1. Niterói
28/03 a 11/04/15
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Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
16 Mil Exemplares ImpressosD i r e t o r R e s p o n s á v e l: E d g a r d F o n s e c a
Circula por 15 dias
Página 03
Os Efeitos da
GeissicaRodrigues:JulioCerinoBeleza:MuniqueBusson––Photo
2ª Quinzena
Nº 129
de Março
Ano 06
de 2015
Diz: Todo Mundo Gosta
Decadência.
2. Niterói
28/03 a 11/04/15
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2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
- O artista plástico Machado apresenta, com curadoria deste
colunista, “Cor e liberdade - pinturas recentes de Antonio
Machado”, no Museu do Ingá (Rua Presidente Pedreira, nº
78 - Ingá). O vernissage será dia 09 de abril, às 19 horas. A
exposição poderá ser visitada até 03 de maio, no horário de
funcionamento do Museu.
- A Galeria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79
- Santa Rosa) apresenta a exposição “Entrelinhas”, da artista e arquiteta Lenora Barreda.
Vernissage aconteceu no dia 17 de março e a vi-
sitação será até 30 de abril.
- A exposição Simétrica, de César Ribeiro, na
AFN - Aliança Francesa de Niterói (Rua Lopes
Trovão, nº 52 - 2º andar - Icaraí) teve vernissage
no dia 19 de março, a visitação é gratuita e vai
até 19 de abril, de segunda a sexta feira, das
8:30 às 20 h; aos e sábados, das 8:30 às 12 h.
- O retorno à Praça Getúlio Vargas, em Icaraí,
dos “Escritores ao ar Livro”, aconteceu em ma-
nhã ensolarada de domingo. A foto de Alberto Araújo
registra o encontro dos poetas e escritores.
- Nathalia Alvitos lança seu primeiro romance, “Lavínia:
no limite”, dia 06 de abril, às 19 horas, na Livraria Ar-
gumento (Rua Dias Ferreira, nº 417 - Leblon - Rio de
Janeiro).
- Dia 26 de abril, no movimento cultural “Escritores
ao ar Livro” (Praça Getúlio
Vargas, Icaraí), lançamento
do livro “Duas mulheres en-
tardecendo”, de Mª Helena
Latini e Wanda Monteiro,
com ilustrações de Maciste
Costa.
- O mestre Luís Antonio Pi-
mentel, ícone da cultura de
nossa cidade, completa 103
anos dia 29 de março.
É Preciso Ter Força
T
enho tido sérias dificuldades em me
manter positiva nos últimos tempos.
Não creio, inclusive, que eu seja a
única a ter esse sentimento pesado em meu
peito. São tantas notícias tristes, tantas infor-
mações escabrosas que se tornam, literalmen-
te, difíceis para nutrir positividade e fé. Pro-
curo a alegria e a esperança em frestas cada
vez mais estreitas, onde teimo em encontrá-
las. Não é só a violência, em sua definição
mais corriqueira, que me assusta e apavora. O
vandalismo é político, o estupro é econômico,
o assombro é generalizado. Lembro-me, hoje,
cheia de mágoas, dos tempos em que nutría-
mos fé nos políticos que hoje nos enchem de
vergonha e pesar. Ora, eles eram nossa única
esperança... Nossos super-heróis! Sinto-me
como uma criança, ingênua e tola, que con-
fundiu, levianamente, o mocinho com o vilão
e que, por esse motivo, sente-se perdida e
com raiva com o decorrer da história que se
desenvolve diante de seus olhos. Fui envolvi-
da por promessas mil, num longa metragem
de farsas e traquinagens. Acreditei em atores
picaretas, verdadeiros farsantes da moral, cor-
ruptores da ética, dilaceradores da probidade.
Lutei para que meus atuais inimigos tomas-
sem o poder. Onde eu estava com a cabeça?
Fui comprada por uma propaganda mentiro-
sa, ilusória, porém, muito bem feita. Comprei
“gato por lebre”, “dei um tiro no pé”, “enfiei
os pés pelas mãos”,... Mirei no bem coleti-
vo e acertei bem no
centro do alvo do
desajuste social. E
quer saber do pior?
Não fiz isso sozinha.
Sou apenas
mais uma brasilei-
ra ludibriada, feita
de boba. Sou apenas
mais uma cidadã en-
volvida numa mara-
cutaia sem fim, num
projeto arquiteta-
do milimetricamen-
te e de forma ardi-
losa para beneficiar
singelas minorias e
dilapidar uma nação inteira. Sou apenas mais
uma “palhaça” que, de nariz pintado de ver-
melho, acreditou nas mentiras mais sórdidas
da fábula, caindo assim, numa armação que
talvez venha a ser conhecida como a maior de
todas, aquela “nunca antes na história deste
país”. Perante as mentiras que já ouvi na vida,
- do Papai Noel ao Bicho Papão – esta foi a
mais distante da verdade. Pois o Papai Noel
me trouxe a felicidade. E, o Bicho Papão, pelo
menos, em minha imaginação existia, me tra-
zendo benefícios como limites e regras. Po-
rém, o que, de fato, a corrupção me trouxe?
Apenas amargura, desesperança, descrença,
medo. Sim, medo! Aquela sensação de “e
agora, em quem devo confiar?”. Afinal, não
sobrou ninguém para tentar salvar esse país-
continente. Fomos às urnas e não sabemos o
que, de verdade, fizeram com o voto da gen-
te. Será que foi este? Será que não foi? Em
quem acreditar? Ou melhor, como acreditar?
Vamos para a rua gritar? Vamos tentar ser
ouvidos? Vamos fazer barulho e tentar mos-
trar que não somos um gigante adormecido?
Sim, claro! Não se pode parar de lutar. Porém,
até que ponto, também, não estamos sendo
ludibriados? Dão-nos o direito a falar, entre-
tanto, quem nos ouve? Garantem-nos liber-
dade para agir, mas nos algemam. Então, de
que vale todo esse esforço? Colocamos para
fora “essa palavra presa na garganta”, como
diria Chico Buarque, numa canção escrita
em plena ditadura. E quão distantes esta-
mos do mesmo sistema? Saímos de uma
extrema direita para a esquerda, mudamos
de lado, saltamos de assento e, no final
das contas, continuamos sofrendo. Qual
seria a diferença entre não falar e falar e
não ser ouvido? E, após tantas polêmicas,
violências e prisões nas manifestações,
após, até mesmo de passeatas organiza-
das e simuladas pelo governo para legi-
timar suas ações, pergunto: será mesmo
que estamos tendo nosso direito à expres-
são respeitada? Será que esta não seria
a pior das ditaduras? Essa que é branca,
camuflada, dissimulada, coberta com o
manto constitucional da democracia e re-
cheada com a triste realidade de um sistema
totalitário, desigual e cruel?
Perdoem-me aqueles que esperavam um texto
alto-astral. Realmente, é complicado ignorar
o que está ao meu redor. Quero sorrir, quero
acreditar, mas, como vocês mesmo sentem na
carne, está cada vez mais difícil. Escrevo es-
tas palavras com indignação. Antes de ser ci-
néfila, sou brasileira. Sou cidadã. Sou huma-
na. E quero expressar meu “basta!”.
Cuidado, meus amigos, “uma mentira, repe-
tida mil vezes, torna-se verdade”... E sabe
quem dizia isso? Joseph Goebbels, Ministro
da Propaganda, de Adolf Hitler...
Até a próxima!
3. Niterói
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Documento
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Os Efeitos da Decadência
A decadência no direito civil é a extinção de um direito por não ter
sido exercido no prazo legal, e por consequência perde o direito de
exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito
pela “inércia” de seu titular.
Por definição, é a ação ou efeito de decair. Está começando a en-
S
entidos de principio, meio e fim. É a
lógica da vida e de toda existência,
inclusive material. Não há nada que
comece que já não traga em si a perspecti-
va do fim, como uma data de vencimento.
É a analogia onde o princípio é o começo
do fim.
Nesta trajetória se insere o período da de-
cadência, como um rito de passagem. Não
obstante aos avisos e o irrecusável trans-
curso, os rituais de decadência são sempre
dolorosos, ainda que encarados friamente
ou com avidez romântica.
Não há nada que impeça a decadência ou
o ocaso da existência humana, ainda que
apenas física. Muitos enfrentam a extinção
da energia vital com briosa dignidade in-
telectual. A decadência do corpo não lhes
afeta o brilho da lucidez e da criação pro-
longando a longevidade.
Numa analise mais simples, toda decadên-
cia começa no intelecto. Se as pessoas se
mantêm ativas e se inserem em qualquer
atividade, evitam a decadência plena, ape-
sar da perda gradativa da energia vital. O
cérebro quando estimulado produz elemen-
tos e meios de preservação do pensamento
e da percepção. Torna-se um inestimável
guardião das individualidades e possibilita
as novas associações.
A cultura ocidental é mais cruel com as
pessoas, que cobradas por toda vida, ima-
ginam a aposentadoria a como um lugar
de amparo e tranquilidade. Por outro lado,
nesta cultura de consumo e poder, estar
fora dos meios de produção significa per-
da de importância e influência. Estamos
cansados de ver profissionais de mentes
brilhantes que quando passam o comando
de sua atividade para um sucessor, muitas
vezes, parentes próximos, deixam de influir
nas decisões, perde a importância das opi-
niões e chega-se ao absurdo de despreza-
rem seus desejos e indicações. A filosofia
do “Rei morto, Rei posto”, ainda que esteja
vivo. Passam a não ter mais importância di-
reta, apesar de serem tratados como “obras
póstumas”, e acalentados com pequenas
gentilezas em “respeito ao seu passado.”
Existe a decadência de caráter moral e éti-
co. Muitas vezes interpostas a instituições,
sempre provocadas pelos próprios mem-
bros. Em 1995 a Rede Globo produziu um
seriado com esta denominação. Em 12 ca-
pítulos de um romance homônimo de Dias
Gomes, Decadência, contava a história da
derrocada financeira e moral de uma família
chamada Tavares Branco, onde um filho de
criação, expulso da família por ter-se envol-
vido com a filha mais moça do clã, torna-se
um próspero pastor de uma denominação
evangélica. Apesar do afeto existente e da
decadência econômica da família, não con-
seguia reatar o romance, pois a moça era
uma “militante política do PT”, e seus ele-
vados padrões éticos e morais a impediam
de concordar com os métodos de obtenção
de recursos oriundos da fé religiosa. Esta
estória ilustra bem o sentido da palavra de-
cadência e a sua aplicação no espaço e no
tempo. Nesta época, dezenove anos atrás,
um partido político era símbolo de retidão e
integridade ética. Era o pensamento diver-
gente dos padrões da época objeto dos pe-
tistas históricos. Em menos de duas déca-
das, a decadência moral e ética do partido
foi tão grande que passou a ser exatamente
o contrário. Este é um exemplo clássico de
decadência histórica de uma instituição,
produzida veloz e vorazmente por militan-
tes e dirigentes. A decadência imposta pe-
las práticas antagônicas.
No Império Romano poucos episódios
mostram tão bem a decadência moral e o
declínio das suas instituições como o da
ascensão e queda de Eutrópio. Ele era um
ex-escravo eunuco e sodomita que se tor-
nou primeiro-ministro do indolente impera-
dor romano do Oriente, Arcádio. Era um
jovem escravo nascido na Armênia dotado
de beleza física e efeminado, foi castrado e
vendido em Constantinopla para satisfazer
a lascívia de homens ricos dados à prática
da pederastia. Este tipo de escravo atingia
alto preço no mercado e os traficantes esta-
vam sempre procurando por jovens bonitos
que pudessem desempenhar bem as fun-
ções e satisfazer os instintos depravados de
ricos pervertidos. Revendido várias vezes
na mocidade, Eutrópio chegou à maturida-
de em companhia do rico pervertido Pto-
lomeu, que o achando desgastado, o deu
de presente ao seu amigo general Arinteu,
que procurava algo da espécie para cuidar
da sua filha. Passou a ser o de “criado do-
méstico” para serviços especiais da jovem,
como dar-lhe banho, pentear-lhe os cabe-
los.
Já maduro Eutrópio foi tão bem nas suas
funções que conquistou a amizade da moça
e do seu pai, o qual resolveu premiá-lo com
a liberdade.
Pervertido e ambicioso lançou-se nas mais
diversas entranhas do poder. Vindo de ta-
manha deterioração moral não poderia
deixar de usar seus ardis e maledicências,
imprimindo um ritmo de perversões que le-
varia a corte a decadência e ao desespero.
Esta história demostra a relação entre a de-
cadência e a má origem. Aquilo que vem
envenenado não produzirá efeitos estra-
nhos a sua espécie. Cumprirá o seu papel.
Na questão da decadência física, toda es-
pécie humana ou animal, vai decair, enve-
lhecer. As mulheres como são dotadas do
poder de gerar e gestar uma nova vida, são
mais exigida e desgastadas. É como um
motor de grande rotação. Vai mais veloz
e mais intenso, mais sofre o declínio mais
depressa.
O homem envelhece paulatinamente e a sua
capacidade de reprodução se mantem até
a idade avançada. A mulher, quando entra
menopausa inicia o seu processo de deca-
dência física. Deixa de produzir óvulos e os
hormônios, até então propulsores e uma
energia vital incomparável, vão escasseado
e o corpo entra numa fase de modificações,
impondo à mulher um rápido envelheci-
mento. É preciso manter o emocional em
alta, pois as rápidas transformações farão
desta mulher outra pessoa.
Decadência é um processo inevitável. É
uma página viva da existência em todos
os aspectos. É melhor compreendê-la
para,melhor aceita-la. Ela sempre virá, im-
placavelmente.
fraquecer. Estado ou condição daquilo que está se deteriorando ou
tende a se extinguir. Sugere estado de degradação, que está próximo
do fim ou da ruína. Entretanto, na prática de existência representa
muito mais. e seus significados explícitos e implícitos se agigantam
na trajetória apontando para um fim quase irrecusável.
4. Niterói
28/03 a 11/04/15
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AAcademia Niteroiense de Letras, no seu
Ciclo de Palestras da programação do
mês de abril, promove no dia 08, quarta fei-
ra, a palestra “Poemas Magistrais: Juízes na
Poesia- Lyad de Almeida, Abeylard Pereira
Gomes, José Eustáquio Cardoso”, proferida
pelo desembargador Nagib Slaibi Filho (foto).
Será na sede da Academia, à Rua Visconde
do Uruguai, 456 – Centro, às 17h. A entrada
é franca.
4
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
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Niterói, - CEP 24.020-270
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Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
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O Que Comer Antes e
Depois dos Exercícios Físicos
Câmara de Niterói Homenageia SFF
E
xiste uma dúvida
muito comum en-
tre os praticantes
de atividade física, que
é o que comer antes e
depois dos exercícios.
O fato deve ser avaliado
de acordo com o tipo de
atividade, individualida-
de e objetivo final. Para
cada nível de praticante
e intensidade do esporte
exige uma demanda dife-
renciada, por isso a dieta
é tão específica, seja para atletas ou não.
Falando de maneira geral, podemos dizer
que antes da atividade física, existe uma ne-
cessidade de carboidrato complexo e uma
fonte de proteína (sem falar dos micronu-
trientes). O carboidrato complexo é para
ser degradado de maneira gradual durante
a prática; e as proteínas para serem veicu-
ladas para o auxílio do reparo tecidual das
fibras musculares que estão sendo utiliza-
das durante o treino. Já após a atividade,
devemos fazer o uso de carboidratos de
alto índice glicêmico, para fazer a reposição
imediata de energia (glicogênio) e também
uma fonte de proteína para continuar nu-
trindo os músculos.
Quando falamos do objetivo final para per-
da de peso, o protocolo será diferente.
Logo após a atividade física devemos espe-
rar cerca de uma hora antes de qualquer
refeição, para continuarmos a oxidar as cé-
lulas de gordura durante esse período. Se
ingerirmos algum alimento logo após o es-
forço, essa "programação corporal" é inter-
rompida.
São exemplos de carboidratos complexos:
batata doce e pão integral, e como car-
boidratos simples podemos citar o macar-
rão e a batata inglesa. Fontes de proteí-
nas são: frango, carne, peixe, ovos, entre
outras.
Uma dieta adequada faz com que sua ativi-
dade física renda 70% melhor.
Melhore sempre!
Por iniciativa do presidente da Câ-
mara de Niterói, Paulo Bagueira,
a Sociedade Fluminense de Fotografia
(SFF) será homenageada no próximo dia
30 de março, às 18 horas, com uma
sessão solene pelos 70 anos de funda-
ção da instituição. Ela é uma das mais
antigas do Brasil preservando o ensino
da fotografia. Também será homenage-
ada a família de Jayme Moreira de Luna,
idealizador e fundador da SFF, Luiz An-
tônio Pimentel, único fundador ainda
vivo da instituição, Nair Avellar Nunes,
uma das mais antigas associadas em ativi-
“Temos a obrigação de prestigiar e for-
talecer instituições como a SFF que tem
um importante papel na memória da foto-
grafia no Brasil e que tão bem representa
a nossa cidade neste segmento. É uma
honra poder oferecer tal homenagem”,
explica Paulo Bagueira.
No mesmo dia, será aberta a exposição
fotográfica “Niterói, menina dos meus
olhos”, do fotógrafo Ricardo Pimentel. A
mostra que ficará até o dia 15 de abril no
hall de entrada da Câmara, reúne 25 ima-
gens captadas pelo profissional que tam-
bém é professor universitário de fotografia.
Viva Riva
Ciné-club Jean Vigo da Aliança Francesa
de Niterói apresenta no dia 30 de mar-
ço, segunda feira às 19h o filme “Viva Riva”
de Djo Tunda Wa Munga, (Bélgica, França,
República Democrática do Congo 2010).
Drama em cores, duração de 98 minutos,
com classificação para 12 anos, com entrada
gratuita, sujeita a lotação. Filme com legen-
das em português.
Mostra um país problemático onde tudo
está à venda. Riva tem o que todos querem.
Sendo um homem com muito carisma e am-
bição, tenta colocar as mãos no que todos
desejam: petróleo. Onde até a igreja é capaz
de tudo para conseguir o que quer, Riva terá
que agir sem se apaixonar por uma mulher
que pertence a outro homem.
Obra apresentada na Mostra Fórum do Festival de Berlim 2011, e recebeu o Prêmio de
Melhor Filme Africano.
A Galeria 52 da Aliança Francesa de Niterói fica na Rua Lopes Trovão 52 – 2º andar an-
dar- Icaraí - Niterói – RJ / 2610-3966.
Poemas Magistrais:
Juízes na Poesia
dade e atual vice-presidente e a família de
Walter Bittencourt, ex-presidente da SFF.
5. Niterói
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InternetLaio Brenner - laiobrenner1@gmail.com
C
ansado de sempre ter pro-
blemas com a empresa de
telefonia TIM, um advo-
gado entrou com uma ação con-
tra a empresa, após ter seu plano
de internet móvel suspenso com
o fim da franquia. A Justiça con-
cedeu uma liminar e agora a TIM
não pode cortar a sua internet com
o fim da franquia. A decisão ainda
pode ser contestada pela operado-
ra.
O juiz Edmundo Lellis Filho da 1ª
Vara Cível do Foro Regional de
Santana, em São Paulo, deferiu um
pedido liminar para que a TIM não
bloqueie o sinal 3G e volte ao con-
trato nas mesmas condições que
era antes. Ele entendeu que o ato
viola o Código de Direito do Con-
sumidor e o princípio da seguran-
ça jurídica. A decisão vale apenas
para o autor da ação.
O advogado mantém um plano de
Uma Luz no Fim do Túnel
internet que lhe dá direito a 30 MB
(MegaBytes) diários. Após ultra-
passar isso, a conexão continuava
funcionando em velocidade redu-
zida.
A mudança na forma de cobrança
das operadoras já foi abordada na
coluna da edição passada. As ope-
radoras passaram a cortar a inter-
net após o fim da franquia.
O advogado não reclamou com a
operadora e entrou com um pro-
cesso na Justiça. Segundo ele, a
medida não adiantaria nada, vis-
to que, trata-se de uma estratégia
adotada por outras operadoras no
país. Elas alteraram os planos do
dia para noite. Alguns foram no-
tificados, outros não, e essa alte-
ração foi prejudicial para o consu-
midor. Querem forçar a venda de
pacotes maiores.
Antes da TIM começar a suspender
o serviço -- embora a navegação fi-
casse ligeiramente prejudicada - a
redução da velocidade não impe-
dia a troca de e-mails e mensagens
para fins profissionais, especial-
mente durante trabalhos externos,
alegou o advogado.
Além do que na vida de um ad-
vogado, atender às demandas do
cliente com agilidade e qualidade
é essencial, ainda mais aquelas que
exigem urgência. Com o bloqueio
do serviço,todos são obrigados a
contratar um pacote adicional. O
consumidor é prejudicado e os lu-
cros da operadoras aumentam sem
uma compensação justa, visto que
a internet móvel do Brasil é uma
das piores do mundo.
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
6. Niterói
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É
no mínimo engraçada a atitude do Diretório
Regional do PT do Rio de Janeiro. Logo após
a prisão em flagrante delito do prefeito de
Sebastião do Alto, Mauro Henrique Chagas, quan-
do recebeu uma propina de achaque de um em-
preiteiro, o presidente do Diretório e prefeito de
Maricá, Washington Quaquá, distribuiu uma nota
expulsando o prefeito preso do Partido. Dizia, in-
clusive, que o prefeito não tinha grande significado
dentro da agremiação.
Duas questões ficaram claras: se ele tivesse prestí-
gio no Partido, além de poupado e defendido, seria exaltado como
“herói perseguido”. A segunda, é que é “corrupto de varejo”. Se a propina fosse em ní-
veis de Petrobrás e BNDS, seria “soldado do Partido”. Mas, como cem mil reais para o
“comissariado petista” é muito pouco, aproveitam a oportunidade para fazer proselitismo
de botequim. Até parece... Execram o “companheiro” por ser ladrão de pouco.
Expulsá-lo é fácil. Eu queria ver esta bravata para expulsar José Dirceu.
6
Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@gmail.com
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O Apocalipse Virá!
O
que mais me impressiona no
discurso petista, inclusive no
seu serviço de contra infor-
mação, é a satisfação de desviar deta-
lhes, fragmentos de palavras e ilações
que possam especialmente comprome-
ter qualquer membro ou militante do
PSDB. Sabem que estão comprometi-
dos e afundados com todos os delitos
que expõem os intestinos do Partido,
e se compensam e aliviam suas culpas
dizendo: “estão vendo... Eles (o PSDB)
também têm culpa, disso ou daquilo”.
Como se fosse possível obter indulgên-
cias para tantos crimes de lesa-pátria,
enriquecimento ilícito, formação de
organização criminosa, traição a to-
dos os dogmas e crenças republicanas
e também ao povo. Ainda que existam
desvios de outros tantos, não diminuem
suas culpas e responsabilidades.
É impressionante, e chega a ser doentio,
a repetição das mesmas frases e com-
portamentos, de uma espécie de “bíblia
do mal”, onde sempre acusam os ou-
tros por seus maus feitos, principalmen-
te os antecessores em cargos ou gover-
nos. E é um comportamento suicida,
pois não engana mais ninguém. É jogo
escuso descoberto e não adianta mais
usar a expressão “herança maldita ”.
Jogando para Plateia
Cena Inusitada
E
ram dez e pouco da manhã. Encami-
nhava-me para a redação do jornal e
deparei com um homem estirado na
calçada, deitado em cima de uma poça de
águas servidas, vindas do jardim da casa.
Uma cena que parecia alguém desmaiado
ou bêbado. Ao lado, com a porta aberta,
um carro com pertences à mostra, incluin-
do um par de muletas. Tudo muito estra-
nho, resolvi perguntar no entorno.
Fui informado que mais cedo um reboque
da Ponte havia trazido o carro que estava
com defeito e atrapalhava o fluxo do trân-
sito. Dentro dele vieram dois homens. Ao
estacionar o carro no meio fio da Rua São
João, os homens desceram e estavam vi-
sivelmente bêbados. O reboque se retirou,
um dos homens em melhor estado (ou me-
nos pior) saiu andando e o outro deitou-se
na calçada e ali ficou em profundo sono.
Muita gente passava, via a cena, e se reti-
rava. Nesta mesma rua, uns próximos 200
metros, funciona uma delegacia de polícia
e é comum ver viaturas transitando, além
viaturas da PM. Nada acontecia além de
populares fazendo críticas a situação en-
quanto outros faziam piadas e se divertiam.
A solução só apareceu depois do meio dia.
O outro, (menos pior) voltou com um rebo-
que e arrastou o carro e o outro bêbado.Se
dependesse de uma atuação das autorida-
des tudo ficaria no mesmo. Pobre cidade...
Não adianta por a culpa no “governo
passado”. Parece não reconhecerem o
tempo de um mísero relógio. Estão aí
já faz tanto tempo e insistem em iniciar
suas falas atacando seus antecessores e
responsabilizando-os por todos os er-
ros recentes. Desconhecem passado e
presente e são irresponsáveis em rela-
ção ao futuro. Tudo inteiramente des-
propositado e sem efeito. É o império
da desordem!
É o único grupo que atribui méritos aos
larápios e ainda querem transformá-los
em heróis. Sofrem de cleptomania de
recursos públicos e privados. Digo in-
clusive privados, pois atacam também
as empresas, chantageando-as para au-
ferir benefícios próprios com este viés
de Robin Hood, mas, locupletando-
se e travestindo-se de “minorias bran-
cas mancas” ou “elites proletárias”. Um
jogo de sofisma moral, pois se existe
uma coisa que petista gosta é de dinhei-
ro, luxo e poder.
E o pior é que não sabem usá-los. É
o velho ditado: “quem nunca comeu
melado, quando come se lambuza”. E
aí assistimos este festival de grosserias
e ostentações recalcadas. Uma festa de
pobres demônios à beira de um caldei-
rão solvendo os próprios venenos.
Mauro Henrique Chagas
7. Niterói
28/03 a 11/04/15
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A
proposta da Noir é ser um atelier-boutique; uma espécie de loja não-convencio-
nal com atendimento em horário marcado para clientes novas.
Karla Taylor está no comando da marca e com parceria e consultoria de moda de
Bebel Neves Schmidt. (Que desenvolve as linhas da marca, inclusive as estampas exclu-
sivas da Noir).
Atua desde 2011 em Icaraí e agora inaugura a filial de Ipanema. Sucesso no empreendi-
mento!
Homenagem a Pimentel
N
o próximo dia 6 de abril, será realizada na Câmara
dos Vereadores de Niterói, uma sessão solene em
homenagem ao aniversário de 103 anos do poeta e
jornalista Luís Antônio Pimentel (foto), nascido em 29 de
março. O evento é uma iniciativa do vereador Bruno Lessa
(PSDB), e terá lugar, no Plenário BrígidoTinoco, na Câmara
de Vereadores, a partir das 18 horas.
O Preço de Cada Um
S
e diz que todo homem tem um pre-
ço, o que não quer dizer que sem-
pre tenha que ser pago com dinhei-
ro ou vantagens. Muitas vezes, o preço de
um homem é o bem senso e a prudência.
Algumas pessoas comentam que o procu-
rador Rodrigo Janot “ amarelou” na hora
de denunciar os políticos e mudou a de-
cisão para uma investigação. Acredito que
foi um ato de prudência, dividindo a res-
Guarda Engenhoso
V
i numa praia de São João da Barra um guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, vigian-
do numa cabana primitiva. Resguardava-se do sol e fazia o seu trabalho. Parecia a
“casa do Fred Flintstone”. Perguntei se a corporação não fornecia um guarda-sol.
Ele disse que sim, mas, a ventania do lugar destruía qualquer um, dando-lhe mais trabalho
do que proteção. Preferiu criar seu próprio abrigo usando os recursos disponíveis. Achei
muito bom.
ponsabilidade da denúncia com o Supremo
Tribunal.
Os políticos e seus advogados certamente
alegariam a indisponibilidade da ampla de-
fesa, açodamento no processo e até per-
seguição. Fez bem. Vai maturar as denún-
cias dos delatores, vai buscar provas mais
robustas e quem deve realmente não tem
como escapar.
Karla Taylor e Maria Luiza Vidal
Julio Cerino
Procurador Rodrigo Janot
8. Niterói
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Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Natália Mota Marco Aurélio Labouré Lima Luiz Antonio Barros Fátima Christo
Edição na internet para Hum milhão e 700 mil leitores
ACHUAP Homenageia
Alessandra Miranda
A Associação dos Colaboradores doHos-
pital Universitário Antônio Pedroao come-
morar o Mês da Mulher, escolheu a em-
presaria e benemerent Alessandra Miranda
como símbolo.
A Homenageada Alessandra Miranda, deputada federal Soraya Santos e Rita Rivello Juranda Xavier, Alessandra Miranda e Graça Boumaroun
Lourdinha Parreiras e Leila Mattos da Cruz
Fotos Adelma Fonseca
Mercia Pacheco E Adelma Fonseca Orlando e Dilma Graneiro
9. Niterói
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Conexões
contato@erisveltonsantana.com
erisveltonsantana.com
E! Games
dizjornal@gmail.com
Jêronimo Falconi
Pequenos Notáveis
É
inegável que quem joga em conso-
les está sempre a espera da próxima
superprodução e das sequências de
franquias consagradas, como “Uncharted”,
“Halo”, “Mortal Kombat" e os anuais “Call
of Duty” e “FIFA”.
Também é fato que nos últimos anos essas
grandes produções tem deixado a desejar,
seja na criatividade, seja na execução, com
jogos cheios de problemas técnicos ou sim-
plesmente não tão bons quanto se esperava.
Por outro lado, há uma efervescente cena
de jogos independentes e de produções
menores, que mesmo com orçamentos e
recursos limitados, oferecem experiências
muito mais divertidas e emocionantes. Ain-
da que computadores e celulares sejam o
habitat natural desses jogos “menores”,
dadas as facilidades de desenvolvimento e
distribuição, os consoles de nova geração
PS4 e Xbox One tem recebido cada vez
mais jogos feitos por times pequenos, que
prezam pelo entretenimento acima da foto
realidade.
Sony e Microsoft tem buscado não só
acolher produtoras independentes, como
desenvolver a cultura “indie" em estúdios
internos, prática que deu certo com a fran-
cesa Ubisoft, como provam os excelentes
“Child of Light” e “Valiant Hearts”. Em mar-
ço, quatro jogos se destacam nesta tendên-
cia, mostrando que tamanho nem sempre é
documento quando se trata de diversão e
entretenimento.
ScreamRide (Xbox One e X360) – Os joga-
dores são encorajados a construir monta-
nhas-russas fantásticas e desafiar as leis da
física, além de poder guiar os carrinhos por
trajetos velozes e furiosos.
Helldivers (PS4, PS3 e PS Vita) – O jogo
subverte as bases dos ‘jogos de tiro’ ao li-
mitar a munição do jogador e tornar o uso
de cada equipamento uma decisão estraté-
gica.
Ori and the Blind Forest (PC e Xbox One)
– Acompanhe Ori, um espírito da floresta
que foi adotado por uma
espécie de urso que
parte em uma perigosa
jornada para salvar a flo-
resta.
Hotline Miami 2 (PC,
PS4 e PS Vita) – O vi-
sual hiperestilizado do
game, com traços pixela-
dos e cores fortes, pode
enganar os desavisados,
mas quem mergulha nas
partidas alucinadas num
jogo rápido e implacável.
Morte da Mangueira Secular
“Um mangueirão de mais de 150 anos está
agonizando sufocado por ervas daninhas
na Rua 8, no Engenho do Mato, Região
Oceânica de Niterói. Será que não exis-
te um departamento da prefeitura, do tipo
Parques e Jardins, que possa fazer alguma
limpeza, dar um tratamento? A cidade está
largada! A Região Oceânica então...”
Que país é este?
“Parece descaso da Clin que não recolhe o
lixo das ruas. Mas é muito pior, e a culpa
não é da companhia de limpeza. O lixo es-
palhado na esquina da Rua Francisco Cruz,
com Rua São João é o resultado das ações
de um morador de rua, conhecido como
“Fofão”, que abre e espalha o lixo das casas
da Região. Ele vive na mais completa misé-
ria e abandono nas ruas do Centro, mistu-
rado ao lixo. Tudo que os Órgãos da prefei-
tura fizeram até hoje, foi transportá-lo para
subúrbios do Rio Janeiro. Ele conta que foi
levado para longe, mas sempre volta. Não
existe uma secretaria que é responsável
pelo Bem Estar Social? Mandar o problema
para longe não vai resolver, independente
da desumanidade.
Que país é este? Vamos exportar mendigos
como forma de limpeza social?”
Esquina Maldita
“Esta é a esquina na Rua Mariz e Barros
com Gavião Peixoto. Ela sofre com a imun-
dice deixada pelos frequentadores dos ba-
res do pedaço. Fim de noite e início das
manhãs é sempre suja e com muito lixo
para entupir os esgotos. Além da drenagem
ruim, ainda temos o lixo para complicar.
Esta é a esquina que na última chuva alagou
tanto que apareceu um “sufista” no meio
da enchente.
O IPTU é um dos mais caros da cidade,
ou quem sabe, do país! E aí? Como é que
fica?”
Aumento do Preço das Barcas
“Estão falando que a Empresa das Barcas
de Niterói quer aumentar o preço das pas-
sagens para “compensar” a perda da con-
cessão da Ponte. Isso é brincadeira, não é?
Me digam vocês aí do jornal. Não posso
acreditar. Ou estes caras são malucos?”
Batalhão da PM só para Niterói
Estão falando em deixar o 12º Batalhão da
PM só para Niterói. A ideia é boa, desde
que continue com o mesmo o número de
policiais. Diminuindo a área de atuação,
podem ser mais eficientes com o mesmo
grupo. Agora, se for para montar Batalhão
para Maricá com os soldados daqui, passa
ser uma mudança apenas na denominação.
Vai ser trocar seis por “meio-cinco”.
10. Niterói
28/03 a 11/04/15
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10
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Estado Inimigo
D
izer que o Estado é o maior inimi-
go do cidadão não é nenhum exa-
gero, amigo leitor.
As maldades estão aí diante dos nossos
olhos, e todos os dias aplicadas sobre
as nossas vidas como cidadãos brasilei-
ros, afligidos e magoados pelo Estado.
Dizer que é por causa dos impostos altíssi-
mos já deixou de ser novidade há décadas.
Mas, que é uma vergonha e nos deixa arra-
sados o que o Estado vem fazendo com o
nosso dinheiro, já é por demais angustiante.
Um país cujo governo se autoproclamou
uma “pátria da educadora” já é um títu-
lo mentiroso. Duas semanas depois do
anúncio deste “slogan” criado pelo execu-
tivo, aconteceu o problema do FIES, com
estudantes sofrendo para conseguir entrar
no site para obter o financiamento. Em se-
guida, veio a falha na distribuição de verbas
que normalmente destinadas às Universida-
des Federais e que secaram, sem explica-
ção, claro.
O festival de incompetência e maldade vem
sempre acompanhado de falta de respeito
ao povo.
Antes das manifestações recentes, a cul-
pa pela nossa atual situação de fragilida-
de econômica era da “crise mundial”. Todo
mundo com um mínimo de consciência
sabe que a crise mundial já passou e que os
países estão em processo de crescimento,
ao contrário do Brasil que está dando mar-
cha à ré.
Depois das manifestações, Dilma não ad-
mitiu erros na condução desastrosa da
economia, mas fez questão de se orgulhar
pelos “20 milhões de empregos mantidos”.
Só se esqueceu de planejar o futuro, como
faz a formiga da estória. Como uma cigarra
vermelha de raiva e orgulho, sequer reco-
nhece que o povo está pagando pelos seus
erros e seus “sucessos” passados. Estamos
ficando sem dinheiro e Dilma quase que
nos culpou pelo festival de casos de cor-
rupção e fuga de capital para o exterior.
O mea-culpa se transformou em “sua cul-
pa”, já que o PT está há 12 anos no gover-
no e não consegue mais culpar o governo
FH por tudo. Não cola. Então, a culpa só
pode ser nossa.
Outro fato que retrata que o nosso inimi-
go número 1 é o Estado (União, Estados
e Municípios) é a transferência da incom-
petência para o povo. Isto está demonstra-
do na nossa conta de energia muito mais
alta este ano e cheia de bandeiras vermelhas
pelo aumento do consumo (a maldade vem
sempre no verão, quando usamos, obriga-
toriamente, o ar condicionado).
Você lembra que a Dilma anunciou em
Rede Nacional que a conta de luz ia reduzir,
e reduziu. Essa redução foi sustentada até
o dia das eleições. Agora vem o resultado:
por culpa da incompetência do Estado em
prover mais linhas de transmissão, atrasar
obras de hidroelétricas e tratar empresas
inimigas do consumidor (vide a Ampla)
como “colegas”, estamos sofrendo um rea-
juste jamais visto em tempos do Real.
Aliás, nada foi feito contra a Ampla, a pior
concessionária de energia do Brasil. Pelo
contrário, a conta aumentou em mais de
32%, mas continua com pouquíssimas
equipes de reparos emergenciais. Li em
algum lugar que aquele transformador que
caiu no ônibus matando os pobres traba-
lhadores em São Gonçalo, jamais deveria
ter se soltado. Aconteceu a queda do trans-
formador dentro do ônibus porque a Ampla
está usando um fixador de qualidade infe-
rior. Bem, amigos, eu li isso.
Vejo que governos criam dificuldades para
o cidadão viver, trabalhar, ter paz e segu-
rança. Vejo o Estado fazer vista-grossa para
os Planos de Saúde e maltratar o seu cida-
dão de forma bruta com um INSS ineficien-
te e desacreditado.
A maldade Estatal nos persegue. A bitribu-
tação está escancarada e nem o judiciário
dá conta de resolver, porque está baseado
em leis permissivas. IPVA e pedágios, INSS
e Planos de Saúde. Sim, pagamos duas ve-
zes por muita coisa neste país.
Dizer que somos felizes é frase de quem
se beneficia disso. Olhar lindos horizontes,
mulheres seminuas nas praias e o Flamengo
ganhar nos traz uma alegria passageira. In-
felizmente, essa alegria muito menor que a
perseguição e maldade do Estado.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
SeÊvocê ÊnãoÊaguentaÊmaisÊserÊjogadoÊdeÊumÊladoÊ
proÊoutroÊpeloÊSAC,ÊligueÊpraÊgente.ÊAqui,ÊvamosÊ
ouvirÊ eÊ acompanharÊ suasÊ reclamaçõ esÊ sobreÊ leisÊ
queÊnãoÊestãoÊsendoÊcumpridasÊeÊatéÊmesmoÊdeÊ
serviçosÊmalÊprestadosÊporÊempresasÊprivadas.
P I N G
P I N G
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11. Niterói
28/03 a 11/04/15
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Pela Cidade
11
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Fim da Violência na Cidade
P
aulo Bagueira, presidente da Câma-
ra de Vereadores de Niterói, disse
no velório do ex-vereador Carlos
Magaldi que a tristeza que enluta os fa-
miliares do político é a mesma que sofre
diariamente os moradores da cidade, acu-
ados com a vertiginosa onda de violência.
“É preciso dar uma basta no que está acon-
tecendo. Sinto a PM enxugando gelo nas
ações que realiza. É necessário mais. Uma
ação articulada entre todos os setores da
segurança pública para frear está onda que
atemoriza o cidadão de bem e que torna as
famílias reféns desses bandidos”.
No início da tarde Bagueira recebeu um
telefonema do Governador Pezão, se soli-
darizando com o ocorrido e afirmando que
todos os setores de inteligência da Secre-
taria de Segurança estão empenhados na
prisão dos bandidos.
União Homoafetiva e
Relação Familiar
Acomissão da OAB Mulher Niterói, re-
alizou a palestra " União Homoafetiva
e Relação Familiar", no auditório da OAB
Niterói . O encontro foi muito prestigiado,
com auditório da Ordem dos Advogados
Niterói inteiramente lotado. O tema, esco-
lhido pela coordenadora do evento Helga
Mansura, por ser de grande relevância con-
tou com as palestrantes: a juíza da 15ª Vara
de Família do Tribunal do Estado do Rio
de Janeiro , Maria Aglaé Tedesco Vilardo,
mestre em pesquisa e planejamento urba-
no e doutora em bioética, e a Dr. Fernanda
Pimentel, professora da UFF , doutora em
sociologia e direito.
Como mestre de cerimônia e conduzindo
o evento, a jornalista Karla Simões, que
também é membro da Comissão da OAB
Mulher.
Carlos Magaldi tinha 67 anos e foi vereador
por oito legislaturas. Foi assassinado numa
tentativa de assalto no bairro de Camboi-
nhas, na Região Oceânica de Niterói.
No velório compareceram centenas de ami-
gos, familiares e políticos como o ex-gover-
nador Moreira Franco, o secretário de esta-
do de Saúde, Felipe Peixoto, os deputados
federais Francisco D´Angelo e Sérgio Zvei-
ter e os deputados estaduais, Comte Bitten-
court, Nivaldo Mulin e Waldeck Carneiro.
Magaldi era uma espécie de patrono do
samba em Niterói. Diretores de escolas de
samba, como a Sousa Soares, Alegria do
Viradouro e Acadêmicos do Cubango tam-
bém estiveram presentes, enaltecendo o
apoio sempre recebido ao carnaval de Ni-
terói. O velório terminou com o sambista
Jorginho do Império cantando a capela o
samba Aquarela Brasileira.
“De Olho no Peixe”
OGoverno do Estado de Janeiro pro-
move na Semana Santa a campanha de
conscientização “De Olho no Peixe” para
reforçar o consumo do pescado; e na hora
da compra do produto o que deve ser ob-
servado.
Esta é quarta edição desta campanha,
que chega com novidades: a ação contará
com grupos de teatro e dança e até gastro-
nomia entre as atividades que vão agitar, de
1º a 4 de abril, os mercados de Niterói,
Rio (Copacabana), Angra dos Reis, Búzios,
Cabo Frio e São Pedro de Aldeia, além de
Maricá e Macaé, incluídos este ano.
Haverá distribuição de materiais informati-
vos e até receitas criativas à base de peixes
e frutos do mar, de fácil preparo e a preços
acessíveis. Além de incentivar a inclusão do
produto na alimentação como fonte rica de
vitaminas, cálcio, proteínas e ácido graxos
(como o ômega-3).
A abertura oficial será às 7h de quarta-
feira, dia 1º, no Mercado de Peixe São Pe-
dro, em Niterói, com encerramento às 11h
do Sábado de Aleluia, dia 4, em Angra dos
Reis, cidade escolhida para sediar a oficina
de gastronomia.
Leandro Magaldi (o filho), Wellington Moreira Franco e José Augusto Guimarães
Sergio Gomes
A palestrante Juíza Maria Aglaé Tedesco Vilardo e Karla Simões
12. Niterói
28/03 a 11/04/15
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Em Foco
12
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Esta ideia de um novo sistema de cálculo para a aposen-
tadoria, sugerido pelo ministro da Previdência, Carlos
Gabas, a fórmula 85/95, causou reações contraditórias de
líderes sindicais e especialistas. O atual fator previdenciá-
rio foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso em
1999. Surgiu com a intenção de desestimular as aposen-
tadorias precoces, onde os trabalhadores se aposentavam,
em média, com 51 anos de idade. Ganhou oposições e a
antipatia de todos por reduzir benefícios e prejudicar quem
começou a trabalhar mais cedo. Estão tentando derrubá-la
desde então e no projeto recebeu um complemento do en-
tão deputado Pepe Vargas (PT-RS), aderindo à nova regra
condicionando a aposentadoria integral, para homens, a
95 anos e 85, para mulheres (somando idade e tempo de
contribuição).
O ministro Gabas disse defender a fórmula 85/95 “como
base de partida” para um debate mais amplo.
Entenda a Questão:
O mecanismo do modelo atual reduz o benefício de quem
se aposenta mais cedo e proporciona mais economia aos
recursos da previdência; mas, o aumento da so-
brevida dos contribuintes puxa para baixo o ga-
nho a cada ano. Torna mais difícil atingir o teto
(100%) dos 4.600 reais. O valor fica a baixo do
padrão médio de vida.
Já a proposta da “Fórmula 85-95”, para substituir
o “Fator Previdenciário”, - que já está aprovada
no senado e aguarda decisão da Câmara dos De-
putados, beneficia quem começa a trabalhar mais
cedo e desestimula a saída precoce do mercado
de trabalho, pois permite atingir o teto da previ-
dência. Este fato é fator de críticas de economis-
tas, pois poderá onerar ainda mais a Previdência
Social.
O economista Fabio Giambiagi (foto), um dos
principais especialistas em Previdência no país, é
radicalmente contra o fim do fator previdenciário,
sustenta que alterar o sistema incorreria em sérios
problemas aos cofres públicos. No ano passado
(2014), o déficit aproximado no setor pelo Mi-
nistério do Planejamento atingiu R$ 50 bilhões.
Mesmo com novas regras restringindo seguro-
desemprego e a concessão de aposentadorias por
morte, a tendência é o rombo aumentar.
Uma ação motivada por reclamações de usuários da
Região de Tanguá e São Gonçalo, onde ônibus inter-
municipais não estavam concedendo a gratuidade de idoso,
conforme previsto em lei, disparou uma fiscalização do De-
partamento de Transportes Rodoviários (DETRO), no ter-
minal rodoviário de Alcântara, na RJ-104, em São Gonçalo,
e na BR-101. Como resultado, 21 coletivos foram retirados
de circulação e outras 34 multas aplicadas.
As equipes atuaram descaracterizadas com o apoio de um
idoso voluntário, para realizar os flagrantes. O valor da
multa é de R$ 1.890,31. Durante a ação, os fiscais ainda
encontraram outras irregularidades, como: documentação
irregular, falta de selo de vistoria, mau estado de conser-
vação, roleta fora do padrão determinado, paralisação de
linha e dupla função do motorista em ônibus urbano com
espaço para trocador.
O DETRO utiliza as denúncias feitas pela população para
direcionar suas ações. Os moradores de Niterói que even-
tualmente estejam sendo discriminados podem utilizar a
ouvidoria por meio dos telefones (21) 3883-4141 ou pelo
e- mail ouvidoria@detro.rj.gov.br.
É importante que o usuário informe o horário e o número
do veículo que cometeu a irregularidade.
Negação de
Gratuidade para Idosos
Curso de
Beneficiamento do
Pescado em Jurujuba
AFIPERJ - Fundação Instituto de Pesca do Estado do
Rio de Janeiro realizou em Jurujuba, Niterói, mais um
curso de “Boas Práticas e Beneficiamento Artesanal do
Pescado”. As aulas foram dirigidas aos pescadores locais
e familiares, e estudantes do Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET).
Os alunos aprenderam a preparar almôndegas, hambúr-
gueres, nuggets, linguiças, patês e quibes (tudo à base de
peixes e frutos do mar), além de manipular adequadamente
o pescado.
A capacitação tem como objetivos reduzir o desperdício,
aproveitar melhor o pescado, principalmente o de baixo
valor comercial; ampliar a oferta de novos produtos para
o mercado consumidor e melhorar a renda familiar do pro-
fissional da pesca.
A merendeira Lílian Virgínia Dias Santurio, aluna do curso
da Escola Municipal Lucia Maria Silveira Rocha, localizada
no bairro, animou-se com a possibilidade de ensinar o que
aprendeu para outras merendeiras que não puderam parti-
cipar, e assim incorporar os produtos ao cardápio escolar.