secretário de Transportes Juninho do Pneu e Felipe Peixoto Deputado André Ceciliano, presidente da ALERJ.
  • 3. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 3 Documento Brasil Descendo a Ladeira... Lá se Vai... É estarrecedor e desanimador ver o Brasil onde se encontra. Um país que tem tudo para ser uma potência eco- nômica sem práticas selvagens, terras férteis como dantes, onde plantando tudo dá e sobra. Tem um povo hete- rogêneo, com muitas raças e gostos, mas, com uma característica comum a todos (pelo menos até então): “todo mundo é gente boa.” Somos o país das mazelas, da malan- dragem festejada, que gosta de levar vantagem em tudo, de desigualdades econômicas e sociais, e principalmen- te educacionais. Se tivéssemos um nível de escolaridade e cultura geral melhor, muitos e muitos problemas seriam resolvidos na origem. Mas, não! A imensidão dos nossos pro- blemas se assemelha a extensão ter- ritorial e a teimosia do brasileiro, tão facilmente manipulado, ávido por uma liderança condutora e acima de tudo, redentora! Clamamos sempre por um salvador. Daí fica fácil abraçar lideran- ças populistas, seja de esquerda ou de direita, resultando no maior impasse da nossa história, com a nação divi- didas entre duas opções, comprova- damente impróprias para resolução e condução do país. Historicamente vivemos entre isso e aquilo, variando segundo a necessida- de da época. Fomos fundados como República, e primeiramente presididos por um marechal que de República sa- bia muito pouco. Passamos pelo po- pulista e ditador Getúlio Vargas, pelo empreendedor Juscelino Kubitschek, mas incapaz de deter a inflação, e resultamos num Jânio Quadros, po- pulista e desmedido, ou num sonha- dor sem pulso e apoio como Jango. Mergulhamos numa ditadura militar, com arroubos de salvamento, e her- damos um Sarney de muitos feudos e fedidos. Posteriormente assistimos o fracasso do populista sem base Fer- nando Collor, descamisado de proje- tos viáveis e tropeçou numa propina esmola. Passamos pelo intelectual e escorregadio Fernando Henrique Car- doso, que vaidoso e populista apla- nou o caminho do operário Lula da Silva, o mais mentiroso e corrupto de todos dos últimos tempos. Com a sua devastação dos cofres públicos e da moral da Nação, propiciou a criação de um representante da direita reacio- nária, carregado de jargões e métodos populistas, um tal “fingido messias”, expectativa falsa de redenção. Da for- ma mais boçal bolsonarizamos o go- verno central. Hoje, escrevemos a página mais triste da nossa história. O país é conduzido por um populista ditatorial, sem es- crúpulos para atingir seus objetivos de poder. Entre impropérios e ameaças infundadas, Bolsonaro ameaça diaria- mente os outros poderes, provocando o judiciário, que também sem medi- das extrapola seus limites, e refém do Congresso (que dividido, como a Na- ção), caminha aos tombos. Estamos diante do abismo, com a Nação ensa- boada, deslizando na baba do quiabo imprudente, rumo ao fundo do poço. O Brasil desce célere a ladeira. O re- sultado do mergulho na escuridão e obscurantismo político é imprevisível. Aos gritos de “Deus acima de todos” desliza para as larvas do caldeirão, re- pleto de conflitos por objetos miúdos e sem valor, pandemia, fome e morte. Que os Deuses, laicos e independen- tes de outros credos, tenham pena de todos. V amos enumerar os problemas maiores, tentando, por método e medo, organi- zar as idéias. Quem sabe alguém venha nos restituir a sensatez. • Polarização entre Direita e Esquerda Radi- cal enquanto persistir este embate cego nada de bom virá. • Guerra de informações falsas e tendencio- sas: este é o expediente terrível da desinfor- mação. É uma guerra de palavras irresponsá- veis que conduzem os grupos gados para o confronto sem proveito. • Insegurança Institucional: A falta de nitidez em relação a direitos e deveres das empre- sas, as constantes alterações em leis e marcos regulatórios, confunde a competitividade da economia, causando prejuízos aleatórios às empresas e investidores. • Usurpação de Atribuições e Direitos: o Poder Judiciário se tornou um fator de in- segurança jurídica, quando questiona leis aprovadas pelo Congresso Nacional. O STF , que deveria garantir e fazer cumprir as leis e a Constituição usurpa o direito dos legis- ladores, legislando, e muitas vezes em causa própria. Cassa decretos e atribuições do Exe- cutivo, atravessa atribuições do Ministério Pú- blico, fazendo o papel acusatório, assim como investigativo, atribuição da Policia Federal. Ou seja: Equivocadamente o STF investiga, acu- sa, processa e julga. • Corrupção e Desapontamento: O governo Bolsonaro que pregou e chegou ao poder com um discurso anticorrupção, naufragou nesse item. Desde as acusações de crimes atribuí- dos aos filhos do presidente, como enrique- cimento ilícito e insustentável, “rachadinhas” de salários de funcionários a ligações espúrias com milícias, até as bilionárias manobras nau- fragadas das vacinas. Surgem episódios diver- sos, desde o Ministério do Meio Ambiente, com fraudes de documentos, contrabando de madeira e especiarias, licenciamento ques- tionáveis e ilegais para garimpo, extração de madeira e ocupação ilegal do solo, além de grilagem, invasão de terras indígenas, até corrupção atabalhoada e bilionária na compra de vacinas para a Covid 19. O Ministério da Saúde é alvo de muitas suspeitas e inquéritos, quando deveria estar cuidando a contento da Pandemia que já matou quase 600 mil pes- soas. • Degradação do Meio Ambiente: Pantanal e Amazônia agonizam com queimadas, extra- ção ilegal de madeiras, desaparelhamento da fiscalização, contrabando de madeiras e fito- terápicos, e riquezas minerais. • Nas cidades: a violência urbana, o tráfico de drogas e infiltração social agiganta-se. Violên- cia contra povos indígenas e ribeirinhos, não são muitas vezes registradas. • Pandemia e Desestruturação da Saúde: além da corrupção sistêmica que empobrece o Ministério, o atendimento do SUS é preca- rizado. O SUS sempre foi o que tínhamos de melhor. Entretanto, programas exitosos como o combate e tratamento do HIV, cada dia mais recebe agressões, retrocessos e cortes de ver- bas. Andamos para trás no programa contra o câncer, no atendimento a usuários de drogas e saúde mental. É uma lastima. • Desemprego, subemprego, baixos salários e privilégios salariais de servidores públicos: funcionários fantasmas ou que raramente comparecem ao emprego ou não trabalham de forma alguma são comuns. Num quadro de incertezas quanto à validade de contratos, garantias de estabilidade dos negócios e in- vestimentos, projetos são cancelados, as va- gas de emprego não são criadas e a retomada do desenvolvimento social e econômico deixa de existir. A ladeira é vasta, mas o inferno da pobreza generalizada é maior.
  • 4. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com Internet - O podcast da Academia Niteroiense de Letras, com seu projeto cultural da nova gestão acadêmica, está na mídia mostran- do os talentos da nossa cidade. O primeiro, já no ar, é o fotógrafo David Alexandrisky, com apresentação do presidente da ANL Edgard Fonseca, montagem com o apoio da FOCUS (leia-se acadêmico Alberto Araújo), em uma idealização deste colu- nista, também acadêmico. A seguir virão, Sávio Soares de Sousa, Magda Belotti, An- tônio Machado, Lauro Gomes, Wanderlino Teixeira Leite Netto e Neide Barros Rêgo. - De 07 de agosto e 18 de setembro de 2021, no Espaço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Cen- tro, Niterói – RJ), está instalada a exposição “Imigração Italiana para o Rio de Janeiro”, com extensão para Niterói e São Gonçalo. A mostra consiste em documentos, foto- grafias, textos, anotações, anúncios, maté- rias de jornais e entrevistas de imigrantes e seus descendentes. DIZ pra mim... (que eu conto) E mpresas tecnologia dos Estados Uni- dos, incluído Microsoft e Facebook, se uniram e formaram um grupo com objetivo de coibir supremacistas brancos e milícias através da criação de um banco de dados antiterrorismo comum. Com isso, elas esperam utilizar as informações para reprimir divulgação de grupos supremacis- tas brancos e milícias de extrema direita. Até o momento, o banco de dados do Fó- rum Global da Internet para o contra terro- rismo (GIFCT, na sigla em inglês) se con- centrava em vídeos e imagens de grupos terroristas em uma lista das Nações Unidas e, logo, consistia principalmente em conte- údo de organizações extremistas islâmicas, como o Estado Islâmico, a Al Qaeda e o Talibã. Entretanto, ao que tudo indica nos próximos meses, o grupo adicionará mani- festos de agressores que muitas vezes são compartilhados por simpatizantes da vio- lência da supremacia branca e outras publi- cações e links sinalizados pela iniciativa da ONU, “Tecnologia Contra o Terrorismo”. As empresas, que incluem ainda Twitter e Youtube, compartilham “hashes”, repre- sentações numéricas únicas de conteúdos originais que foram removidas de seus ser- viços. Outras plataformas usam isso para identificar o mesmo conteúdo em seus pró- prios sites, a fim de revisá-lo ou removê-lo. O sistema usará listas do grupo de compar- Contra o Extremismo Funciona de segunda a sexta, das 11h às 18h; sábado das 13h às 17h. Não abre aos domingos e feriados. A visitação é gratuita e segue os protocolos de segurança. - Acesse o Edital de Seleção SMC/FAN nº 01/2021, de Apresentação de Projetos Culturais para Incentivo Fiscal, e inscreva- -se para a captação de recursos, via Lei de Incentivo Fiscal do município (ISS). Cerca de R$ 3 milhões serão destinados ao setor. - É com imenso pesar que registramos o falecimento da escritora Cyana Leahy-Dios. A cultura niteroiense, cada vez mais ficando empobrecida. Cyana vai fazer falta! - O novo livro do poeta e fotógrafo Saint- -Clair Machado Mello, “Viagem por nuestra América”, lançado pelo Clube dos Autores, narra a aventura de cinco jovens brasileiros pela América Latina, partindo de Niterói, RJ, Brasil, e passando pela Bolívia, Peru, Chile e Argentina. Imperdível a leitura! tilhamento de inteligência Five Eyes (Cinco Olhos, em português), que envolve Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, adicionando URLs e PDFs de mais grupos, incluindo os Proud Boys, os Three Percenters e neonazistas. As plataformas de tecnologia são criticadas há muito tempo por não policiarem conteú- do extremista violento. Embora se preocu- pem com o fato da censura, a questão do extremismo, incluindo supremacia branca e grupos de milícia, precisa ser impedida com urgência, pois seus frutos emergem cada vez mais cedo, vide o ataque de 6 de janei- ro contra o Capitólio, nos EUA. E embora o projeto ajude a combater o conteúdo ex- tremista em plataformas convencionais, os grupos infelizmente ainda poderão publicar imagens violentas e retórica em muitos ou- tros sites e espaços na internet. O GIFCT foi criado em 2017 sob pressão dos governos dos EUA e da Europa após uma série de ataques em Paris e Bruxelas. Hoje, o banco de dados contém impressões digitais de vídeos e imagens relacionadas a grupos na lista consolidada de sanções da ONU. O grupo deseja continuar a ampliar seu banco de dados para incluir hashes de arquivos de áudio ou certos símbolos e au- mentar seu número de membros. Recente- mente, adicionou a o Airbnb e a Mailchimp como membros.
  • 5. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 5 Edgard Fonseca edgardfonseca22@hotmail.com Registro de Perdas Faço estes registros por dever de ofício, em respeito e carinho pelos grandes amigos que se foram. Nesses últimos tempos lamentamos todos a morte precoce de Eduardo Cheade, grande cidadão, integro profissional exemplar da engenharia civil, homem de família, grande pai e um grande amigo. Era sócio da Cheade Engenharia. A verdade é que depois que começou essa onda do tal “politicamente cor- reto” tudo ficou muito desagradável, para não dizer perigoso. Fora os chatos de carteirinha, com aquela conversinha cheia de clichês, modismos de linguagem, suposta- mente eruditos, ou ditos engajados, existem também os maus intencionados. Usam e ma- nipulam estas circunstâncias para benefícios próprios e muitas vezes criminosamente. Quando começam com esses discursos po- bres e sacam um “lugar de fala”, linguagem neutra (preocupados em eliminar o binário masculino e feminino), ou censurar um com- portamento cultural, uma gentileza como abrir a porta de um carro para uma mulher, que consideram um ato de “superioridade masculina”, devemos interromper a conversa. Aquilo que deveria vir para facilitar, complica, policia e suprime idéias. Existe uma citação do Leo Ganem que diz: “o cuidado excessivo em não ofender o próximo e a facilidade com que as pessoas passam a se sentir ofendidas destruiu debates sobre genética, distorceu livros de história, afetou a moda e a publi- cidade, e absolutamente enterrou qualquer forma de humor.” Pobre Monteiro Lobato, e a sanha ameaçadora dos revisionistas que querem reescrever a historia, universal e a brasileira, onde as redes sociais tornaram-se tribunais de mil juízes leigos, individualistas e tacanhos. Nesse andar, muitos estão distorcendo os fa- tos, criando novas supostas verdades, e uti- lizando como meio de barganha e de litígio. Embora, analisando bem, pode-se identificar como litigância de má fé, que é crime. Um caso recente me chamou atenção: num encontro de líderes na Câmara de Vereado- res de Niterói, aconteceu um embate entre os vereadores Paulo Eduardo Gomes e Ve- rônica Lima. Ela acusou o vereador de ter “usurpado” uma ideia de sua propriedade, que fora combatida e negada pelo vereador num passado recente. Disse que o projeto do vereador Paulo Eduardo era uma cópia da sua ideia. Quem conhece a vereadora Verôni- ca Lima sabe que ela quando ataca vem com todos os ímpetos. Desde o tom de voz agres- sivo, aos termos e manejos, são sempre em clara beligerância. Se o opositor tiver qual- quer insegurança vai sair correndo. Ela ataca pesado e opressivamente. Como o vereador Paulo Eduardo é sabida- mente uma pessoa correta, de bom caráter e exageradamente exigente, essa acusação de furto de ideia, atingiu o seu emocional muito agudamente. Acuado respondeu: “Quer ser homem, então vou te tratar como homem”. Foi todo seu erro, e nada, além disso. Quan- A Verdade Distorcida em Benefício do ela sentiu que ele reagiu, fez a defesa que sempre faz: recua, se mostra como vítima, coitadinha, e aí vem apontando a arma de re- tórica. Diz-se mulher, frágil, negra e lésbica. Como tão indefesa e perseguida pode con- tinuar?... O vereador Paulo Eduardo percebendo que foi infeliz na frase, imediatamente se retra- tou, pediu desculpas e foi até o plenário e publicamente se desculpou. Mas, aí o gancho que ela precisava para virar notícia e vítima já estava na mão. Foi para uma delegacia e prestou queixa. Seria uma acusação de injú- ria, e possivelmente “lesbofóbica”. Perguntou se ela queria ser tratada como homem; o que insinua uma intenção de emparedá-la quanto a sua orientação sexual. Até aí, compreensí- vel, mas, não bastou. A queixa na delegacia foi de tentativa de agressão física, lesbofobia, e pasmem (reforçada pelo PSOL), de racismo. Não houve qualquer insinuação sequer sobre raça. Essa acusação conveniente está somen- te na cabeça dela, e no PSOL, naturalmente. Faz-me deduzir que tudo foi tramado, ensaia- do e executado, e foi amplamente preparado para mídia. Verônica pretende ser candidata a deputada Federal, numa dobradinha com a deputada estadual Zaidan, mas ainda depende do ex prefeito de Maricá (PT), Quaquá, que conti- nua inelegível. Ele está tentando se livrar da proibição. Se conseguir, a legenda dessa do- bradinha vai ser dele. Verônica precisa muito de ruído, confusão, principalmente se mos- trar vítima em tudo, inclusive de racismo para continuar na mídia e mostrar para o PT, seu partido, que ela é “viável eleitoralmente”. Mas, como quem tem o PSOL como parti- do não precisa de inimigo, Paulo Eduardo foi suspenso por 60 dias do mandato, e publica- mente exposto como réu homofóbico, racista e agressivo com mulheres. E ainda tem que fazer “cursinho de reciclagem ideológica”. O seu Partido se solidarizou com a vereadora, debulhando-se em atos de companheirismo ideológico febril, contribuindo para o lincha- mento moral público do vereador. É a saga do PSOL na desconstrução contra o verea- dor, como já fez no passado, “perdendo” os documentos dele quando ia se candidatar a deputado Federal. E o pior é que o advogado do Partido perdeu o prazo para recorrer na Justiça Eleitoral. E olha que Paulo Eduardo tem uma imensa e exitosa folha de serviços à comunidade e ao Partido. Imaginem se não tivesse... Esta queixa da Verônica não terá sucesso, e acredito que não haverá sentença condenató- ria. Mas, isso para ela pouco importa; o seu objetivo foi atingido de forma gloriosa. Acre- dito que ela o “tirou para dançar e ele foi”. São por fatos como estes que super dimen- siona o conteúdo e só traz beneficio a pseudo vitima que quase sempre tem intenções du- vidosas. Quem quer ver chifres em cabeças de cavalos, é só acreditar. Recentemente, num ensaio geral de uma peça teatral de um curso, a fotógrafa que fazia fo- tos do evento foi interceptada por um dos atores que lhe disse: “Por que você não está me fotografando?” Ela respondeu que foto- grafava a todos. Ele insistiu: “Não está me fo- tografando porque eu sou viado!” E ela muito bem humorada respondeu: “eu nem sabia que você era viado... Nem notei...” Se a diretora do curso não tivesse interferido talvez o caso fosse parar numa delegacia. Uma elegante e bem vestida senhora negra ao sentar-se num restaurante, arrogantemente e sem explicação, começou a insultar o garçom. A desqualificação foi tão intensa que o humil- de rapaz retirou-se sem dizer uma só pala- vra. Pediu ao colega que atendesse a exigente cliente, visto que ele já não poderia fazê-lo. Ao perceber a troca no atendimento, a mu- lher em fúria começou a gritar que o garçom foi racista com ela. Não a atendia por ser ne- gra. As pessoas em volta percebendo a louca intenção de levar o garçom para delegacia enquanto ela bradava que crime de racismo é inafiançável, levantaram-se em grupo e con- testaram a acusação. Apresentaram-se para acompanhar o garçom e serem testemunhas de defesa. Desarmado o circo, ela recuou e retirou-se dizendo que o restaurante era “pe- queno demais” para ela. Se não houvesse a ação das pessoas, hoje certamente esse pro- fissional estaria preso injustamente, cumprin- do a cadeia da injuria da moda. É preciso estar atento e forte. O perigo ronda nos “modismos e falas de inclusão”. Lamen- tavelmente. Paulo Eduardo Gomes Ademir Antunes Carvalho, comerciante (sócio da Nippon Importadora), dirigen- te lojista no Conselho da CDL, rotariano e chefe de família exemplar. Parecia ante- ver a morte e nos últimos tempos espiritu- alizou-se e dedicou-se a palavra fraterna. Aluisio Lessa foi funcionário público corre- tíssimo até aposentar-se. Tinha função e filia- ção partidária no Cidadania. Um homem de família e de muitos amigos. Tinha sempre uma palavra e apoio para quem o procurasse. A Covid 19 não poupou nenhum dos três. A cidade empobrece e lamentará por muito tempo. Que sigam em paz.
  • 6. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Uma Suposta Paz Jurídica Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com uma mulher com reconhecimento cien- tífico internacional. O “senador” Renan Calheiros, relator, nada mais tem em sua vida jurídica que ser investigado em dez inquéritos, sen- do que nove correm nas gavetas do STF e ainda, é Réu junto com seu filho em processo envolvendo desvios de verbas públicas, sendo que já foi condenado em 1ª instância por improbidade admi- nistrativa e perda de mandato. É esse tipo de pessoa que, como rela- tor, fica disparando contra testemunhas “vou mandar lhe prender”, revelando seus problemas psiquiátricos comporta- mentais e morais. Para Renan, o mundo honesto é contra ele. E fica chateado quando é desmascarado. Repararam? Com o recesso do STF , a CPI também parou no seu próprio re- cesso. Relativa paz nas mídias, você re- parou? Agora voltou o rock-and-roll. Melhor mesmo é ficar vendo as Para- olimpíadas de Tóquio. O esporte faz bem. E é o lugar certo para torcer, afi- nal, ou você torce pelo Brasil, ou não. O utro dia, li um tuíte muito in- teressante e que suas poucas palavras sintetizaram uma sen- sação real. Lá estava escrito: “O recesso do STF deu a sensação de segurança jurídica”. Num primeiro momento, achei que havia apenas uma frase com teor ran- coroso contra o STF . Porém, tive que admitir que o STF “parado” trouxe re- lativa paz ao mundo jurídico. Esse é o resultado de um Tribunal cuja função, que deveria ser estritamente defender a Constituição, está hoje fun- cionando muito próximo a um partido político, o que é bastante lamentável. Esse comportamento partidário, com julgamentos que interferem não só na moral do cidadão brasileiro, como também e em muitos casos, revelam a cegueira e ambição de poder de alguns ministros voltados para a questão polí- tica, que deveria ser discutida apenas e tão somente no Congresso Nacional. Nossa jovial democracia, com sinceri- dade, não merecia poderes tão tortos e ineficazes. É o Congresso que legisla mal e passa julgar como se fosse um judiciário nas famosas e ineficazes CPIs. Muito em- bora muitas mazelas estão aparecendo na CPI da Covid. É o STF legislando e interferindo no Executivo até na escolha de diretores de órgãos públicos, e que tem mal- tratado a Constituição em muitos mo- mentos porque, falar mal do STF pode ser censurado e um ministro abre um inquérito e passa a julgar o seu resul- tado o que é um crime contra o bom direito. E o Executivo que passa a maior parte do tempo respondendo às deman- das do STF e tentando conviver com o com- portamento “república de bananas” do jogo político do Congres- so e manter as regras do jogo, muito embora muitas contendas seriam evitadas se houvesse se- renidade do presidente. Parece que assistimos a um filme de ficção às avessas, com bandidos correndo atrás da polí- cia. Mas o filme de terror real está mesmo repre- sentado na chamada CPI da Covid, montada por senadores investigados e já com o resultado/sen- tença debaixo do braço, e que representam um terrível papel que é o de tentar tomar o poder e investigar apenas os seus inimigos. A mídia nacional prati- camente fechou os olhos para os maus tratos pra- ticados por alguns senadores contra a Dra. Nise Yamaguchi, que foi também humilhada pelos “doutos” políticos. Uma vergonha ver homens atacando
  • 7. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com 7 Conexões contato@agenciastilo.com E! Games dizjornal@hotmail.com A podóloga Eliza- beth Felipe (foto), formada há 11 anos pelo curso Salva Pés, sempre esteve foca- da na ciência, em novas tecnologias e atualização do conhecimento técni- co. Para oferecer mais conforto e rapidez na re- solução de inúmeras pa- tologias ligadas aos pés, a lazerterapia combinada, resolve com eficiência a onicomicose, que é uma infecção nas unhas, cau- sada por fungos, que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior parte das unhas. As unhas dos pés são as mais afetadas por esta- rem freqüentemente em ambientes úmidos, escuros e quentes. Esta patologia é o terror das mulheres que fazem anos de tratamento e não conseguem curá-las. Entretanto, com o laser, em dois meses o problema está resolvido. Para os pacientes, resolver uma questão como essa eleva a autoestima perdida pela péssima aparência e os incômodos causados. Atualmente a Elizabeth Felipe faz graduação em podologia no “Centro Universitário Fi- ladélfia - Unifil”, para aumentar o seu potencial de acertos clínicos, com embasamento técnico superior. Ela usa o tratamento de lazerterapia sistêmico (ILIB) que aplica uma pulseira na artéria radial, para aumentar a oxigenação do sangue e combater radicais livres. O efeito fotoquí- mico age sistematicamente. Esta terapia beneficia o coração, previne o infarto e o AVC, além da pressão alta; auxilia na TPM, dor lombar; combate o diabetes, reduz a glicose e auxilia na depressão emocional. Nos tratamentos dos pés com podopatias, como onicocriptose (unha encravada), calos com núcleo, verruga plantar (HPV), frieira, unha infeccionada com glanuloma, e úlceras (comum aos diabéticos), a cicatrização é acelerada até a cura. Elezabeth ainda executa tratamentos complementares com kinésio tape (fita elástica), com para inibir dores musculares; tratamento com ácido tricloroacético 90% que é um método rápido, eficaz e de fácil aplicação, principalmente em calosidade e unha infeccionada com glanuloma. Ainda pratica a reflexoterapia com bambus e pedras energéticas. Esta é uma técnica que estimula os pés, com movimentos e manobras técnicas, alcançado o equilíbrio físico, mental e emocional. Elizabeth atende na Rua da Conceição, 101, loja 24 – Centro de Niterói. Tel: 21 964499244 A Epic Games lançou, em fevereiro desse ano, o aplicativo MetaHuman Creator, um programa utilizado na construção de personagens humanos digi- tais, parte da Unreal Engine, motor gráfico de seus principais jogos. A proposta do app é criar personagens cada vez mais realistas para games ou pro- duções cinematográficas. O programa, que ainda está em desenvolvimento, mas pode ser acessado antecipadamente e de forma gratuita. O MetaHuman Creator é um aplicativo ba- seado que permite o desenvolvimento rápi- do e fácil de humanos digitais exclusivos e de alta fidelidade. A ideia por trás do app é acelerar o processo criativo, transformando meses de trabalho em apenas alguns minu- tos, mantendo um elevado o nível de quali- dade e realidade do personagem. A ferramenta utiliza técnicas de ponta para captura de movimentos e animações, dan- do vida a cenários e personagens virtuais. Assim, os usuários podem “montar” os protótipos a partir de suas idéias, alternan- do entre diferentes características: cabelos, Realismo ao Extremo Podologia Aplicada Solução para os Pés rostos, tipos de corpo, etc. Após a edição, o app permite que o desenvolvedor baixe sua criação, e utilize o Unreal Engine para finalizar o processo de captura de movi- mento e animação. O programa de acesso antecipado para o MetaHuman Creator está disponível para todos os usuários que desejam criar seus personagens digitais realistas. Para obter acesso, basta ir ao site (https://www.unre- alengine.com/en-US/metahuman-creator) e preencher o formulário solicitado. Em seguida você será redirecionado para a pá- gina de desenvolvimento. Para acessar o MetaHuman Creator é ne- cessário um computador com sistema ope- racional Windows ou macOS com acesso à Internet e um navegador Chrome, Edge, Firefox ou Safari. Além disso, é preciso ter uma conta ativa na Epic Games Store, as- sim como instalar o aplicativo Quixel Brid- ge.
  • 8. Niterói 21/08 a 04/09/21 www.dizjornal.com www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversariantes da Edição Ciça Almeida Phabricio Petraglia Angela Riccomi Elaine de Paula Resende Ernesto Guadalupe Elizabeth Chiarello 50 Anos de Casamento Aldo e Marcia Pessanha completaram 50 anos de união, num casamento que gerou filhos e netos. A foto dimensiona bem a pujança dessa família. Parabéns ao ilustre casal!